Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

ENVIE SUA FOTO E COLABORE COM O CARIRICATURAS



... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
.....................
claude_bloc@hotmail.com

sábado, 17 de julho de 2010

O dia "D" está chegando ...Cariricaturas em festa !

Colaboradores e leitores,

Atentem para a programação !

Dia 22.07 às 19 h
- Lançamento do livro "Poeiras na Réstia"  de Everardo Norões.
-Amostra da exposição "Cascas do Crato" por Sônia Lessa
-Recital de piano " O dom da música" por Dihelson Mendonça
Entrada franca

Dia 23.07 a partir das 11 h
Almoço literário, no "Quatro Estações"
12,00 por pessoa.

Dia 24.07 , no Crato Tênis Clube - a partir das 20 h.

- Lançamento do livro "Cariricaturas em prosa e verso"
-Performances poéticas
-Coquetel
-Baile

Adquira sua mesa . Ingressos quase esgotados !
Contato : 35232867 ( socorro moreira)

Coquetel de frutas



* Ingredientes
* 1 garrafa de suco de caju
* 1 garrafa de suco de abacaxi
* 1/2 garrafa de suco de maracujá
* 1/2 garrafa de suco de goiaba
* 1 garrafa de guaraná (refrigerante 600ml)
* 1 copo de groselha ou mais
* 1 lata de leite condensado
* 700 ml de água


* Modo de Preparo

1. Bata tudo e coloque para gelar

As delícias da cozinha de Fátima de João Marni


Brigadeirão

* • 1 lata de creme de leite sem soro
* • 1 xícara (chá) de chocolate granulado para decorar
* • manteiga para untar
* • 3 ovos
* • 1 colher (sopa) de manteiga em temperatura ambiente
* • 4 colheres (sopa) de açúcar
* • 1 xícara (chá) de chocolate em pó solúvel
* • 1 lata de leite condensado

Preparo da Receita

Bata no liqüidificador o Leite Moça, o Creme de Leite, o Chocolate em Pó, o açúcar, a manteiga e os ovos. Quando ficar homogêneo, despeje em uma fôrma com furo central (19cm de diâmetro) untada com manteiga. Cubra com papel de alumínio e asse em banho-maria em forno médio (180°C) por cerca de 1 hora e 30 minutos. Desenforme ainda morno e decore toda a superfície com o chocolate granulado. Leve à geladeira por cerca de 6 horas.

Microondas: Prepare o Brigadeirão como no modo de preparo convencional. Leve ao microondas por cerca de 8 minutos na potência alta. Desenforme ainda morno e decore toda a superfície com o chocolate granulado. Leve à geladeira por cerca de 6 horas.
Dica para esta receita

- Para retirar o soro do Creme de Leite, deixe a lata na geladeira por, no mínimo, 4 horas. Em seguida, vire a lata, faça dois furos no fundo e escorra o soro. Caso deseje uma consistênca mais fluída, mantenha o soro.

Congelamento: Querendo, congele o Brigadeirão pronto em recipiente adequado. Deixe por até 3 meses em freezer ou duplex. Para descongelar, retire do freezer e deixe na geladeira.

Fonte: Cozinha Nestlé

Jane Austen


Jane Austen (1775-1817) foi uma escritora inglesa, autora de seis romances (completos): A Abadia de Northanger, Razão e sentimento, Emma, Mansfield Park, Persuasão e Orgulho e preconceito, este último, o mais conhecido deles e, ao que tudo indica, um dos preferidos da autora que referiu-se a ele em uma carta como “querido filho”.

Por quem os sinos dobram ?

17 de Julho - por Ernesto


17 de Julho de 1936

Muitos ainda comemoram (ou não) a vitória da Espanha na Copa do Mundo. Mas no dia 17 de Julho de 1936 o país ibérico entrava em um dos mais negros capítulos da sua história!

As eleições gerais de 1936 acontecem em um cenário de crise social e econômica muito grave. De um lado, os republicanos que se agrupavam dentro de um projeto chamado Frente Popular (grupo que juntava pessoas de diferentes sensibilidades ideológicas: moderados, nacionalistas catalães e bascos, comunistas e anarquistas). O programa a anistia geral, a aplicação da reforma agrária e do estatuto de autonomia da Catalunha, a modificação das leis Municipal , Provincial e da Ordem Pública, e a ampliação do ensino público primário e secundário.

Do outro lado, direita, que unia monárquicos, latifundiários, conservadores e os fascistas da emergente Falange Espanhola.

A vitória da Frente Popular foi apertada: 4.654.116 votos contra 4.503.524! Os centristas (os “do muro”) fizeram 526.615 votos. Claramente, a Espanha era um país dividido.

O golpe contra o resultado das urnas teve início na África. Mais precisamente, no Marrocos espanhol.

