Eis um rio desaguado
Que solidão insólita aquela
Sem dentição aparente
Na margem direita
A desolação do velho sofá
Sem reino e sem níqueis
Retidos em segredos
Na margem esquerda
A disjunção onírica
Das cápsulas deflagradas
Que não decifram o inimigo
Na margem incontida
O prazer inafiançável de
Se dependurar em grampos
Sob a pele em sala escura
Eis uma inundação
De espermas nas pernas
Sem restrição aparente
Marcos Leonel
Um comentário:
Postei por legítima saudade.
Aguardando o teu pronunciamento sobre o livro.
Abraços.
Postar um comentário