Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Coisas minhas
- Claude Bloc -


O dia se fecha
e pelas ruas
o sol dança com a chuva
serra acima
serra abaixo
pela chapada...

Cá na terra
pingos  gelados
desbotam meus cabelos.
Mas o poema fecha os olhos
e sente os versos
serra abaixo
serra acima
e como sangue
a poesia parece
correr em minhas veias.

E então se vai o tempo
e a tarde tinge
as saudades de vermelho
e espera a lua surgir
por entre as nuvens
por entre um véu de estrelas...
E só então
a alegria se espalha
pela linha da serra
e abraça a lua cheia
em trova, em sinfonia.

São essas coisas
tão minhas
essa chuva, esse sol
serra acima
serra abaixo...
coisas que trago guardadas
no silêncio
tanto e tão forte
que muitas vezes
não me compreendo.

Elas invadem as paredes
da minha solidão
e se desdobram
em sonhos, em risos
em lembranças
que agonizam
entre sins e nãos.

Claude Bloc

FELIZ PÁSCOA !

.





Judas


Malhação AsSUSta ?

Pois é, amigos, contra fatos não há argumentação que se sustente. Este ano o Judas de Crato vai ser o SUS—o Sistema Único de Saúde. A eleição foi aberta e envolveu mais de treze mil eleitores, segundo notícia divulgada amplamente na imprensa regional. O SUS terminou eleito com mais de um terço dos votos apurados, vencendo os Políticos Corruptos, Muammar Kadafi, o Tsunami do Japão e os Candidatos Paraquedistas. Pela concorrência abatida nas urnas, dá para se ter uma idéia da antipatia da população para com o nosso Sistema de Saúde , já com a maioridade dos 21 anos e que simplesmente a vem decepcionando dia após dia. O descontentamento pode ser aferido a todo instante pelos noticiários: filas intermináveis, pacientes internos em macas e corredores, falta de leitos nas UTI´s, emergências superlotadas, gestantes dando à luz nas calçadas e ambulâncias. Os mais otimistas haverão de argumentar que a amostragem da pesquisa foi pequena, mas tenho a plena certeza de que o resultado não seria diferente se ampliássemos o universo a ser pesquisado. O SUS iria para o cadafalso da mesma maneira e teria seus miolos esfacelados em praça pública.

Apropriemo-nos da aura de santidade desses dias e reflitamos um pouco sobre a eleição. O resultado , claro, é indiscutível, mas merecerá, o nosso Sistema Único a pena de morte imposta pelo tribunal popular? Bem, como profissional de saúde há mais de 30 anos, sinto-me no dever de não lavar as mãos. Sei que, historicamente, o povo tem uma certa predisposição para privilegiar os Barrabás dessa vida. Não serei um Pilatos, embora corra o risco de deixarem também alguma cruzinha de sobra também para mim.

Criado com a Constituição de 1989, o SUS foi arrancado a fórceps do ventre do capitalismo. Para que se alcançasse esse benefício foi necessário que muitos fossem torturados, presos, assassinados. Nada nos foi dado, mas conquistado com sangue, suor e lágrimas. De repente, se viu o estado na obrigação legal de prover a saúde da população de forma universal e integral e, mais, tendo, necessariamente, que ouvir os ditames do povo através dos Conselhos de Saúde. O sonho, sabíamos desde então, era vultoso, imenso, quase que inatingível. Mas pela primeira vez, na história, o Brasil se via na imposição legal de assumir a saúde dos brasileiros, como nunca o fizera em quase quinhentos anos. Os avanços não são tão fáceis de se perceber, mas foram enormes e insofismáveis. Acabamos praticamente com todas as doenças de controle vacinal: pólio, sarampo, coqueluche, difteria e tantas outras patologias, sumiram da face do nosso país. As novas gerações não percebem isso porque simplesmente não conviveram com essas doenças que são do passado, hoje, por conta do SUS. A Mortalidade Infantil – uma tragédia nordestina histórica—foi reduzida de maneira drástica: cadê os enterros de anjos? Acabaram-se os indigentes, todos , agora têm acesso ( limitado, eu sei) aos exames dos mais simples aos mais sofisticados e aos tratamentos mais avançados: transplantes, cirurgia cardíaca, Neurocirurgia, hemodiálise, todos hoje existentes já no Cariri. Os medicamentos são distribuídos através das Farmácias Básica e Popular. O Programa de Agentes de Saúde e de Médico da Família aproximaram os profissionais dos seus pacientes e levaram médicos/enfermeiros/dentistas aos mais distantes rincões desse país. E, mais, criamos um imenso banco de dados epidemiológicos que facilitam imensamente as ações estratégicas de saúde. Em Crato, no ano passado, a maior causa de Morte foram as doenças cardiovasculares, em segundo as causas externas ( acidentes, homicídios, suicídios) e, em terceiro os cânceres. Estes dados não são diferentes dos países desenvolvidos.Apesar das seguidas epidemias de Dengue, não tivemos nos últimos anos um óbito sequer pela forma Hemorrágica( só este ano já tivemos três casos). Tudo isso seria impossível sem o rapazinho que vai ser malhado no próximo domingo.

