Definitivamente, em termos futebolísticos, dentro das quatro linhas a bola da vez é o jovem atacante do time do Santos, Neymar, jogador de indiscutíveis qualidades técnicas. Lépido, leve, com incrível facilidade de driblar e/ou deslocar-se, consegue chafurdar qualquer defesa adversária, mercê da habilidade com a bola nos pés.
Lamentavelmente, no quesito disciplinar, peca pelo cai-cai constante, pela recorrente
tentativa de simulação de faltas, pela impaciência ante uma marcação mais rígida, pelo flagrante desrespeito à arbitragem.
O que é inconcebível, já que um verdadeiro incentivo à marginalidade, é que os seus destemperos comportamentais e seu descontrole emocional dentro do campo sejam minimizados e absorvidos por certo segmento da mídia, sob a desculpa fajuta de que puni-lo seria castrar a própria arte.
Já à borda de campo essa mesma amestrada mídia trata de “endeusar” e proteger certos espertalhões que, por terem jogado razoavelmente o futebol, resolveram se auto-intitular “treinadores” e aí estão enganando dirigentes incautos, que lhes pagam verdadeiras fábulas (Mário Sérgio, Renato Gaúcho e demais).
É preciso que moralizemos o futebol, descartando tais nocivas figuras.
José Nilton Mariano Saraiva
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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata."
(Carlos Drummond de Andrade)
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segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Incentivo à marginalidade - José Nilton Mariano Saraiva
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Um comentário:
José Nilton,
É de lamentar que o técnico campeão brasileiro não consegue time para treinar.
Do mesmo modo dos jogadores, os "empresários" são os que mandam no futebol brasileiro. Colocam os técnicos, velhas e conhecidas figuras carimbadas, nos clubes. Pode observar que o clubinho dos técnicos tem sempre os mesmos.
Já quanto ao Neymar, falta os juízes usarem a regra tanto para Neymar quanto para seus marcadores.
ótima análise do futebol atual.
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