Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A beleza de uma noite -- Por Socorro Moreira

Casa de Edilson e Telma Saraiva - Natal 2010
Produção Edilma Rocha
Tudo lindo e resplandecente. Arte em profusão.
Como pode uma menina nascer com tantos talentos?
Culinária ...Eis a questão !
Camarão ao molho branco, vatapá de camarão, Tender ao molho de vinho com laranja e frutas cristalizadas; Peru recheado ; arroz com passas; salada de verduras... Delícias delicadamente decoradas.
E os doces? àgua depois !
Torta de nozes, musse de chocolate, delícia de abacaxi...
A Mestre Cuca?
Edilma Rocha !

Casa de fotógrafos , e chegando mais... Nem dava pra contá-los : Ricardo, Ernesto, Titus, Alan, Edilma, Telma, Edilson... Pode?
Espero algumas das fotos , na sequência.

Troca de presentes. Tantos papeis coloridas , enrolando belas surpresas.
As donas da casa. A beleza máxima da festa. Amor, carinho, simpatia.









Suburbano Coração
Chico Buarque

Quem vem lá
Que horas são
Isso não são horas, que horas são
(.,..)
Blim blem blão
Isso não são horas, que horas são

A casa está bonita
A dona está demais
A última visita
Quanto tempo faz
Balançam os cabides
Lustres se acenderão
O amor vai pôr os pés
No conjugado coração
Será que o amor se sente em casa
Vai sentar no chão Será que vai deixar cair
A brasa no tapete coração

(...)
O amor está tocando
O suburbano coração
Será que o amor não tem programa
Ou ama com paixão
(...)
Que tanta cerimônia
Se a dona já não tem
Vergonha do seu coração



[Suburbano coração - Chico Buarque]

Celso preparou os drinques. Colou músicas lindas, Assim como...

Outra Ceia

Os convivas à mesa:
ao meu lado direito,
minha xícara (com seu riso
estampado) à minha frente
minhas botas (sempre
juntinhas e silenciosas)
e à minha esquerda
uma plantinha (retirada
da varanda) .

Peço pra que um dos meus convivas
faça a prece.

As botas (para meu espanto)
levantam-se siamesas
e sussurram:

"Que o nosso senhor poeta
esqueça da sua loucura
e nos permita
voar sobre as nuvens
sem tanto devaneio..."

A plantinha abre os braços
(quase atinge o olho da xícara)

eufórica,
festeja:
"esse poeta
é fabuloso!"

A xícara retruca:
"fabuloso? ultimamente
só tem escrito frivolidades"

"Por favor, meus amigos
o peru esfria e a minha língua
anseia pelo tempero mais do que
pelos versos..."

(digo eu, destrincho a coxa
e afasto da minha mão a taça de vinho)

Ceia

Quando a felicidade bater à minha porta
eu paro de escrever versos
e vou pra varanda com aquele sorriso
meio pateta.

O que mais adoro no homem feliz
é o seu semblante pateta:

as longas orelhas lhe caindo aos ombros
os dentes enormes, a fácil gargalhada
o olhar distante a suspirar estrelas.

Eu sempre sonhei ser pateta.
Mas não passo de um metralha louco.

Quando a felicidade bater à minha porta
abro a janela em seguida.

Os sonhos quando demoram na sala
tornam mais sombrio o quarto.

E o quarto é toda a minha poesia:
sombras, insetos, minhas botas.

Luzes da Ribalta

Mensagem de Natal de um amigo querido: Eurípedes.

“É fácil falarem mal de mim, difícil é serem eu” (Anônimo, recolhido de uma pichação em um orelhão, em Santa Rita, interior do Maranhão) citado no livro do Zeca Baleiro “Bala na Agulha”.

Mais um ano....

Feliz, por muitas coisas, pelo trabalho, pela consolidação de antigas e importantes amizades (como a sua), pelo aparecimento de novas e, espero, duradouras amizades, pela família, pela saúde (muito importante) fecho mais um ano com um balanço muito positivo.