Por que, então, a má fama do SUS? É preciso entender que o sonho de dar saúde integral e universal para duzentos milhões de habitantes bate num empecilho: financiamento. Cadê dinheiro para cobrir essa utopia? Verba limitada, os investimentos são alocados prioritariamente para a prevenção, o que é mais que perfeito. A área de alta complexidade como diálise, transplantes, cirurgias complexas, é cara e não pode ser limitada sob pena de se condenar um mundão de pacientes crônicos. O corte, então, foi feito justamente no setor secundário: o atendimento nos hospitais secundários. Essa limitação redundou no colapso da rede de urgência/emergência, com muitos hospitais fechando as portas e os doentes sendo penalizados todos os dias com desassistência, filas , espera, sofrimento e morte. São justamente esses sofredores e desassistidos que votaram pela malhação do grande vilão que vêem pela frente: o SUS.

Em solidariedade ao sofrimento do povo, até concordo com a malhação. Acredito que a politicagem rasteira ( pai de todos os males) é que mereceria ser enforcada, mas : vá lá ! Temo apenas pelo simbolismo. Pode passar a idéia que o melhor é matar, estraçalhar o SUS. É imprescindível não esquecer os seus avanços e a melhoria na qualidade de saúde da população. Para que tenhamos um SUS realmente eficaz , o caminho já foi descoberto. É luta! Um embate político para fazer com que o tema saia dos palanques e entre na vida real. A continuação da luta de tantos presos, mortos, torturados. E que pode ser encetado como na malhação : pelo voto livre e consciente. Colocar o pé na porta para que ela não se feche novamente para a o povo e empurrar forte para que tenhamos financiamento adequado e gestão eficiente. Precisamos do aperfeiçoamento e financiamento adequado do SUS e não da sua dissolução. Quando a bomba explodir dentro das entranhas do Sistema Único de Saúde, serão os brasileiros mais pobres que serão atingidos por suas farpas e serão eles mais uma vez que serão malhados, como, aliás, já o vem sendo há mais de quinhentos anos.

J. Flávio Vieira

A Reforma do Canal não pode ser usada como MOEDA ELEITORAL DO GOVERNO !


A TÁTICA DE SUCATEAR O CRATO E VENDER NO QUILO...

Os 4 Milhões que o prefeito Samuel Araripe conseguiu a duras penas em Brasília poderão ajudar a eleger o seu opositor, o candidato imposto pelo Governador Cid Gomes ???

Quem acompanha o desenrolar das coisas aqui no Crato, já deve ter observado para onde a coisa está indo: No dia 28 de janeiro, uma tromba Dágua caiu sobre o Crato, destruindo grande parte do canal do Rio Grangeiro. O prefeito e sua equipe trabalharam dia e noite num projeto emergencial e foram à Brasília na mesma semana procurar o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, em audiência marcada pelo Dep. Federal Arnon Bezerra. O ministro liberou prontamente 4 milhões de reais para as obras emergenciais do Crato, com base no projeto apresentado, que caíram numa conta do Banco do Brasil. E o que são obras emergenciais ? É por exemplo, salvar o que ainda resta das pontes, que estão para cair, é reforçar as paredes, é cuidar das famílias desabrigadas. Esses 4 milhões eram para isto. Depois seria batalhar pela obra definitiva, algo que aos valores de hoje, gira em torno de 60 milhões de reais.

Briguinhas de cá e de lá, falatórios na imprensa, eis que o Governo do Estado acabou "passando a mão no dinheiro", e é quem irá trabalhar mesmo na parte emergencial das obras do Canal do Rio Grangeiro. Em tese, a verba que veio para a cidade, foi "desviada" ( em certo sentido ), para o controle do estado, que agora faz o que bem quer com o dinheiro, e na hora que bem entender.

A questão toda é: Estamos num ano pré-eleitoral. Sabemos que o governador Cid Gomes já se pronunciou abertamente até em Jornal, na coluna da jornalista de "O povo" sobre apoiar o opositor ao prefeito Samuel Araripe, o candidato Sineval Roque à Prefeitura do Crato, que mal pode esperar para sentar-se na cadeira do salão nobre ( deve sonhar com isso dia e noite ). E se não for o Sineval o candidato do governador, certamente que será outro, até porque apoiar o candidato do prefeito Samuel Araripe, é impensável ( PSDB ).

