Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Amiga(o) Secreto(a)

Placidez
mas não vive nas nuvens
tem pés bem fincados na terra.
Conhece as palavras
precisas e
preciosas.
Mergulha no mundo
do outro
na alma
do outro
na busca de origens
imagens oníricas e
p o é t i c a s
conscientes ou inconscientes do
indivíduo
do coletivo.
Ah, mas não tem nada oculto,
que o sol do meia dia tudo

Ao meu amigo secreto

Meu amigo secreto é um intelectual de primeira grandeza.
Acredito que seja cratense... mas tem um pé em outra cidade...
Se falar qualquer coisa a mais todos saberão quem é.
Um abraço para você, amigo(a) secreto(a)!
Glória

Árdua Tarde - Domingos Barroso


Após sucessivos partos
as mãos imprestáveis
caem sobre o teclado:

não matam formiguinhas
nem limpam a gordura
do bolo de chocolate.

Primeiro tenho que aprender
a desenhar uma casa
com todas as portas
e janelas abertas;

depois, sim,
abrir o baú antigo da minha vó:
moedas de bronze, lençóis brancos
o escapulário, o crucifixo de prata.

Achar meu estojo
de lápis coloridos.

Domingos Barroso

J.Cascata - por Norma Hauer



Ele nasceu em 23 de novembro de 1912, em Vila Isabel, recebendo o nome de Álvaro Nunes, mas desde criança era conhecido como "Cascata". Quando se iniciou como compositor, em 1932, Cristóvão de Alencar acrescentou um J. em seu apelido e com o nome artístico de J.CASCATA ficou conhecido no meio musical.

Já aos 17 anos compôs uma melodia para o carnaval, que ficou conhecida como "Música do Cascata", que não foi gravada. Mas nessa época uniu-se aos artistas já conhecidos, como Noel Rosa, João Petra de Barros, Cristóvão de Alencar, Lamartine Babo e teve as portas abertas para as primeiras gravações.

Fez parte de um programa radiofônico muito conceituado, de nome "Horas de Outro Mundo", que Renato Murce apresentava na Rádio Clube do Brasil.

Em 1935 teve sua primeira gravação, na voz de João Petra de Barros, de nome "O Teu Olhar ". Estavam abertas as portas para ficar conhecido fora de seu meio, visto que seus discos começaram a ser vendidos.

"Estourou" com seu primeiro sucesso, na voz de Sílvio Caldas em 1935, com o nome "Minha Palhoça" e, nesse mesmo ano, Orlando Silva, também iniciando sua carreira, gravou "Para Deus, Somos Iguais".

Nessa mesma época conheceu o compositor Leonel Azevedo , formando uma dupla responsável por grandes sucessos de Orlando Silva, a começar com "Mágoas de Caboclo", "História Joanina", " Tristeza", "Juramento Falso" e a que projetou ainda mais o nome de Orlando Silva "Lábios que Beijei"(1937).

Mas não foi só Orlando que gravou J. Cascata.

Em 1938, J. Cascata compôs com Manezinho Araújo, cantor e compositor de "emboladas", a valsa "Mágoas de Um Trovador", gravada por Sílvio Caldas; no ano seguinte, ainda em parceria com Leonel Azevedo, gravou, com Roberto Paiva, "Ao Cair da Noite" e com Carlos Galhardo o samba "Quem Foi?". Também com Carlos Galhardo, gravou a bonita valsa "Um Sorriso, Uma Frase, Uma Flor".

Em 1940, com Orlando, gravou "Quero Voltar aos Braços Teus".
Em 1942 Nelson Gonçalves regravou " Mágoas de Caboclo" e em 46 "História Joanina".
O bonde era o meio de transporte popular e no carnaval era "rodando" a cidade, em seus bondes, que o povão mais brincava. Assim, muitos compositores inspiraram-se nos bondes e compuseram várias músicas a eles relacionadas. Dessa forma, J.Cascata e Leonel Azevedo não poderiam ficar de fora. Eles compuseram e Odete Amaral gravou, para o carnaval de 1937, a marchinha "Não Pago o Bonde",assim:

NÃO PAGO O BONDE

Não pago o bonde, Iaiá,
Não pago o bonde, Ioiô.
Não pago o bonde,
Que eu conheço o condutor.
Quando estou na brincadeira,
Não pago o bonde, nem que seja por favor.

