Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mário Lago - por Norma Hauer


Era um bonito dia de primavera, quando ele nasceu na Rua do Rezende, em pleno bairro da Lapa, no dia 26 de novembro de 1911. Parece ter vindo ao mundo para proporcionar prazer a todos que admiraram seu trabalho, nos vários setores em que atuou. Seu nome MÁRIO LAGO.

Como sua vida foi intensa, e sei que muitos a conheceram bastante, prefiro lembrar duas facetas de sua arte: como escritor e como compositor.
Como foi, também, autor de peças teatrais ( como se iniciou), de programas radiofônicos, ator de teatro, cinema e televisão,escritor e compositor, teria muito a falar, por isso, prefiro explorar o seu lado de escritor e de compositor.

Seus livros, que conheço e li mais de uma vez são "Na Rolança do Tempo"; "Bagaço à Beira de Estrada"; "Meia Porção de Sarapatel" e "1º de Abril".

Nos três primeiros ele relata fatos pitorescos de sua vida particular e profissional e das dificuldades que encontrou no início, embora filho de um músico (Antônio Lago).

Já em "1º de Abril", ele relata as vicissitudes por que passou em uma das vezes em que foi preso, por sua condição de simpatizante do comunismo.
Como o próprio nome indica, ele faz comentários sobre o que se passou no dia primeiro de abril de 1964, e nos dias em que esteve preso no DOPS e em outros
locais.

Sua prisão, ele descreve de modo humorístico, dizendo que os "tiras" chegaram a sua casa e foram se "espalhando"e perguntando onde se encontravam os objetos subversivos. Que objetos?, perguntou.
Sem obter qualquer resposta, viu um "elemento da lei" dirigir-se a um velho piano dizendo:"é aqui, onde deve existir algo subversivo" e vieram todos abrir e revirar o pobre piano. Que encontraram? Apenas o que todo piano possui. Notas e teclas.

"Que caneta é esta?", perguntou outro grande "herói" do primeiro de abril. Isto deve ser uma arma disfarçada. Pobre caneta! toda revirada mostrou ser apenas uma caneta.

Vamos, embora; você é subversivo e nós vamos provar.

E lá levaram o nosso MÁRIO LAGO para passar umas "férias" no DOPS.
Depois... podemos (ou não) imaginar o que ocorre em uma prisão de presos políticos. Sua narração é pungente. Não em relação a ele, mas a seus colegas, alguns do quais nem sabiam porque estavam presos.

Vamos ao MÁRIO LAGO compositor:

Sua primeira composição (gravada por Mário Reis) "Menina, eu Sei de Uma Coisa" mais tarde o deixou arrependido por ter sido um "dedo-duro", embora de "mentirinha". Isso porque ele sofreu na pele o fato de ter sido "dedurado" por colegas da Rádio Nacional, no famoso primeiro de abril.

Mas vamos a seu lado alegre:

Tendo conhecido o compositor e pianista Custódio Mesquita, ambos passaram a compor e produzir para peças apresentadas no Teatro Recreio. Foi ali que lançaram duas de suas composições: " Nada Além" e "Enquanto Houver Saudades". Convidaram o cantor Orlando Silva, que estava no início de sua carreira, mas já fazendo sucesso, para que assistisse à peça.O objetivo era que Orlando gravasse essas composições.

Orlando, adorou as músicas, levou-as para Radamés fazer o arranjo e as gravou. Ambas "estouraram", mas foi "Nada Além" que projetou o nome de MÁRIO LAGO' como compositor de inúmeros outros sucessos.
Nada além, nada além de uma ilusão.
Chega bem, é demais para o meu coração..."

Muito além foi MÁRIO LAGO como compositor.

Vieram: "Devolve", "Não Quero Saber", "Que Importa?, gravadas por Carlos Galhardo; "Ai Que Saudades da Amélia" e "Atire a Primeira`Pedra", com Ataúlfo Alves, gravadas pelo próprio Ataúlfo e por Orlando Silva; "Aurora", em parceria com Roberto Roberti, gravada por Joel e Gaúcho; "Número Um", com Benedito Lacerda, ainda na voz de Orlando Silva; "Fracasso", grande sucesso na voz de Francisco Alves...

Sobre "Fracasso", ele gostava de brincar dizendo que um de seus maiores sucessos era um "Fracasso". E sobre "Ai, que Saudades da Amélia" e "Aurora", ele dizia que "explorava" duas mulheres.

MÁRIO LAGO chegou a completar 90 anos no dia 26 de novembro de 2001. No ano seguinte, no dia 30 de maio, veio a falecer, em sua residência.
Norma Hauer

A poesia - por Claude Bloc


Poesia que incita
Amarga rima...
Poesia que ata,
E que desata
Poesia que vive
com a dor do poeta,
Alegria escondida,
Na estrofe encantada
Poesia distante, extravagante;.
Poesia que canta, o meu instante.