O que certamente irá acontecer pelo andar da carruagem, é que essas obras irão se arrastar e já estão atrasadas (vejam por exemplo, o Centro de Convenções que se arrasta, teve até as obras paralisadas ). As obras do canal irão se arrastar de forma a serem inauguradas provavelmente num tempo MUITO HÁBIL para que o governador venha ao Crato inaugurar e dizer: "Eu Fiz, votem no meu candidato", e o povo do Crato, tolo como sempre, irá acreditar que tudo isso aconteceu por obra e graça do espírito Santo.

É preciso que os Cratenses que tem um QI acima de 50, não caiam nas artimanhas daqueles que cobiçam a prefeitura do Crato hoje, e já preparam há muito tempo o terreno, promovendo o sucateamento da nossa cidade, levando o que há de bom daqui para outras cidades ( Não estamos esquecidos do SESI, nem de outros órgãos que foram sucateados, que tiveram o aval e a mão daninha de alguns aí para levarem para outras cidades ).

A Tática para conquistar o Crato hoje, é a mesma tática usada pelos invasores da antiga Atenas, na Grécia, é sugar, quebrar e vender aos pedaços, pra ficar mais barato. Só que aqui alertamos o povo do Crato para essas manobras maquiavélicas e eleitoreiras, para que não caiamos no conto daqueles que por anos, negaram recursos, atrasaram obras, e sucatearam nossa cidade, para depois virem aqui empurrar qualquer um como candidato e fazer descer sem cuspe e sem descência, pela garganta muda dos Cratenses !

Em tempo: Cadê os 28 milhões que o Governador prometeu para a reforma da Expocrato ?
Ah já sei! só sairá quando o seu "pupilo" for o prefeito do Crato...

"Apesar de você, amanhã há de ser outro dia" ( Chico Buarque de Hollanda )

Por: Dihelson Mendonça

As Santas Cores de Antônio

UMA ESTRADA VICINAL SÃO JOSÉ - BARBALHA

Por Pedro Esmeraldo

Diante dos constantes acidentes provocados pelo aumento do fluxo de veículos na Rodovia Padre Cícero, pensamos em melhorar esta situação através da construção da estrada vicinal. Queremos solucionar esse problema a fim de contornar esta posição com aberturas paralelas que satisfaçam o crescimento vertiginoso entre as duas maiores cidades do Cariri.

Acalentamos essa idéia há muitos anos. Nunca imaginamos que isto seria viável. Antigamente, era quase impossível falar em construir estradas entre estas duas cidades, Crato – Barbalha, visto que seria uma via desnecessária porque já existia outra estrada que ligava Barbalha a Juazeiro do Norte, que dali tem existência real uma extensão até o Crato e ninguém jamais poderia se opor devido à prepotência dos habitantes de outros municípios que por sua vez desejavam que o progresso fosse tudo para si.

Se alguém por conveniência tentasse expor essa idéia da necessidade da via de acesso ao Crato seria expugnado e distorcido em praça pública, já que as forças brutas dos leões superavam as nossas forças e esses leões dominariam através de palavras inconvenientes, almejando sobrepujar o progresso e elevar-se só para si. Por essa razão seríamos atirados para fora do desenvolvimento equilibrado e nos olhavam com olhos infortúnios em cima dos desventurados filhos do Crato.

Notamos hoje que isso tem de acabar, visto que temos como objetivo de desabafar as mágoas constantes dos desaforos recebidos, provocados por pessoas alheias ao progresso regional.

Houve tempo que o progresso regional seria uma constante e nós receberíamos sufoco desses algozes usurpadores que estão se beneficiando do chapéu alheio e ainda mais impedem que outros povos se desenvolvam por meios de trabalhos e política bem efetuada e de âmbito fraternal, que seria a melhor solução para que surgisse o desenvolvimento espontâneo e com trabalho que faça produzir uma economia satisfatória à geração de empregos e rendas.

Para isto há necessidade de iniciarmos uma campanha de bom procedimento com intuito de prosperar as outras localidades que também merecem o seu ponto de apoio dos governantes do Estado.

Já está na hora de todos pensarem na expansão viária entre as localidades São José até a cidade de Barbalha. Com isto o fluxo de veículos será aliviado, diminuindo o desassossego que ocorre na via hoje existente, com mortes agravadas por causa do excesso de movimento do trânsito dessas duas cidades.

Cremos que as nossas autoridades ouvirão nossos apelos, fazendo o planejamento para que possam diminuir o número exorbitante de veículos nessa via.

Crato-CE, 20.04.2011.