No dia 17 de Julho de 1936, um contingente de 30 mil homens, mais 12 mil marroquinos sob ordens de militares espanhóis de direita se rebelam. No dia seguinte, o general Francisco Franco (Francisco Paulino Hermenegildo Teódulo Franco y Bahamonde Salgado Pardo de Andrade) rebela-se nas ilhas Canárias, toma um avião. No dia 19, assume o comando marroquino. Desde o início, conta com a colaboração da Alemanha nazista e da Itália fascista que o ajudam no transporte das tropas da África para a Espanha.

Mas o golpe conseguido com muita facilidade nas colônias africanas não se repete nas principais cidades espanholas. Só Sevilha é controlada. Os grandes núcleos industriais, principalmente Madri e Barcelona, repelem os golpistas, a partir de uma resistência sustentada pelos militantes dos partidos esquerdistas e das centrais sindicais aliados aos militares legalistas. O governo republicano constitucional não controla a situação.

Comitês se organizam nas cidades, para controlar a justiça e a polícia. Cada partido ou sindicato organiza patrulhas de controle e promove prisões. A persistência de ambos os lados transforma a tentativa de golpe em guerra civil.

Em 10 de outubro de 1936, uma junta de militares golpistas nomeia Franco chefe do governo do Estado e generalíssimo dos exércitos, oficializando-o como cabeça da insurreição, apoiado por uma colcha de retalhos direitista batizada como Falange Tradicionalista Espanhola.

Os livros não são claros sobre os resultados. Fala-se de entre meio milhão e um milhão de mortos durante a guerra civil espanhola!

A Europa passa a olhar para a Espanha com muita atenção: a Alemanha de Hitler e a Itália de Mussolini apoiaram Franco e os golpistas; os republicano recebem apoio de civis voluntários de diversos países que fizeram parte das “Brigadas Internacionais”.

Em abril de 1937 acontece o bombardeio da cidade basca de Guernica, pela aviação nazista. A representação dos horrores desse ataque é imortalizada em tela por Pablo Picasso, numa das obras de arte mais significativas do século XX. Esse bombardeio deixa 1654 mortos e 900 feridos.

A guerra civil durou três longos anos. Após a vitória dos golpistas de direita, começou o exílio e até um milhão e meio de pessoas do lado perdedor emigraram para a França e diferentes países da América Latina.

A vitória franquista afasta do país artistas e intelectuais. Os pintores Pablo Picasso e Salvador Dalí, o cineasta Luís Buñuel e o violoncelista Pablo Casals viveram no exílio. O poeta Federico Garcia Lorca foi fuzilado por um pelotão falangista.

A paixão pela luta republicana produziu uma vasta literatura de ficção. A mais famosa é Por Quem os Sinos Dobram, de Ernest Hemingway, transformada em filme estrelado por Gary Cooper e Ingrid Bergman; mais recente é Terra e Liberdade, do inglês Ken Loach.

“Nenhum homem é uma ilha isolada. Cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra. Se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria. A morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano.

E, por isso, não perguntes por quem os sinos dobram. Eles dobram por ti.”

(John Donnn – no prefácio do livro de Hemingway)

Ernesto

Eliana Macedo


Eliana Macedo, nome artístico de Ely Macedo de Sousa (Itaocara, 21 de setembro de 1926 — Rio de Janeiro, 17 de junho de 1990) foi uma atriz e cantora brasileira.

Nasceu em Portela, terceiro distrito do município de Itaocara. Seu avô incentivou filhos e netos a tocarem algum instrumento musical, formando a banda XV de novembro e tendo Eliana como intérprete da banda.

Sua primeira atuação em filmes foi no E o mundo se diverte, em 1948, sendo dirigida por Watson Macedo (seu tio) ao lado de Carlos Manga, que foi responsável pela época áurea da Atlântida Cinematográfica. Watson Macedo dirigiu Eliana por quase toda a sua vida artística. Nos filmes, em vários números musicais imitou por diversas vezes os trejeitos de Carmen Miranda.

Seu grande momento como atriz foi no filme Carnaval de fogo de 1949, em que ela fez dois papéis (de duas mulheres). Watson Macedo tinha preferência pelas atrizes Maria Della Costa e Cacilda Becker, mas os diretores da Atlântida impuseram Eliana e foi um sucesso.

Estrela das chanchada da Atlântida fez cerca de 26 filmes. Contracenou com artistas que marcaram época tais como Oscarito, Anselmo Duarte, Cyll Farney, Trio Irakitã, José Lewgoy, Grande Otelo, entre muitos outros.

Cantou, gravou e interpretou seus filmes com a Adelaide Chiozzo e seu acordeão, sobressaindo os sucessos Pedalando, de Anselmo Duarte/Bené Nunes, Bate o bombo Sinfrônio, Encosta sua cabecinha e Vem cá sabiá.

Casou-se com o pioneiro do rádio no Brasil, o radialista da rádio Nacional, do Rio de Janeiro,atual CBN, Renato Murce, em 1950, causando muitos comentários devido a grande diferença de idade.