Renovei em muitas coisas, li novos livros (dos quais eu destaco Bala da Agulha do Zeca Baleiro, Padre Cícero do Lira Neto) vi bons filmes (dos quais eu destaco: Tropa de Elite 2, Avatar, Chico Xavier) ouvi bons discos (Beijo Bandido do Ney Matogrosso – apesar de ser de 2009, só o ouvi em 2010 – Concerto do Zeca Baleiro, Muito/Pouco do Moska) voltei a alguns lugares queridos... só não estive no querido Ceará.

Saio de férias na segunda-feira, dia 27/12 mas, volto logo. Dia 10/01 estarei de volta. Com muitos planos.

Eu quero, neste final de ano, lhe dizer, que voce, Sauska, foi, é e será muito importante na minha vida. Sempre me recordo de voce com muito carinho. Um belo 2011 para voce, minha querida.

Uma narrativa de natal diferente

Estou correndo para ir à casa do meu filho para a ceia de natal: três gerações se encontrarão. A sogra é bisavó duas vezes e seu tempo é medido em frações da eternidade: o encontro é agora e não depois. Aproveito para postar este texto que li no blog do Luis Nassif e que foi produzido pelo jornal Le Monde. Os créditos estão todos no texto. Aliás um bom apanhado de linhas filosóficas à luz do pensamento do cristianismo. É muito bom para os cristão se verem e sentirem o quanto guardam no seu pensamento de correntes filosóficas que se chocam com sua doutrina original. Isso ocorre inclusive com a instituição Igreja.

Le Monde

Thérèse Delpech*



O filósofo polonês Leszek Kolakowski, no final dos anos 1950, falou sobre o Natal com tanto humor e perspicácia que não resisto a apresentar uma versão abreviada de seu relato. Ei-la.

Em um certo 25 de dezembro, o astrólogo-chefe de Herodes foi até a casa de seu mestre para lhe anunciar o nascimento, sob o signo de Saturno, de uma criança cujo destino era se tornar rei dos judeus. Ele acrescentou, sem tirar qualquer conclusão disso, que o poder de Herodes estava ameaçado por esse acontecimento. O rei, um tanto cético, considerando os personagens modestos aos quais Saturno geralmente oferece sua proteção, perguntou assim mesmo, por medida de precaução, onde essa criança havia nascido, antes de dispensar o astrólogo e reunir seu conselho.

Os quatro maiores dignitários do reino, cada um deles representante de uma perspectiva filosófica bem distinta, faziam parte dessa alta instância. Herodes lhes anunciou que, diante da impossibilidade de determinar de qual criança se tratava exatamente, uma vez que os astros se calavam sobre esse assunto, ele decidiu massacrar todos os recém-nascidos da cidade de Belém. E sobre isso os quatro conselheiros foram convidados a se exprimir, um de cada vez.

O primeiro era um estoico. Ele ressaltou que o destino não podia ser modificado, e que, portanto, era melhor deixar todos aqueles bebês em paz, entregando a questão para a divindade. De fato, se ela havia decidido o nascimento de um novo rei dos judeus, o fato poderia ser lamentável, mas nada poderia alterar o curso das coisas. Como dizem, se te derem limões, faça uma limonada.

O segundo, um epicurista, refutou a inevitabilidade do destino, e argumentou que o crime coletivo poderia talvez ter o efeito desejado: eliminar um concorrente. Mas ele aceitou a conclusão de seu confrade, por ser imoral atacar frágeis criaturas que não dispunham de nenhum meio de defesa.

O terceiro, um moralista religioso, também negou a predestinação, e aceitou a ideia de que o crime poderia salvar o poder real, mas ressaltou que o assassinato não seria vantajoso a longo prazo, em razão da justiça divina, que geralmente não era favorável ao extermínio de recém-nascidos. Portanto, se Herodes massacrasse inocentes, após sua morte estaria sujeito a um castigo perto do qual a perda do poder seria uma ninharia.