Imagem e texto por Claude Bloc

Vó Vicência - Domingos Barroso

Existe gente que voa e não deixa nunca
impressões digitais nas nuvens brancas.

Incólume,
serena,
pacificadora.

Penso em minha vó,
sinto seu hálito:

fumo de cachimbo,
um alhozinho oculto na gengiva.

Doía-lhe o queixo,
mesmo assim sempre solícita:
"um naquinho de rapadura, meu filho?"

Seis horas,
o caldo à mesa.

domingos barroso

A NATUREZA DA CONSCIÊNCIA E OS CAMPOS DE ENERGIA SUTIL DA REALIDADE HUMANA


Assim como existe a fronteira entre a ignorância e o conhecimento também existe a fronteira entre o conhecimento e o autoconhecimento. Pode o ignorante compreender o universo de um cientista e intelectual? Da mesma forma, pode um intelectual compreender o universo do santo e místico? Certamente não. As fronteiras que delimitam estes universos, separam realidades distintas, ainda que os ignorantes , cientistas e santos estejam aparentemente no mesmo "plano de existência". A fronteira que delimita o ignorante do cientista chamaremos de CONHECIMENTO, e a fronteira que delimita o cientista do santo chamaremos de SENSIBILIDADE.

A realidade não é somente aquilo que percebemos. Aquilo que não percebemos não deixa, apenas por esta razão, de existir. Assim, o cientista não percebe diretamente o elétron, apenas indiretamente, por seus efeitos, o que não o impede de afirmar-lhe a existência. O que percebemos está inserido dentro de uma faixa ou cone de percepção. A medida que aumentamos a sensibilidade do cone de percepção novas sinalizações de fenômenos são captadas do mundo "irreal".

"No dizer de Héyoan, cada um de nós tem um cone de percepção através do qual percebemos a realidade. Podemos usar a metáfora da freqüência para explicar esse conceito, significando o que cada um de nós é capaz de perceber dentro de certa faixa de freqüência.
Como humanos, tendemos a definir a realidade pelo que podemos perceber. Essa percepção inclui não somente todas as percepções humanas normais mas também suas extensões através dos instrumentos que construímos, como o microscópio e o telescópio. Aceitamos como real tudo o que está dentro do nosso cone de percepção, e como irreal tudo o que está fora dele. Se não podemos perceber alguma coisa, a razão é que ela não existe.
Toda vez que construímos um novo instrumento, aumentamos o cone de percepção e mais coisas são percebidas, de modo que elas se tornam reais" (BRENNAN,1990,p.242).

Mas será que podemos compreender algo sem que, para tanto, tenhamos que empregar esforço mental ou emocional? Acredito que não, pelo menos para o nível "normal" de consciência humana.

Podemos afinal efetivamente estudar o ser humano, ou mais precisamente, a consciência humana? A resposta positiva para essa pergunta tem por obstáculo fundamental o fato de se tratar de um estudo em que o "objeto" é ao mesmo tempo sujeito. Como pode um observador caracterizar um "objeto" se elementos como orgulho, pretensão, ansiedade, tensão, carência afetiva, auto-afirmação, insegurança, falta de confiança no outro ou em si mesmo,etc.- afetam a observação e interferem no "objeto" estudado? A "ciência oficial" estuda, no homem, o produto das descobertas mas não o "metaproduto" das descobertas. Um produto por exemplo seria a equação de Einstein -E = mc2-, enquanto que o metaproduto seria o trabalho de "sutilização da sensibilidade" que Einstein executou em si mesmo para chegar a esta descoberta. O conhecimento da natureza do produto e do "metaproduto" não é idêntico, mas complementar. Em se tratando do ser humano o produto é a sua percepção OBJETIVA e o "metaproduto" sua consciência de si NãO-OBJETIVA. Segundo JUNG (1991):