Dois lados que se completam - Emerson Monteiro


Essa mania de confrontar, em tudo, por tudo, sujeita encher de tormentas o mar das embarcações, nos movimentos de tornar cinzentas as manhãs até doer nos ossos, a ponto de reverter em drama aquilo que deverá ocorrer de modo sadio, auspicioso. Insistir na tecla de viver em paz consigo e com os colegas chega a parecer teimosia, quando, na verdade, ser alegre e sonhar querendo calma muda o instinto da miséria humana, já que quase esqueceram isso jogado fora, nas ribanceiras do caminho.
Conquanto o mundo às vezes ofereça cantos de carroceria aos circunstantes, a história fala diferente e confirma sequências de acontecimentos suficientes para acreditar nos aspectos positivos, todo tempo. Quanto de heroísmo oculto nos lugares improváveis. Quanta esperança na juventude, nas escolas. Luzes acesas em noites escuras, clareando prosperidades nos céus.
Ver isto, o que a natureza equilibra em forma de organizar condições, nos momentos desencontrados. Olhar aspectos que definam o seguimento das variações, permitindo sorrir e continuar, independente das opiniões contrárias e dos desistentes empedernidos, endurecidos.
Somar pontos favoráveis; significar transposição dos obstáculos, desde que firmes os pensamentos no sucesso dessa longa estrada. Contar, sempre, com as estações felizes, que alternam viagens, no jeito dos alimentos gostosos, repousos e sonos tranqüilos nas madrugadas silenciosas, prazeres familiares e conquistas obtidas. Deixar de fixar os fracassos apenas quais dolorosas perdas, enquanto podem representar lições de esquecer e aprender os efeitos neles contidos. Ninguém, que se preze, repetirá erros dolorosos, no mínimo por instinto de conservação e amor próprio.
A religião de viver elabora, destarte, frutos na casa das consciências, livros abertos da condição das criaturas. Trazer para si dias dourados em jeito de sabedoria. Crescer sobre raízes que estabelecem passos em sentido da formação de novos seres dentro do mesmo ser. Plataformas de progresso. Visões brilhantes, portas abertas ao gosto de conhecer pessoas e descobrir amigos, nas muitas diversas oportunidades. Mundo feliz de existências. Cura de males antigos. Visualizar possibilidades a todo instante, no trabalho, nas ruas, nos pensamentos e sentimentos; estabelecer formulações de imagens mentais qual revelar o mistério da fé nos planos maiores das maiores circunstâncias.
Isto, sim, fomentar mudanças no universo dos objetos de aparentes contradições, no meio das quais circulam pessoas e instintos de satisfação, pois a perfeição dos elementos pulsa na mão tal matéria prima do desejo harmonioso de paz. Gestos e falas que elevam e jamais escondem a eterna força da criação aos protagonistas desta cena, diante do palco infinito das oportunidades, boas e semelhantes às maravilhas.

"Fetiche" - José Nilton Mariano Saraiva

Grosso modo e sem maiores delongas, sob a ótica da Ciência Econômica “fetichismo” seria o artifício de se “dourar a pílula”, valorizando um determinado produto ou mercadoria (aplicando-lhe um caprichado “banho de loja”), agregando-lhe, consequentemente, um valor simbólico ou irreal, calcado na mais pura fantasia, e estimulando, assim, pessoas dos mais diferentes extratos sociais (mesmo aqueles que não têm onde cair morto) a o adquirirem avidamente (pra consumo ou pra presentear alguém), em conformidade com a bem elaborada ditadura do marketing.
O exemplo acabado e perfeito de tal definição se nos apresenta exatamente nesta época de Semana Santa, quando as grandes redes de supermercado literalmente bombardeam os consumidores, via telinha, apresentando-lhes desde o “suculento” processo de produção até a exibição de gôndolas apinhadas de “ovos-de-pascoa” dos mais diferentes e variados matizes, privilegiando: embalagens chamativas e atraentes, tamanhos variados, ovos com com recheio ou não (normalmente um vagabundo “sonho de valsa” de R$ 0,50), e por aí vai. E haja exploração em cima do pobre e indefeso coitado.
E, no entanto, se nos déssemos ao trabalho de friamente analisar a relação “custo-benefício” embutida em transações da espécie, constataríamos a mais absoluta e pura “enrolação”, a desonestidade em essência, bastando para tanto nos darmos conta que uma simplória barra de chocolate, também embalada com esmêro, com o mesmo peso do tal “ôvo-de-pascoa” e de valor nutrivo semelhante, poderá custar a metade do dito-cujo.
Isto posto, não há como deixar de reconhecer que sábio foi o Marx, que lá atrás já profetizara, definitivo: “...o fetiche relaciona-se à fantasia (simbolismo) que paira sobre o objeto, projetando nele uma relação social definida, estabelecida entre os homens”.
E aí, vai um ôvo-de-pascoa, no capricho (de 100 gramas e custando os olhos da cara) ??? Com ou sem recheio especial ??? Quer embalado pra presente ou vai deglutí-lo aqui mesmo ???