Nesse ponto da história, o caso decididamente não se encaminhava a favor dos planos de Herodes. No entanto, ainda restava o quarto conselheiro, um político (ou, se preferirem, um sofista), que argumentou de uma forma totalmente diferente de seus predecessores. Herodes sabia, por experiência própria, que podia contar com ele. É absurdo, ele disse, afirmar que os recém-nascidos são incapazes de se defender, pois todo inimigo morto está exatamente na mesma situação: na verdade, se ele fosse capaz de se defender, não teria sido morto. Portanto, não há nenhuma diferença entre as crianças, por mais jovens que sejam, e as hordas de legionários cobertos de aço. Ademais, na luta pelo poder, tudo é permitido. No final, para completar, o político lembrou que o princípio da responsabilidade coletiva é o mesmo do pecado original: Adão e Eva não seriam na verdade os únicos responsáveis por inúmeras tragédias de inúmeras gerações? Qual a diferença entre a história do mundo e o assassinato coletivo anunciado por Herodes?

O rei, satisfeito, fechou o conselho, declarou todos seus conselheiros favoráveis ao massacre, e foi executar seu plano. A sequência, todos sabem: os recém-nascidos foram mortos a golpes de espada, enquanto a pequena criança visada tomou a estrada para o Egito montada em um jumento.

O epílogo, em compensação, é contado com muito menos frequência, sendo que ele contém a moral de toda a história. Ele ocorre dezenas de anos mais tarde, nas chamas do inferno, onde Herodes encontra seus quatro conselheiros acompanhados do astrólogo. Cada um levava no peito, segundo a tradição infernal mais difundida, uma placa indicando o crime cometido.

Para Herodes e o político, o caso era simples: ambos foram condenados por infanticídio. O estoico foi condenado por ter professado a doutrina herética do fatalismo e ter propagado um derrotismo que enfraquecia a luta que ele deveria conduzir na Terra pela causa divina. O epicurista foi condenado por ter desdenhado da questão do poder e assim contribuído para a anarquia. Quanto ao moralista religioso, ele foi condenado por ter defendido uma falsa moral, fazendo de Deus um mero contador e se baseando no cálculo das consequências no além dos atos cometidos aqui, e não na verdadeira moral que nasce do amor desinteressado da divindade.

Mas e o pobre astrólogo, vocês dirão, que só relatou aquilo que os astros diziam, por que ele teria sofrido o mesmo destino que os outros cinco? Era isso que ele mesmo não conseguia entender. Eis, então, o que estava escrito em sua placa, e que pode dar lugar a mais de uma reflexão entre os leitores: “Condenado por ter transmitido falsas informações com consequências funestas”. Na verdade, ao anunciar que havia nascido um rei dos judeus, o astrólogo se esqueceu de acrescentar um elemento essencial: esse reino não era deste mundo.

*Thérèse Delpech, cientista política e filósofa, especialista em questões de defesa.

Tradução: Lana Lim

http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lemonde/2010/12/24/uma-outra-form...

