Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

África - José do Vale Pinheiro Feitosa

E tu América onde encontras tua alma? No arco-íris da humanidade. Nos ameríndios de tuas terras ancestrais. Nos deficientes de melanina das terras frias do norte. Nos povos marítimos da Ásia pacífica em busca do arroz já pouco em tuas ilhas e continentes apertados.

Mas nada igual ao berço do mundo. Bem aqui ao lado deste hemisfério sul. Ninguém em sã liberdade perde os raios desta África profunda. Desta África tão alargada em mundo que todos sons parecem ali nascidos. Esta África de travessuras. De matas e planícies, desertos e montanhas. Jamais nos entenderemos sem a compreensão da África.




Como Bonga de Angola em sua canção quase portuguesa, quase brasileira, muito caribenha, uma canção de dança e encanto.



Feito Gito Baloi das beiradas da antiguidade do Índico desde remotas épocas visitadas. Este Baloi e seus sofisticados sons de um Moçambique Word Music



Ou Toumani Diabete do Mali com suas cordas quase árabes, esta bojuda caixa acústica quase muçulmana, quase africana.



E Thomas Mapfumo com seu canto igual à voz de Donga, de um verbo Clementina de Jesus.



E esta. Uma das canções mais belas do Congolês Lokua Kanza nos palcos da Europa junto com Peter Maffay.



E quanta saudade da alegria deste Pata Pata, com arranjo de nosso paraibano Sivuca e voz de saudosa Miriam Makeba da África do Sul. Teve tanto sucesso no Brasil que Miriam Makeba virou arroz de festa no país. Apareceu em vários programas de televisão e gravou diversas canções de Jorge Benjour entre outros compositores brasileiros. Além Miriam viveu exilada mais de treze anos perseguida pelo regime racista e se tornou uma voz de resistência no mundo.





E finalmente o dançante Soweto String Quartet numa das suas mais belas composições.

Restaurantes, cardápios, ambientes e clientes


 
Na região do Cariri faz tempo que almoçar, lanchar e jantar sempre em casa, deixou de ser um costume das famílias locais.
Com o progresso das nossas cidades nas últimas décadas, somado ao aumento do poder aquisitivo da população e aos costumes trazidos por esta dos grandes centros, esse hábito foi sendo gradativamente alterado. Surgiram, então, não só novos os restaurantes, mas, inclusive, as praças de alimentação nos shoppings, além das modernas padarias, lanchonetes e cafés, muitos das quais e dos quais com o sistema de franquias, em que, além dos outros serviços, o self service, que vende o produto no peso, tornou-se um atrativo a mais para o público consumidor.
Dos pratos feitos de outrora, à base de arroz, feijão, macarrão, bife e/ou galinha caipira, passaram a existir os “A La Carte.”. Estes trouxeram como opções os filés à Delícia, à Parmegiana e o Medalhão. Inclusos nesses cardápios vieram ainda, entre outros, os pratos frutos do mar (camarão, polvo etc.), a linha à base de salada (grãos, amêndoas, folhas e verduras em geral), as massas (pizzas, lasanhas), os churrascos, inclusive as iguarias chinesas e japonesas, no caso o iaquisoba e o sushi.
Mas, para o consumidor atual, que está sempre em busca de novidade com qualidade, essa oferta diversificada no cardápio passou a ser algo insuficiente para seus desejos e necessidades. Sua opção declinou-se pelos estabelecimentos de degustação onde se possa desfrutar, além de um bom paladar, das questões da segurança, higiene, atendimento aprimorado e preço justo. Nesse pacote ele vai mais além exigindo boa localização, espaço para estacionamento, recinto com opções de brinquedos para as crianças e ambientação fina, funcional e agradável.
Infelizmente, em nossa região, esse alerta não vem sendo captado por alguns, repito, alguns proprietários desse ramo de negócios. Pois, ignorando até mesmo o assédio das franquias (Boi Preto, Rubayab, Espeto, Trapiche, Chão de Fogo etc.), que estão de olho gordo no nosso mercado, a maioria ainda mantém seus estabelecimentos sem refrigeração. Chegam também a ludibriar o cliente fornecendo-lhe produtos maquiados por outros, como é o caso dos “filés anunciados” quando, na realidade, a carne servida é outra de qualidade inferior. Acrescente-se a isso a demora no atendimento, os despreparos e os maus-humores de alguns, volto a repetir, de alguns empregados e donos dessas casas que, dentro de uma lojista retrógada, relutam em aceitar a prática universal dos cartões de créditos nas suas opções de crédito e débito.
O Cariri, dado sua evolução em todos os segmentos sócio-econômicos, sedia, quase que diariamente, eventos de grandes portes oriundos dos meios educacional, político, industrial, comercial, financeiro, esportivo, midiático, saúde entre outros. Toda essa diversidade de consumidores, além do povo em geral, vem, dependendo do que lhes é oferecido por essas casas gastronômicas, decretando a sobrevivência ou não destas. Na nova concepção de crescimento de mercado, é preciso não só saciar o cliente, mas confortá-lo e encantá-lo buscando, na excelência dessa relação, o que existe de melhor para satisfazê-lo, no caso com produtos, atendimentos e serviços de qualidades.
Permanecer vivo em meio à concorrência é, portanto, tão somente uma questão de visão. Ou melhor, de visão inteligente!
Garçom, por gentileza, traga-me o cardápio!


