Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

ENVIE SUA FOTO E COLABORE COM O CARIRICATURAS



... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
.....................
claude_bloc@hotmail.com

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

onde tudo é risco

onde estiver
não corra risco
onde ouvir essa guitarra
não! nada disso
não corra risco
traga de volta sua presença
saia de manhã de onde tudo é risco

eu lhe imploro
traga de volta sua presença
traga luz no som dessa guitarra
caminharemos pela praça
no céu uma nuvem
que não sabe quantas vezes
desejamos essa manhã
e nela nossa presença
tudo de novo

onde estiver
não corra risco
faz-se outro muro
com mil nomes escritos
mas não corra risco
traga de volta sua presença

onde tudo é agora
tudo se move lentamente
ao som dessa guitarra
que devolve o brilho
de sua presença

onde tudo naufraga
em querer ser livre
quanta estúpidez!
tudo bem
é tudo risco
mas onde estiver não se esqueça
do som dessa guitarra
onde tudo é risco

versos de bobeira

o meu coração
o teu coração
ninguém pode
mais com as palavras
que desafiam as estrelas
e querem comê-las
misturadas no pão

quem não queria ser poeta?
mas ser poeta
implica em ter olhos
onde cabem as ruas
suas promessas perdidas
seus homens de coração quebrado
viciados em vida

o meu coração
o teu coração
quem pode com as notas de cem?
disse mano brown: em são paulo
deus é uma nota de cem
mano brown é poeta
revolta na língua
enxurrada de ruas
na lâmina dos olhos

enquanto meu coração
meu coração é um minuto
de susto nos quatro cantos
do quadrado do cotidiano
e é por isso que não sou poeta

quem não queria ser poeta?

Para Ediilma Rocha - do amigo secreto

Para Rosa Guerrera - do amigo secreto

HOJE EU SEI - Por: Rosa Guerrera


Que existe uma beleza muito mais marcante no outono da vida !

Hoje eu sei que toda alegria precisa ser prolongada quando o espaço é curto...

Hoje eu sei que em todo coração existe um canteiro vazio

a espera que sejam plantadas sementes de carinho ...

Hoje eu sei que a eternidade pode caber

perfeitamente num terno beijo dado com amor...

Hoje eu sei que só devemos guardar do passado

aquilo que realmente foi vivido e apetecido com verdades brilhantes ...

E mais que qualquer outra coisa .....

HOJE EU SEI ...QUE NÃO IMPORTA AS ESTAÇÕES DA VIDA ,

DESDE QUE O NOSSO CORAÇÃO PULSE

SEMPRE

NUMA ETERNA PRIMAVERA !!!!!


(E me permita o grande Oswaldo Montenegro, que eu conclua esse poema, com a frase mais linda que até hoje definiu a minha vida :

"QUE OS MEUS ERROS SEJAM PERDOADOS ..
POIS METADE DE MIM ...É AMOR !!!! ....
E A OUTRA METADE TAMBÉM ")