"Na elaboração de teorias e conceitos científicos há muita coisa de sorte pessoal. Há também uma equação pessoal psicológica e não apenas psicofísica. Enxergamos cores, mas não o comprimento das ondas. Esta realidade bem conhecida deve ser levada em conta na psicologia, mais do que em qualquer outro campo. O efeito dessa equação pessoal já começa na observação. Vemos aquilo que melhor podemos ver a partir de nós mesmos. Assim, vemos, em primeiro lugar, o cisco no olho do irmão. Sem dúvida o cisco está lá, mas a trave está no nosso olho - e perturbará de certa forma o ato de ver. Desconfio do princípio da "pura observação" na assim chamada psicologia objetiva, a não ser que nos limitemos á lente do cronoscópio, taquistoscópio e outros aparelhos "psicológicos". Assim nos garantimos também contra uma demasia exploração dos fatos psicológicos da experiência. Esta equação pessoal psicológica aparece mais ainda guando se trata de expor ou comunicar o que se observou, sem falar da concepção e abstração do material experimental. Em parte alguma, como no campo da psicologia, é exigência absolutamente básica que o observador e pesquisador sejam adequados a seu objeto, no sentido de serem capazes de ver uma e outra coisa. Exigir que só se olhe objetivamente nem entra em cogitação, pois isto é demais. O fato de a observação e a interpretação subjetivas concordarem com os fatos objetivos prova a verdade da concepção apenas na medida em que esta última não pretenda ser válida em geral, mas tão-somente para aquela área do objeto que está sendo considerada. Nesse sentido, é exatamente a trave no nosso próprio olho que nos possibilita ver o cisco no olho do irmão. E nesse caso a trave no nosso olho não prova que o irmão não tenha um cisco no seu olho, como ficou dito. Mas a perturbação de nossa visão leva facilmente a uma teoria geral de que todos os ciscos são traves. Reconhecer e levar em consideração o condicionamento subjetivo dos conhecimentos em geral e dos conhecimentos psicológicos em particular é a condição essencial e correta de uma psique diferente da do sujeito que observa. Esta condição só será satisfeita quando o observador estiver suficientemente informado sobre a extensão e a natureza de sua própria personalidade. E só poderá estar suficientemente informado quando se tiver libertado da influência niveladora das opiniões coletivas e, assim, tiver chegado a uma concepção clara de sua própria individualidade" (p.25-27).

A consciência do homem está relacionada aos princípios intrínsecos de desenvolvimento da percepção física e metafísica. O movimento e a evolução desses princípios acarretam uma mudança de percepção, fazendo com que a percepção se volte sobre si mesma. Esse "giro" de percepção pode engendrar um novo estado de sensibilidade ou um novo ângulo de visão em nosso estado psicológico.

BRENNAN (1990):
"A proporção que nos permitimos desenvolver novas sensibilidades, principiamos a ver o mundo inteiro de maneira muito diferente. Começamos a prestar mais atenção a aspectos da experiência que antes nos pareciam periféricos. Surprendemo-nos a usar uma nova linguagem para comunicar as novas experiências. Expressões como "vibracões más" ou "a energia ali era grande" estão se tornando comuns. Principiamos a notar e dar mais crédito a experiências como a de encontrar alguém e a de gostar ou desgostar desse alguém, num instante, sem nada saber a seu respeito. Gostamos de suas "vibrações"" (p.39).

Continuando a análise de BRENNAN temos:
"Todas essas experiências têm realidade nos campos de energia. O nosso velho mundo de sólidos objetos concretos está rodeado e impregnado de um mundo fluido de energia radiante, em constante movimento, em constante mutação, como o oceano"(p.39).

E BRENNAN (1990) complementa:
"Conquanto a experiência de cada pessoa seja única, existem experiências comuns gerais que as pessoas têm quando passam pelo processo de ampliação das percepções, ou de abertura do canal, como é freqüentemente chamado. Tais verificações servirão para encorajá-lo ao longo do caminho. Não, você não está ficando louco. Outros também estão ouvindo ruídos provenientes de "lugar nenhum" e vendo luzes que não estão ali. Tudo isso faz parte do início de certas mudanças maravilhosas que ocorrem na sua vida de modo inusitado, porém muito natural.
Há provas abundantes de que muitos seres humanos hoje em dia expandem seus cinco sentidos habituais em níveis supersensoriais. A maioria das pessoas possui em certo grau a Alta Percepção Sensorial sem percebê-lo necessariamente, e pode desenvolvê-la muito mais com diligente dedicação e estudo. É possível que já esteja ocorrendo uma transformação da consciência e que outras pessoas procurem desenvolver um sentido novo em que as informações são recebidas numa frequência diferente e possivelmente mais elevada" (p.28-29).

DENIS (1909) assim comenta:
"Todas as manifestações da natureza e da vida se resumem em vibrações, mais ou menos rápidas e extensas, conforme as causas que as produzem. Tudo vibra no universo: som, luz, calor, eletricidade, magnetismo, raios cósmicos, raios catódicos, ondas hertzianas, etc., não passam de modos diversos de ondulação da força e da substância universal, de sucessivos graus que constituem, em seu conjunto, a escala ascensional das manifestações da energia.
As gradações são muito afastadas umas das outras. O som percorre 340 metros por segundo; a luz, no mesmo tempo, faz o percurso de 300.000 quilômetros; a eletricidade se propaga com uma rapidez que se nos afigura incalculável. Os nossos sentidos físicos, porém, não nos permitem perceber todos os modos de vibração. Sua impotência para nos dar uma impressão completa das forças da natureza é um fato suficientemente conhecido para que tenhamos necessidade de insistir sobre esse ponto.
Só no domínio da ótica, sabemos que as ondas luminosas não nos impressionam a retina senão nos limites das sete cores do prisma, do vermelho ao violeta. Alem ou aquém dessas cores, as radiações solares escapam a nossa vista; chamam-se por isso raios obscuros" (p.46-47).