Em 1954 foi agraciada com o Prêmio Saci - de melhor atriz, com o filme A outra face do homem; participou também do filme Malandros em Quarta Dimensão, de Luiz de Barros.

Morreu devido a um infarto.
wikipédia

Raul Cortez


Raul Christiano Machado Pinheiro de Amorim Cortez, conhecido apenas como Raul Cortez (São Paulo, 28 de agosto de 1932 — São Paulo, 18 de julho de 2006) foi um ator brasileiro.

Pai da também atriz Lígia Cortez, fruto do seu casamento com a atriz Célia Helena, e de Maria, essa com Tânia Caldas. O ator teve duas netas, filhas de Lígia: Vitória e Clara.

Descendente de espanhóis, Raul era o mais velho de seis irmãos: Rui Celso, Lúcia, Pedro, Regina e Jô Cortez.

Tem um impressionante currículo que inclui 66 peças teatrais, 20 telenovelas, seis minisséries, 28 filmes e vários prêmios, entre eles cinco Molière - a mais importante premiação do teatro brasileiro.
wikipédia

Ontem, a patroa inventou de ir à Expocrato. BENDITA SORTE ! - Por: Dihelson Mendonça


As Manadas Humanas


Aonde eu estava com a cabeça, que após 6 dias de jejum da maior festa popular do Nordeste eu decidi fazer esse sacrifício de ir junto ? Pois bem. Telefonei para a "patroa": "Tá afim MESMO de ir à Expocrato?" Ela respondeu com um sorridente SIM. Sabe como são as mulheres, não perdem uma só oportunidade de ir a uma festa, por pior que seja. Eu avisei logo que não poderíamos nos atrasar muito. Nem adianta...Pra começar muito bem, passei o dia pensando se levaria minha câmera nova, valiosa, ou não. Ouvi dizer que por dia, passam cerca de 50.000 pessoas na Expocrato, e que a quantidade de bandidos, assaltantes, picaretas, trombadinhas, pilantras, vigaristas por metro quadrado aumenta bastante no sentido de assaltar os turistas distraídos que vêm para as merecidas férias do meio do ano. Então, pensando no enorme pêso que iria ter que carregar noite adentro, resolvi levar uma câmera compacta, mais leve. Até porque eu tenho tido fortes dores na coluna, e uma possível hérnia que me impede de ficar muito tempo de pé carregando pêso.

Conforme o combinado, cheguei à casa da "patroa" às 18:30. É desnecessário dizer que ela ainda não estava pronta. Mulheres nunca estão. Depois de gastar uma parte da gasolina do tanque parado em frente à residência e buzinando, irritado e irritando a vizinhança, resolvi descer para ver se a dita cuja ainda estava viva. Um olho no gato e outro no peixe, isto é, um na casa e outro no equipamento fotgráfico dentro do carro.

Ao adentrar pela casa, aquele silêncio. De súbito, avisto uma das piores cenas que um homem nunca se habitua: Sentada numa cadeira estava ela, enquanto outra colega escovava os cabelos e tagarelavam sobre 1001 bobagens.

"É só um minutinho", ela me diz."
"Mas o combinado... " - STRESS...

Meia-hora depois, o cabelo estava pronto, ao que me diz "Olha só, o cabelo ficou horrível, tudo por causa dessa sua ( minha ) pressa. Pressa, eu ??? - Foi pegar os sapatos. Mais meia-hora para escolher entre o sapato de salto alto de bico fino prateado, e o sapato ainda mais alto prateado de salto alto de bico fino prateado. Após mais de uma centena de pares testados, me pede opinião:

"É melhor esse ou esse ?"
"Pra mim, todos são bonitos, é tudo igual"
"Tá vendo que homem não sabe dar palpite ? não entende o gosto feminino...bla bla bla...você nunca me compreende, você não procura saber do que eu gosto... bla bla bla"
"Ok, então porque você me perguntou ? Escolhe qualquer um e vamos embora"

Ela escolheu então, o super-hyper-mega sapato de salto alto de bico fino prateado. Quase não conseguia caminhar. Eu falei: "Olha, para o lugar que a gente vai, é muito deselegante andar de salto alto...até a esposa do Tasso Jereissati estava lá com sapatinho baixo..." "Não interessa, eu só sei andar chique". "OK não se fala mais nisso!"

Depois de um atraso de uma hora, e um calor que me transformou numa chaleira ambulante,, depois que o perfume evaporou, conseguimos sair de casa. Apenas sair de casa, porque ainda teve de voltar mais 3 vezes porque esqueceu de por isto e aquilo, e ainda queria trocar o sapato porque achava que não estava bom.