Houve um Natal - Por Emerson Monteiro

Não sei precisar com exatidão a época, se aos meus 11 ou 12 anos, quando, na noite de Natal, recebi três livros, presentes de Papai Noel, que vieram no meio da madrugada embrulhados em papéis coloridos, embaixo da rede. Eram parte de uma série para a juventude, da Editora Melhoramentos, exemplares de encadernação azul, ilustrados com o primor de belos desenhos. Dos títulos, lembro bem, “Por mares nunca dantes navegados”, uma adaptação de “Os Lusíadas”, de Luís Vaz de Camões; “Vinte mil léguas submarinas”, de Júlio Verne; e “As aventuras de Robin Hood”, da lenda inglesa dos tempos heróicos da Inglaterra.
Com tais obras, vivi momentos deliciosos, na casa onde morava com meus pais, no Bairro Pinto Madeira, em Crato. O bangalô, construído ainda na década de 40 por “Seu” Pergentino Silva, denominava-se Vila Daïro; possuía andar térreo e um segundo pavimento rodeado e encimado por lajões de cimento armado. Nessa casa, passei, com a família, 12 anos inesquecíveis. Ao centro de ampla área, cercava-se de mangueiras, sirigueleiras, pinheiras, goiabeiras, etc., e dispunha, em sua fachada principal, da sombra frondosa de enorme timbaúba, que nos agraciava com generosa folhagem e canto dos mais variados pássaros.
No andar superior, quase todo deserto, habitávamos eu e meu irmão mais velho, Everardo, às vezes sequenciados pelos irmãos de minha mãe, Nairton, Neimann e Nirson, que se demoravam algum tempo a estudar em Crato. Ali permanecíamos quase todo o dia, depois das aulas, a ler e escutar rádio.
A propósito desses presentes e de outros que, às vezes, retornam às minhas recordações dos Natais, quando ouço críticas à figura de Papai Noel, que deixaria para tantas mentalidades, durante a fase natalina, em segundo plano a pessoa de Jesus, o Mestre Divino, indago comigo mesmo o que há de errado de alguém existir como o bom velhinho que distribui lembranças, a simbolizar a alegria e a felicidade. Multidões esquecidas no decorrer de todo o ano, quando, por ocasião do Natal, acontece de merecer das suas mãos alguns brindes, em alusão ao aniversário de Jesus.
Quero crer, por isso, na dupla figuração do ícone Papai Noel, que, além de movimentar as vendas nos finais de ano, pela satisfação que pode ocasionar, seja também o espírito da bondade em ação, mais parecido com o sentimento de doação e fraternidade que percorre o mundo nesta doce temporada da humanidade cristã.

Arroz de Natal - compondo a sua ceia ...


Ingredientes


5 xícaras (chá)de arroz cozido com óleo, sal e cebola

1 collher(sopa) margarina

200g de ameixa preta sem caroço picada

2 cenouras picadas

200g de uva passa sem caroço

50g de damasco picado

2 maçãs verde picadas


Em outra panela:

2 colheres(sopa) de óleo 1 cebola ralada

1/2 k(Meio quilo) de tomate sem pele e sem semente

1 vidro de palmito

400 g1 lata de ervilha

100g de azeitonas verde picadas

200g de presunto em tirinhas

cheiro verde a gosto

sal a gosto.


Para cobrir:


250 g de mussarela ou 200 g de provolone.


Modo de Preparo


Cozinhe o arroz de forma convencional só com cebola, sal e óleo (sem utilizar alho),reserve
Refogue na margarina a ameixa, a cenoura, a uva passa, o damasco e a maçã tudo devidamente picado(não utilize sal)
Reserve
Em outra panela refogue no óleo a cebola, os tomates, o palmito, a ervilha, as azeitonas (esses primeiros picados) e o presunto cortado em tiras finas, desligue o fogo e acrescente o cheiro verde
Numa refratária faça camadas iniciando pelo arroz, depois o recheio de frutas, o recheio salgado, o arroz, recheio de frutas e continua até terminar as camadas
Deite o queijo (mussarela ou provolone, ou até os dois misturados) ralado grosso sobre o arroz, leve ao forno para derreter o queijo
Sirva a seguir

Noel Rosa por Norma Hauer


ELE NASCEU COM O COMETA HALLEY
Era o ano de 1910.
Terminara a "Revolta da Chibata", mas chegara o cometa Halley. Podemos imaginar como as´pessoas, temerosas com o "castigo de Deus" deveriam estar apavoradas, enquanto outras admiravam um dos maiores fenômenos naturais do início do século XX.

Mas em uma casa modesta da Rua Teodoro da Silva um casal aguardava ansioso a chegada se seu "rebento".

Era o dia 11 de dezembro de 1910. E quam estava nascendo? Alguém que viveria apenas 26 anos, mas que enriqueceria de tal modo nossa música pópular, que hoje, 99 anos depois é lembrado e amado ´por todas as gerações que vieram depois dele.