A lei da Compensação - Emerson Monteiro

Discorrer quanto às leis do mundo moral requer dose dupla de poder de expressão e clareza nos detalhes, ao menos para chegar perto da compreensão de quem escuta e informar o suficiente daquilo que se pretenda, porquanto eis aqui um tema que pede palavras novas, aspectos instigantes de convencimento e raciocínio, cores e formas excitantes, senão, nada feito, assunto encerrado, botas jogadas fora. Isso porque a realidade pressiona sem dó nem piedade, visualmente, concretamente, materialmente; realidade, aquela que circula em torno da gente feita mutuca, impõe seu respeito em quase tudo e todo tempo, independente do gosto particular das pessoas e modas.
Uns apetites querem sabores picantes, cheiros intensos das circunstâncias, reclamam alimentos pesados, esportes radicais, sons estridentes, emoções fortes. Outros, os poéticos, por sua vez aceitam ritmos e harmonias suaves, o sabor mais oriental dos pratos vegetarianos, o hálito perfumado de incensos e flores, que lhes tocam a leveza da sensibilidade e transporta aos abismos infindáveis das vastidões distantes, passageiros aceitos de viagens impossíveis.
Bom, querendo falar de uma dessas leis dos mundos morais, coisas abstratas que existem fora do mundo físico, falar da lei da Compensação, começamos relacionando-a com outra lei já por demais reconhecida, a lei da Gravidade, que nos mantém grudados ao sistema solar, sem a qual se tornaria inviável permanecer no solo, e, caso contrário, vagaríamos tontos pelo Universo, quais meteoros ou cometas, errando no vácuo. Dessa lei, também invisível, ninguém duvida. Mas existem outras que formam o campo de força onde estamos.
Uma delas, a lei da Compensação, por sua vez, nos reconforta por dentro nas crises inevitáveis, e esclarece aquilo que a vida impõe, pois obedece a regras ocultas, porém manifestas, na história de todas as pessoas.
Por pior que sejam os caprichos do Destino, em troca virá o reverso da medalha permitindo uma leitura positiva das ocorrências, revelando graça e razão de ser. Ninguém gira, portanto, ao léu fora das normas perfeitas das leis da Natureza, na Justiça exata que rege os acontecimentos desde o princípio eterno das evidências.
Em rápidas considerações, dizer que a ciência de viver implica na interpretação do que ocorre, seja de ruim, seja de bom, obedece a determinações superiores que conciliam as existências de modo justo. Ninguém nada paga sem dever, ninguém nada sofre sem merecer. Caso não atrapalhemos, todas as ações fluem por si e virá, um dia, a compensação amenizar as dores, no tempo certo, sem sombra de dúvidas. Ainda que cientes, no entanto, só poucos aceitam como regulares os tropeços da sorte, sofrendo deste modo antes e depois das tempestades, esquecidos da perfeição que determina a Lei e suas lições de conforto a todos nós.

Canoa Afoita - Por Cacá Araújo




É tempo de quentura fria


Quero ver-te para contigo cear

nunca parar

nunca sumir

e estar em ti

feito vulcão

como pluma

bruma, brisa e furacão


É tempo de fervura

de ousadia e luminura


Lapinhas, limão, laranja, cachaça

reisado, sanfona, zabumba

caretas, catirinas, mateus e bois-bumbás


É tempo

de renovar o sagrado

profanando-o com a nossa alegria devota e insubmissa


Somos de vento

pó, pedra, água, luz, sal, borra, floresta e deserto


Que

se faça o grito

se desenhe o rito

se acorde o sonho

manifeste o punho


Nosso barco

veleja, viceja, peleja, combate

e almeja atracar no cais da dignidade


O caminho

da paz é minado


O templo

dos falsos profetas

conserva o pecado e os pecadores

para alimentar a existência dos deuses, da exploração e do sacrifício


O tempo do amor

faz das infinitas horas de choro e sangue

orações em favor de uma era de igualdade


Remaremos nós

náufragos da sorte

em canoa afoita rio acima

bravos e heróicos em busca do beijo da felicidade



Cacá Araújo

Natal do Ano 2010

Crato-Cariri-Ceará-Brasil

Recebido por e-mail


Oração no Natal


Jesus, que neste Natal, Seu olhar de luz penetre nossa alma, como a brisa morna da primavera, e acorde a esperança adormecida sob as folhas secas das ilusões, dos medos, da indiferença, do desespero...

Que Seu perfume, suave como a ternura, envolva todo o nosso ser, confortando-nos e despertando a alegria que jaz esquecida por trás das lamúrias e distrações do caminho...

Que o bálsamo do Seu amor acalme as nossas dores, silencie as nossas queixas, socorra a nossa falta de fé.

Que, neste Natal, o calor da Sua bondade se derrame sobre o nosso Espírito e derreta o gelo milenar do egoísmo que nos infelicita e faz infelizes nossos semelhantes...

Que Seu coração generoso afine as cordas da harpa viva que vibra em nossa intimidade, e possamos cantar e dançar, até que o preconceito fuja, envergonhado, e não mais faça morada em nós...