Roberto Jamacaru de Aquino

A inteligência alimentar - Emerson Monteiro

Nós humanos buscamos um jeito bom para equilibrar os elementos da natureza, para achar nisso as fórmulas ideais de viver em harmonia, no mínimo face ao mundo que nos rodeia. Arrumamos defesas que facilitem passar os dias longe dos conflitos que engolem as pessoas. Aqueles mais sabidos rompem obstáculos intransponíveis, exercitando a capacidade que possuem de cruzar as situações e abrir margens e alternativas. E os alimentos que ingerimos também se enquadram nessa ginástica, nestes tempos industriais que desafiam pela propaganda, marcas oferecidas em cada esquina, por meios ardilosos de pouco critério. A luta é fugir das regras químicas de comer o que aparece na nossa tela sem qualquer chance de pensar de outro modo.
O resultado desse totalitarismo alimentar em que se transformaram as ofertas do que sobrou para comer implica, agora, numa aventura radical de saúde fragilizada, corredor lotado nas entradas de um sistema único de saúde assoberbado e filas intermináveis à porta dos consultórios médicos.
Há países de seculares tradições que mantêm a rigidez dos hábitos de alimentação como quem cultiva verdadeiras religiões de sobrevivência. São povos educados nas linhas rígidas e familiares impostas pelos ancestrais e pela comunidade. Veem os costumes quais peças-chave de preservação da natureza a partir da criança e do jovem, impondo respeito às leis das origens milenares, na intenção de uma medicina preventiva. Acreditam serem doenças os sintomas do desequilíbrio imposto ao sistema orgânico através de hábitos errados, guardando, com isso, a conservação da ordem química do corpo à medida que evitam cair em transformações equivocadas e fora de fundamentos conhecidos, inteligentes.
Na fase ocidental dos modos industriais, no entanto, o lucro prevalece acima de tudo, a todo custo, comer casca e nó, levando de eito o que surgir pela frente. As florestas que o digam, após a febre destruidora das reservas a pretexto de exercitar práticas de mercado da madeira e produção de carne, depois seguida dos agronegócios, da soja que domina a colonização amazônica.
Comer e beber hoje se tornam, a cada ano, em atividades de risco jamais imaginado pelos pessimistas. A mesa virou campo de prova de sobrevivência; os pratos, bombas-relógios de que não conhecemos os termos de finais para na saúde. Nossos avôs, às refeições, adotavam a expressão “peixe é que morre pela boca”. No entanto a humanidade parece haver se transformado num rumoroso cardume de variados peixes expostos aos caprichos das bolsas de mercadorias, vagando tontos na maré dos acontecimentos imprevisíveis da civilização.

Jorge Veiga- Por Norma Hauer

O CARICATURISTA DO SAMBA

Há duas datas como a de nascimento de JORGE VEIGA : 14 de abril e 6 de dezembro de 1910 .
A dúvida sempre ficará, uma vez que ele faleceu em junho de 1979 e não poderá esclarecer tal dúvida.
Parece que sua filha confirma a data de 14 de abril, mas como estamos em dezembro, aproveito essa dúvida para homenageá-lo neste mês como de seu nascimento e de seu centenário.

Com o cognome de “Caricaturista do Samba” ficou conhecido onde se apresentava, desde que conheceu seu primeiro sucesso: quando gravou o samba “Iracema”, de Raul Marques e Otolino Lopes.

"Oh Iracema, logo vamos ao cinema
Por sua causa, hoje não fui trabalhar
Não me dê o bolo
Oh Iracema, você é o meu consolo

Estamos combinados,
Logo mais vou lhe esperar
Naquele ponto de bonde
Da Praça Mauá.

Não quero perder
A primeira sessão. Vamos ver aquele filme,
"Sempre no Meu Coração".
Ai, que bom! Ai!

Vê-se aí mais um samba que fala no bonde, verdadeiro transporte de massa e muito usado em nossas composições.

A linha melódica de Jorge Veiga era a mesma de Moreira da Silva no qual ele nunca negou ter-se inspirado.

Depois de "Iracema", vieram "Rosalina","Cabo Laurindo";"Estatuto da Gafieira";"Bigorrilho"...

Quando estavam em moda os colunistas sociais, como Jacinto de Thormes e Ibraim Sued, Jorge Veiga gravou o samba "Café Soçaite"( "gozação" de Miguel Gustavo com as crônicas sociais.)