Seu nome: NOEL DE MEDEIROS ROSA , ou simplemste NOEL ROSA.

Ele começou a ficar conhecido quando, juntamente com Henrique Fôreis, o Almirante, e o "Bando de Tangarás" fez suas primeiras apresentações em uma das emissoras de rádio pioneiras, a Rádio Clube do Brasil.

Isso em 1929. Apresentou, ao violão, um choro de sua autoria de nome "Baianinha", que nunca foi gravado, mas que lançou seu nome em um tempo que os poucos receptores de rádio existentes ainda eram criadoos de modo artezanal, com cristais de galena.

Nesse mesmo ano, seu nome despontou em uma gravação de um samba que marcou definitivamente sua presença no meio muisical: "Com Que Roupa?". Ali ele mostrou seu talento e sua "charge" que o acompanhou em muitas de suas composições, como "Gago Apaixonado"; "Cordiais Saudações"; "Conversa de Botequim"; "A.E.I.O.U", "Cem Mil Réis"; "De Babado"; "É Bom Parar";
"Tarzan, o Filho do Alfaite", "O Orvalho Vem Caindo" e dezenas de outras.

Noel também foi romântico, como em "P'ra Que Mentir?"; Último Desejo"; Feitio de Oração"; "Não Tem Tradução; "P'ra Esquecer"... e sua única canção "Meu Sofrer", cujo nome depois de sua morte foi mudado para "Queixumes".

E seus sambas, enaltecendo Vila Isabel, o bairro que ainda hoje (e será sempre) o bairro de Noel?
"Feitiço da Vila" e "Palpite Infeliz" são dois que nos vem à lembrança quando se pensa em Vila Isabel.
Em Vila Isabel estão um túnel, uma estátua, uma escola e várias casas comerciais lembrando seu nome, o que nem era preciso porque falar em Vila Isabel é falar em Noel Rosa.

Noel ainda participou dos filme "Alô, Alô Carnaval " e "Cidade Mulher"; neste apresentou um samba exatamente com o nome de "Cidade Mulher", referente ao Rio de Janeiro.

"Cidade de amor e de pecado
Foi juntinho ao Corcovado
Que Jesus Cristo nasceu"

Noel participou também de várias peças teatrais, como "Deixa Essa Mulher Chorar";"Samba, Prontidão e Outras Coisas"; "O Barbeiro de Niterói";"O Poeta da Vila" e Seus Amores"...

Imaginar o que foi Noel Rosa em seus poucos anos de vida, tendo deixado mais de duzentas compósições (a maioria sucesso, como a sempre lembrada "Pastorinhas") é imaginar que tivemos um gênio entre nós que, como todos os gênios, viveu pouco e pouco cuidou de sua saúde.

Recentemente tivemos um filme sobre NOEL ROSA que o apresentou "rodando de bar em bar na Lapa" e nada falou sobre sua participação no rádio, principalmente no Programa Casé , o programa que o tornou conhecido em todo o Brasil.
Um boêmio da Lapa, jamais seria referenciado até hoje se não fosse lançado no rádio, o grande divulgador dos artistas de sua época. Cheguei a acompanhar os improvisos dele e de Marilía Batista com a música de "De Babado", no Programa Casé", na antiga Rádio Phiilips do Brasil (PRC-6).

NOEL ROSA faleceu em 4 de maio de 1937, há "apenas" 72 anos. Hoje é tão popular como se ainda vivesse.

Sobre NOEL existem dois livros que dizem tudo a seu respeito""Noel Rosa-Uma Biografia", de João Máximo e Carlos Didier e "No Tempo de Noel Rosa", de Almirante.

Prefiro este porque Almirante "viveu" NOEL ROSA.
Norma Hauer

Nossas Boas vindas à Indiazinha Cariri ( Ceci Lacerda Monteiro) !

