Dedico este texto de José Alves Figueiredo
aos amigos Magali e Carlos Eduardo
Essa que tem no olhar a luz da estrela
Que brilha lá na cúpula infinita,
Essa mulher franzina e tão bonita
Que de verbena toda se constela.
Essa que quando canta a voz imita,
De um rouxinol a cantilena bela,
Que faz minh'alma estremecer ao vê-la
Como o galerno à frágil margarita,
Sem ter ouvidos para o meu tormento,
Passa sorrindo, fria, indiferente,
Esquecida de um velho juramento...
Tento evitá-la - finjo aborrecê-la
Porém mais sinto essa paixão fremente,
Mais sinto procurá-la e mais querê-la !
Fonte: Livro: Versos Diversos
Crato - 1978
2 comentários:
Obrigada Claude. E a sexta, vai dar certo?
Abraços
Magali e Carlos.
Grande escritor ! Muito bom poder conhecê-lo melhor.
Abraços.
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