Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

ENVIE SUA FOTO E COLABORE COM O CARIRICATURAS



... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
.....................
claude_bloc@hotmail.com

sábado, 5 de dezembro de 2009

Pedregulhos - por Claude Bloc

Hoje vasculhei bastante entre os meus guardados. Preciso de um caderno que só tenha folhas no final (risos). É... pode ser estranho, mas eu gosto de escrever nas últimas folhas dos meus cadernos - quem sabe, herança judaica(?). Falo isso apesar de agora estar escrevendo numa das primeiras folhas, já que as quinze últimas estão cheias. E tem mais. Gosto de cadernos grandes ou de agendas, daquelas que tenham mais a ver com meus manuscritos do passado. Íntimas, atenciosas, acolhedoras.

Tem mais um detalhe: não sei por que gosto de folhas sem pautas, mas confesso, é difícil encontrar esses cadernos sem linha por aí. Por essa razão escrevo nelas, nas linhas. Acho, porém, que essas linhas me limitam, também limitam-me a escrita e tentam limitar meu pensamento. É que nem sempre uso uma linha inteira... quase sempre tenho um espaço no começo e outro no fim dela, é mania. Tenho a impressão de que fica mais limpo. Besteira, bobagem... mas há hábitos que permanecem, como esse costume antigo que mantenho desde antes da era do computador.

Nem sempre consigo escrever diretamente aqui, teclando, digitando. Um lápis é fundamental pra mim. E uma folha em branco é sempre um desafio. Prefiro mesmo o lápis (e quase nunca uso borracha). Claro, meus textos originais são cheios de rabiscos, setas e parágrafos fora do lugar. Mas escrever do próprio punho parece ser o melhor método para a gente sentir o que escreve.

Além de tudo isso, gosto das metáforas. Tudo, cada palavra tem um motivo para estar ali ou aqui e revela um segredo ou esconde algum detalhe, ou deixa algo suspenso. Nem sei se sempre me faço entender, se minha idéia se encaixa entre os pedregulhos dos meus pensamentos... Mas não consigo parar de querer escrever. É como precisar respirar e, por não sentir o sopro divino, ficar à deriva.
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Texto de Claude Bloc
.

de muito sentir falta - por Chagas

de muito sentir falta
sentir falta da calçada
onde o mundo abriu sua porta
uma senha que se perdeu
ao buscar-me no que não era meu

sentir falta de vozes
sobre coisas mais simples
do que o trânsito
a final do campeonato
um falar sobre música
quase meia noite numa esquina

sentir falta dos olhos
e dos cabelos dela
agora tomada pela ciência
dos homens inventando a vida
uma reza um monte de senhoras
não sei se no sertão que há fora
ou no sertão perene em mim

sentir falta dos nomes das ruas
que a gente acaba por esquecer
por causa do vento num sopro
sobre as escamas do tempo
tempo de mil desvios
quando nunca se sabe onde começa
nem onde termina a dúvida
de todo dia sempre presente

sentir falta de um rosto
entre os dias
homem duro sobre um cavalo
pisadas na alma de um menino
marcando sua carne com tristeza
transfigurada em palavras
mas sempre tristeza
maior do que as palavras

sentir falta da casa
em sua matéria de sonhos
um pouco de magia e preconceito
mas também um pouco de festa
na fala das pessoas lá dentro
sem aguardar o futuro
com seus túneis e galerias
construídos com o medo
que veio depois escancarar sua face

sentir falta de tanta coisa
corrompida pelo caos do presente
coisa sem sentido
que passa passou e passará
pássaro perdido no voar

Deanna Durbin - por Norma Hauer



Ela nasceu em 4 de dezembro de 1921, em Winnipeg, no Canadá, recebendo o nome de Edna Mae Durbin. No cinema se tornou conhecida como DEANNA DURBIN, atriz e cantora. Sua voz, clara e bonita,encantou os adolescentes dos anos 30 e 40, quando, através de seus filmes, cantava e interpretava como poucas em sua época.

No início de sua carreira era uma espécie de "rival" de Judy Garland (na Metro) embora tenha com ela filmado um curta, de nome "Todos os Domingos". Ficou pouco tempo naquela produtora, tendo passado a filmar na Universal, onde conheceu seus maiores sucessos.