DENIS (1909) continua:
"Nessa prodigiosa ascensão, os nossos sentidos representam paradas muitíssimo espaçadas, estações disposta a consideráveis distâncias umas das outras, em uma estrada sem fim. Entre essas diversas paradas, por exemplo entre os sons agudos e os fenômenos do calor e da luz, destes, em seguida, até às zonas vibratórias afetadas pelos raios catódicos, há para nós como que abismos. Para seres, porém, dotados de sentidos mais sutis ou mais numerosos que os nossos, esses abismos, desertos e obscuros na aparência, não estariam preenchidos? Entre as vibrações percebidas pelo ouvido e as que nos impressionam a vista não há mais que o nada no domínio das forças e da vida universal?
Seria bem pouco sensato acreditá-lo, porque tudo na natureza se sucede, encadeia e se desdobra, de elo em elo, por gradativas transições. Em parte alguma há salto brusco, hiato, vácuo. O que resulta destas considerações é simplesmente a insuficiência do nosso organismo, demasiado pobre para perceber todas as modalidades da energia.
O que dizemos das forças em ação do universo, aplica-se igualmente ao conjunto dos seres e das coisas, sob suas diversas formas, em seus diferentes graus de condensação ou de rarefação.
O nosso conhecimento do universo se restringe ou dilata conforme o número e a delicadeza de nossos sentidos. O nosso organismo atual não nos permite abranger mais que um limitadíssimo círculo do império das coisas. A maior parte das formas da vida nos escapa. Venha, porém, um novo sentido acrescentar-se aos atuais, e imediatamente se há de o invisível revelar, será preenchido o vácuo, animado o que é hoje insensibilidade e inércia.
Poderíamos mesmo possuir sentidos diferentes, por sua estrutura anatômica, modificariam totalmente a natureza de nossas sensações atuais, de modo a nos fazer ouvir as cores e saborear os sons. Bastaria para isso que no lugar e posição da retina um feixe de nervos pudesse ligar o fundo do olho ao ouvido.
Nesse caso ouviríamos o que vemos. Em lugar de contemplar o céu estrelado, perceberíamos a harmonia das esferas, e nem por isso seriam menos exatos os nossos conhecimentos astronômicos. Se os nossos sentidos, em lugar de separados uns dos outros, estivessem reunidos, não possuiríamos mais que um único sentido generalizado, que perceberia ao mesmo tempo os diversos gêneros de fenômenos" (p.47-49).


E continuando com a análise de JUNG (1984):
"Se alguém pensa que uma crença sadia na existência dos arquétipos pode ser inculcada a partir de fora, é tão ingênuo quanto aqueles que querem proscrever a guerra ou a bomba atômica por meios legais. Essas medidas nos lembram aquele bispo que excomungou os besouros de sua diocese porque se haviam multiplicado incovenientemente. A mudança da consciência deve começar dentro de cada um e é um problema que data de séculos e depende, em primeiro lugar, de saber até onde alcança a capacidade de evolução da psique. Tudo o que sabemos hoje é que há indivíduos capazes de se desenvolver. Contudo, o seu número total escapa ao nosso conhecimento, da mesma forma como não sabemos qual seja a força sugestiva de uma consciência ampliada, isto é, não sabemos a influência que ela pode exercer sobre um círculo mais vasto. Efeitos desta espécie jamais dependem da racionalidade de uma idéia, mas bem mais da questão (que só podemos responder ex effectu - depois dos fatos): Uma época está madura ou não para mudança?" (p.159).

BRENNAN, Barbara Ann. Mãos de Luz: Um Guia Para a Cura Através do Campo de Energia Humana, 1ª ed., São Paulo: Ed. Pensamento, 1990.
DENIS, Léon. No Invisível: Espiritismo e Mediunidade, Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1909.

JUNG, C. G. - Tipos Psicológicos, Rio de Janeiro: Vozes,1991.

JUNG, C. G. A Natureza da Psique, Rio de Janeiro: Vozes, 1984.

MELGAÇO DA SILVA, Bernardo. Trabalho e Transformação: A Organização do Trabalho e o Nível de Consciência nas Sociedades Modernas, Dissertação de Mestrado, COPPE/UFRJ, 1982.

