Denso, tenso.
Minutos que se poderiam esculpir.
Setembro vem impiedoso.
Manhattan dinamitado, coração implodindo.
E pensar o quanto lamentamos "não poder,
sozinhos, dinamitar essa ilha"...
Nossa pequenez, a vida e o turbilhão de cartas
postas sobre a mesa.
Nenhuma mesa, aliás, nenhum chão, nenhuma
certeza.
A fissura da imprevisibilidade e da
medida que cabe ao homem,
ante a Salvação prometida, vivida, feito morte e
vida.
Nossa cegueira, nossos falsos ídolos
O coração pequeno, minha viagem contida numa
guerra.
Minha p´ropria guerra me ocupa.
Vi9da a que me apego, vida que vislumbro,
vida de que fujo.
Graça imerecida, vâs as minhas palavras.
Só tu, Senhor, tens palavras de vida eterna.
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