Seu primeiro filme, realizado em 1935, a apresentava quase como uma menina, nos seus 14 anos. O filme que a projetou mundialmente foi "Três Pequenas do Barulho" (1936); seguiram-se, também fazendo grande sucesso, "100 Homens e uma Menina", no qual contracenou com a orquestra de Leopold Stokowski, onde tocavam os 100 homens do título do filme e ela acompanhava-os, com sua bonita voz.

Vieram depois "Três Meninas Endiabradas", "Louca Por Música", "Primeiro Amor", "Parada da Primavera" e vários outros que não obtiveram o sucesso dos primeiros, mesmo porque, como adulta, perdeu aquela ingenuidade, mas não deixou de nos empolgar com sua voz "doce".

Os filmes dos anos 30 e 40 eram mais para lazer e poucos exploravam lutas sociais, como, por exemplo, "Vinhas da Ira", com Henry Fonda. Assim Deanna Durbin cantava e encantava, com sua docilidade.

DEANNA DURBIN casou-se três vezes, tendo uma filha de seu primeiro casamento. Seu último marido, um francês de nome Charles David a levou para viver na França e proibiu que seus filmes continuassem sendo exibidos. UM IGNORANTÃO!!!

Somente recentemente, após a morte de seu esposo, seus principais filmes foram exibidos na TV a cabo, quando tive a felicidade de rever DEANNA DURBIN e gravá-los.

Não sei se ainda está viva, visto nada mais haver sido publicado sobre ela. Caso ainda viva, completou, ontem, dia 4, oitenta e oito anos.


Norma Hauer

Comece a planejar a sua ceia de Natal - a partir de hoje, anotem as sugestões !


Rabanadas

Ingredientes
-pãezinhos amanhecidos
-1 lata de leite condensado
-a mesma medida de leite
-3 ovos
-açúcar para polvilhar
-canela em pó
-margarina para untar
Modo de Preparo

Corte os pãezinhos em rodelas de 1 dedo mais ou menos, passe margarina nelas, mas só na parte que vai ficar pra cima. Unte com margarina uma assadeira retangular ou redonda, na lateral da
assadeira não precisa untar, arrume os pãezinhos um ao lado do outro. No liquidificador, bata o leite condensado, o leite e os ovos. Jogue essa mistura por cima dos pãezinhos. Asse até o creme ficar firme. Misture o açúcar com a canela e polvilhe a rabanada ainda quente.
* Eu não consigo imaginar uma ceia de Natal sem Rabanadas !
(socorro moreira)

Quebrando o relógio do tempo - por Socorro Moreira


Tarde, Dezembro!
Não chegue Natal!
Mas essas referências são insubmissas.
Como são fracos, os meus apelos ao tempo...!
Ah, mas lembrei que quero logo um janeiro.
Quero que o tempo faça cambalhotas, e me divirta.
Quero anoitecer e amanhecer
Sem o sono e as despedidas, na madrugada.
Quero as manhãs compridas, preguiçosas
As tardes claras e ventiladas.
Quero que o relógio corra, e pare
em bons pensamentos .
Quero que chegue a fogueira de junho
E que julho seja um companheiro.
Não, não quero apressar a vida
Quero degustá-la como se fosse,
a primeira lambida, num pirulito.
Quanto tempo ainda terá para trocar tanto olhar?
Quero o teu carinho em mim, até nunca mais findar.

Cariricaturas encantando no Sul

Como podem perceber no e-mail que lhes passo, os cearenses têm este hábito gostoso de se agregarem, de buscarem seus nichos de lembranças... O Crato, sobretudo, tem - indiscutivelmente - um ímã que atrai sua gente, seja pela efervescência que provoca nas saudades, seja pela alegria que se tem em confraternizar, em trocar lembranças, em rever momentos.
.
Marcelo, certamente, já se engajou no clima do Cariricaturas.
Enquanto vai se preparando para tomar parte do nosso contingente de colaboradores, já podemos contar com sua presença através desta comunicação eletrônica que lhes transmito.
_____________________________
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Claude...
.
Tenho voltado seguido ao Cariricaturas, sempre que posso estou dando uma olhada. É impressionante a produção do Blog, o que de resto só vem a confirmar a tadição cultural de Crato e da Grande Crato (cidades circuvizinhas).

Quando meus pais, lá nos idos de 1937, decidiram trocar Crateús pelo Crato estavam tendo a antevisão do futuro para os filhos.

Crato naquela época já oferecia opções de educação que eram raras em uma cidade do interior do Nordeste.