Que o Seu canto de paz seja ouvido por todos os povos, do Oriente e do Ocidente, e as guerras nunca mais sejam possíveis entre a raça humana...

Que, neste Natal, Suas mãos invisíveis e firmes sustentem as nossas, e nos arranquem dos precipícios dos vícios, da ira, dos ódios que tanto nos infelicitam...

Que a água cristalina da Sua misericórdia percorra nossa alma e remova o lodo do ciúme, da inveja, do desejo de vingança, e de tantos outros vermes que nos corroem e nos matam lentamente...

Que o bisturi do Seu afeto extirpe a mágoa que se aloja em nosso íntimo e nos turva as vistas, impedindo-nos de ver as flores ao longo do caminho...

Que, neste Natal, a pureza da Sua amizade faça com que possamos ver apenas as virtudes dos nossos amigos, e os abracemos sem receio, sem defesas, sem prevenções...

Que Seu canto de liberdade ecoe em nós, para que sejamos livres como as falenas que brincam na brisa morna, penetrada pela suavidade da luz solar...

Que o sopro da Sua fé nos impulsione na direção das estrelas que cintilam no firmamento, onde não mais se ouvem gemidos de dor, e onde a felicidade plena já é realidade.

Ensine-nos, Jesus, a amar, a fazer desabrochar em nossa alma esse sol interior que nos fará luz por inteiro...

Ajude-nos a desenvolver o gosto pelo conhecimento, para que possamos encontrar a verdade que nos libertará da ignorância pertinaz...

E, por fim, Jesus, que neste Natal cada ser humano possa sentir a Sua presença sábia e amiga, convidando a todos a uma vida mais feliz...

Tão feliz que Sua mensagem não mais seja um tímido eco repercutindo em almas vacilantes, mas que seja uma grande melodia que vibra o amor em todos os cantos da Terra...






Também Quero...Liduina Vilar.

Fazer minha apologia ao Cariricaturas nesta noite de Natal. Costumo dizer metafóricamente aos amigos, que "moro" neste Blog. Pois aqui leio, comento, posto, troco idéias, conheço pessoas maravilhosas e estreito os laços de amizade. É uma familia, onde as pessoas se identificam, se respeitam e se unem. Que 2011 possamos continuar esta vida poética, amorosa e contextualizada.

Feliz Cariricaturas a todos!!!!!

Piña Colada



A Piña Colada é um drink delicioso que tem a sua origem nos bares de Porto Rico e faz muito sucesso nos países tropicais onde se encontra o abacaxi em abundância. No Brasil, é servido principalmente no Nordeste com destaque para Porto Seguro, onde encontramos os abacaxis mais doces e deliciosos do país.

Ingredientes

1 dose(s) de rum
1 xícara(s) (café) de suco de abacaxi
1 dose(s) de leite de coco
1 colher(es) (chá) de açúcar
4 pedra(s) de gelo moída(s)
Modo de preparo
Bater todos os ingredientes e servir em copo para long drink. Decorar com uma fatia de abacaxi e uma cereja.


A Piña Colada pode ser servida também sem álcool, bastando acrescentar um pouco mais de suco de abacaxi, aí passará a ser chamada de Piña Colada virgem.

Nossa casa !- Foto de Pachelly Jamacaru




O Cariricaturas nasce diferente a cada dia. Tornou-se uma grande família constituída por seus leitores e colaboradores. É um "point" amoroso, onde as trocas de sentimentos unificam pessoas.
Feliz , muito feliz nesta noite especial, e em todos os dias !
Que 2011 nos traga inspiração pra viver poética e conscientemente a vida ... Com as nossas nostalgias transmutadas em alegrias.



AMIGO SECRETO - Emerson Monteiro

Ao meu amigo secreto Carlos Esmeraldo votos de Natal alegre e Ano Novo de plenas realizações. Extensivos à família e aos demais companheiros do Cariricaturas.

Revelação do Amigo Secreto


Poste a sua declaração !

