Ele caminhou firme na linha tênue
Equilibrando-se com a sua espada de luz de samurai zen
O que é para um mestre atravessar para o outro lado?
Uma travessia, decerto, pisando o solo sagrado com sapatilhas de bailarino
Já o seu tamanco de carvalho, este já estar bem gasto
Também pudera, sua caminhada, longa e árdua, venceu os terrenos derrapantes
Com breves e estratégicas paradas para cultivar, por exemplo, um bonsai de umbuzeiro
Da minha parte, sei que o mestre nunca parte
Ele adianta os passos para mostrar as veredas que dão em algum lugar
Por Carlos Rafael
5 comentários:
Muito lindo, Rafael !
Essa era a linguagem de Karimay
Grato e graças, querida amiga.
Um poema iluminado,
do sopro da alma...
Diáfano,
comovente...
(repito com mais ênfase)
Domingos,
Um dos que entendem tanto de poesia como de amigos.
Grande abraço!
MAIS UMA ESTRELA NOS C�US PARA ILUMINAR QUEM OS AMAVA E AQUELES QUE N�O TIVERAM O PRIVIL�GIO DE CONHECE-LO.
O DESCREVO COMO: UM AMIGO, PAI E A LUZ QUE UM DIA ME AJUDOU A SAIR DA LAMA.
ELIANE NOBRE
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