Ali perto, na sombra das moitas, sabiás em
canção.
Sobre a encosta, em que o verde estremece,
um chuveiro de luz.
Os flabelos acenam sem norte.
Cessaram, por uns dias, as chuvas primigêneas.
Já os cajueiros entram em desfolhar-se.
Pendem ainda as mangas, áureas, verdes,
rosicleres, pintalgadas.
A saudade repontou nas oliveiras.
Lastreia-se o chão de umbus e siriguelas.
A serra, não se sabe se é azul, se é verde.
È simplesmente serra.
A beleza vale mais que a exatidão..
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