CAFÉ SOÇAITE
Autor Miguel Gustavo


Doutor de anedota e de chapanhota
Estou acontecendo no Café Soçaite
Só digo enchanté, muito merci, all right
Troquei a luz do dia pela luz da Ligh.
t
Agora estou somente contra a dama de preto
Nos dez mais elegantes, eu estou também
Adoro "aniverside", só pesco em Cabo Frio
Decididamente eu sou gente bem.

Enquanto a plebe rude na cidade dorme
Eu ando com Jacinto, que é também de Thormes
Terezas e Dolores, falam bem de mim
Eu sou até citado na coluna do Ibrahim.

E quando alguém pergunta "como é que pode?"
Papai de Black-tie, jantando com Didu
Eu peço outro Whisky
Embora esteja pronto
Como é que pode?
Depois eu conto...


Uma melodia gravada por Jorge Veiga conheceu a censura de sua época: "Eu Quero Rosetá".
Os "senhores" censores cismaram com a palavra "rosetá" e sem saber o que queria dizer,simplesmente proibiram a execução da música, depois liberada.

Como todos que venceram em sua época, Jorge Veiga pertenceu ao "cast" da Rádio Nacional.

E Jorge Veiga continuou acumulando sucessos até seu falecimento em 29 de junho de 1979, aqui no Rio de Janeiro, aos 69 anos.

Norma
Interiores
- Claude Bloc -


Hoje
Só por hoje, só por agora,
fecho as cortinas do meu quarto
bato a porta,
apago as luzes desta casa torta,
pois deste jeito, desta forma não quero mais chorar.


Hoje
Só por hoje, só por agora,
eu silencio a falta e calo o meu canto,
pra não consumir o último encanto
pra fazer essa saudade parar.


Hoje
Só por hoje, só por agora,
deixo secar essas múltiplas flores
nessa terra onde plantei os meus amores,
e a saudade grande desse tempo, desse lugar.


Hoje
Mas só por hoje, só por agora,
só por um instante deixo o silêncio falar
me faço ausente, me faço muda
me faço semente para sempre
e só o tempo vou semear.


Claude Bloc

 

Lembranças do Natal- por Socorro Moreira




Aprendi a cantar, nos primeiros anos de vida :

“O Natal já vem”.
Vem, vem, vem...
Todo mundo canta, maninha...
E você também ““.

Minha mãe entoava o “Noite Feliz” e o meu pai cantarolava “Natal Branco”.

Dezembro era mesmo um mês de encantos.
Começava tecendo com rezas um enxoval para o Menino Jesus. Cada jaculatória era um bordado; cada Ave Maria, uma camisinha. Eu via, na imaginação peças belíssimas que eu construía com a repetição de todas as orações que eu sabia.
Papai Noel não existe. Foi essa informação que recebi dos meus pais.
Minha mãe e seus traumas. Meu pai completava, em cumplicidade:
“Não vou botar força pros outros fazerem fita”.
Ah, mas eu queria acreditar!
Queria fazer cartinhas, e postar nos Correios, como todas as minhas amigas. Queria fazer de conta que dormia, e flagrar o bom velhinho, colocando presente, nos meus sapatinhos.
Bom, pra compensar, minha vida se enchia de coisas boas e bonitas.
Saiamos para fazer compras, no trecho da Bárbara de Alencar, onde Seu Abidoral era o provedor dos papéis de seda e bolas; Seu Zé Villar vendia os brinquedos, Seu Sá as fitas coloridas, e Seu Moacir outros enfeites, e outras surpresas.
As ruas cantavam em uníssono. Nem pensávamos que o comércio lucrava com as nossas alegrias. Como o plástico ainda era coisa rara, todas as casas armavam as suas lapinhas, com o Menino Jesus, na manjedoura.
Comprávamos algodão na farmácia para lembrar a neve que não tínhamos, luzes piscantes, e pronto!
A festa começava, no dia primeiro de Dezembro.
Vestido, sapato, meias, camisola, tudo novo!
Eu ainda sinto o cheiro do peru caipira, da farofa dos miúdos, das caixinhas de passas, biscoitos champagne, castanhas, nozes, chocolates, bolos e salgadinhos especiais, e a efervescência do guaraná ao natural.
O ano inteiro esperava por esta festa.
O povo não ganhava décimo terceiro salário... Como fazia pra arcar com tantos extras?
Acho que juntavam as moedas, em latas de querosene, por muitos meses.
Depois o consumo foi tirando a magia...Será?
Minha avó materna, nas brenhas do Piauí, confeccionava buquês de florinhas do campo, enfeitava os pés das redes dos filhos, e eles ficavam felizes!
Bom, o importante não é a ceia, nem os presentes trocados.
O importante é internalizar o verdadeiro espírito do Natal, quantas vezes perdidas.
-A Paz Universal !