Finalmente, dei a partida no carro, e saímos em direção à Expocrato. O primeiro engarrafamento que enfrentei foi logo próximo ao parque municipal. Centenas ou milhares de outros loucos iguais a mim tiveram a mesma idéia de ir de carro próprio para a exposição. Resultado: engarrafamentos kilométricos. Depois de muito procurar um lugar para estacionar, e após 45 minutos vagando nas ruas que dão acesso à expocrato, o motor começou a esquentar muito, ponteiro beirando a marca do vermelho. Uma catinga de cão queimado começou a se fazer sentir no carro, e o engarrafamento não andava nem pra frente, nem pra trás. Resolvi desligar para esfriar o motor: Pior ficou, porque o carro não quis pegar mais, e tive de aguentar os palavrões dos motoristas mais estressados. Quase hora e meia depois de sair de casa, estava voltando pelo mesmo lugar que fui sem achar vaga para estacionar. Resolvi parar então na Rua Dr. João Pessoa, certo dos perigos de assalto e da distância. Para as coisas ficarem melhores, assim que parei, uma parte da rua ficou às escuras, dando-nos aquele friozinho gostoso na barriga, ao que uma pessoa com um dedo muito longo me deu um cutucão nas costas. Pensei comigo "Deve ser um assalto". Era um amigo e aquelas brincadeiras mais idiotas do mundo, de cutucar a pessoa de um lado e se esconder do outro. Brincadeira sem graça à parte, fiquei com vontade de mandar o cara à merda, mas estava sem tempo pra isso. Seguimos a pé para a Expocrato, que a essa altura já não tinha mais graça nenhuma. A "patroa" e seu sapato bico fino logo começou a reclamar:

"Ande mais devagar, que eu to de salto alto, tá fazendo calos nos pés, não tá vendo?"
"Ah é, e porque você veio com essa porcaria pra exposição? Pra subir ladeira ? Tomara que atole o pé numa poça de lama lá"
"Meu filho, você não sabe o que é ser chique"
"Sei. Se for chique andar com um salto alto desses e o pé cheio de bolhas, tô fora..."

Nesse instante, a bendita sandália quebrou o rabicho.
"Tá vendo o que você fez ?"
"Eu que fiz ?"
"Sim, com essa pressa besta!"
"Ah é, eu mereço..."

Após dar uma de sapateiro em plena Miguel Limaverde enquanto os outros passaram dando risadas, fomos pela praça da sé e começamos a subir a ladeira que dá acesso à expocrato, quando 2 amigos da "patroa" a abordam e começam a conversar longamente. como se eu não existisse. Boa noite pra mim ? nem de longe. "Ah! Eu devo ser invisível"

"Mulher, como tu tá bonita! ( disse um deles ). "Quando é que nós vamos marcar pra ir lá na tua casa, criatura?" E eu pensando comigo "Que papo besta! olha só esse imbecil, tá fazendo de conta que não tá me vendo"...

Pra cortar caminho resolvi aplicar uma tática infalível: Fiquei entre os dois, dando as costas ao mão de boiola, e disse "Patroa, eu estive pensando...quando a gente chegar lá, eu quero visitar minhas primas na expocrato..." INCRÍVEL - Bom, vocês sabem, o "Bofe" tinha algum simancol e conseguimos seguir em frente. Cheguei ao parque de exposições esbaforido e me recompondo de carregar as câmeras fotográficas ladeira acima. Caminhei 10 metros e uma excelente topada no portão da entrada me deu as boas vindas à expocrato, que quase fui de cara ao chão. A patroa disse apenas "caminhe com classe, meu filho, as pessoas estão nos observando! Boa noite A, boa noite B" "Ora, que as pessoas vão para a Pu......" Nisso passa um fotógrafo meio bêbado por mim, dá aquela cutucada do lado esquerdo e se esconde no direito ( de novo ? )O mundo deve estar cheio desses idiotas, pensei". Quando já ia reclamar o cara se voltou e disse:

"Tá me reconhecendo cara?"
"Deixa eu ver...sua fisionomia não me é estranha, agora sinceramente eu não estou lembrando"
"Arri-Égua, macho, tu já elogiou minhas fotos e não me rconhece ?"
"Sim, meu amigo, ver uma foto é uma coisa. Ver o fotógrafo é outra coisa"
"Cara, mas tu é falso mesmo, hein! Tu não conhece o Sebastião Salgado, o maior fotógrafo do Brasil ?"
"Conheço sim, mas não é você"
"Então, cara, tu conhece o Sebastião Salgado e não me conhece ?"
"Olha, meu amigo, dá licença que eu tenho que ir resolver umas coisas...( e fui saindo )
O cara inda ficou lá atrás gritando: "Você é um falso, viu ? não me reconheceu"

Encontrei o amigo Wilson Bernardo e relatei o caso. Wilson, quem é aquele idiota ? Wilson disse: "Ah! Aquele cara é xarope, véio, sempre arruma confusão com quem encontra..."

Saindo desse aperreio, resolvi esfriar a cabeça e tentar pensar somente em coisas boas. Olhar a paisagem, as pessoas conhecidas. Muitos passavam e queriam atualizar a conversa de 10 anos em 10 minutos. Eu não conseguia caminhar por mais de 10 metros sem encontrar um conhecido. Já estava pensando em comprar uma máscara para me disfarçar a fim de pelo menos chegar ao outro lado. Um dizia:

"Hey, cara, cadê as minhas fotos?"
"Você pode mandar as fotos pra meu e-mail ?
"Olha, eu sou um cara meio sem tempo, o Blog já me toma um tempo..."

