Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

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quinta-feira, 3 de março de 2011

ARTE EM ALTA DEFINIÇÃO - Por Edilma Rocha

O Google lança site que simula visita aos museus mais famosos do mundo.
Graças ao Google, desde o dia 1º de fevereiro é possível visitar alguns dos mais famosos museus do mundo pela tela do computador. O site chama-se  "Art Project" e usa a mesma tecnologia que o Google empregou para criar o "Street View", com o qual é posível passear pelas ruas das cidades. Na prática, o Google visitou 17 museus em nove países, entre eles o Museu do Prado, na imagem ao lado, em Madrid, e colocou sua câmara de 360 graus nas salas. Além do passeio, é possível escolher algumas obras de arte e olha-las em detalhes, como nem ao vivo seria possível. Esta é uma oportunidade nova de colocar a arte mundial ao alcance das mãos dos artistas e imterresados, sem precisar viajar  e gastar alguns dólares e euros. Se tiverem paciencia, perceberão detalhes jamais vistos a olho nú. O site bombou na Web desde o seu lançamento no dia 1º de fevereiro. A arte mundial  no nosso monitor na hora e local que nos seja conveniente. Maravilha da modernidade através da Internet.

Edilma Rocha

FALANDO DE FLORES - Por Edilma Rocha


ARNICA - Arnica Montana - Sensibilidade à flor da pele vem do fundo do coração. A Arnica cresce nas montanhas, espalhando um suave aroma pelos campos. Esta pequena planta, cuja essência é muito utilizada para aliviar dores causadas por batidas e quedas, trás também uma mensagem para a sua alma ferida e o seu coração machucado : Não se entregue ao desânimo e à apatia.


Planta aromática, chega a atingir  70 cm de altura. Originada do Norte da Europa e conhecida desde tempos remotos, a Arnica é usada na cicatrização de ferimentos graças às suas propriedades regeneradoras dos tecidos. A planta é potencialmente tóxica e não deve ser ingerida. Seu uso como medicamento externo vem de tempos antigos. É usada, na forma de tintura ou pomada, nos casos de quedas, batidas, contusões, artrites, dores reumáticas, hematomas, torções e pequenos traumatismos.


Cultivada em solo arenoso e rico em húmus com exposição ao sol. É uma planta de germinação lenta, deve ser semeada na primavera, Suas folhas são ovais e formam rosetas. As flores são grandes, amarelas, perfumadas e desabrocham durante todo o verão. Por ser uma planta originária dos solos ácidos das montanhas europeias, seu cultivo é mais difícil no Brasil. É encontrada em forma de loções capilares na composição de xampus e condicionadores contra a queda de cabelos. O escalda-pés com Arnica é relaxante e é particularmente indicado após um  dia cansativo e longas caminhadas.

Edilma Rocha

Fonte : Jardim Interior - Denise Cordeiro

ENCONTRO COM AMIGOS - Por Edilma Rocha


Peixoto, Edilma e Regina
Sem palavras...

APELO - ASSOCOCIAÇÃO DOS FILHOS E AMIGOS DO CRATO

A AFAC-ASSOCIAÇÃO DOS FILHOS E AMIGOS DO CRATO, solidaria à situação de varias famílias cratenses que perderam seus pertences na ultima enchente, vem apelar para a solidariedade dos cratenses residentes em Fortaleza, e solicita a doação de lençóis, toalhas e roupas usadas, alimentos não perecíveis e/ou cestas básicas.

As doações poderão ser entregues nos endereços abaixo:

AUDITECE Associação dos Auditores Fiscais do Tesouro do Estado do Ceará
Rua Frei Mansueto Nº 106 (entre a Av. Abolição e Av. Beira Mar)
Bairro Meireles
Fortaleza – CEARÁ

CASA DO LEÃO – Lyons Clube de Fortaleza
Rua João Cordeiro 2181 (entre as ruas Padre Valdevino e Av. Antônio Sales)
Bairro Aldeota
Fortaleza – CEARÁ

As doações serão enviadas para o CORPO DE BOMBEIROS EM CRATO-CE para distribuição entre famílias cadastradas pela Defesa Civil do Município.

CONTATOS DA AFAC:

Wilton Soares: (85) 9613-3936
Graça Barreto: (85) 9959-5242
Amarillo Santana: (85) 9621-6702
Luis Santos: (85) 9621-7016
Pedro Jorge: (85) 8785-6582
Cicera Policarpo: (85) 3246.3662


A AFAC AGRADECE A AJUDA DE TODOS

REPASSE ESSA INFORMAÇÃO PARA OS SEUS AMIGOS

Não somos saudosistas

Pedro Esmeraldo

Na semana anterior, escrevíamos sobre os acontecimentos do Crato, em épocas passadas. Por essa razão alguém nos criticou como sendo pessoas saudosistas e não comungávamos com a realidade das ocorrências modernas.

