Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

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sábado, 25 de setembro de 2010

Um grande violonista - por Norma Hauer

Ele nasceu em Guaratinguetá no dia 24 de setembro de 1916. Seu nome DILERMANDO REIS.
Muito se poderia falar de Dilermando Reis, que compôs e interpretou as melhores músicas feitas para o violão, como é exemplo "Sons de Carrilhões", de João Pernambuco, maravilhosamente gravada por Dilermando Reis.
Vindo de sua terra natal, aqui conheceu Renato Murce que, ouviu-o tocar na antiga loja, recentemente fechada "A Guitarra de Prata", onde se apresentava desde 1935.
Levou-o, em 1940, para a então Rádio Transmissora, que depois de transformou na Rádio Globo.
Posteriormente apresentou-se na Rádio Clube do Brasil e, em 1956, a convite do Presidente Juscelino Kubitscheck passou a integrar o "cast" da Rádio Nacional.
Foi professor de violão do Presidente, que gostava de cantar serestas e viveu algum tempo em Brasília, onde se apresentou no "Catetinho".
Apresentou-se também no exterior e, regressando ao Rio, permaneceu na Rádio Nacional até 1961.
Gravou uma série de LPs com o título "Uma Voz e Um Violão" tendo como intérprete o cantor paulista Francisco Petrônio, recentemente falecido.

Com a morte de DILERMANDO REIS fechou-se um ciclo de grandes instrumentistas, como Jacó do Bandolim, Benedito Lacerda, Canhoto e Pixinguinha.

Assim, nos restam suas gravações para que continuemos a ouvi-los e admirá-los. A chamada música eletrônica" (bárbara) não dá mais chances aos grandes artistas que ainda devem existir por aí, sem qualquer chance de mostrar seu valor.

Meu preito de saudade a Dilermando Reis.

Norma

Dia 25 de setembro- Dia do Rádio ! - por Norma Hauer

Foi aqui no Rio de Janeiro, que a 25 de setembro de 1884 nasceu EDGARD ROQUETTE PINTO, que viria a ser um dos mais importantes vultos de nossa terra.

Depois de assisstir a uma transmissão elementar de rádio no Rio de Janeiro, através de transmissores colocados no alto do Corcovado, Roquette Pinto interessou-se pelo assunto e viu que o rádio seria o grande precursor da comunicação no Brasil. Apesar No primeiro teste, o Presidente de então (Afonso Pena) não se interessou em levar o modelo adiante. Os transmissores foram devolvidos aos Estados Unidos e tudo pararia aí não fora a visão de futuro de Roquette Pinto.

Sozinho não poderia levar seu plano adiante. Batalhando, conseguiu o apoio da Academia Brasileira de Ciências e do engenheiro Henrique Morize e fundou a primeira emissora de rádio no Brasil, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 20 de abril de 1923.

No ano seguinte inaugurou-se a 2ª emissora, que recebeu o nome de Rádio Clube do Brasil. Ambas eram dirigidas por associados e somente alguns privilegiados tinham acesso a receptores ainda bastante artesanais.

Foi quando surgiram rádios de galena, um material proveniente de minério de
chumbo, que os "camelôs" da época reproduziam escondidos das autoridades.(Como sempre imbecis, o que hoje não é novidade).

ROQUETTE PINTO tinha por lema que o rádio era "para a cultura dos que vivem em nossa Pátria, para o progresso do país" e com esse espírito mantinha sua emissora totalmente educativa.

No final dos anos 20 já existiam aqui no Rio as emissoras Mayrink Veiga e Educadora
do Brasil, todas sobrevivendo com o esforço de seus proprietários e associados,
porque não era permitida a vinculação de comerciais no rádio. Somente, após um
decreto-lei do então "governo provisório"(?) de Getúlio, de n° 21.111 de 1° de março
de 1932 foi autorizada a publicidade no rádio.

Nessa mesma época, mais uma emissora entrou no ar:a Rádio Philips do Brasil, ligada à firma holandesa fabricante dos primeiros receptores de rádio que aqui chegaram, o
Philips.