6 de Dezembro- Dia de São Nicolau



SÃO NICOLAU E O PAPAI NOEL


Qual criança não esperou com ansiedade a visita do Papai Noel, para receber os tão aguardados presentes no dia de Natal? E qual não é a decepção, quando alguém do tipo “estraga prazeres”, certo dia conta que Papai Noel não existe… Muitas crianças não acreditam ou ficam chorando desconsoladas…

O que muita gente não sabe é que a lenda do Papai Noel foi inspirada em uma figura de um santo da Igreja Católica, chamado São Nicolau. Por essa razão até hoje, na Alemanha, o “Papai Noel” é chamado de Nikolaus.

São Nicolau, Bispo de Mira na Lícia – hoje Turquia – morreu em meados do século IV. Seu culto difundiu-se primeiro no Oriente e depois em toda a Igreja. É padroeiro da Rússia. No Ocidente, é venerado de modo especial na França, Alemanha, Inglaterra e Irlanda. Suas relíquias foram levadas para Bari, na Itália, onde há um templo em sua honra.

Nicolau era bastante jovem quando perdeu seus pais, herdando deles uma imensa fortuna que lhe possibilitou praticar a caridade em grande escala. Um dia, soube de três moças que, por serem pobres, não encontravam pretendentes para casamento, e o pai pretendia encaminhá-las a prostituição. Nicolau foi, então, de noite, e atirou para dentro do quarto do homem uma bolsa com moedas de ouro. Poucos dias depois, casava-se a filha mais velha. Repetiu Nicolau o gesto e, logo após, casava-se a segunda filha.

No momento em que ele se preparava para atirar pela terceira vez o dinheiro, foi descoberto. Saindo das sombras onde estava escondido, o pai lançou-se aos pés de seu benfeitor, chorando de arrependimento e gratidão. Desde então, não se cansou de apregoar por toda parte os favores recebidos.

Poucos santos gozam de tanta popularidade, e a poucos são atribuídos tantos milagres quanto a São Nicolau. São Boaventura narra que em uma estalagem o dono havia assassinado dois estudantes para se apoderar do dinheiro deles. Horrorizado por esse crime hediondo, São Nicolau ressuscitou os jovens e converteu o assassino.

No dia em que foi sagrado Bispo de Mira, mal acabara a cerimônia, uma mulher atirou-se a seus pés com um menino nos braços, suplicando: “Daí vida a meu filhinho! Ele caiu no fogo e teve morte terrível. Tende pena de mim. Dai-lhe a vida!” Emocionado e compadecido das dores daquela mãe, fez o sinal-da-cruz sobre o menino que ressuscitou na presença de todos os fiéis presentes à cerimônia de sagração.

Hoje em dia, em algumas cidades da Alemanha, este grande Santo é representado indo de casa em casa, levando presentes para as crianças piedosas e bem comportadas. A festa de São Nicolau é celebrada por toda a Igreja no dia 6 de dezembro.

Narrando aos filhos sua bela vida, os pais despertam nas almas infantis o senso maravilhoso e estimulam a prática da virtude. Com a vantagem de que, neste caso, a vida de São Nicolau é muito mais bonita do que a lenda do Papai Noel.

http://www.semprealegria.com/blog/?p=2135

Lembrando Arnaud Rodrigues ...

A Sinfonia do Amanhecer Por:Manoel Severo

A imponente Chapada nos vela ao longe, o sol ainda manso teima a espreguiçar-se, começa um novo dia...e com ele o espetáculo da vida. Quando foi a última vez que conseguimos perceber que estávamos realmente vivos? Que fazíamos parte desta grande sinfonia composta pelo Criador e que tem a majestosa natureza como maestrina? Quanto tempo fazia que não conseguíamos ouvir o sussurro do vento roçando a superfície das folhas provocando nelas a frenética dança das manhãs? Quando tempo fazia que não tinhamos tempo de ouvir o silêncio revelador do sol nascente, o coaxar de mais de mil sapinhos ou o barulho ensurdecedor de nosso coração?
O sol chegava e nos chamava a atenção por mais um dia que estava nascendo, pelas árvores que se alvoroçavam, pelos insetos que se espreguiçavam, pelo majestoso galo de terreiro que ao longe mostrava sua arte, pelos pássaros que bailavam no ar, pelo próprio ar que vinha e nos inundava de vida; o show havia começado em mais uma manhã, e toda a natureza Sunao a Deus cantava pela chegada da festa, como podemos não sentir tudo isso e manifestar Gratidão? Como podemos ficar fora dessa festa!
Bom dia, dia...seja muito bem vindo.
Por:Manoel Severo

Blecaute - Por Norma Hauer


GENERAL DA BANDA

Chegou o general da banda, iê,iê,
Chegou o general da banda, ei,á..."

Esse foi um grande sucesso do carnaval de 1950, na voz de Otávio Henrique de Oliveira.
E quem foi esse cantor, que nasceu na cidade de Espírito Santo de Pinhal, no Estado de São Paulo, no dia 5 de dezembro de 1919 ? Foi, tão somente BLECAUTE, como ficou conhecido em todo o Brasil, mesmo antes de ser o "general da banda".