Observamos que há um engano, visto que apenas relatamos os costumes de épocas passadas e por isso relembramos a essas pessoas “modernistas” que o progresso segue uma sequência de tempo provenientes do passado, já que foi através do trabalho árduo que conseguimos chegar aonde chegamos, ou seja: um modernismo avançado com aplicações de forças mentais admiráveis que atingiu o ápice da glória e chegamos a usufruir essa maravilha nos tempos modernos.

Pensamos bem, antes vamos observar o avanço tecnológico da ciência com a vinda de grandes descobrimentos científicos, principalmente na área médica. Daí vimos também outras descobertas, como: a descoberta da lei da gravitação universal (por Isaac Newton) que é a “força pela qual o corpos se atraem reciprocamente na razão inversa dos quadrados das distâncias”. Também aplaudimos outras descobertas, como: a cura da tuberculose; assim como a erradicação da varíola; o aparecimento dos satélites artificiais que culminou com a ida do homem a lua e mais que contribuiu com o avanço tecnológico que impulsionou o homem para o adiantamento científico e social.

Agora indagamos: como estaria hoje “se não fosse as grandes descobertas do passado”, enfrentando esse “mundão” que, por falta de tecnologia e sem adaptabilidade do trabalho pragmático do mundo moderno? Vem, isto é coisa de todo mundo pensar, se devemos relembrar o passado, ou interrogar se devemos atingir uma tecnologia favorável do futuro sem estudar os mestres do passado.

Infelizmente, nos julgamos as festas mas podemos admirar as pessoas destemidas e que possuem o dom natural de praticar qualquer arte maravilhosa pelo capricho de seu trabalho apurado.

Quando ao Crato moderno, não temos condição de falar porque não somos técnicos paisagistas, mas recordamos as fraquezas dos cratenses que permitiram o surrupiar nas caladas da noite, sob as vistas dos nossos políticos que não esboçaram reação alguma, deixaram levar tudo de bom da cidade, permanecendo de braços cruzados com o intuito de deixar o Crato cair no esquecimento.

Não possuímos tesouros, mas somos contemplados pela beleza do pé-de-serra, que nos deixam vislumbrados ao observarmos o declive das montanhas que correm em direção ao Crato e nós, os cratenses, não sabemos explorar a natureza com investimentos, em construções, estradas pavimentadas, escolas de alto valor que impulsionem para adequar-se a nova aprendizagem escolar.

Ultimamente, temos vontade de gritar, com vozes bem altas, reclamando das autoridades da capital, solicitando que não desprezem o Crato, não mexam com o Crato, deixem o Crato em paz.

Agora, estamos na hora de descruzar os braços e exigirmos mais empenho comparecendo ao Crato para verem de perto o quanto estamos sofrendo por falta de apóio dessas autoridades e por fim perguntamos ao incautos cratenses: o que é dos pára-quedistas que não pisam aqui.