Fundada a Rádio Philips, chegou Adhemar Casé outro pioneiro . Sendo permitida a propaganda comercial, Adhemar Casé, depois de criar na Rádio Philips (PRC-6) um programa com seu nome, saiu à procura de possíveis patrocinadores e, sem imaginar , ainda pioneiro, criaria o 1º "jingle" em nosso rádio, anunciando uma padaria na Rua Voluntários da Pátria (Padaria Bragança). E quem fez esse "jingle'? nada menos que Antônio Nássara, compositor inciando sua carreira.

A partir dessa época, as rádios comerciais foram se desenvolvendo com patrocionadores para seus programas fugindo ao estilo rádio- educativo (o sonho de Roquette Pinto) e começaram a irradiar discos com os sucessos de então,assim como
contratar artistas que também estavam iniciando, além daqueles que já se apresentavam em teatros e circos e viram no rádio a possibilidade de um futuro promissor.

ROQUETTE, que já criara outra emissora (a PRD-5) Rádio Difusora da Prefeitura do Distrito Federal (atual Rádio Roquette Pinto) sentiu que estava na hora de se afastar e entregou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (PRA-2) ao então Ministério da Educação e Saúde, desde que mantivesse o sentido educativo. Isso em 7 de setembro de 1936. Essa emissora ainda hoje pertence ao atual Ministério da Educação, sendo conhecida como Rádio MEC.

Cinco dias depois, a Rádio Philips se transformou na Rádio Nacional, inaugurada como PRE-8, em 12 de setembro de 1936.

O rádio, embora não fosse aquele com o qual Roquette sonhou, não deixou de ter uma série de programas educativos, atrativos, criados por grandes nomes, como Almirante, Paulo Roberto, Paulo Tapajós, Genolino Amado e alguns outros.

Adhemar Casé manteve seu programa em diversas emissoras até o advento da televisão, quando passou a atuar na TV Tupi e teve seu "canto de cisne" no ótimo programa "Noite de Gala", já na TV Rio.

Roquette, embora afastado do rádio, continuou sua carreirra de professor até o início dos anos 50.

ROQUETTE PINTO faleceu em 18 de outubro de 1954, aos 70 anos.

Norma

Queimada- por Heládio Teles Duarte

recebido por e-mail

Por isso que ele era chamado de ' O GRANDE'


Os 3 últimos desejos de ALEXANDRE O GRANDE:

1, Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2, Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus
tesouros conquistado como prata , ouro, e pedras preciosas ;

3, Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora
do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos,
perguntou a ALEXANDRE quais as razões desses pedidos e ele explicou:


1, Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão
para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

2, Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que
as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui
permanecem;

3, Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as
pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias
partimos.


Pense nisso....
Minha sugestão para o salão de Outubro é que seja feita uma homenagem ao JOSÉ NORMANDO, imprimindo algumas das imagens do seu trabalho, constante do seu blog e expondo no salão. Ele que foi organizador de algumas das edições deste histórico momento cultural do Crato.
As impressões em ploter são baratas e podem ser sorteadas após o evento. Abraços a todos.

Pérola nos bastidores...

Domingos Barroso disse...


As brumas até podem
cercar as esquinas
as sombras da noite
amedrontá-las
mas, certamente,
das esquinas
apenas a verdade
do abraço do amigo
da amizade vivíssima
(e brilhante)
nos olhos da Poesia.


Forte abraço, José Carlos Brandão grande poeta e meu amigo.

