Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

ENVIE SUA FOTO E COLABORE COM O CARIRICATURAS



... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
.....................
claude_bloc@hotmail.com

sábado, 2 de outubro de 2010

M.Delly




M. Delly foi o pseudônimo do casal de irmãos Frédéric Henri Petitjean de la Rosiére (Vannes, 1870 – Versailles, 1949) e Jeanne Marie Henriette Petitjean de la Rosiére (Avignon, 1875 – Versailles, 1947), escritores franceses.

Marie, jovem sonhadora que dedicou sua vida à escrita, começou sua obra coma publicação, em 1903, de “Dans les ruines”. Frederick é menos conhecido pelos seus escritos, e mais pela gestão habilidosa de contratos de edição, com várias editoras compartilhando o sucesso dos seus livros.

O ritmo de publicação, os vários romances por ano até 1925, e as vendas muito boas garantiram para os irmãos rendimentos confortáveis. Esse conforto não impediu que os dois autores vivessem em perfeita discrição, permanecendo desconhecidos do grande público e dos críticos. A identidade de M. Delly não foi revelada até a morte de Marie, em 1947, dois anos antes de seu irmão.

Em estilo romântico, os romances de M. Delly possuíam um tom de encantamento, um clima de conto de fada. As histórias destacavam os valores e comportamentos da aristocracia européia situada entre os finais do século XIX e inícios do século XX, apesar de não serem, na grande maioria, datadas. A imprecisão temporal é característica das narrativas maravilhosas, que alimentam o imaginário dos leitores e nas quais "os argumentos desenvolvem-se dentro da magia feérica: reis, rainhas, príncipes, princesas, fadas, gênios, bruxas, objetos mágicos, metamorfoses, tempo e espaço fora da realidade conhecida".

wikipédia

Por Socorro Moreira


Nunca fui,
como as protagonistas dos romances de Delly !
Mas sonhei com flamboyant, rouxinóis no quintal
Estradas aéreas ,
natureza exuberante, nas margens do Rio Negro
Cruzei o Apa , comprei bebida no Paraguai
Fiz amigos que se dispersaram
Perdi amores mal começados

Guardei tantas histórias de vida
que pra vida ter sentido
preciso recontá-las...
Sem  deixar escapar meus sonhos reais !

Zé Ramalho


Zé Ramalho (nome artístico de José Ramalho Neto, Brejo do Cruz, 3 de outubro de 1949) é um cantor-compositor brasileiro.

Suas influências musicais são uma mistura de elementos da cultura nordestina (cantadores, repentistas e rabequeiros), da Jovem Guarda (Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Golden Boys e Renato e seus blue caps), a sonoridade dos Beatles e a rebeldia de The Rolling Stones, Pink Floyd, Raul Seixas e, principalmente, Bob Dylan. Há elementos da mitologia grega e de histórias em quadrinhos em suas músicas.

Tem seis filhos: Christian (1974), Antônio Wilson (1978), João (1979), Maria Maria (1981), José (1992) e Linda (1995); além de quatro netos, Ester, nascida em (1999) e Miguel (2004) (filhos de Maria); Ana Lua (2002), (filha de João) e Maria Luísa, a Malu, (2009), filha de Christian.

wikipédia

Chubby Checker


Chubby Checker (nascido Ernest Evans; Spring Gulley, 3 de outubro de 1941) é um cantor-compositor americano, conhecido por popularizar o twist com sua gravação, feita na década de 1960, do sucesso de R&B composto por Hank Ballard, "The Twist". Em setembro de 2008 a canção chegou ao topo da lista, feita pela revista Billboard, dos singles mais populares a terem aparecido na parada de sucessos da mesma revista, Hot 100, desde que ela começou a ser feita, em 1958.


Adriana Calcanhoto


Adriana da Cunha Calcanhotto (Porto Alegre, 3 de outubro de 1965), mais conhecida por Adriana Calcanhotto ou Adriana Partimpim, é uma cantora e compositora brasileira.

Recentemente ampliou sua atuação em um álbum para crianças, o Adriana Partimpim (2004), com o qual obteve grande sucesso em espetáculos e pelo qual ganhou o prêmio Grammy latino de melhor álbum infantil.

As suas composições abordam estilos variados: samba, bossa nova, rock, pop e baladas. Dentre as características de repertório, observa-se a regravação de antigos sucessos da MPB e arranjos diferenciados.


Durmam com esta mensagem de Clarice Lispector. Liduina.

Estrada
- Claude Bloc -

Estrada do Arajara

A estrada se liberta
para a necessidade de chegar.
Vem pensamento,
no presente
sai do percurso
vem o susto...
e na curva,
de repente,
a gente
pára (e continua?),
até bater de frente
com a saudade
e derrapar na contra-mão
até chegar
no seu destino
sem sair do lugar...