Nossa Senhora das Graças - Colaboração de Roberto Jamacaru


Nossa Senhora das Graças


Em uma tarde de sábado, no dia 27 de novembro de 1830, na capela das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Santa Catarina Labouré teve uma visão de Nossa Senhora. A Virgem Santíssima estava de pé sobre um globo, segurando com as duas mãos outro globo menor, sobre o qual aparecia uma cruzinha de ouro. Dos dedos das suas mãos, que de repente encheram-se de anéis com pedras preciosas, partiam raios luminosos em todas as direções e, num gesto de súplica, Nossa Senhora oferecia o globo ao Senhor.
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Santa Catarina Labouré relatou assim sua visão: "A Virgem Santíssima baixou para mim os olhos e me disse no íntimo de meu coração: 'Este globo que vês representa o mundo inteiro (...) e cada pessoa em particular. Eis o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que as pedem.' Desapareceu, então, o globo que tinha nas mãos e, como se estas não pudessem já com o peso das graças, inclinaram-se para a terra em atitude amorosa. Formou-se em volta da Santíssima Virgem um quadro oval, no qual em letras de ouro se liam estas palavras que cercavam a mesma Senhora: Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Ouvi, então, uma voz que me dizia: 'Faça cunhar uma medalha por este modelo; todas as pessoas que a trouxerem receberão grandes graças, sobretudo se a trouxerem no pescoço; as graças serão abundantes, especialmente para aqueles que a usarem com confiança.'“
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Então o quadro se virou, e no verso apareceu a letra M, monograma de Maria, com uma cruz em cima, tendo um terço na base; por baixo da letra M estavam os corações de Jesus e sua Mãe Santíssima. O primeiro cercado por uma coroa de espinhos, e o segundo atravessado por uma espada. Contornando o quadro havia uma coroa de doze estrelas.
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A mesma visão se repetiu várias vezes, sobre o sacrário do altar-mor; ali aparecia Nossa Senhora, sempre com as mãos cheias de graças, estendidas para a terra, e a invocação já referida a envolvê-la.
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O Arcebispo de Paris, Dom Quelen, autorizou a cunhagem da medalha e instaurou um inquérito oficial sobre a origem e os efeitos da medalha, a que a piedade do povo deu o nome de Medalha Milagrosa, ou Medalha de Nossa Senhora das Graças. A conclusão do inquérito foi a seguinte: "A rápida propagação, o grande número de medalhas cunhadas e distribuídas, os admiráveis benefícios e graças singulares obtidos, parecem sinais do céu que confirmam a realidade das aparições, a verdade das narrativas da vidente e a difusão da Medalha".
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Nossa Senhora da Medalha Milagrosa é a mesma Nossa Senhora das Graças, por ter Santa Catarina Labouré ouvido, no princípio da visão, as palavras: "Estes raios são o símbolo das Graças que Maria Santíssima alcança para os homens."

Oração à Nossa Senhora das Graças


Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).

Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos. Amém.

Rezar três Aves Maria. Depois: Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.

Por Roberto Jamacaru

Meu / Minha Amigo (a) Secreto (a) por Corujinha Baiana


Meu /minha amigo /a secreto/a é um/a " místico/a ".
E aí ? Vocês sabem quem é ?

Edilma Rocha , está no Cariri - por Socorro Moreira



Quantas palavras engolimos
para serem transformadas ?

O coração enxerga o essencial.
O olhar maduro
apreendeu todos os flashs...

Na expressão grave
existe a compreensão da dor ,
quase absoluta !
Luz potencializada ,
numa mulher,
que tem alma de artista...
"É linda , porque é !"

O olhar que guarda
as imagens da estrada.
O sorriso que lembra
cada flor que avistava.
O coração amante ,
mostrando no semblante ,
dores e prazeres da alma.

Ao meu/minha amigo/a secreto/a - por Claude Bloc

Antes que a magia se esconda
antes que desapareça,
cerro as pálpebras com força
pra manter a inspiração...

Quero restaurar, palmo a palmo
minha reserva de cores:
uma fotografia, um verso
uma melodia, um acorde
algum mistério contido
na madrugada da Serra
.

Pela lente do artista
quero aprender sobre a fauna
quero entender sobre a flora
sobre os perfumes da mata:
arco-iris dos sentidos,
som da terra nos ouvidos...

Quero, quero, sim
poder bailar sobre as nuvens
e encontrar essas cores
que as imagens encerram
e apenas num átimo,
num minuto, num instante
pintar o Cariri do meu jeito
pelos olhos do artista.

Quem é meu/minha amigo/a secreto, Socorro?

Abraço,

Claude

Sugestão de presentes para os nossos amigos secretos ...