Não pago o bonde, porque não posso pagar.
O meu é muito pouco e não chega p'ra gastar.
Moro na Rua das Casas, daquele lado de lá.
Tem uma porta e uma janela,
Manda a Light me cobrar.

No início dos anos 50, J.Cascata, uniu-se a Almirante, Pixinguinha, Donga...formando o "Grupo da Velha Guarda", que gravaram dois LPs. :
"A Velha Guarda" e "Carnaval da Velha Guarda".

J. Cascata passou a se dedicar a outras atividades e veio a falecer em 27 de janeiro de 1961, com apenas 48 anos.
norma hauer

Versos do poeta Domingos Barroso

Sacerdotisa (com o coração de noviça),
que tua alma bem mais além dos céus
viva novos sonhos
...
Cá embaixo da frondosa oiticica
perambula uma formiguinha
de olhos acesos (porém mui enfadonhos)
...
É que se ausenta do paladar
uma canja de lagarta,
da formiguinha a iguaria predileta...

Domingos Barroso

Parabéns, Dona Zizi !

A alegria da sua festa , veio bater no Cariri ...
Através da nossa amiga Vera Barbosa ...


Flores e o nosso abraço carinhoso !

Recado Para o /a Meu / Minha Amigo/a Secreto/a por Corujinha Baiana


Por onde você anda ? Sinto falta das "sessões de cinema", as quais, ao mesmo tempo que nos alegram, nos enchem de nostalgia.

Apareça !!!!

Rosa - divina e graciosa, estátua majestosa do amor

por Vera Barbosa
Da página aberta,
salta a pétala seca
e a primavera antiga.

Quero dividir com vocês a alegria de comemorar os 76 anos de minha amada mãe. Seu aniversário é, sempre, uma data muito festejada - e não poderia ser diferente. Afinal, ela é a mais velha de 12 irmãos, mãe de 10 filhos, avó de 10 netos e bisavó duas vezes! Se não bastasse tudo isso, tem muitos amigos que conquistou em sua trilha de generosidade e humanismo.

Ao longo de décadas, a vó Iracy tem sido o centro da família ao reunir em nossa casa as dezenas de familiares. É uma pessoa muito querida por todos, está sempre cercada de quem a quer bem, e isso não tem preço. Porque minha mãe é daquelas pessoas que cativam pela simplicidade. Seu prazer em receber as pessoas com doçura e delicadeza, o cafezinho de hora em hora, a mesa farta, o almoço feito no fogão de lenha, o pão caseiro, seus doces em compotas, suas flores. Costumam dizer que nossa casa cheira a amor e, certamente, é dela que esse perfume exala.

Hoje, celebramos a vida e a saúde de minha mãe desde cedo. Inicamos com um café da manhã bem caprichado, a mesa posta com rosas vermelhas e lírios. Ao som de Nélson Gonçalves, saboreamos os quitutes e celebramos a vida. O café quentinho, a toalha branca de que ela tanto gosta e a companhia da filha mais velha e de meu pai.

No almoço, tivemos a presença de um de meus irmãos. O papo e o apetite foram regados a Carlos Galhardo e Francisco Petrônio, com Branca, Rosa e Baile da saudade entre outras belas canções. O arroz com feijão (que só ela sabe fazer) representam sua alegria em compartilhar. Todos que aqui vêm adoram o feijão com arroz da tia Zizi, como é carinhosamente chamada pelos sobrinhos. São esses pequenos e especiais detalhes que me fazem ser quem eu sou. Herdo de minha mãe seu amor pela vida e pelas pessoas.