A essa altura, olhei pra patroa e falei: "Amiga essa sua idéia de vir pra ExpoCrato foi a coisa mais maravilhosa...Parabéns, EINSTEIN ! - No inferno se tem mais PAZ"

Encontrei até uns bons amigos, mas o som das barracas estava tão alto, aquela balbúrdia imensa, que ninguém se entendia. Percebi que estava ficando afônico e surdo de tanto gritar. A poeira era incrível, e a quantidade de bêbados esbarrando em nós, absurda! Ainda brigava com a patroa, quando sem querer enfiei o pé numa lama preta que saía por debaixo de uns currais. O odor era algo assim parecido entre merda de porco e criolina. Tentei esfregar o pé num pedaço de madeira, quando nisso chega um sujeito querendo vender à força aquelas bugigangas luminosas.

"Eu não quero, meu amigo!
"Mas o Sr. pode pagar, custa apenas 1 real"
"Eu não quero, meu amigo"
"Olha, eu faço 2 por 1 real"
"Eu não quero, meu amigo"
"Porque o Sr. tá esfregando esse seu pé aí, por acaso pisou em cocô?"
( Nisso vai passando uma antiga paixão de colégio que eu sempre fui a fim, e a infeliz ouviu apenas a última frase "Pisou em Cocô" ). Ela olha pra mim com uma carinha de riso, e eu penso cá comigo "olha, não é isso que você tá pensando..."

Afinal, consegui me livrar do vendedor e para voltar à paz, chamei a patroa para comer alguma coisa, afinal, naquela pressa de sair, nem jantamos. Chegamos a uma barraca de cachorro-quente.

"Meu amigo, esse cachorro-quente é de hoje?"
"Foi feito agora, patrão!"
"Então, quero 2 cachorros-quentes e dois refrigerantes"
Após sermos assaltados no preço, comemos e saímos. Depois de rodar mais meia-hora junto com a manada que circula em volta do picadeiro, o "famoso" cachorro-quente começou a fazer um efeito purgativo no intestino. "maldita hora, pensei eu". E agora, achar um banheiro por aqui ? Naquela pressa, a solução foi correr para um matinho que havia por ali. O pior foi perceber depois que aquela água que circulava não era água e sim, urina acumulada de muita gente que por ali já tinha passado, e meu sapatinho engraxado e já cheio de poeira, agora estava nadando em pleno rio de mijo.

Saindo da "moita", ainda levantando as calças, e sem mais papel higiênico para limpar as mãos, encontro a patroa com uma turma de amigos finos, todos bem vestidos, que me esperavam para conhecer a "celebridade" do Blog do Crato. Apertos de mãos...( Ah! mal sabem eles aonde essas mãos estavam há poucos instantes e que sufoco! ).

Depois, passando por perto da entrada dos shows, fui surpreendido por diversos vendedores de ingressos: "Vai um ingresso aí, Patrão ? É só 10 reais" "Quero não senhor! Eu não gosto desse estilo." "Mas patrão, se o Sr. quiser eu lhe vendo até de "Aviões do Forró" "Tá louco, meu amigo ? Eu quero lá essa porcaria de aviões do Forró, eu quero é que esse tal de aviões do forró pegue fogo, meu estilo é outro. Eu gosto de Jazz". Ele respondeu "Eu tenho CDs de Jazz, quer comprar ?" - Pensei comigo: Aonde esse cara foi encontrar CDs de Jazz AQUI ?????

Daqui a pouco vem o sujeito com um monte de CDs na mão:
"Eu não disse, patrão, que eu tinha CDs de Jazz, olha aqui:"
Eu olhei e tava escrito: "ZEZO - Forró do ZEZO " - Deixa pra lá...

"Patroa, o divertimento nessa expocrato é mesmo maravilhoso, mas minha hérnia está me matando, minhas costas não aguentam mais e eu quero ir pra casa"

Foi o suficiente: "O quê ? Casa ? como é que eu passo o ano inteiro intocada dentro de casa, e na única chance do ano pra me divertir você já quer voltar pra casa ? Você precisa comprar um presente pra mim! vamos ver as bijouterias". Oh meu Deus!

Depois de uma hora contada no relógio olhando bijouterias, e eu com os pés me matando sem um só lugar pra sentar, quase desmaiando, ela volta e diz:

"Não comprei nada. É tão complicado decidir! Você nem me ajuda!"

OK. OK. OK. Minha querida! Eu sei que a expocrato é a maior festa popular do nordeste, que movimenta 50 milhões todo ano, que vem gente do Brasil todo ver esta coisa, mas eu quero uma coisa simples, pode ser ? EU QUERO IR PRA CASA! NÃO AGUENTO MAIS !