Claude Bloc
Sábado
-Claude Bloc-


Sábado
quero uma cor pra descobrir
quero palavras pra dizer
quero uma voz para cantar
.

Quero uma chave para abrir
A poesia que não chega
Quero alegria em outro azul
Quero a Chapada pra correr


Sábado
Quero o Crato , quero o sonho
Quero uma serra mais pro sul
Quero metade do saber...


Sábado
Quero o assovio da graúna
Quero canteiros pra plantar
E quero nada pra fazer.

Sábado!
Claude Bloc

Foto de Edilma Saraiva






Atrás de cada noite
vive uma aurora
sorridente.

(Gilbran)

Quando a eleição chegar

Quando a eleição chegar
(Paródia musical)

Na história da política governamental do Brasil, o jogo de interesse pessoal e corporativo tem sido um fato incontestável, onde os episódios abaixo mencionados nunca foram de interesse do povo e muito menos em benefício deste...
To me guardando pra quando a eleição chegar.

Quem duvida, por exemplo, dos poderes e das influências disfarçadas (leia-se explícitos e explicitas) exercidas, na economia e na política nacionais, pelos quatro novos poderes dissimulados representados pela imprensa, pseudos religiosos, empreiteiros e narcotraficantes...
To me guardando pra quando a eleição chegar!

Dissimulados ou legitimados, muitos desses representantes ainda ofendem a nossa dignidade usando o dinheiro público para viagens de turismo em família, depósitos em contas nos paraísos fiscais, engordo patrimonial etc, etc...
To me guardando pra quando a eleição chegar!

Já as transferências compulsórias de dinheiro ao governo, os chamados impostos, denominados de: IPTU, ISS, IR, IOF, IPTR, IVV, ICMS, IPVA etc, como sabemos, eles pouco retornam em forma de benefício para a população e, na contramão do direito e do suportável, ano a ano eles só fazem aumentar...
To me guardando pra quando a eleição chegar!

Atenção, senhores eleitores: nos períodos eleitorais aparecem, sem que ninguém saiba de onde vieram, os candidatos paraquedistas de imagens foto shop que, com seus sorrisos amarelos e promessas utópicas de projetos irrealizáveis, subtraem votos dos concorrentes locais e, uma vez eleitos, vão embora pra só no outro pleito voltarem...
To me guardando pra quando a eleição chegar!

Em sendo assim, após o término da eleição, o povo passa a ser esquecido e tudo se volta para os superfaturamentos das licitações que só aos surrupiadores do Tesouro vai enricar...
To me guardando pra quando a eleição chegar!

... E, na partilha do subtraído, com dinheiro escondido nas calças, cuecas e meias, 40% vão para os políticos, 40% para os empreiteiros, 15% ninguém sabe do paradeiro e apenas 5% para sanear...
To me guardando pra quando a eleição chegar!

Uma coisa a matemática não explica!
Se certos candidatos gastam, nas suas campanhas eleitorais, de cinco a dez vezes mais do que vão receber de salários durante todos os seus mandatos, pergunta-se: de qual cofre vem tanto dinheiro?
To me guardando pra quando a eleição chegar!

Corroborando com esse sistema, existem ainda eleitores, formadores de opiniões públicas, puxa-sacos, ratos de campanha e certos apoios midiáticos (de alguns Jornais, TVs, Blogs, emissoras de rádio, etc) oportunistas que, dependendo do dinheiro e vantagens oferecidas pelos políticos, descem ao mais baixo degrau da moral humana e empresarial vendendo o que eles têm de mais sagrados que são seus votos, suas confianças, suas integridades cidadãs e suas imparcialidades informativas.
To me guardando pra quando a eleição chegar!

Na defesa dos atos de infrações dos ficha-sujas, bem como dos seus comparsas poderosos e influentes, de muitos processos na Justiça emanam penas domiciliares, celas especiais, Liminares, Hábeas Corpus, Alvarás de Solturas, recorrimentos de processos, apelos, recursos, mais recursos, novos recursos findando em decurso de prazo...
To me guardando pra quando a eleição chegar!

Como consequência geral dessa nossa politicagem histórica, do Império à República, e agindo como doenças oportunistas, vemos que, a insegurança, a corrupção e a impunidade têm proliferado imunes e impunes levando o povo a ter doenças, fome, desemprego, dívidas, intranquilidade, estresse, decepção, desilusão, coisas que, até os dias de hoje, ele pouco tem conseguido se livrar...
To me guardando pra quando a eleição chegar!