Crato sempre cheirou à cultura, esse cheiro misturava-se no ar com o doce cheiro dos canaviais e dos engenhos de cana de açucar do pé-de- serra.
Como cantou o Rei do Baião ...."lá no meu pé de serra, deixei ficar meu coração, ai que saudades tenho"..... e por aí vai. Sempre que ouço essa música me vem a mente o antigo caminho do Lameiro e da Nascente e também, mais tarde, o do Granjeiro (ou seria Grangeiro, sei de uma polêmica sobre o nome)

Aqui no sul, longe do torrão querido que hoje sou tentado a chamar de "pago querido" como dizem os gaúchos, guardo na retina os dias felizes vividos nas traquinagens na Rua Nelson Alencar, das tentativas sempre exitosas de ver os filmes "impróprios" na Rádio Araripe, [vizinha à minha casa]... Era só esperar o Seu Ze Batista (ai de nós se o chamessemos pelo apelido) dormir...

Escrevi tudo isso motivado por essa foto:
Essa é a imagem que tenho gravado na memória de seus irmãos e de Dominique, nique, nique... Até o PEDRO! De repente recuperei lá num cantinho da memória a imagem do Pedro.

Brincalhão e espirituoso, Roseanna minha prima adorava as tiradas dele. Esse da foto é aqule Pedro a quem estou me referindo, ou não?

Impressionante como Jacques tinha forte os traços de Seu Hubert. Ainda os tem?

Grande abraço.

Marcelo


a barca leva e traz
quem quer ser levado e trazido
a barca só não leva o tempo
só não traz o vento

mais no blog:
http://fotosdelupeu.blogspot.com/2009/12/barca-leva-e-traz-quem-quer-ser-levado.html

Histórias de Patativa do Assaré - por Joaquim Pinheiro




01 – Dr. Francisco Valdemiro Nascimento, odontólogo, irmão do conhecido jornalista Antº Vicelmo, “mancava” numa rua do Crato, com uma perna engessada em conseqüência de um jogo de futebol, parou para cumprimentar seu grande amigo Patativa do Assaré, perdeu o equilíbrio e, para não cair, apoiou-se no ombro do grande poeta. No mesmo momento ouviu a seguinte quadra: Nessa vida já caipora nesse mundo desgraçado um aleijado se escora no ombro d'outro aleijado.

02 – Quando completou 80 anos, Patativa foi homenageado em Fortaleza. Dia de agenda cheia, terminou com sessão solene em auditório. Após o evento, o poeta cercado por admiradores, respondendo inúmeras perguntas, se deparou com um chato que disparou a fazer perguntas, sem deixar ninguém mais falar. O pior é que passou a provocá-lo com questões irrelevantes, fora do contexto, chegando ao cúmulo de perguntar se, aos 80 anos, ainda tinha tesão para fazer sexo. Em cima da bucha, como se diz, o poeta respondeu: “Tenho tesão sim, mas estou cansado, vá dar a outro.

”Obs: A primeira história foi contada pelo próprio Dr. Valdemiro. Quanto a 2º, ouvi de terceiros, e não consegui confirmá-la.
Joaquim Pinheiro

A Luz - Domingos Barroso

Embora suponhas
minha alma em frangalhos:
rótulas podres, cílios frágeis
aurículas entupidas

saibas
que sou um escorpião
e logo ao nascer do apocalipse
mordo a própria cauda
alimento-me do meu veneno.

Embora suponhas
minha alma em ruínas:
veias furadas, dedos enrugados
brônquios cinzas

saibas
que sou uma andorinha
suporto a queda do ninho
e logo ao entardecer do novo dia
a brisa pelo canteiro da Sé
assopra meus olhos
me leva o cisco.

Minha natureza é de risco.
De loucura.
Repugnante,
decerto.

Mas saibas:
minha sede
vem de fonte pura

e a minha alma
um doce de criatura.

O Natal - por Magali de Figueiredo Esmeraldo

Desde a segunda quinzena de novembro que a cidade de Fortaleza está repleta de luzes, com muitas propagandas. O comércio usa todos os artifícios para atrair o consumidor, a fim de que este gaste seu décimo terceiro salário em compras. É bom presentear as pessoas nessa época, pois demonstramos amor àqueles que nos são caros. No sistema capitalista em que vivemos, poucas pessoas acumulam riquezas, gerando exclusão social. É importante que lembremos também dessas vítimas das injustiças, partilhando também do nosso alimento. O ideal seria que todos os brasileiros tivessem o direito a uma vida digna, durante o ano todo. Entretanto, podemos fazer a nossa pequena parte, pondo em prática a virtude da caridade para com os mais necessitados. Caridade é amor e foi para pregar o amor, a fraternidade, a paz e a justiça que Deus, na sua infinita bondade, mandou o seu Filho Jesus Cristo, para salvação da humanidade.