Recebendo com muita honra e alegria, mais uma colaboradora , a poetisa Ceci Lacerda .

Menina Ceci,

Existia no Cariricaturas uma cadeira vazia esperando você , e um abraço querendo ser apertado.

Seja benvinda !

Peru de Natal - Compondo a sua ceia ...



Ingredientes :


.1 peru temperado congelado sadia (cerca de 8,0kg)
• 1 xícara (chá) de champagne ou vinho branco
• 2 colheres (sopa) de margarina
• sal
• 1 maço grande de cheiro verde picado
• 4 xícaras (chá) de farinha de mandioca
• 1 pimenta dedo-de-moça picada
• 1 xícara (chá) de queijo parmesão ralado
• 1½ xícara (chá) de ameixas pretas picadas
• 300 g de azeitonas verdes picadas
• 3 cebolas grandes
• 1 embalagem (140 g) de bacon em cubos sadia
• 8 colheres (sopa) de azeite
• 3 colheres (sopa) de margarina


Preparo da Receita


Comece descongelando o peru: sem retirar a embalagem, acomode a ave dentro de uma assadeira ou refratário grande e coloque na parte de baixo da geladeira por cerca de 72 horas. Retire o saquinho com os miúdos e cozinhe a moela e o pescoço em água e sal. Corte o fígado, o coração e também a moela cozida. Desfie a carne do pescoço e junte aos miúdos e reserve.

Coloque o peru numa assadeira grande, prenda as asas e as coxas com palitos e fio dental e cubra com papel-alumínio. Leve ao forno médio (200ºC) previamente aquecido por 2 horas. Retire o papel, besunte a ave a cada 30 minutos com a margarina e complete o cozimento até o termômetro pular (cerca de 2 horas e 20 minutos). A assadeira nunca deve ficar totalmente seca %u2013 se necessário, junte 1 xícara (chá) de água.

Enquanto isso, aqueça o azeite e o bacon, até que ele libere toda a sua gordura. Acrescente a cebola, refogue por alguns instantes, junte as azeitonas, as ameixas, o queijo parmesão, a pimenta, a farinha de mandioca, o cheiro-verde picado e o sal. Acrescente os miúdos reservados e misture bem.

Acomode o peru na travessa em que for servir e remova cuidadosamente os palitos e o fio dental.

Prepare o molho: leve a assadeira diretamente ao fogo, acrescente o champanhe e misture bem, raspando o fundo com uma colher de pau. Ferva por aproximadamente 10 minutos, coe, passe para uma molheira e sirva em seguida, acompanhando o peru.



Fonte: Sadia

Cariricaturas , indica !

Mensagem para meus amigos

Seja sempre como um rio que não volta, que segue sempre em frente, até o fim. Desvia-te das barreiras, esquiva-te dos atropelos, avança até teu objetivo.

Que as chuvas ou tempestades não te parem, mas te sirvam como força e te levem ao teu mar.

Continua e segue o ciclo da tua vida e nunca desista de viver.

Chegando ao mar, novos desafios te aguardam e se por acaso o sonho se evaporar, novo começo encontrarás na chuva. O fim do ano é sempre apenas mais um recomeço.
.

FÉ E CIÊNCIA - O Deus de Einstein

(http://www.amebrasil.org.br/portal/?q=node/20)

Como o maior de todos os gênios lidava com as questões metafísicas da humanidade. E o que o seu conceito pessoal do Todo-Poderoso pode ensinar à tropa de choque dos cientistas-ateus do século 21.

Marcelo Damato
Confira a seguir um trecho dessa reportagem que pode ser lida na íntegra na edição da revista Galileu de novembro/2007.