Deus joga bilhar – Por Roberto de Carvalho Rocha

Noite de Natal, Salão térreo do prédio de dez andares, na Mott Street, Nova York. Num canto, a árvore de Natal; em baixo dela, pastores esperavam o menino. Mais afastados, nos seus camelos, Reis Magos chegavam devagar. Já tinham chegado alguns dos inquilinos do prédio que viviam sozinhos e tinham recebido o convite para cantarem, em grupo, o Noite Feliz em homenagem ao nascimento do menino mais importante da Civilização Ocidental.

O salão era a sede do movimento de católicos leigos, chamado Catholic Worker, fundado pela jornalista ex-comunista Dorothy Day. Na mesa, a um canto, dirigentes conversavam preocupados. "Noite de Natal é noite perigosa para quem vive só. Há muitos aposentados idosos neste prédio que vivem sozinhos. Alguns não suportam as lembranças de felicidade da infância. Eram verdadeiramente felizes e não sabiam. Não suportam mais a solidão do fim da vida. Casaram muitas vezes e cortaram todo o relacionamento com esposas e filhos. Alguns colocam veneno no uísque e à meia noite, brindam pais, irmãos, esposas, filhos desaparecidos. No outro dia o porteiro do prédio entende porque deixaram um envelope com a cópia da chave do apartamento."

À meia noite cantaram o Noite Feliz. O professor de Física, aposentado, ateu, viciadíssimo em bilhar, explicou que estava ali só pelo folclore. Mesmo assim abriu o presente: livro "Deus não joga dados", de Einstein. Escrito à mão, uma notinha. "Deus joga bilhar, no espaço com bolas de fogo, fazendo tabela. Jogou uma bola de fogo na Terra, matou os dinossauros para poder surgirem os homens, inclusive você".

Por Roberto de Carvalho Rocha (Diretor da Faculdade Christus)

Transcrito do jornal “O Povo” edição de 20/12/2007

Anoiteceu!... Por Norma Hauer



A N O I T E C E U...

O rádio, que nos 30 estava nos despertando para muitas novidades, marcou o
NATAL de 1933 com uma melodia, que foi a primeira composta exatamente para as festas de fim de ano, até então pouco exploradas.

Anoiteceu...
O sino gemeu,
A gente ficou feliz e rezar.
Papai Noel vê se você tem
A felicidade p'ra você me dar.

Era, porém, uma melodia melancólica, porque melancólico estava seu autor (Assis Valente) quando a compôs. Apresentada no rádio e repetida em todas as emissoras levava uma novidade ao público, espalhando no éter a voz nova de Carlos Galhardo, representando seu primeiro sucesso.

Até então, o Natal era uma festa comemorada em família ou com alguns amigos.

Não havia a exploração por parte do comércio que só então viu a possibilidade de se expandir oferecendo produtos, através de anúncios no rádio, que os lançavam como "natalinos".
Afinal,o rádio já estava penetrando em todas as casas e era a grande porta que se abria para a divulgação daqueles produtos.

Papai Noel era uma figura descrita, tal como hoje o conhecemos, mas não era “visto”; assim as crianças o imaginavam (e acreditavam) que ele poderia estar em todas as casas na noite de 24 de dezembro.

Lojas passaram a se expandir e anunciar seus produtos no rádio.
Principalmente, lojas de brinquedos, visto que naqueles anos, apenas as crianças recebiam presentes; adultos participavam das ceias e à meia-noite iam à Missa do Galo
Lembro-me de uma tia muito católica que não perdia essa Missa e não concordava com presentes e árvores de Natal, até então só montadas em poucas casas. A maioria "montava" presépios. Em minha casa, uma árvore pequena era enfeitada com algodão e em seus galhos colocavam-se velas que, muitas vezes, pegavam fogo e acabavam com a árvore.

Foi na primeira metade dos anos 30 que uma pequena loja foi aberta e, praticamente, dominou o comércio no Natal .