Ela diz:

"Ora, deixa de ser mole, eu que to aqui com os pés cheios de bolhas não estou reclamando desse jeito..."

VAMOS EMBORA

Finalmente, após um caldo de cana com recheio de moscas, ela decidiu seguir a minha sugestão e resolvemos descer a ladeira em direção ao carro. Antes, uma parada para aliviar, e sentei numa pedra, ao que passa um colega de trabalho e diz "Eita Dihelson Paidégua, tá chegando agora e não deve perder uma só noite, o bacana só se divertindo, porque na Segunda-Feira já voltamos todos ao trabalho duro!" - Dou meia volta e saio correndo, e nem me despeço. Vamos, mulher, corra, corra..."

Na descida da ladeira a sandália da patroa quebrou de novo, desta vez sem conserto, teve de caminhar descalça pelas ruas do centro e furou o pé com um prego. Sangue...todo mundo olhando e pensando "Olha aquela mulher, deve estar muito doida...". Sorriso na cara para disfarçar. Enquanto a gente descia, uma multidão subia para os shows: meninas cheias de Vodka e levando mais nas mãos, morenos de chapeu de argentino e corrente grossa no pescoço, bêbados puxando briga, mototaxistas oferecendo corrida, taxistas desrespeitando o trânsito, baianas vendendo dor-de-barriga, guardas de trânsito impacientes, gente que sobe, gente que desce...

Enfim, chegamos ao BENDITO Carro. Quando peguei na maçaneta, um negão pulou não se sabe de onde e disse "Não é assim não, patrão..." Frio na espinha. Pois não, Senhor ? "O Patrão vai pagar pelo "estacionamento" ? "Amigo, mas que estacionamento, isso aqui é a Rua Miguel Limaverde, não tem estacionamento." "Tem sim, patrão, e custa 20 reais". "Ah é ? e se eu não pagar ?" "Patrão, é melhor o senhor me pagar tá ligado?" - Imediatamente tirei os benditos 20 reais e entreguei para o sujeito. Entrei na BELINA, acionei a ignição e nem olhei pra trás.

Ao chegar em casa, meia-noite, na Vilalta, tirei os sapatos - Pés cheios de bolhas - Um hprojeto de homem, um semi-homem, acabado, cansado, morto e sepultado. Dores em cada centímetro do corpo. Caí de ponta na cama e tentei pensar sobre o valor que tem mesmo essa tal de EXPOCRATO. E afinal de contas, cheguei à conclusão de que nesta coisa toda, o errado sou eu mesmo. O mundo, afinal, deve estar certo, e eu não quis seguir a manada que entrava na expocrato como ovelhas para a matança. O que tanto as pessoas procuram? Procuram dar sentido às suas míseras existências ? Acham que o sentido da vida está apenas na busca do prazer fútil e imediato ?

E pensando assim, tentei adormecer ao som estridente, e altíssimo que vinha de lá de longe, da Expocrato até a Vilalta, kilômetros de distância, por uma falta de controle urbano, som que entrava pelos meus ouvidos adentro como uma faca amolada. Mas aí, o cansaço já era tão grande que a esta altura, morrer e matar já não fazia a menor diferença.