Em meados dos anos 1930, o diplomata e mecenas alemão conde Harry Kessler (1868-1937) chegou para o já renomado Albert Einstein e lançou: "Professor, ouvi dizer que você é profundamente religioso". Sem se alterar, o cientista respondeu: "Sim, você pode dizer isso. Tente penetrar, com os nossos meios limitados, os segredos da natureza. Você vai descobrir que, por trás de todas as concatenações discerníveis, há algo sutil, intangível e inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo o que podemos compreender é a minha religião. Até certo ponto, de fato, eu sou religioso".

Apesar de um tanto escorregadia, a resposta - e outras declarações ao longo da sua vida - não dá muita margem a dúvidas: Einstein acreditava em Deus. Embora seja bem menos complicada de entender do que a Teoria da Relatividade, a idéia que o cientista desenvolveu do Todo-poderoso é cheia de sutilezas e meios-tons. Isso fez com que, assim como suas descobertas científicas, seus conceitos religiosos gerassem controvérsias e discussões que chegam acessíssimas aos dias de hoje.
Fonte: Revista Galileu

Pensamento para o Dia 11/12 - A Alegria Vem de Mansinho.

Em seus poemas, Hilde Domin trabalha com imagens estranhas, é justamente por isso que ela nos ajuda a ver a realidade de maneira nova. Assim acontece em seu poema sobre a alegria.


"A Alegria
O mais modesto de todos os bichinhos
Esse Unicórnio manso
Tão de mansinho
A gente não o escuta
Quando ele vem, quando ele vai
Meu bichinho de estimação
Alegria
Quando ele tem sede
Lambe as lágrimas
Dos sonhos."


Domin chama a alegria de um bichinho modesto, um unicórnio manso. Na simbologia cristã, o unicórnio é uma imagem da força e da pureza. Pode ser capturado e amansado somente por uma virgem pura.Quando é caçado, se refugia no cólo Dela. Por isso Maria é muitas vezes representada como um unicórnio.

CARIRICATURAS , convida !

CARIRICATURAS PROMOVE E CONVIDA VOCÊ PARA

OFICINA DA PALAVRA: LEITURA DE POESIAS E
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS


A oficina destina-se a todos os amantes da palavra – escrita ou falada – e será desenvolvida com dinâmicas e técnicas corporais e vocais. Venha participar!


Dias: 29 e 30 de Dezembro/09 - 06, 07, 08 de Janeiro/10

Horário: 19:00h às 21:00 h

Encerramento: 09 de Janeiro com Recital de Poesias e

Contação de Histórias

Público alvo: todos os amantes da poesia e das histórias

Investimento: R$ 50,00


Deposito identificado, na cta de Stela Siebra de Brito ( a ser informada , na sequência) .

Facilitadora: Stela Siebra Brito

Inscrições: Enviar por email nome e telefone (
sauska_8@hotmail.com. )

OBS.: o local será informado posteriormente


* Stela há tempos nos devia esse presente.
Estamos muito felizes, e aguardamos a confirmação dos participantes.
Vagas limitadas ( no mínimo 10 , e no máximo 25) .
Faça já, a sua inscrição!

Vai ser show !

Abraços,

Claude e Socorro

Alceu Amoroso Lima - defensor dos direitos civis durante a ditadura militar.


Alceu Amoroso Lima nasceu no bairro do Cosme Velho, no Rio de Janeiro. Consta que, ainda criança, era vizinho do escritor Machado de Assis. Em 1913, formou-se em direito pela Faculdade do Rio de Janeiro, viajando em seguida à França, onde continuou seus estudos.

De volta ao Brasil, trabalhou como advogado e passou a colaborar com o jornal "O Crítico", onde adotou o pseudônimo de Tristão de Ataíde. Nos anos 1920, converteu-se ao catolicismo, iniciando ampla militância como expoente do pensamento católico. Foi diretor do Centro Dom Vital, que reunia lideranças da Igreja católica.

Participou ativamente dos movimentos sociais e políticos brasileiros nos anos 1930, tornando-se um dos mais respeitáveis representantes do pensamento conservador católico no Brasil. No ano de 1935, Alceu Amoroso Lima tornou-se diretor da Ação Católica Brasileira e foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.

