Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A poesia cristalina de Ana Cecília S.Bastos

Paralisia.
Angústia que oprime, deserta de palavras.
A forma hermética, o jogo, cisão entre a vida e
Lágrima.
A lágrima vem  à noite,silenciosa , sem angústia.
Paira sobre o dia, incomunicável.
A perda da angústia, ela mesma, é luto, puro
Luto.
Não sei por quem choro, não sei em que lugar
posso ser nem alegre nem triste.
O mais é opressão.
Algum espanto, uma mágoa que se dilui,
de tão lúcida.

Um comentário:

Liduina Belchior disse...

Cecilia,

Lindo poema.
Ao ler experimentei empatia.
Bravo! Parabéns.

Abraços: Liduina.