Balé


Ínvios caminhos trilhou a Medicina em terras de Santa Cruz! O primeiro médico aqui aportou ainda nas caravelas de Cabral : Johannus Emenelaus. E devemos ao holandês Guilherme Piso que veio a Pernambuco com o Conde Maurício de Nassau, no Século XVI, o primeiro Tratado de Medicina das Américas. Nosso conhecimento médico, como nossa cultura, sofreu intenso processo de miscigenação: um pouco aprendido dos portugueses, dos jesuítas, dos afro-descendentes, dos holandeses, franceses, judeus e dos índios. Nossos primeiros profissionais de médicos só começaram a ser formados por aqui a partir do Século XIX, com a inauguração da primeira Escola de Medicina, a de Salvador, que coincide com a chegada da família Real. Todos profissionais daquela geração carregavam consigo características interessantíssimas: exercendo uma ciência que ainda se banhava em fontes empíricas, tinham uma profunda formação humanística e ética no exercício da Arte hipocrática. Para eles, o exercício da medicina era antes de tudo impelida por vocação e fazia-se muito mais sacerdócio do que emprego; mais Arte do que Ciência. Tinham uma profunda proximidade com as famílias e eram reverenciados como membros delas, como um parente próximo, como um amigo. Participavam do cotidiano das pessoas e tratavam não apenas os males físicos, mas leniam também as agruras da alma. A partir do Século XX, à medida que a Medicina se foi firmando mais e mais como Ciência; os novos profissionais começaram a se aproximar das máquinas, dos acessórios de diagnóstico sofisticados, voltando-se mais para o tecnicismo e menos para a alma; mais para a superfície e menos para os recantos mais abissais da natureza humana.
O ouvinte , certamente, verá essa evolução como natural. O mundo mudou: a TV, o DVD, o Computador , a Internet , a Midia, imprimiram uma velocidade estonteante aos tempos modernos. Os contatos hoje se fazem muito mais virtualmente do que na esfera real. Já existe Cirurgia Robótica permitindo que um médico em Nova York opere um paciente em São Paulo, sem que nunca tenha visto seu cliente e sem que nunca tenha a impossibilidade de conhecê-lo um dia. Muitos sites já disponibilizam consultas virtuais, à distância. Já não existe espaço para o contato físico entre as pessoas, para o toque , o olhar, a escuta. O médico hoje formado, com certeza, não poderia ter permanecido o mesmo de anos passados. Hoje ele é tem uma formação muito mais técnica e muito menos humanística e as vocações são criadas através de um dos deuses da modernidade : o Mercado. Temos profissionais da mais alta qualificação , nas mais variadas sub-especialidades, capazes de tratar com esmero e maestria: dedos, fígados, olhos, cérebros; mas muitas vezes impossibilitados totalmente de cuidar de pessoas na sua holística vivência, na sua divina complexidade. A convivência entre os próprios colegas, também, sofreu uma grande deterioração, simplesmente porque não há mais colegas nos tempos atuais, existem concorrentes da mesma fatia de mercado. Tenebrosos tempos modernos!
Esta reflexão, amigos, talvez um pouco crua para um dia de sábado, brota em meio à tristeza que tomou conta da nossa cidade no dia de ontem. Partiu na inevitável viagem, um dos últimos luminares da fase áurea da Medicina caririense dos últimos 60 anos: Dr. Eldon Gutemberg Cariri. Querido de todos, recepcionou milhares de cratenses na chegada a este mundo de lágrimas, com um carinho e lhaneza quase que beneditinos. Pasmem vocês ! Ele sabia ouvir as pessoas! Não era um parteiro , mas um simples acólito da natureza. Acompanhava as gestantes por horas a fio, sem qualquer interferência no processo natural do parto: nem fórceps, nem medicamentos para apressar o processo e nem pensar em cesáreas desnecessárias! Longe dele a correria desenfreada dos dias de hoje, a velocidade estonteante das criaturas em busca de que? Para onde? Dr. Eldon, como um condor, não precisava de esforços desnecessários : sabia plainar, conhecia as correntes favoráveis de vento e flutuou vida afora, com a leveza de um bailarino. Discreto, sem arroubos, sem arrufos, exerceu seu sacerdócio por tanto tempo, antenado com os precipícios tenebrosos do espírito humano. Poliglota, leitor voraz, pianista, percebia claramente que a formação humanística é tão importante para o médico quanto o conhecimento técnico. Ontem, o condor pousou com a mesma leveza com que tinha empreendido o vôo por mais de oitenta anos.
Dr. Eldon parece deixar ensinamentos profundos às novas gerações. A paciência é capaz de mover montanhas. A Técnica isolada, apenas fabrica ótimos mecânicos para consertar relógios, rádios, computadores: não tem instrumentos suficientes de curar pessoas. E mais : a Ética precisa sobrepor todo conhecimento e toda a Ciência. Sem Ética não existe nada além da barbárie. O bailado suave do Dr. Eldon vai fazer falta num mundo cada vez mais propenso às lutas marciais do que ao Ballet.