Crato, 03 de março de 2011

Mundos virtuais


A freira dominicana Maria Jesús Galán foi afastada , recentemente, de sua ordem religiosa, após 35 anos de reclusão. A religiosa é espanhola e carrega nos lábios um sorriso solto de quem anda de bem com a vida. A expulsão , em si, não seria notícia, não fosse pela causa que levou de volta a irmã Maria a este mundo ríspido e cruel. Galán é uma usuária assídua da internet, usa o computador para ler, ouvir músicas e fazer amigos. Sua página no Facebook arrolava quase seiscentos seguidores. A ordem dominicana possivelmente interpretou isto como uma perigosa quebra de reclusão, a freirinha estava periodicamente fugindo para o cyberspace.
Claro que os dominicanos têm lá suas regras, próprias do fechado clube que criaram e , como tal, têm o sagrado direito de escolher quem pode ou não freqüentar as suas hostes. A atitude, no entanto, me traz um mote para refletir sobre a terrível dificuldade que têm as religiões de acompanhar o dinamismo inexorável do tempo e da vida. Os templos todos terminam por ter um cheiro mal disfarçado de fuligem, de mofo, de teia de aranha.
As grandes religiões alicerçam-se em livros sagrados que foram escritos pretensamente sob inspiração divina há muitos séculos atrás: O Talmud, o Alcorão, a Bíblia, o Tipitaka, o Rig Veda, o Zend Avesta . Respeitemos todos os religiosos e acatemos a sacralidade destes livros. Mesmo assim, vem uma grande pergunta: mesmo sagrados e inspirados, quem os interpreta , quem os traduz, quem os ensina ? Ora, várias gerações de sacerdotes,místicos, beatos todos eles humanos, falíveis, eivados de paixões e defeitos. Mesmo assim, se outorgam poderes especiais e se apresentam como representantes legais do Homem, sem apresentarem, nunca, uma procuração assinada pelo Ser Supremo. Pois são justamente esses inúmeros sacerdotes falíveis que interpretam os desejos mais insondáveis de Deus. Montados neste poder supremo: criam regras, cospem sentenças, ditam códigos de ética, loteiam os céus e cobram pedágio, a todo momento ,neste caminho que pretensamente levará ao Shangri-lá da eternidade. A interpretação apaixonada e tantas vezes tendenciosa dos livros sagrados levou a tragédias históricas inimagináveis: a Inquisição, as Cruzadas, as Guerras “Santas”, as Jihads, os “Homens Bomba”, o genocídio indígena no Novo Mundo. Seria possível sair de um Ser Onisciente regras absurdas como : a proibição de transfusão de sangue; das crianças brincarem em parque de diversão; do uso da camisinha na prevenção da AIDS; a demonização do sexo e do prazer; o preconceito terrível com a diversidade sexual; o apedrejamento público de mulheres em caso de adultério ?
Além de tudo, esses livros escritos, alguns há milhares de anos, teriam condição de contemplar o mundo atual, com sua vertiginosa evolução ? Barriga de aluguel, Clonagem, Células Tronco,Fertilização in vitro, Internet, Globalização ? Claro parece que todos esses livros necessitariam de um upgrade providenciado pelo próprio Autor e não por seus pretensos procuradores.
A expulsão da madre Maria Galán é um nítido sinal de como as religiões estão presas ao passado . Emboloradas, não conseguem interpretar os novos tempos e suas complexidades. Fecham-se em guetos e vomitam ordens e leis ultrapassadas. Em tempos de cirurgia robótica ainda teimam em curar as chagas do corpo e do espírito com cataplasmas e sanguessugas. Madre Galán há de facilmente perceber que o mundo real é esse que ela vê agora fora dos muros do claustro, lá dentro o que existe é um universo virtual, fictício igualzinho ao que ela navegava quando acessava as páginas do Facebook.


J. Flávio Vieira

CONTEMPLO O TEMPLO




                                 
CONTEMPLO O TEMPLO


Olhem o mar!
Olhem aquele rochedo enorme
coberto de espumas brancas
e gaivotas
e o horizonte renovando-se a cada momento.

As minhas pegadas na areia
que as águas apagam
as minhas pegadas crescendo com o canto do mar
o sol nas minhas costas
carrego o sol como um cavalo à beira-mar.

Lembro um esquilo
é uma lembrança mínima
disso que se chama poesia
o esquilo me olhando num rochedo à beira-mar
com a linguinha de fora.

Não era preciso mais nada
havia muita água
areia, pedras, peixes
o grito das gaivotas e o canto do mar.

Entro no mar, deito-me na água, flutuo
a água me envolve, o sol por cima
não existe maior sensação de plenitude
o mar e as montanhas
o céu azul infinito e a face de Deus.



PÉROLA NOS BASTIDORES - Por Aloísio

 Aloísio disse...

A minha casa era caiada
Não tinha grade, na sua entrada
Tinha murta, jasmim e rosas
Tinha também manjericão
Mas pé de lírio não tinha não
Tinha terreiro, tinha quintal
Com bananeiras, muita jaqueira,
Abacateiro e goiabeira,
Uma cerca servindo de varal.
E um pouco além, um cafezal.


Aloísio

Teu cheiro de jasmim - Por Alexandre Lucas

Teu cheiro de jasmim

Alexandre Lucas

O dia anoitece
A chuva no meio do caminho
Nossas almas lavadas
Nossas bocas grudadas
Nossos suspiros musicados
A chuva paira,
Acordo e você jaz
Do meio do caminho
O sol acordou apaixonado
Quentinho
E eu fui seguindo
Com o sonho da madrugada
Terra molhada
E os céus endiabrados
E com cheirinho de jasmim.
Alexandre Lucas
(DE)LÍRIO

- Claude Bloc -

És flor-(de)lírio
No meu jardim


Suspiro de plena cor
És estrela do meu dia
Alegria, sorte, sabor.


Estás aí quieta, silente
olhando o sol, o brilho, o clarão

O que será de ti na chuva
O que será de mim no verão?

Claude Bloc

CASA AMARELA - Por Claude Bloc


Era uma casa muito engraçada
Era amarela e bem fresquinha
E no jardim tinha babosa
Manjericão e um pé de lírio..
Lá no quintal, um bom espaço
E um limoeiro bem carregado
E o que fazer, com tanto esmero
Se está na hora de um bom café?