Por: Dihelson Mendonça

CLIQUE - Por Edilma Rocha


E o Crato virou Fortaleza – Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Não cheguei a conhecer Juquinha, um comerciante do Crato, cuja mercearia na Praça da Estação, além de muito sortida, era muito freqüentada. Conheci seu filho mais velho, Edísio, rapaz muito estudioso, a quem o diretor do Colégio Diocesano, Monsenhor Montenegro, sempre recorria na falta temporária de qualquer professor de Matemática. Na quarta série do ginasial, Edísio foi nosso professor por mais de quinze dias.
De Juquinha, rolavam pelas ruas, bares e praças do Crato, histórias muito engraçadas. Uma delas dizia respeito a Edísio, esse seu filho dublê de professor de Matemática. Naquela época, era costume do povo simples da roça dizer que o filho tinha terminado o primeiro livro, em vez de concluído o primeiro ano primário. Edísio tinha ido estudar em Recife, onde se preparava para fazer o vestibular em engenharia. Dizem que por este tempo, alguém entrara na mercearia de seu Juquinha e lhe perguntara:
– Seu Juquinha, cadê aquele seu filho mais velho, que eu nunca mais vi?
– Homem, Edísio já leu os livros daqui do Crato todos e agora foi ler os livros do Recife.
Contava-se também que um dos maiores sonhos de seu Juquinha era conhecer Fortaleza. Depois de juntar algumas economias, decidiu embarcar sozinho, pois o dinheiro não dava para levar a mulher ou um dos filhos. Então, numa tarde de domingo, tomou o trem, tendo antes o cuidado de comprar o bilhete de segunda classe, por ser mais barato. Acomodou-se na dura cadeira, apoiando o braço na janela, quando da plataforma um freguês da sua mercearia o avista no carro de segunda e indaga- lhe, admirado:
– Mas, Juquinha, você vai viajar na segunda classe?
– E tem de terceira? – perguntou, muito interessado, o econômico Juquinha.
A viagem transcorreu sem nenhum problema até a cidade do Iguatu, onde o trem pernoitava. O mesmo ocorria com o trem que saía de Fortaleza, que também parava no Iguatu e todos os passageiros se alojavam no Hotel Ferroviário, para de madrugada prosseguirem a viagem.
Às quatro da madrugada em ponto, o porteiro do hotel despertava os hóspedes mais dorminhocos, porque, quinze minutos depois, os dois comboios partiriam em sentidos contrários.
Juquinha foi um dos passageiros que fora surpreendido pelo sono e saiu atarantado, à procura do seu trem. Na pressa, não olhou direito qual era dos dois trens que deveria entrar. Aliás, acho que Juquinha nem percebera que havia dois trens parados na estação. Entrou no trem que ia de Fortaleza ao Crato. E seguiu viagem, sem nada desconfiar. Nem a paisagem nem as cidades pelas quais passara no dia anterior fizeram-lhe notar que havia entrado no tem errado.
Finalmente, o trem começa a chegar ao Crato, e Juquinha exclama para o companheiro do assento ao lado, que, para seu maior azar, era um surdo-mudo:
– Como Fortaleza é parecida com o Crato! Até agora não vi diferença alguma nessa tal de capital. Até a ponta de rua é parecida com ao entrada do Crato. Tem até aquela porção de pedra de gesso amontoada à beira da linha.
Quando o trem parou na estação do Crato, Juquinha desceu falando sozinho, para espanto de quantos que o conheciam:
– Vôte, Fortaleza é igualzinha ao Crato. Até a Praça da Estação parece ser a mesma, com estátua do Cristo Rei e tudo o mais. As mesmas árvores, as pessoas parecem que têm a mesma cara dos meus conhecidos lá do Crato.
E Juquinha seguiu pela praça, a esta altura, com um grupo considerável de pessoas no seu encalce, curioso para saber o que se passava com o velho Juca. Finalmente, Juquinha diz outra frase em voz alta, que foi o estopim para o veredicto popular:
– Arre égua, até uma filial da minha mercearia eu tenho aqui em Fortaleza e não sabia. E aquela vendedora que tá lá dentro é vê a minha mulher! – exclamou Juquinha, ao ler a placa do seu estabelecimento comercial: "Mercearia o Juquinha”.
– Juquinha pirou de vez! – diziam uns.
– Ele tá tergiversando. Não diz coisa com coisa – exclamavam outros.
– Ele tá é doidinho da silva – concluía alguém que fora chamar-lhe a família.
Os familiares, ao verem Juquinha, ainda crente que estava em Fortaleza, levaram-no ao posto de saúde mais próximo.
Ao ser medicado por um médico conhecido, teve tempo de dizer, antes que o sedativo que lhe fora aplicado fizesse o efeito esperado:
– Os doutores daqui de Fortaleza são iguaizinhos aos do Crato. Não sabem de nada também!

Extraído do livro “História que vi, ouvi e contei” de Carlos Eduardo Esmeraldo

A poesia de Rabindranath Tagore - José do Vale Pinheiro Feitosa

Rabindranath Tagore recebeu a denominação de Gurudev que associa a palavra Guru (professor, o maior, o mestre, o orientador, etc.) a Dev(a) que significa mente grande. Em 1969 a palavra composta Gurudeva (que é a mesma coisa de Gurudev) ficou conhecida mundialmente pela canção Across the Universe de John Lennon e lançada no álbum dos Beatles em dezembro daquele ano com o título No One´s Gonna Change Our World. A frase que carrega a palavra: Jai Guru deva om.

Tagore foi o maior poeta moderno da Índia e o gênio mais criativo da renascença indiana. Ele reformulou a literatura e a música “bengole”, no final do século XIX e início do século XX.

“Se não falas”

Se não falas, vou encher o meu coração
Com o teu silêncio, e agüentá-lo.
Ficarei quieto, esperando, como a noite
Em sua vigília estrelada,
Com a cabeça pacientemente inclinada.

A manhã certamente virá,
A escuridão se dissipará, e a tua voz
Se derramará em torrentes douradas por todo o céu.

Então as tuas palavras voarão
Em canções de cada ninho dos meus pássaros,
E as tuas melodias brotarão
Em flores por todos os recantos da minha floresta.


“Verdades”

Roubo do hoje a força
Fazendo nascer o amanhã.
Da janela acompanho com olhar
As nuvens do céu.
De novo a sombra sinistra
Tolda tristemente meus sonhos.

Tua imagem me acompanha
Por todos os lugares por onde ando.
E em todos os momentos
É a tua presença que espanta
As brumas do desconhecido.

Não faço perguntas.
Tenho medo das respostas que já sei.
Liberta do invólucro físico
Devolverei a matéria ao pó do que fora feito.