Para:
Maria Amélia - Dançar uma quadrilha de São João , marcada por Zenira Cardoso.
Claude Bloc - Contrato de trabalho, na cidade do Crato.
Zé do Vale- ida e volta ao Crato sem sair do Rio
Nilo Sérgio - Uma casinha com rede na varanda , na encosta da serra
Rosa Guerrera - um fusquinha 2010.
Edilma Saraiva - a fonte luminosa da praça da Sé.
Vera Barbosa - uma viagem ao Cariri
Rosineide - pequi congelado para o ano todo.
.............................................................................
Completem as sugestões !

De Rosineide Esmeraldo para amigo(a) secreto(a)

"Minha amiga secreta"é muito alegre, sempre com um sorriso lindo, contagiante. Fomos colegas por muitos anos e nossa amizade nunca morreu...Adoro você , minha amiga!

Beijos ,

Rosineide.

Amiga Invisível - por Maria Amélia Castro

Amiga Invisivel.

Faz muito tempo que não nós encontramos. Nascemos na mesma cidade, na mesma década, estudamos na mesma escola e já moramos na mesma rua. A questão do tempo não importa, fundamental é o que ficou na menoria afetiva.

Oh mundão de meu Deus! Quem diria que minha amiga seria vc,que alegria, uma pessoa tão inteligente e especial, alegre e de temperamento tranquilo. Só esse blog maravilhoso para propocionar essas supresas.

Abraços,

Maria Amélia Castro
Nov/2009

Rua das lembranças - Por Socorro Moreira para Rosa Guerrera


Era uma rua comprida. Padaria numa esquina, e cinema no fim da linha. Na metade do caminho eu ficava, e na casa vizinha eu vivia. Subia umas escadas, tocava a campainha, e uma senhora de sorriso belo , abria a porta. Não entendo até hoje como a minha timidez era vencida. Nem sempre me encontrava com a filha da casa, mas eu sabia onde estava guardada a pilha de revistas que me apeteciam, e compulsivamente devorava. E não tinha fim... Mal terminava uma, a minha fada madrinha, já entrava cantando e assoviando com outra, debaixo do braço. Entre uma história e outra, o som do violão roubava a minha atenção. Cantava e dedilhava aquele instrumento, lindamente! Achava mágico o sotaque, caramelado com a língua italiana, que eu embevecida, absorvia, e em silêncio cantarolava , num dueto mudo : “ tu não conheces Nápoles, tu não sabes o que ela tem ...”. Depois do violão era um contar sem fim de histórias romanceadas – uma Sharazade, da Manoel Borba! Sua poesia, o jeito que expressava os amores vividos, dava-me a impressão que o maior sentimento do mundo, ela já tinha sentido.
Ledo engano... Embora já torcêssemos por finais felizes , o tempo ainda não editara nenhum epílogo.
Quando as férias terminavam, sentia-me inexplicavelmente triste. Fechava-se um círculo, e eu pressentia que uma nova vida começava para mim... E ousei, e vivi, quebrei a cara, e ressuscitei mil vezes, num intervalo intenso de absurdas e doces surpresas.
Quase pronta para o tempo dos registros, eis que... Um mar trouxe de volta, numa garrafa fechada, revistas, daquela época esquecida. As lembranças foram ficando claras, vivas, felizes!
Reencontro e confirmação da amizade.
Éramos as mesmas? A vida continuou, nas paralelas...
Estávamos novamente numa rua da mesma cidade.
Rua pacata
Rua de Rosa
Olhar de caçoada
Riso que desarma.
E a palavra sincera, no mesmo tom de carinho:
“Menina abelhuda , és tu de volta ?”


socorro moreira

Amigo(a) secreto(a) -Dá licença, que eu quero desejar -lhe um dia maravilhoso !

Muitos são os seus segredos
Muitas são as suas prendas
Um dia pinta,
outro dia toca...
Um dia faz poesia,
outro dia conta-nos histórias.
Alma nordestina
Música do passado :
" o nome que eu dei a um certo alguém ..."
Mas quem olha com a sensibilidade
enxerga o mundo,
nas cores que não desbotam !



Um abraço de carinho e profunda admiração !

Centro Cultural BNB Cariri: Programação Diária



Dia 26/11, quinta-feira

Especiais - Oficina - ARTE RETIRANTE
Local (Caririaçu)
14h Arte Mural. 240min.

Programa de Rádio – Rádio Educadora AM 1020
14 h Compositores do Brasil. 60min.

Música - CURSO DE APRECIAÇÃO DE ARTE
14h O Protesto na Música Popular Brasileira. 180min.

Literatura/Biblioteca - BIBLIOTECA VIRTUAL
18h Recursos Avançados de Utilização da Internet. 180min.