Seja bem vindo/a
Claude Bloc

Zuca Sampaio, o arquétipo da aristocracia caririense -- por Armando Lopes Rafael

Residência construída por Zuca Sampaio, na Praça do Rosário em Barbalha, no início do século XX. O imóvel é conhecido como a Casa de Mãe Yayá (como era conhecida a esposa de Zuca Sampaio), sendo um dos mais bonitos solares dos que foram conservados em Barbalha.

(Explicação a priori: utilizo a palavra arquétipo aplicando-a a pessoas que exprimem em grau eminente as características de um povo, constituindo um paradigma. Zuca Sampaio é o arquétipo da aristrocracia que existiu na Região do Cariri até algumas décadas passadas).
José de Sá Barreto Sampaio – mais conhecido por Zuca Sampaio – nasceu em Barbalha, no dia 7 de agosto de 1861. Filho de Sebastião Manuel de Sampaio e Francisca de Sá Barreto Sampaio, um casal genuinamente católico. Sua mãe, antes de falecer, pediu que fosse enterrada na calçada da igreja-matriz de Santo Antônio. Ainda hoje se vê, no adro do vetusto templo, uma lápide mortuária onde consta: “Francisca de Sá Barreto Sampaio pediu ser sepultada aqui, para sobre suas cinzas passar o Santíssimo Sacramento e para ficar perto de sua querida imagem de Nossa Senhora das Dores”. Sobre Zuca Sampaio, o Padre Azarias Sobreira publicou um opúsculo: José de Sá Barreto Sampaio - um sertanejo de escol. Dessa obra retiramos algumas informações.
Zuca foi comerciante honestíssimo e bem sucedido, de proceder sempre retilíneo, atuando na firma Sampaio e Irmãos, de 1892 até 1914. Neste último ano, as tropas da Sedição de Juazeiro invadiram Barbalha e roubaram o estoque dessa loja de tecidos, a maior do Cariri. Restou ainda o clima de insegurança, obrigando Zuca Sampaio, esposa e filhos a se refugiarem – durante algum tempo – numa fazenda do sertão pernambucano, localizada a mais de 100 km de Barbalha. Isso não o impediu de, todos os meses, na primeira sexta-feira, fazer longos percursos a cavalo para comungar, costume que o acompanhava, desde a infância. Naquela fazenda, se refez dos prejuízos sofridos, enquanto aguardava a hora de retornar a sua cidade natal e recomeçar suas atividades comerciais, bruscamente interrompidas.
Na juventude, Zuca Sampaio alimentou, durante anos, o desejo de ser padre. Desejou ser um sacerdote nos moldes do Padre Ibiapina e só desistiu desse intento, após longas conversas com o então vigário de Barbalha, Padre João Francisco da Costa Nogueira, virtuoso modelador da família católica barbalhense. Este o aconselhou a constituir uma família. Só aos 33 anos, veio a contrair matrimônio com Maria Costa Sampaio – Mãe Yayá – procedendo do casal nove filhos: Dr. Leão Sampaio, Dr.Pio Sampaio, Antônio Costa Sampaio, general Manoel Expedito Sampaio, professora Maria Alacoque Sampaio, José Costa Sampaio, Paulo Sampaio e mais dois falecidos, na tenra infância.
Zuca trabalhava, o dia inteiro, no seu estabelecimento comercial, com ligeiro intervalo para o almoço. Próximo ao pôr-do-sol, passava na sua residência para o jantar. Em seguida, pegava o candeeiro, livros e anotações e ia ensinar as primeiras letras no “Gabinete de Leitura”, instituição por ele fundada, destinada à alfabetização de pessoas carentes de Barbalha. Ali, ensinava os princípios morais, a doutrina cristã e o amor à pátria. Foi o leigo católico de maior projeção daquela cidade, tendo, ainda, presidido, por longos anos, à Conferência de São Vicente de Paulo, da qual foi um dos fundadores, em 1889 – amparando a pobreza daquela comunidade – além de ser um dos líderes da construção da bela Igreja do Rosário (foto ao lado).
Ao lado disso, priorizava uma sólida formação moral e intelectual aos seus filhos, os quais vieram a se destacar – depois de passarem por boas escolas e academias, em capitais de Estados brasileiros – como a fina flor da elite barbalhense.
Padre Azarias é enfático ao afirmar: “Sua franqueza ia ao extremo.Interessando-se pela sorte de todos, condoendo-se de todos os infortunados, jamais o intimidava a ira dos maus ou o melindre dos poderosos, se se tornava necessária uma palavra franca, em defesa da inocência, da fé ou da moral”.
Eis, em rápidas linhas, e de forma incompleta, o perfil moral de Zuca Sampaio, um aristocrata caririense.
Texto e postagem de Armando Lopes Rafael