nos braços do meu filho Pedro Julio.
Eu nem quis olhar pra ele
porque sabia que iria me apaixonar
e com certeza iria sobrar pra mim
e não tinha condições lhe dar os meus cuidados.
Se chamava GUIDO e era um puro sangue
comprado em quatro prestações mensais.
-Mãe ele fica morando la fora na lavanderia!
A responsabilidade seria dele que era o seu dono
e eu nem dava bolas pro cãozinho lindo e carinhoso.
De repente aquela viagem com aquele emprego chegou
e o pai do cãozinho disse adeus
e se foi por um longo período para os Estados Unidos
e eu fiquei como sua protetora.
Achava que eu era a sua mãe
e ficava o dia inteiro andando atrás de mim
Não deu outra
me apaixonei perdidamente por ele
e me encantava com suas lambidas e abanadas de rabo
ao me ver...
Meu fiel companheiro
meu amigo de todas as hora...
Se viajo, não se alimenta e o seu olhar é triste de doer,
mas quando retorno
dá pulos de alegria
e fica sempre ao meu lado onde eu esteja.
Só me dá carinho com o seu silencio natural
e só late para me proteger de alguém
quando passeio com ele na praia e calçadas.
Hoje me preocupo se precisar partir
pois já perdi muitas coisas preciosas
nesta vida e não quero lhe perder...
Adoro você, AU, AU
4 comentários:
Edilma,
Também, pudera!Com um olhar carente desses, quem é que resiste???
Lindo, o Guido!
Abraços de madrinha: AU, AU !
Claude
Quando somos um para o outro,não adianta fugir! O Guido venceu e você ganhou.Beijos mana.
Ao garotão Guido
um beijo no focinho.
À sua protetora,
um abraço carinhoso.
Almas sensíveis
(as duas).
Domingos,
Meu poeta !
Cadê voce ?
Estamos com saudades, mas eu tambem ando um pouco distante com os meus apertos da alma.
Obrigada pelo carinho.
Abraço !
Postar um comentário