Trabalhou também como jornalista e crítico literário. Publicou diversas obras em que expôs seu pensamento, como "Introdução à Economia Moderna", "Preparação à Sociologia, "No limiar da Idade Nova" e "Idade, Sexo e Tempo".

Na década de 1940 Alceu Amoroso Limão retomou suas concepções liberais, sem abandonar o catolicismo. Foi professor de literatura brasileira na Faculdade Nacional de Filosofia e ajudou a fundar a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Após o golpe militar em 1964, teve uma postura atuante na defesa dos direitos humanos. Publicou uma série de artigos contra a ditadura, valendo-se de seu prestígio como intelectual.

Alceu Amoroso Lima foi casado durante mais de sessenta anos com Maria Teresa de Faria, com quem teve sete filhos. Morreu aos 90 anos, dois anos depois da morte de sua mulher.
uol educação

O INÍCIO, O MEIO E O FIM PENDULAR: O IMANENTE, O MUTANTE E O TRANSCENDENTE


“Tudo está em constante mudança” assim diz o mestre indiano Sathya Sai Baba. “Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” foi o que disse o cientista Lavoisier. “O homem é uma ponte entre o animal e o supra-humano” afirmou Nietzsche. Tudo indica, segundo os sábios de todos os tempos, que a vida passa por um processo pendular metamorfósico de nascimento, crescimento e renascimento em direção a uma outra etapa de vida. Ou seja, nada morre, mas tudo se transforma e se transmuta segundo forças, naturezas, princípios e leis que governam o universo e a vida nele inserido. Consciente ou inconscientemente está o ser humano de um lado para o outro procurando compreender o pêndulo da vida metamorfósica que oscila entre um pólo e outro da realidade imanente e da realidade transcendente.

Então, o que está na base desse processo de mudança? Alguns afirmarão segundo suas crenças a visão do fenômeno que está mais próximo de sua compreensão, experiência objetiva ou vivência subjetiva e interior. A vida humana é análoga a um negativo de um filme que precisa ser revelado por cada um para mostrar a verdadeira imagem do ser numa visão clara e consciente do mundo. Nesse contexto, ser e mundo são partes de um mesmo processo de criação. O que está fora encontra-se dentro também. O que vemos somos também. A vida, então, nos cobra: “decifra-me ou eu te devoro”. É preciso reconhecer os princípios, impulsos e forças que agem na fonte da consciência. O pêndulo da vida oscila entre o pensamento e o sentimento que geramos ou apreendemos do mundo a nossa volta. Somos indutores e induzidos; partes e o todo; causa e efeito; verdade e ilusão; amor e ódio; paz e violência; céu e inferno; desejo animal e Amor Sagrado.

O objetivo da vida humana está de um lado entre a necessidade de satisfazer o pão e o prazer, e do outro a liberdade de revelar e sentir a felicidade do Amor. Normalmente optamos em satisfazer a necessidade do pão-prazer em primeiro lugar para depois empregar nossas energias em conquistar a felicidade do Amor que liberta o ser. Essa última façanha depende de uma série de fatores sociais, culturais, psicológicos e ontológicos interligados. No princípio somos uma criança extremamente vulnerável, em seguida somos um indivíduo adolescente envolvido e participante da cultura do seu meio social, e por último somos um idoso (consciente ou inconsciente) de sua jornada mais importante na Terra: ser pessoa transcendente e amorosa.

Em cada etapa somos conduzidos pelo amadurecimento das forças internas da psique e/ou do caráter (Self). A vida não nos permite uma parada para descanso. O descanso só é possível pelo exercício da meditação ou contemplação de si mesmo. Em outras palavras, somente conseguimos reduzir a velocidade do pêndulo da vida metamorfósica quando nos abstraímos e percebemos que somos o próprio pêndulo em movimento ininterrupto. Esse pêndulo nunca pára! Daí a necessidade da reclusão e do silêncio. A paz é conseqüência de um movimento suave do ser entre seus pólos de consciência (imanente e transcendente). Os outros valores vem a reboque dessa conquista: a tolerância, a felicidade, o equilíbrio interior, a calma, a compaixão, a doçura do ser etc.