Foi em 1933 que ele estreou na Rádio Tupi de São Paulo, vindo no ano seguinte para o Rio de Janeiro, para a então Rádio Educadora (hoje Tamoio) depois para a Mauá e,finalmente, para aquela onde todos queriam atuar: Rádio Nacional.

Tomando parte no programa Manuel Barcelos, logo começou sua carreira vitoriosa, principalmente no carnaval, quando teve seu primeiro grande sucesso (em 1949) com "Pedreiro Valdemar",de Roberto Martins e Wilson Batista. O pedreiro Valdemar é aquele que faz "tanta casa e não tem casa p'ra morar e que constrói um edifício e depois não pode entrar".

A dupla Klécius Caldas e Armando Cavalcanti (por sinal dois oficiais do Exército) deu para Blecaute,no ano de 52, outro grande sucesso:"Maria Candelária",a "alta funcionária, que saltou de paraquedas e caiu na letra O..." Essa letra era a mais alta que um funcionãrio (no caso os Professores Catedráticos) poderiam alcançar no serviço público.

Ainda a mesma dupla deu para Blecaute outras músicas que marcaram o carnaval,como "Papai Adão";"Piada de Salão" e "Maria Escandalosa"(anos de 51,54 e 56). Em 56,da mesma dupla, mais um sucesso:"Maria Champanhota"


Blecaute também foi compositor e, de sua autoria, em homenagem a seu clube do coração, gravou o samba "Torcedor do Mengo", que na outra face do disco de 78 rotações, recebeu, na voz de Jorge Veiga, o "Hino da Torcida do Flamengo".

Para o Natal, compôs "Natal das Crianças", sucesso sempre, que recebeu originalmente a gravação de Carlos Galhardo.

Em 1968, ao lado de Marlene e Nuno Roland, apresentou na Boate Casa Grande, no Leblon, durante vários meses, o espetáculo "Carnavália", que, gravado pelo Museu da Imagem e do Som, foi lançado, em trabalho especial de Ricardo Cravo Albin, em dois LPs. especiais.

BLECAUTE faleceu aqui no Rio de Janeiro, no dia 9 de fevereiro de 1983, mas seus sucessos estão aí até hoje.
Agora, em tempo de Natal, ouviremos "Natal das Crianças" em "shoppings", rádios e anúncios de TV.

Norma

Gaya


Gaia, Géia ou Gê era a deusa da Terra, como elemento primordial e latente de uma potencialidade geradora quase absurda. Segundo Hesíodo, ela é a segunda divindade primordial, nascendo após Caos.

Tal como Caos, Gaia parece possuir uma natureza forte, pois gera sozinha, Urano, Pontos e as Montanhas. Hesíodo sugere que ela tenha gerado Urano com o desejo de se unir a alguém semelhante a si mesma em natureza. Isso porque Gaia personifica a base onde se sustentam todas as coisas, e Urano é então o abrigo dos deuses "bem-aventurados".

Com Urano, Gaia gerou os 12 Titãs, após, os Ciclopes e os Hecatônquiros (Gigantes de Cem Mãos). Sendo Urano capaz de prever o futuro, temeu o poder de filhos tão grandes e poderosos e os encerrou novamente no útero de Gaia. Ela, que gemia com dores atrozes sem poder parir, chamou seus filhos Titãs e pediu auxílio para libertar os irmãos e se vingar do pai. Somente Cronos aceitou. Gaia então tirou do peito o aço e fez a foice dentada. Colocou-a na mão de Cronos e os escondeu, para que, quando viesse Urano, durante a noite não percebesse sua presença. Ao descer, Urano, para se unir mais uma vez com a esposa, foi surpreendido por Cronos, que atacou-o e castrou-o, separando assim o Céu e a Terra. Cronos lançou os testículos de Urano ao mar, mas algumas gotas caíram sobre a terra, fecundando-a. Do sangue de Urano derramado sobre Gaia, nasceram os Gigantes, as Erínias as Melíades e Afrodite.

Após a queda de Urano, Cronos subiu ao trono do mundo e libertou os irmãos. Mas vendo o quanto eram poderosos, também os temia e os aprisionou mais uma vez. Gaia, revoltada com o ato de tirania e intolerância do filho, tramou uma nova vingança.

Quando Cronos se casou com Réia e passou a reger todo o universo, Urano lhe anunciou que um de seus filhos o destronaria. Ele então passou a devorar cada recém nascido por conselhos do pai. Mas Gaia ajudou Réia a salvar o filho que viria a ser Zeus. Réia então, em vez de entregar seu filho para Cronos devorar entregou-lhe uma pedra, e escondeu seu filho em uma caverna.