Foi criada por um empreendedor francês e recebeu o nome de "Mestre et Blagé". Pouco tempo depois foi destruída por um incêndio de grandes proporções. Mas de suas cinzas renasceu a Fênix e seu nome foi abreviado para Mesbla.
Que saudades da Mesbla !... São memórias de muitos "Natais”. Não posso recordar-me da Mesbla, sem sentir uma grande emoção. Foram anos em que "meu Natal" se iniciava na Mesbla.

E hoje, com "Papais Noéis" espalhados por toda parte, dominando a televisão,"shoppings", a "Saara", com suas ruas estreitas, onde até caminhar é difícil, o espírito de Natal se transformou em um grande "mercado persa".

E as pessoas, portando seus presentes, em uma grande árvore de Natal.

Mas vamos enriquecer estas festas com uns bonitos versos, criados por Peterpan , musicados por Ghiaroni e gravados por Carlos Galhardo.

FELIZ NATAL

Noite de luz, luz que encanta,
Na Terra Santa,
Nasce Jesus.

Noite de amor fraternal.
Para alguém, muito além...
Bom Natal, amém.

Luz divinal, resplandente,
A toda gente
FELIZ NATAL!

Norma
.

Prezados Amigos e Amigas: Feliz Natal!

Hoje é dia de comemoração. É um dia muito especial, pois nos faz relembrar o nascimento de Deus em cada um de nós e do nascimento do menino Jesus. É o dia dos abraços, dos sorrisos e entrega de presentes. Mas, é também um dia de reflexão do caminho que estamos realizando enquanto seres humanos atarefados com os problemas e projetos de vida. Assim, o Natal é a esperança e lembrança que a vida tem um propósito maior guiado pelas Mãos de Deus. Pois, o propósito de Deus é o bem, a saúde e a felicidade. E o Natal simboliza esse momento onde podemos perdoar a quem tem nos ferido, amar quem tem nos odiado e desejar o bem a todos os que estão desesperados e tristes. O Natal nos renova e nos deixa cheios de esperanças de que o homem reconheça a Divindade que é, mas que desconhece a sua natureza interna. O Natal é a consciência de que somos filhos e filhas do Amor Cósmico. A consciência do Natal nos revigora para enfrentarmos um Ano Novo de desafios e conquistas no caminho da evolução espiritual. De modo que, a cada ano somos todos chamados a nos unirmos entorno da alegria do Natal. E assim abrirmos o coração para o outro que caminha ao nosso lado, seja ele pobre ou rico, conhecido ou desconhecido, amigo ou inimigo, homem ou mulher.
Ao celebrarmos o Natal devemos buscar compreender o sentido da vida no mistério que nos acompanha por toda trajetória existencial entre a chegada e a partida desse mundo de luz, desejos e ilusões. Portanto nesse Natal:
“TENTE O CARINHO

Tente, de alguma maneira,
fazer alguém feliz.
Aperte a mão, dê um abraço,
um passo em sua direção
Aproxime-se, sem cerimônia
Dê um pouco de calor
de seu coração
Assenta-se bem perto
E deixe-se ficar,
muito tempo, ou pouco tempo.
Não conte o tempo de se dar
Deixe o sorriso acontecer
E não se espante
se a pessoa mais feliz
for você (Anônimo)”

Pensamento para o Dia 24/12/2010


“Todo ser humano é um mensageiro de Deus. Todos nascem neste mundo pela vontade de Deus. Seu principal dever é fazer com que o fluxo do Divino Amor flua para todos. Você não nasceu para viver só para si mesmo. Você irá enobrecer-se e alcançar a auto-satisfação somente dedicar sua vida ao serviço da sociedade. Deus o enviou a este mundo para praticar e propagar essa mensagem. De que serve o nascimento humano se você vive como um pedaço de barro sem servir a sociedade?”
Sathya Sai Baba

Feliz Natal a todos os amigos do Cariricaturas!

Por favor, vejam aqui:

http://www.jacquielawson.com/viewcard.asp?code=2621790538064&source=jl999

abraços carinhosos,
Ana Cecília

FELIZ NATAL CARIRICATURAS !!! - FELIZ 2011