A conquista maior passa a ser o controle do movimento do pêndulo da vida em si mesmo. A fé, a vontade, a sensibilidade e a disciplina implacável são as forças que permitem freiar parcialmente o pêndulo da vida. O autocontrole é fundamental para se atingir a meta do Nirvana, Samadhi ou Bem-Aventurança. Esse pontos ou marcos representam o topo da sabedoria do ser sobre si mesmo. E quem alcança esse nível de consciência consegue compreender (muito além da razão) o sentido da vida e o mistério do ser. E assim, vislumbra uma etapa de consciência onde não precisa mais valorizar o sofrimento, a perda e o medo de morrer. Esse pêndulo humano deixou de ser apenas e unilateralmente Ego-Indíviduo e se tornou também Self-Pessoa. Em síntese, o pêndulo da vida humana entra finalmente num ritmo vibracional suave, leve e agradável: a verdadeira sintonia e harmonia de movimento com o cosmo e o seu Criador. A sabedoria dos santos, místicos e iogues tem muito a nos ensinar – a abordagem quântica também!

Bernardo Melgaço da Silva
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Histórias em fotos - Heládio Teles Duarte

Amigos descobrindo o sertão pernambucano.
Palmeiral, até quando ?

Igreja Matriz do Assaré- uma herança nórdica no Ne.



Jaqueira - alternativa para a fome zero no Ne.

Tuca Andrada - ator pernambucano



Tuca Andrada, nome artístico de José Ivaldo Gomes de Andrade Filho (Recife, 11 de dezembro de 1964) é um ator brasileiro da maior competência !
Um dos meus preferidos...

Juntos para sempre - por Magali de Figueiredo Esmeraldo

Sempre que estou fazendo minhas orações, entrando em sintonia com Deus, procuro agradecer pelos trinta e sete anos de casada com Carlos Eduardo Esmeraldo. Tenho certeza que foi Deus que o colocou no meu caminho, para juntos vivermos o nosso grande amor. Depois de quatro anos de namoro, tempo necessário para nos conhecer melhor e terminar nossos estudos, nos apresentamos diante de Deus para fazer nossos votos de fidelidade e amor eterno.

Prometer viver a dois para sempre é uma responsabilidade de cada um dos cônjuges. Metade para cada um deles. Se cada casal se lembrasse como é bonita a celebração do matrimônio cristão, quando se promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando e respeitando um ao outro todos os dias de suas vidas, o esforço seria grande para não deixar a união abençoada por Deus terminar. O amor que nos leva ao altar, deve ser regado a todo instante, como uma plantinha que precisa de água e sol. Experimente deixar essa plantinha sem água e sol, ela morrerá logo. Assim é o amor, se não for adubado com carinhos, beijos, atenções, doações mútuas e gentilezas, a tendência desse amor é morrer. Quando o casal nunca deixa de namorar, o amor cresce cada vez mais. A vida a dois com harmonia e doação faz o casal crescer juntos, um aprendendo com o outro.

O sucesso da vida a dois é sair do egoísmo e se doar um ao outro com a preocupação de fazê-lo feliz. Quando se casa, deve-se entender que se vai casar, não para ser feliz, mas para fazer o outro feliz e em troca receber a felicidade. O pensamento deve ser: essa união é para sempre! Assim os casais não irão desistir na primeira dificuldade.