Mas, nem tudo é subtração, tramóia, falcatrua e humilhação!
E para vocês, do ramo da política, dos negócios e da justiça, como também para os eleitores e imprensa que não se perverteram, enfim, para todos vocês que trabalharam, que não roubaram, que não prevaricaram, que não se corromperam, que não se omitiram e que honraram a pátria fazendo-a crescer, com competência e probidade, sob as regras da nossa Lei Maior... Pra vocês, e só para vocês, tou guardando o meu voto, a minha confiança e o meu aplauso para todo e sempre, mas, principalmente, para quando a eleição chegar!

Eleitor, o voto é seu e a hora é agora... Escolha bem o seu e o nosso futuro!

Roberto Jamacaru de Aquino

Era da inocência - Emerson Monteiro

Inícios da década de 70. Sempre que possível, buscava ouvir a Rádio Sociedade da Bahia, nos fins de tarde começo de noite, aspirando aos ares de Salvador, para onde seguiria logo mais, transferido no Banco do Brasil para a Agência Centro daquela capital. O gosto pelas coisas baianas fincara pés dentro de mim desde 1959, quando meu pai viajara a negócios à Boa Terra e pretendera me levar consigo, sem, no entanto, realizar a sua disposição, o que me deixara com água na boca para conhecer de perto as novidades que nos trouxera de lá apenas em palavras e poucos artesanatos do Mercado Modelo.
Depois, vim lendo Jorge Amado e seus livros inolvidáveis, apegos de um tempo. Gabriela, cravo e canela. Os pastores da noite. Mar morto. Os velhos marinheiros. E, no movimento tropicalista, o impacto de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Gal Costa, Tomzé, à frente da vanguarda artística nacional. Além de tudo, a beleza da tradição histórica da primeira capital, sua arquitetura e belas paisagens litorâneas estonteantes.
Bom, num desses programas de fim de tarde, na Sociedade da Bahia, ainda em Brejo Santo, ouvira algumas músicas do disco Raulzito e seus Panteras, nada menos do que o primeiro trabalho de Raul Seixas, mito da música brasileira durante décadas, ídolo psicodélico que fora nesta parte do mundo.
O grande Raul começava uma carreira de sucesso que marcaria o universo cultural de nossa gente. Era seu primeiro disco, gravado com os Panteras, grupo que liderava nas noites de Salvador. Jovem principiante, sem grilos ou mergulhos pelo mundo traiçoeiro das drogas pesadas, que adiante o levariam ao desaparecimento. Não só a ele, mas a outros valores principais das artes, tanto no País, quanto no exterior, cicatrizando de cruzes a beira das estradas de um tempo e ferindo de dor os corações aquecidos de nossa dourada mocidade.
John Lennon já gritava bem alto que o sonho acabara. Algo buscávamos nas entocas e não mais acharíamos o charme dos primeiros amores. Haviam se recolhido as pontes dos castelos de cartas. Das brisas suaves das doces melodias ouvíramos, depois, tão só o rugido fantasmagórico de harpias e dragões trovejando os ares amarelecidos das mudanças severas que garrotearam o clima platinado de antigamente. Os sons exatos e penetrantes de Jimi Hendrix enovelaram a cólica da resseca no brado agudo sensual de Janis Joplin, Elis Regina. Enquanto isso, líderes foram assassinados diante das câmeras em plena luz do dia (Robert Kennedy, Malcom X, Che Guevara, Luther King, o próprio John Lennon).
Então, hostilidade exacerbada, cruenta, carcomeu o casco do navio em chamas. As portas abertas se fecharam de vez e os hippies sairiam tontos pelo mundo, à procura do nascer do sol, de que ainda esperam o furo da luminosidade.

Transparentemente - José Nilton Mariano Saraiva

Levando em conta:
1) que, NUNCA votamos e JAMAIS votaremos (em hipótese alguma) nos Ferreira Gomes e Jereissatis da vida;
2) que, não temos nenhuma vinculação com qualquer agremiação partidária;
3) que, prezamos sobretudo a seriedade e coerência do candidato;
4) que, somos (com muito orgulho) “macaco-de-auditório” do presidente Lula da Silva;

abrimos, transparentemente, para conhecimento público, nosso sufrágio de amanhã: Deputado Estadual: Heitor Férrer – PDT (12350); Deputado Federal: Ariosto Holanda – PSB (4011); Senador 1: José Pimentel – PT (135); Senador 2: Eunício – PMDB – (151); Governador: Lúcio Alcântara – PR (22); Presidente: Dilma Rousseff – PT (13).
Alguém aí, do outro lado da telinha, avaliza tal seleçao ???

Vai querer uma Xícara?

As várias faces de Jesus...


Achei fantástica esta imagem!

Madrugada com Ivan Lins...

Acaso
Ivan Lins



A letra é um primor!
Bilhete

Ivan Lins




Lembra de Mim.
Ivan Lins