Artes Visuais - SEMINÁRIO AVANÇADO DE ARTE
18h Identidades Culturais na Pós-Modernidade. 180min.

Música - PALCO INSTRUMENTAL
19h30 Pipoquinha. 60min.

Rua São Pedro, 337 - Centro - Juazeiro do Norte
Fone (88) 3512.2855 - Fax (88) 3511.4582

Jimi Hendrix




Jimi Hendrix cujo verdadeiro nome era James Marshall Hendrix nasceu em 27 de novembro de 1942 em Seattle. Para imitar seus ídolos (Presley, Chuck Berry, etc.) Jimi usa uma vassoura alça. Um dia seu pai surpresas no processo de repetição, ele decidiu comprar a sua primeira guitarra. Jimi uma loucura tempo gasto com sua guitarra e escalou a repetir constantemente a sua primeira banda com a idade de 15 anos. Em 17, depois de alguns problemas, ele entrou para o exército sair dois anos depois pára após um salto em que ele perdeu a quebrar as collarbone. Durante todo o seu tempo nas forças armadas, ele não abandonar a guitarra e cumpre o mesmo que irá tornar-se um espaço de alguns anos mais tarde seu cúmplice: Billy Cox. A partir de 1963, Jimi oferece os seus serviços aos vários cantores que apela para a qualidade do seu jogo, mas livrar-se dele por causa da sua forma invasiva que você gostaria que fosse para o primeiro plano. Além de Jimi nip em breve para o papel de segundo e decide criar o seu próprio estilo montante seu grupo em 1966: "O Jimmy James e Blueflames".
Ocorrem no café WHA o "Village", em Nova Iorque que se tornou um ponto focal para alguns grandes nomes do meio ambiente (Rolling Stone, Animais, etc.), Querem ver o milagre jogar. Chas Chandler cai no amor e propõe a Jimi vir a juntar-lo em Londres para colocar seu talento na pista. Chegando na Inglaterra, Jimi e Chas ouve alguns músicos para formar um trio. Noel Redding no baixo e MICH Mitchell na bateria são selecionados e Jimi forma com o grupo: "The Jimi Hendrix Experience". Uma primeira 45 voltas 4 títulos destino e assegura a propulsão do grupo no topo. Qualquer s'enchaîne, passeios e as primeiras 33 voltas, "Você é experiente?". Após uma interminável série de concertos sempre ganha um grande sucesso, Jimi decide a fazer o seu regresso para os Estados Unidos participam no festival Monterey onde ele bewitches totalmente público. A aposta é ganha, a América foi conquistada. Em 1968 Jimi gravar seu terceiro álbum que será uma dupla e certamente o mais bem sucedido de todos: "Electric Ladyland". As gravações intermináveis reuniões e um sentimento de perfeição de Jimi colocar prejudicado o grupo. Jimi experiências com todos os tipos de drogas e perde pés enfrentar o mundo real, ele destruiu seu quarto do hotel na Noruega, foi detido pela Canadian aduaneiro na posse de heroína ou deixando um concerto após jogar três peças. Ele encontrou um segundo vento chegar a um novo grupo, em 1969, no Festival Woodstock fechá-la a jogar na manhã do terceiro dia. No entanto a sua decisão seja tomada, ele quer romper com o estilo que o público conhece-lo desde sua estréia, e ele começou em 1970 na composição das peças menos fiery tons diferentes, embora ainda gravar um álbum que ele está bem adaptado. Miné por todos os tipos de drogas, ele encontrou a morte na manhã de 18 de setembro de 1970, sufocada pelas suas próprias referências durante um sono pesado tendo causado por excesso de dormir.
Para além da inegável influência que tinha sobre uma multidão de músicos, Jimi Hendrix e continua a perseguir há muito ainda a memória de seus fãs.


Mário Lago - Arley Pereira


A música obedece a razões de genética no compositor Mário Lago, filho do maestro Antônio Lago. Nascido no Rio de Janeiro em 26 de novembro de 1911, aos 15 anos já publicava o primeiro poema na imprensa carioca. Formou-se advogado, mas praticamente não exerceu a profissão, preferindo escrever para o então florescente teatro de revista, tornar-se compositor, ator - foi um dos mais renomados galãs do teatro de comédia brasileiro nos anos 40 -, radialista, poeta e ativista político.

Como compositor, são dele sucessos que se tornaram obrigatórios em qualquer antologia de MPB que se organize. Ai Que Saudade da Amélia e Atire a Primeira Pedra, ambos em parceria com Ataulfo Alves, são bons exemplos. No carnaval marcou presença com Aurora, feita com Roberto Roberti, e suas românticas composições, assinadas com Custódio Mesquita e Sadi Cabral, ganharam o país principalmente na voz de Orlando Silva.