Vivi meus três caminhos na terra.
Purgatório. Inferno. Céu.
Tudo de acordo com meus projetos,
Minhas atitudes,
Procurando não cair nos mesmos erros.

Agora – vago e espero
Entre tropeços e flagelos
O ressurgir da verdade.

“Se me é negado o amor”

Se me negado o amor, por que, então, amanhece;
Por que sussurra o vento do sul entre as folhas recém nascidas
Se me é negado o amor, por que, então,
A noite entristece com nostálgico silêncio as estrelas?

E por que este desatinado coração continua,
Esperançado e louco, olhando o mar infinito?

“Flor de Lótus

No dia em que a flor de lótus desabrochou
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu em mim.
Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de Saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente do verão, procurando completar-me
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração.


“Meditação”

O amanhã pertence a nós!
Ó Sol, levanta-te sobre os corações que sangram
E desabrocharam como flores na manhã,
E também sobre o banquete do orgulho,
Ontem iluminado por tochas, e hoje reduzido a cinzas...

Sem você, nada disso teria acontecido , Dona Valda !

Naquele dia longínquo de Agosto/54, pela primeira vez, botei os livros debaixo do braço, a caminho do Externato 5 de Julho, sob a direção de Dona Anilda Arraes.
Naqueles dias fui apresentada à cartilha do ABC , e comecei a brincar com letras, e tesoura de ponta rombuda , sob a orientação de Dona Quintina.
No ano seguinte, o Instituto São Vicente Férrer foi criado, sob a direção de Pe.Frederico, Dona Anilda e Dona Alda. e eu comecei a ler e a brincar de estudar com  Zenilda Cardoso, Helena Mariano,Lúcia Madeira, Francinete Feitosa, Severina Calou.
Em 61  éramos ginasianas no Educandário São João Bosco sob a direção de Dr. José Newton Alves de Sousa e Dona Rute Barreto de Sousa.
Numa escada de 7 anos frequentamos aulas com os professores :
Cira  e Lurdinha Esmeraldo, Ana Teresa e Divani Cabral, Vieirinha, Dr. Zé Nilo, Ana Cristina, Neide e Isa Barreto, Josélia Moura, Cidália Luna, Alderico Damasceno,Maryane, Teresa Cristina Gesteira, Anchieta Barreto, Ivone Pequeno, Dona Astrês, Pe. Ágio, Vilani, Maria do Carmo Feitosa, além dos nossos diretores.
Depois nos deslocamos para o ensino universitário, casamos,nos dispersamos !

O Cariricaturas nos fez reencontrados !
Mestres e professores  hoje, num mesmo espaço !
Sou grata  pelas lições recebidas
Pelas amizades aferidas e perpetuadas
Por todos os risos e alegrias, nesta caminhada.

Num saldo fantástico ," Cariricaturas em prosa e verso" reuniu o povo daquela época e um elenco de amigos novos e antigos :
Joaquim , Stela, Magali, Assis,  Dr.José Newton,
Carlos  ,Claude, Everardo , Edilma, Ana Cecília, Zé do Vale, Zé Flávio,Emerson,Marcos,Roberto,
Domingos, Isabela, Corujinha, Vera, Edmar, Mariano, Bruno Pedrosa, Liduína, Dimas, Carlos e Armando Rafael, Bernardo,Pachelly,João Marni, Olival,Nicodemos, Rejane e Dedê,
Estamos felizes com o produto do nosso primeiro ano de Cariricaturas !
Estamos animados com as nossas próximas edições , quando esperamos incluir  todos os demais colaboradores, do Blogue  que é de todos : Cariricaturas !

Nos próximos dias 22,23 e 24 de Julho estaremos celebrando , festivamente, a mágica do encontro e do reencontro !

Contagem Regressiva : faltam 5 dias ... !

Cariricaturas , convida, colaboradores e leitores para sua festa de primeiro aniversário!
Na programação:

Dia 22.07- no Teatro Rachel de Queiroz , a partir das 19 h:
- lançamento do livro "Poeiras na Réstia"  , do escritor cratense Everardo Norões.
-amostra da exposição "Cascas do Crato" da artista plástica Sônia Lessa
-recital de piano "O Dom da Música" por Dihelson Mendonça

Entrada franca

Dia 23.07- almoço literário no "4 Estações"
12,00 por pessoa.

Dia 24.07 - no Crato Tênis Clube  à partir das 20 h .

-lançamento do livro "Cariricaturas em prosa e verso"- ( coletânea de 33 autores)
-performances poéticas
-coquetel
-sorteio de brindes
-baile ( como nos velhos tempos!)
Mesas vendidas a 40,00 ( 4 ingressos e um exemplar do livro)

Contato pelos telefones :
35232867/88089685/99444161 ( socorro moreira)

Aguardamos a presença de todos !

Claude,Socorro, Edilma e Emerson Monteiro ( coordenação)