Agora, começa o café da tarde em companhia de um dos meus tios e uma de suas melhores amigas. Lá vai ela, toda feliz, colocar a mesa com carinho. Minha mãe é assim. Doce.

E virá muito mais até que o dia se finde. Os irmãos, sobrinhos, cunhados e amigos vão aparecendo... Bolo com morangos, pudim de leite, arroz doce, cerveja preta (que ela adora) e muito amor. À noite, um cantinho e um violão. Música. Ah, a música! Ela, companheira indispensável de todas as horas. A voz de minha mãe somada ao violão, que ela acaricia lentamente, são um dos registros mais sensíveis que meus olhos já captaram e que guardam com ternura.

Infelizmente, preciso ir trabalhar e não posso continuar relatando tudo o que minha mãe significa. Deixo nas entrelinhas o meu apreço. A quem não a conhece, fica o convite para um cafezinho qualquer dia desses. Afinal, "a felicidade é um bem que se multiplica ao ser dividido."

Feliz Aniversário!

Mario Para o Cariricaturas - Com Carinho, Rogério Silva


Fiz uma viagem rápida a Porto Alegre, não tive muito tempo para só passear e sem planejar acabei andando por toda extensão da "Rua da Praia", pra quem não sabe, a rua da praia é o apelido da Rua dos Andradas que atravessa uma boa parte do centro da cidade. É nesta rua que fica uma das entradas do antigo Hotel Majestic onde Mario Quintana viveu muitos anos e agora atual Casa de Cultura Mario Quintana. Meu tempo era curto, porém consegui fazer umas fotos rápidas, homenagem ao Cariricaturas, pois impossível estar lá e não lembrar de cara do Blog.

Tenho certeza que Mario, com toda a sua simplicidade estará orgulhoso de fazer parte de 'nós'.

Não convivi com Mario Quintana, mas grandes amigos tiveram essa honra. Simples gostava de passear pelas ruas do centro da cidade, entre cafés e bares. Atento e lento observando as pessoas. Adorava a Feira do Livro, onde encontrava velhos amigos, jogava no bicho e comprava bilhetes.

Minha sobrinha mais nova, Anninha, o chama de "meu véinho" carinhosamente, pois se sabe de sua temperalidade mas de sua doçura também. É sem dúvida, o nosso querido poeta. E IMORTAL!




























A VERDADEIRA ARTE DE VIAJAR
A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa, Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo. Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!
Mario Quintana - A verdadeira cor do invisível

Filé de peixe com molho de manga - (receita testada)


Ingredientes


• 250 g de filés de peixe branco
• 5 g de sal refinado
• pimenta-do-reino branca em pó a gosto
• 2 g de sementes de erva-doce
• 10 g de hortelã fresca
• 20 g de açúcar refinado
• 500 ml de suco de manga
• 50 ml de azeite de oliva
• farinha de trigo


Preparo da Receita


Tempere o peixe com o sal e a pimenta-do-reino, empane-o na farinha de trigo e salteie na metade do azeite, dourando-o dos dois lados. Reserve. Na mesma frigideira, coloque o suco de manga e deixe até ferver. Assim que ferver, acrescente o restante do azeite de oliva, o açúcar, o sal, a pimenta-do-reino, a hortelã, as sementes de erva-doce e cozinhe um pouco, acentuando os aromas. Coloque o peixe no molho e finalize o cozimento. Retire o peixe e mantenha-o em local aquecido. Coe o molho e monte o prato.



Dica para esta receita


Sirva com arroz, abobrinha e castanha de caju: lave 100 g de arroz-agulhinha e escorra até secar. Ferva 500 ml de água com sal, acrescente o arroz e cozinhe até ficar macio. Coe o arroz, sirva imediatamente ou passe na peneira com água gelada e reserve para ser usado mais tarde. Quando for usar aqueça novamente. Pique 20 g de castanha de caju inteira torrada grosseiramente. Aqueça 15 ml de azeite de oliva com 1/2 dente de alho, junte 50 g de casca de abobrinha caipira ralada e refogue um pouco. Junte o arroz e a castanha de caju, acerte o sal, se necessário e deixe mais um pouco para aquecer bem. Sirva com o peixe.