Já adulto, Zeus declarou guerra ao pai e aos demais Titãs com a ajuda de Gaia. E durante cem anos nenhum dos lados chegava ao triunfo. Gaia então foi até Zeus e prometeu que ele venceria e se tornaria rei do universo se descesse ao Tártaro e libertasse os três Ciclopes e os três Hecatônquiros.

Ouvindo os conselhos de Gaia, Zeus venceu Cronos, com a ajuda dos filhos libertos da Terra e se tornou o novo soberano do Universo. Todavia, Zeus realizou um acordo com os Hecatônquiros para que estes vigiassem os Titãs no fundo do Tártaro. Gaia pela terceira vez se revoltou e lançou mão de todas as suas armas para destronar Zeus.

Num primeiro momento, ela pariu os incontáveis Andróginos, seres com quatro pernas e quatro braços que se ligavam por meio da coluna terminado em duas cabeças, além de possuir os órgãos genitais femininos e masculinos. Os Andróginos surgiam do chão em todos os quadrantes e escalavam o Olimpo com a inteção de destruir Zeus, mas, por conselhos de Têmis, ele e os demais deuses deveriam acertar os Andróginos na coluna, de modo a dividi-los exatamente ao meio. Assim feito, Zeus venceu.

Em uma outra oportunidade, Gaia produziu uma planta que ao ser comida poderia dar imortalidade aos Gigantes; todavia a planta necessitava de luz para crescer. Mas ao saber disto Zeus ordenou que Hélios, Selene, Eos e as Estrelas não subissem ao céu, e escondido nos véus de Nix, ele encontrou a planta e a destruiu. Mesmo assim Gaia incitou os Gigantes a colocarem as montanhas umas sobre as outras na intenção de subir o céu e invadir o Olimpo. Mas Zeus e os outros deuses venceram novamente.

Como última alternativa, enviou seu filho mais novo e o mais horrendo, Tifão para dar cabo dos deuses e seus aliados, mas os deuses se uniram contra a terrivel criatura e depois de uma terrivel e sangrenta batalha, eles conseguem vencer o último filho de Gaia.
Enfim, Gaia cedeu e acordou com Zeus que jamais voltaria a tramar contra seu governo. Dessa forma, ela foi recebida como uma deusa Olímpica.
Página da Mitologia

"Pombos-correio" (II) - José Nilton Mariano Saraiva

Quando alguém “coloca o dedo na ferida” ou tem a “ousadia” de advogar que aqueles nossos ilustres “causídicos” defensores muito bem remunerados de narcotraficantes de alta periculosidade sejam submetidos a uma básica “revistazinha” (na entrada e saída) quando das visitas aos clientes nos “presídios de segurança máxima” da vida, imediatamente os defensores de tão heterodoxa parceria botam a boca no mundo, esgrimem a Constituição, reclamam a não mais poder, apelam até para todos os santos no céu e para o Papa, aqui na Terra.
E, no entanto, os fatos estão a provar e comprovar que muitos dos “doutores-advogados” se aproveitam da caducidade, benevolência e frouxidão das nossas leis e códigos para se prestarem à condição de “pombos-correio” (ou “aviões”, se preferirem termo mais usual) da difusão do mal, sem se importar com as dantescas conseqüências daí advindas. Vejam abaixo dois exemplos:
1) "Por maioria dos votos, o Tribunal de Ética e Disciplina da OAB do Rio acaba de suspender, por 90 dias, os advogados Flávia Pinheiro Fróes, Luiz Fernando da Costa e Beatriz da Silva Costa e Souza. O trio é acusado de ter repassado a ordem dos traficantes Elias Maluco e Marcinho VP, presos na Penitenciária Federal de Catanduvas, para iniciar os ataques terroristas semana passada na capital do estado" (Só complementando: os “distintos” acima nomeados estão desaparecidos e já foram considerados “foragidos da justiça”).
2) Enquanto isso... "criminosos condenados por crimes graves, como tráfico, assaltos e até assassinatos, foram flagrados por repórteres do “Fantástico” indo à praia, passeando de carro e fazendo compras. Outros aplicam golpes na praça. Todos têm um ponto em comum: cumprem pena em regime semi-aberto. Por isso, deveriam estar trabalhando, mas é difícil encontrar algum deles no local de trabalho".

ANAHÍ - a versão brasileira

O MITO DA SOCIEDADE ORGÂNICA - José do Vale Pinheiro Feitosa

“Composto de partes que podem desempenhar funções diferentes, distintas e coordenadas.” (Vocabulário Técnico e Crítico da Filosofia – André Lalande). Mesmo que seguindo transformações as questões orgânicas não resultam do acaso, mas da organização, teria certo determinismo. Além disso o orgânico se opõe ao mecânico nos termos da filosofia romântica alemã ao se desenvolver resultando de uma força única e não de uma ação exterior ou de uma soma de ações adicionais. Em biologia se refere aos corpos capazes de exercer as funções da vida: alimentação, reprodução, sínteses etc.