Hoje em dia, vemos muitos casais que se separam por incompatibilidade de gênios. Entretanto sabemos que, quando existe amor as diferenças serão superadas quando se aceita o outro com seus defeitos e qualidades. O amor e a felicidade do casal se refletem nos filhos, pois o amor gera amor. Nas cartas de São Paulo aos Coríntios (13,4-8), está escrito: “O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará”. Entendemos aqui, que todos devemos aspirar o amor. Nas cartas de João (1 Jo 4,8) está escrito que “Deus é amor”. Em João (3,16), Jesus é o enviado do amor. Deus nos amou tanto que mandou seu filho, para que todo aquele que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna. O centro do Evangelho é o mandamento do amor. (cf. Mt 12, 28-34), pois o amor é fonte de qualquer comportamento verdadeiramente humano. Através do amor, as pessoas podem criar gestos capazes de resolver situações difíceis. Observando o que diz São Paulo sobre o amor, podemos entender que o amor é a força de Deus e a força da pessoa aliada a Ele. Quando São Paulo diz o amor jamais passará ou acabará, é porque o amor é eterno e ultrapassa o tempo e o espaço. Portanto, é a vida do próprio Deus, da qual participamos.

Toda a felicidade do casal ao longo da vida, não cai do céu, deve ser conquistada. E a felicidade dos filhos dependerá dos pais que têm a obrigação de construir um lar feliz para receber os filhos. O papa João Paulo II dizia que “o futuro da humanidade passa pela família”. Dessas palavras podemos entender a responsabilidade dos pais em colocar pessoas equilibradas no mundo. E assim ajudar na construção de uma sociedade mais humana e fraterna, onde exista paz e amor. Se cada casal pudesse construir uma família feliz, teríamos uma sociedade com menos violência.

Viver bem e em harmonia é salutar para a vida a dois e, a felicidade conquistada leva o casal a viver juntos para sempre. A vida passa rápido. Então é importante que os casais que estão bem, continuem segurando na mão de Deus. E procurem viver cada vez melhor, não deixando que os apelos do mundo destruam a felicidade conquistada. Já os casais em crise, abram os seus corações e deixem a graça de Deus entrar em suas vidas. No projeto de Deus está incluindo a felicidade da família.

No início eu destaquei o agradecimento a Deus pelos trinta e sete anos de casados, porque eu e Carlos, de comum acordo, construímos toda essa harmonia e felicidade até aqui, segurando na mão de Deus, pois não somos nada sem a força do amor de Deus. A mensagem de Jesus Cristo, sempre nos guiou para agirmos de maneira correta no dia-a-dia da vida. E além do agradecimento a Deus, vou sempre pedir para que Ele nos dê forças para nunca nos afastarmos da sua Palavra e que o nosso amor cresça cada vez mais. E assim continuarmos juntos até o fim das nossas vidas.

Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

Pensamento para o Dia 11/12/2009



“Tudo está em constante mudança no mundo. Esse mundo sempre em mudança está baseado no Divino imutável. Somente quando a base Divina (Adhara) for compreendida que se poderá conseguir bem-aventurança a partir da experiência do que está baseado nele. Em qualquer ação que o ser humano faz e independentemente dos caminhos que persegue, ele deve ter consciência do Divino. A principal fonte de bem-aventurança (Ananda) é a dedicação a Deus, nada mais pode dar essa alegria verdadeira e duradoura. Torne-se consciente de seu parentesco com o Senhor. Tal parentesco não é uma mera fantasia ou uma teoria falsa. Ele tem descido à Terra por eras, desde o início do próprio tempo. Isso persistirá até o fim dos tempos.”
Sathya Sai Baba

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“Se o homem pensa, fala e age ao longo de caminhos virtuosos, sua consciência estará limpa e ele terá paz. Quem subjuga seu egoísmo, conquista seus desejos egoístas, destrói seus sentimentos e impulsos bestiais, e abandona a tendência natural de considerar o corpo como o verdadeiro eu, certamente está no caminho do Dharma (Retidão). Ele reconhece que o objetivo do Dharma é a fusão das ondas no mar, a fusão de si próprio no Eu Superior.”
Sathya Sai Baba