Fonte: Revista Menu

A poesia de Odete Pimentel - por Rosa Guerrera


"O mar chorou

quando viu as ondas rolando na areia ...

( num sensual jogo de amor).

O mar soluçou e ficou bravío

por não entender

o porque da sua espuma

procurar n'outros braços

diferente calor".



Nesse seu canto de amor, eu bem posso comprovar o oceano que existia no seu coração, mãe. ( rosa guerrera)

foto by José Nilton Simões

O Poema - por Ana Cecília Bastos


O que?

Tudo, se tanto,

quanto mais eu ...



Plano, deseejo, sina,

síntese oculta e

pasmo.



Palmo a palmo

no regaço dos dias

vãos.



ana cecília
foto.claude bloc

Amigo(o) Secreto(a) - por Socorro Moreira


Ela é bar
Bate-papo, happy hour

Ela é rosa
perfumada, sempre airosa

Ela é rima
prima da prosa , amante da poesia.
É primavera

em todo meu inverno

Veramente amiga

Dos anos
que me restam !


foto by Teresa Abath


Poeta - Edmar Lima Cordeiro



Ser poeta é ser humano

É sentir emoções

É ter horizontes

É caminhar por estradas repletas de símbolos

É ter o sonho como futuro

E o hoje simplesmente como hoje

O é, como é o é...

Fazer dos sentimentos uma canção

Dos objetos físicos e da psique

Uma ciência possível de entender

Traduzir a dor num canto

Que confunda Deus e o rei

Mas que nele a pessoa humana

Seja um ser forte, ético e livre,

Capaz de amar e “de ouvir estrelas”.

Ser poeta é reconhecer o nada

É vê o possível no impossível

É ter na esperança um cúmplice

É sonhar, sentir viver,

Amar amando o amor

A mulher, a flor, a relva,

O rio, as aves e você.

.

Edmar Cordeiro

mensagens para o "Amigo Secreto"

Poste aqui !

Meu / Minha Amigo (a) Secreto (a) por Corujinha Baiana

Esse filme e sua música refletem bem a sensibilidade dessa pessoa.

As Time Goes By

You Must Remember This
A Kiss Is Still a Kiss
A Sigh Is Just a Sigh
The Fundamental Things Apply

As Time Goes By

And When Two Lovers Woo
They Still Say I Love You
On That You Can Rely
No Matter What the Future Brings

As Time Goes By

Moonlight and Love Songs
Never Out of Date
Hearts Full of Passion,
Jealousy and Hate

Woman Needs Man
And Man Must Have His Mate
That no One Can Deny
It's Still the Same Old Story

A Fight For Love and Glory
A Case of Do Or Die
The World Will
Always Welcome Lovers

As Time Goes By

It's Still the Same Old Story
A Fight For Love and Glory
A Case of Do Or Die
The World Will Always Welcome Lovers

Hah......as Time Goes By..........

Pensamento para o Dia 25/11/2009


“O que significa a não-violência (Ahimsa)? Ela não é simplesmente abster-se de causar dano aos outros; implica também em abster-se de causar dano a si mesmo. Em relação à fala, a pessoa deve examinar se suas palavras causam dor aos outros. Ela deve ver se sua visão não está corrompida com más intenções ou maus pensamentos, e também não deve escutar conversa nociva de nenhuma pessoa. Todas essas coisas causam dano. Portanto, ela deveria cuidar para não dar espaço à má visão, a escutar o mal, à má fala, aos maus pensamentos e às más ações. E como se determina o que é ruim? Consultando sua consciência. Sempre que você age contra os ditames de sua consciência, maus resultados se seguirão.”
Sathya Sai Baba