Estaríamos vivendo uma metáfora social, antropológica e econômica do orgânico: August Comte chegou a pensar num organismo social – coordenação complementar de seres diferentes que cooperam em virtude destas diferenças. Mesmo quando criticada a metáfora da sociedade como um organismo ela se deitava sobre a visão hegemônica da sociedade burguesa, imaginando-se o “fim da história”, aquele momento em que todos estavam organicamente ligados, sem contradições, pois até mesmo a teoria das defesas, orgânicas como a imunidade, poderia ser utilizada para extirpar aS “células cancerosas”.

Vejam que agora mesmo na guerra do alemão no Rio de Janeiro, esta visão deitou e rolou, mesmo entre pessoas com boa crítica às contradições da história. Não muito tempo fui surpreendido com a condenação moral da luta de classes, como se esta fosse meramente uma opção ideológica fundada pelo pensamento marxista e não a erosão da vida real das pessoas.

Este tema é interessante por que a organização do mundo parece cada vez mais ter os riscos orgânicos inclusive a fragilidade do que filosoficamente já se identificava como a “força única”. Hoje mesmo o Wikileaks revela os centros nevrálgicos da defesa americana no mundo todo. Até o cabo de fibra ótica da costa brasileira que faz um nó na costa de Fortaleza é considerado “vital” para a sociedade americana. Estão elencados oleodutos na Rússia, minas de Manganês no Brasil, mineração de ferro, minas de cobalto no Congo e assim por diante, como “órgão” do grande organismo imperial americano.

Agora mesmo vejam a dimensão do que acontece neste momento comigo. Estou aqui escrevendo num computador, conectado na rede mundial, pesquisando automaticamente na rede e na minha biblioteca, para depois enviar para os sites do Cariri. Antes das 10 horas alguém já estará lendo aquilo e ainda estou neste período. Então, imaginem se um simples cabo se romper: nada do faço e farei poderia acontecer. Mesmo que a sociedade ainda tenha “colaterais” para desviar o fluxo de informações para chegar ao destino.

Enfim, estão nos passando uma visão de organicidade global e totalitária tão somente para que se torne aceita a desigualdade econômica e social entre as pessoas e que cada vez mais as cabeças se tornem meras células da aceitação da versão do mundo forjada pela cultura dominante. Hoje se estima que a perseguição dos EUA ao Wikileaks pode gerar uma nova “Internacional” anti-hegemônica, anti-globalização que traduza cada pessoa em seu diferencial na sociedade.

Mesmo a visão de Gaia, a terra como um organismo vivo pode sofrer críticas.

BISAFLOR CONTA HISTÓRIAS

A LENDA DA FLOR DE ANAHÍ
Anahí – que é bela como a flor de ceibo

Anahí era uma índia da tribo Guayaquí, da família dos guaranis, que habitavam as terras banhadas pelos rios Paraná e Uruguai.
Os guayaquí eram conhecidos pela força e determinação que tinham para defender suas terras, pois tanto os homens como as mulheres eram guerreiros.
Anahí, a índia menina, se destacava na tribo pela bravura e, também, pela doçura de sua voz quando entoava os cânticos da sua raça. Ela corria sozinha pelo mata conversando com os animais, com as flores, com as aves. Quando Anahí cantava tudo na natureza parava para escutar, até o rumoroso rio parecia calar para ouvir a melodiosa voz da brava menina.
Viviam os guaranís, assim como todos os povos indígenas, em perfeita harmonia com a natureza, em suas terras, quando chegaram os conquistadores europeus. As terras dos povos guaranis foram invadidas pelos espanhois, mas os índios se defendiam e atacavam os invasores, que muitas vezes os julgavam com poderes de bruxaria, tamanha eram a arte e a bravura indígenas na defesa dos seus domínios.
Conta-se que os espanhois acreditando que os índios eram verdadeiros bruxos, e imbuídos do espírito que dominava na Europa de que os bruxos deviam ser queimados, quando dominavam e capturavm os indígenas os queimavam numa fogueira.
As lutas entre espanhois e índios fizeram surgir uma das mais belas lendas do povo guarani: a da flor de ceibo.
Um dia quando os espanhois atacaram a tribo de Anahí, todos os guerreiros e guerreiras guayaqui enfrentaram os invasores com destemor. Mas os invasores eram numerosos, vinham com suas armas e seus cavalos, e aos poucos foram conquistando terreno e dominando os vales, as serras, os rios.
Anahí era uma das guerreiras. Sua voz já não cantava mais, só gritava vingança, animando os homens e mulheres da tribo a enfrentaram os invasores e defenderem suas terras.
Um dia foi capturada e levada para o acampamento espanhol, onde ficou amarrada. No entanto, a brava guerreira conseguiu se safar das amarras, golpeou o sentinela e fugiu para o bosque, sendo capturada mais uma vez. O soldado ferido por Anahí morreu e todos acreditaram que tinham ali uma bruxa, que havia recebido alguma ajuda diabólica, pois como podia uma menina ferir e matar um soldado? Resolveram queimá-la na fogueira.
A fogo foi ateado, as chamas subiam pelo corpo da índia, que não gemia, não chorava, mas sim cantava uma canção ao seu deus pedindo por sua terra, sua tribo, suas matas e rios.