Radiador, autor de programas radiofônicos de grande sucesso, sua carreira profissional foi sempre marcada por forte atuação política, em favor de sua categoria. O que veio a prejudicá-lo quando da instalação do regime militar de 1964, encerrando sua carreira na Rádio Nacional do Rio de Janeiro e provocando sua prisão. Seu retorno deu-se tempos depois, pela televisão, consagrando-se como autêntico astro no elenco de telenovelas da Rede Globo.

Dedicou-se mais firmemente à literatura, escrevendo livros de memórias, contando de forma saborosa como era o Brasil e os brasileiros à época de sua juventude. Paralelamente se apresenta em shows em que canta suas composições e conta histórias de seus companheiros de música, boêmia, profissão e militância política.

Arley Pereira

Ao Amigo(a) Secreto(a).

Essa pessoa maravilhosa possui uma beleza interior
por excelência e a exterior por natureza.
Tem os pés no chão, sabe orientar na hora H e adora
amigos.Que seu Natal seja recheado deles, de Amor
e muito riso.Ofereço esta linda orquídea á sua pessoa.
Beijos, abraços e beijos: Liduina Belchior Vilar.

Parabéns, Monalissa Figueiredo !

Hoje a festa é sua !
Abraços carinhosos do Cariricaturas .

Uma música de Dimas para Monalissa.

SEM VOCÊ ...


Sem você

são velhas as manhãs,

longas as tardes,

e apagado o luar ...


Sem você sou moldura cega

num espelho quebrado pelos anos,

porto sem cais,

embarcação sem leme ,

uma ponta de cigarro apagada num cinzeiro...


Sem você sou apenas esse vulto sem perfil

debruçado numa pequena poça d' água.

Imagens - por Vera Barbosa


bola de meia
bola de gude
bola de sabão

rosas e rimas
palavras, pétalas
e canção

a mais singela
que melhor lhe toca
fundo ao coração

chocolate com canela
doce de abóbora com coco
sol de primavera

um filme
uma fotografia
um cd

há tanto a fazer
a explorar
a sentir e viver

e a vida gira...
girassol
giramundo
roda gigante!

pensamentos girando
em sua direção

Ao primeiro dia da semana - por José do Vale Pinheiro Feitosa

Ao abrir a porta da tua casa imaginei o segredo que nela havia. Os compartimentos que se conservam ocultos, ignorados, incógnitos. Tentei os armários dos insetos não divulgados, as dúvidas escondidas, os desejos encobertos, as reflexões não reveladas.

Mas em tua sala, mesmo no mais remoto banheiro em que sentas ao passo das formigas em marcha do futuro, tudo era aparente, visível ao primeiro lampejo d´olhos. Todos os compartimentos às claras, nada dissimulado, até mesmo o metabolismo orgânico se movia entre a ponta do filtro do cigarro e o pulmão “tossigoso”, manifesta-se íntimo como a fisiologia química dos glóbulos vermelhos digeridos até o ferro escorrer pelos ductos em biles intestinal.

Existem mistérios. Em tua casa o mistério é vocábulo ativo. Mas é um mistério sem reservas em virtude que tudo que te envolve, desde o mosquito da dengue, até aquela dúvida existencial das amebas, circula pelos corredores, sobe à cumeeira da casa e desce pelas ruas como uma enxurrada invernosa.

Há um significado substantivo para o teu ser. O teu existir. Que existe como conhecimento reservado, que certamente nunca se revelará, pois há simultaneamente nesta banda que tudo revela, um mistério que é, afinal, a fórmula infalível de ser singular na vida. Na vida como sofrem os poetas, todos os dias como aquele compartimento do órgão musical em que o ar é comprimido.

Mais do que esta beleza deslumbrada de patricinhas e mauricinhos, há nos poetas as asas longas do abutre que todos os dias lhes come o fígado e ao anoitecer se refaz só para o alimento posterior da ave a grasnar.

Ao Amigo(a) Invisível - Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Caro(a) amigo(a)

Quando o sol se põe, surgem as estrelas.
Que a sua estrela brilhe neste Natal!
E continue a brilhar em cada dia do Ano Novo.
Como se ele fosse o primeiro...

Carlos Eduardo Esmeraldo

Ao Amigo (a) secreto (a) - por Magali de Figueiredo Esmeraldo

O meu amigo (a) secreto (a) é uma pessoa especial. Quando alguém se aproxima dela sente logo a energia positiva da bondade, da simpatia, do amor ao próximo. Vive cercado por amigos, pois valoriza muito a amizade. Portanto, estou oferecendo flores para perfumar a vida desse amigo (a).

Por Magali de Figueiredo Esmeraldo