Hoje o dia tem acenos e é volátil.
Versos me espiam pelos cantos da casa
e se dissolvem em preguiça no corredor.
Percorro três canções
e a vida dos insetos me assombra,
tamanha maravilha.
Há um trânsito de vozes
e segredos rumo à varanda.
No silêncio da rua sombras experimentam roupa-
gens,
atravessam vãos,
como se fosse domingo.
De manhã cedo era o dia do Senhor,
havia abraço, choro, aflições e o Magnificat.
Volto para casa repleta.
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