Ao nascer do dia o corpo de Anahí tinha se transformado em um robusto tronco de uma planta de folhas muito verdes e de flores vermelhas, como os lumes que tinham consumido a valente índia. Era a flor de ceibo, a flor de Anahí.


ANAHÍ
Música composta por Osvaldo Sosa Cordero (Corrientes, Argentina)

No Brasil, música cantada por Cascatinha e Inhana, Tetê Espíndola e outros


Anahí
As arpas sentidas soluçam arpejos
Que são para ti
Anahí
Teus acordes lembram a imensa bravura
Da raça tupi
Anahí
Índia flor agreste da voz tão suave
Como aguaí;
Anahí, Anahí
Teu vulto no campo difere entre as flores
Pela cor rubi.

Defendendo altiva
Tua valente tribo, foste prisioneira
Condenada à morte,
Já estava teu corpo envolto à fogueira;
E enquanto as chamas a estavam queimando
Numa flor tão linda se foi transformando.
Os teus inimigos fugiram dali!
As aves ficaram cantando o milagre
Da flor de Anahí.

Anahí, Anahí, Anahí...

Al Hirt

Abóbora - Colaboração de Edmar Cordeiro


Um segredinho revelado

Alguns anos atrás, um meu ex-professor me mostrou uma análise de sangue; o que eu vi me deixou impressionado. Os cinco principais parâmetros do sangue, ou seja: uréia, colesterol, glicemia, lipídeos e triglicerídeos apresentavam valores que, em muito excediam os níveis permitidos.

Comentei que a pessoa com aqueles índices já deveria estar morta ou, se estava viva, isto seria apenas por teimosia. O professor, então, mostrou o nome do paciente que, até então, tinha sido ocultado pela sua mão. O paciente era ele mesmo!

Fiquei estupefato! E comentei: "Mas como? E o que você fez?". Com um sorriso, ele me apresentou a folha de uma outra análise, dizendo: "Agora, olhe esta, compare os valores dos parâmetros e veja as datas".

Foi o que eu fiz. Os valores dos parâmetros estavam nitidamente dentro das faixas recomendadas, o sangue estava perfeito, impecável, mas a surpresa aumentou, quando olhei as datas; a diferença era de apenas um mês (entre as duas análises da mesma pessoa)!

Perguntei: "Como conseguiu isso? Isso é, literalmente, um milagre!" Calmamente, ele respondeu que o milagre se deveu a seu médico, que lhe sugeriu um tratamento obtido de outro médico amigo. Este tratamento foi utilizado por mim mesmo, várias vezes, com impressionantes resultados. Aproximadamente, uma vez por ano, faço análise de meu sangue e, se algum dos parâmetros estiver apresentando tendência ao desarranjo, volto imediatamente a repetir esse processo. Sugiro que você o experimente.

Aqui está o SEGREDO: Semanalmente, por 4 semanas, compre, na feira ou em supermercado, pedaços de abóbora. Não deve ser a abóbora moranga e sim a abóbora grande, que costuma ser usada para fazer doce. Diariamente, descasque 100 gramas de abóbora, coloque os pedaços no liquidificador, junto com água (SÓ ÁGUA!), e bata bem, fazendo uma vitamina de abóbora com água. Tome essa vitamina em jejum, 15 a 20 minutos antes do desjejum (café da manhã). Faça isso durante um mês, toda vez que o seu sangue precisar ser corrigido. Poderá controlar o resultado, fazendo uma análise antes e outra depois do tratamento com a abóbora. De acordo com o médico, não há qualquer contra-indicaçã o, por tratar-se apenas de um vegetal natural e água (não se usa açucar!).

O professor, excelente engenheiro químico, estudou a abóbora para saber qual ou quais ingredientes ativos ela contém e concluiu, pelo menos parcialmente, que nela está presente um solvente do colesterol de baixo peso molecular : o colesterol mais nocivo e perigoso - LDL .

Durante a primeira semana, a urina apresenta grande quantidade de colesterol LDL (de baixo peso molecular), o que se traduz em limpeza das artérias, inclusive as cerebrais, incrementando, assim, a memória da pessoa.

Há apenas um inconveniente: o sabor da abóbora crua não é muito agradável! Nada mais.

Porém, há um detalhe importante: nem a abóbora, nem a água poderão ir para a geladeira, porque a refrigeração destrói os ingredientes ativos da vitamina. Esta é a razão de ter que comprar, semanalmente, a abóbora, pois, fora da geladeira, ela se estraga rapidamente.

Referência:
Salvatore de Salvo e Mara Teresa de Salvo, Novos Segredos da Boa Saúde