J. Flávio Vieira

Transtornos da Vida Diária. Liduina Belchior.


O que dizer dos percalços cotidianos?
Vivê-los, ignorá-los, ou rejeitá-los?
A vida charmosa como é, nos prega peças
que até os anjos duvidam.
Mas que seria dos humanos se não possuissem
mecanismos de defesa...
Os vasos se quebram, mas o importante é
juntar os cacos, ir na feira e comprar outro.
Porque aquele não voltará jamais á sua forma
original. As flores que porventura habitarem
tais jarros, podem ser salvas,replantadas e
irão tecer para nós,o seu perfume,cor e beleza.
A natureza nos cobre de carinho e verde.E nos
esconde se necessário, e ainda nos protege com
as Bênçãos do CRIADOR!

25 de Setembro- Dia mundial do CORAÇÃO !

Por Ana Cecília S.Bastos


Que escolha é essa ?
O peso de uma certa sabedoria versus o peso da expectativa do que devo, já, morrer.
A radical recusa dessesm moldes, todos eles.
Tudo está aqui: essa dimensão de tempos nos in-corpora definitivamente.

Camelô - por Socorro Moreira



Enquanto o passado diz
na prosa versificada,
Aloísio , meu amigo,
confesso que estou pasmada
Você já foi vendedor
de tudo que a gente paga ?

Eu também já fiz a lista
dos produtos bem vendidos
e também dos não comprados.

Vendi Avon pras meninas
Vendi roupas femininas
Ouro do Juazeiro
e Seguros em geral
Vendi até uns florais
pra curar umas mazelas
que a intuição adivinha.

Vendi sonhos pra mim mesma
fora e dentro da medida
mas o que faz vender de um tudo
é a prosa convincente
e o carisma de quem luta !

Não dispenso uma prosa
Até a prosa que cala
ensina que nesse mundo
os mal ouvidos
se arrasam
e não aprendem com os outros
a rota do bom caminho.
Convocatória Geral Profissionais da Cultura
Caldeirão das Artes

É necessário reconhecermos a importância estratégica da cultura em suas múltiplas dimensões: a simbólica, a cidadã e a econômica. O valor que possuem como componente fundamental no processo de formação de consciência crítica e emancipadora de nossa sociedade, permitindo o exercício pleno da cidadania e das manifestações culturais como elementos de identidade, mas também de valor econômico, geradora de riquezas, emprego e renda. Reconhecer, deste modo, as dimensões simbólica, cidadã e econômica da cultura, transborda a orientação ideológica de uma gestão cultural para galgar status de entendimento comum.

Assim nasce o PCult

O PCult (Partido da Cultura) é uma mobilização nacional, de abrangência ampla e irrestrita a todo o movimento cultural, que procura agrupar entidades, instâncias e foros de discussão e deliberação em torno de um debate que visa identificar candidatos, a concorrer às Eleições, realmente comprometidos com as pautas estratégicas da cultura em nosso país. Não se trata da criação de um partido político, mas de, simbolicamente, utilizar-se da nomenclatura para promover ações estratégicas específicas para aprofundar o debate e o comprometimento de candidatos com a temática cultural e com as demandas estratégicas da cultura no campo da gestão pública, tais como as matérias legais de interesse cultural em tramitação no Congresso Nacional e nas Assembléias Legislativas Estaduais. É uma idéia que vem sendo gestada há algum tempo em alguns setores do movimento cultural e que passa a ganhar contornos concretos, com mais consistência, nas Eleições 2010.

É uma mobilização suprapartidária, que tem o intuito de fortalecer a presença do setor cultural nos parlamentos e nos governos.

Nesse processo político, é necessário que artistas e fazedores de cultura, antes vistos somente como sujeitos cuja popularidade ou talento poderia estar a serviço desta ou daquela campanha ou comício (quando a legislação eleitoral ainda permitia) assumam papéis cada vez mais estratégicos, passando de coadjuvantes a protagonistas, pois tais sujeitos devem ser entendidos como destinatários de políticas públicas culturais e, portanto, sujeitos ativos e decisivos nos processos de escolha de nossos representantes; nesse mesmo sentido, os cidadãos comuns, fruidores da produção de artistas e fazedores de cultura, agora são vistos como sujeitos de direitos culturais, usuários dos serviços públicos de cultura, destinatários finais de tais políticas. Trata-se, enfim, de uma tentativa consistente de politização do setor cultural.

No PCult está o DNA de uma noção revolvedora: a Cultura é mais do que fenômeno da sociologia, economia, arte ou qualquer das definições anteriores. A Cultura é o que irá nos guiar nesta tempestade de informações e conexões, é o que seremos, como pessoas e como nação. A Cultura é para a sociedade do conhecimento o que foi o aço para a revolução industrial.

Um partido? uma opção no plano das idéias! Um movimento? porque marcharemos virtualmente ou sambaremos, como quiserem!

PCult-CE, para que a conversa no plano político seja entendida de igual para igual.

Qual a sua opinião sobre a Cultura? Qual o seu projeto para a Cultura? O que você vai fazer a respeito?

Inserir a Cultura como uma área central das políticas públicas do Brasil é nossa principal bandeira

Construir um campo de debate nacional, amplo e democrático, é o nosso meio.

Conclamamos aos integrantes de todos os movimentos, movimentações e mobilizações culturais, de entidades, fóruns e redes a integrar e participar das ações do PCult.

Foi criada uma lista de discussão com o objetivo de nos envolver nessa ação nacional, pensando no nosso local. Quem quiser aderir acesse Pcult-CE no google groups.

E como primeira ação desse movimento no Ceará, conseguimos um momento de fala no Encontro entre Candidatos de diversos partidos e Microempresários, que será realizado nesta segunda feira dia 27 de Setembro, as 17h, no Oasis. A proposta é pautar os candidatos para saber suas ações na área da Cultura.

Assim convidamos a todos os profissionais da cultura do Estado do Ceará a se fazer presente neste dia, e mostrar que nós, agentes da cultura, estamos mobilizados e temos força para eleger aqueles estiverem pensando ações que contribuam para a melhoria das políticas públicas na área da cultura, que por sua vez contribui para o desenvolvimento social e econômico de um País, Estado ou Município.

Saudações Culturais!

Encontro entre Candidatos de diversos partidos e Microempresários
Data: 27/09 segunda
Horário: 17h
Local: Oásis
Endereço: Av Santos Dumond, 6061

Para Domingos Barroso...


    ...TUA CASA...   

- Claude Bloc -

 
Um olhar incerto
um sentimento novo
a mesma casa,
o mesmo jardim
colorido de plumas...

Acordes da fauna,
pássaros e anjos
sonhos pernoitados...
e um templo em espera
por um novo vôo,
asas em rasante
seguindo a partitura
a contradança
a exclamação!

Azul na parede
teu rosto no espelho
sentinelas girando
batendo palmas
sabores-crianças
folguedos
sorrisos
botões de rosa
na tua casa,
celebração.


Claude Bloc


Aquarelando o Sertão
...com as cores da felicidade


Felicidade foi se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora



A minha casa fica lá de traz do mundo
Onde eu vou em um segundo quando começo a cantar
O pensamento parece uma coisa à toa
mas como é que a gente voa quando começa a pensar


Na minha casa tem um cavalo tordilho
que é irmão do que é filho daquele que o Juca tem
E quando pego meu cavalo e encilho
Sou pior que limpa trilho e corro na frente do trem


***


Fotos - Claude Bloc
Caetano Veloso - "Felicidade" (1974) - de Lupicínio Rodrigues
Vídeo - YouTube