O milagre da multiplicação dos pães, que é o milagre da partilha é narrado pelos quatro Evangelistas. Nele Jesus nos mostra que havendo partilha, os alimentos serão suficientes para todos e ainda sobrará. O Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus, 14,13-21, relata o seguinte: “Quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu, e foi de barca para um lugar deserto e afastado. Mas, quando as multidões ficaram sabendo disso, saíram das cidades, e o seguiram a pé. Ao sair da barca, Jesus viu grande multidão. Teve compaixão deles, e curou os que estavam doentes. Ao entardecer, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto, e a hora já vai adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar alguma coisa para comer.” Mas Jesus lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Vocês é que têm de lhes dar de comer.” Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes.” Jesus disse: “tragam isso aqui.” Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Depois pegou os cinco pães e dois peixes, ergueu os olhos para o céu, pronunciou a bênção, partiu os pães, e os deu aos discípulos; os discípulos distribuíram às multidões. Todos comeram, ficaram satisfeitos, e ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços que sobraram. O número dos que comeram era mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.” Jesus, com o milagre da partilha dos pães e dos peixes, quis nos mostrar que essa proposta era para construção de uma nova sociedade, fundamentada na partilha igualitária dos bens da vida, que Deus nos deu. Jesus continua fiel à missão de reunir e servir ao seu povo, principalmente a multidões de sofredores. Com essa atitude, Jesus está realizando os sinais de uma nova maneira de viver e de anunciar o Reino de Deus.

Refletindo esse Evangelho da multiplicação dos pães, chegaremos à conclusão, que nós, seguidores de Jesus não deveremos ficar insensíveis nesse Natal, nem no restante do ano, para os mais necessitados. Assim como Jesus, vamos servir ao nosso irmão carente.

O sentido do Natal foi desvirtuado. Demonstrar o nosso amor na troca de presentes, no espírito voltado para os mais pobres, é muito bom. No entanto, ultimamente a festa natalina foi se afastando do que é mais importante, a nossa preparação para a vinda de Jesus, o nosso Salvador. O Natal é a festa de aniversário de Jesus. Como é nosso costume presentear os aniversariantes, devemos dar a Jesus nosso compromisso de mudança de vida e adesão ao seu projeto. Festas, luzes, compras, encontros com os amigos, nada disso deve ofuscar o verdadeiro sentido do Natal.

Estamos vivendo o advento que é tempo de preparação, de alegria, de expectativa para a chegada de Jesus Cristo. É um momento propício ao arrependimento e a promoção da fraternidade e da paz. O verdadeiro cristão aproveita esse tempo para avaliar o que construiu de bom e de ruim durante o ano e, procurar colocar-se diante de si mesmo e de Deus, assumindo o compromisso de trabalhar não só pelo sucesso material, mas também pelo crescimento espiritual.

O ideal é que todos, cristãos e não cristãos irmanados na mesma fé em Deus, de mãos dadas e de coração aberto ao amor, pratiquemos a fraternidade.

Feliz Natal e um Ano Novo cheio de felicidades e paz é o que eu desejo a todos os leitores.

Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

A Casa e os Jardins de Monet

Claude Monet ( 1840-1926)



A Casa de Monet em Giverny, França

Em 1890,Monet comprou uma casa e terras em Giverny, uma vila às margens do rio Sena, 60 quilômetros a noroeste de Paris. Lá ele criou um grande jardim florido,bem próximo de sua casa e, no pedaço de terra restante, mandou construir um lago que ele encheu com milhares de ninféias multicoloridas. Como ele mesmo dizia,

"era para o prazer dos meus olhos e para servir de tema para a pintura."

Esses jardins tornaram-se seu tema principal pelo resto da vida.A pintura de Monet a partir do século XX faz lembrar o estilo japonês,com pontes arqueadas atravessando o lago,com o reflexo das árvores,misturando-se com as ninféias pairando sobre a superfície da água.


Ninféias, 1914 ( Nymphéas - óleo sobre tela )

No ano de 1908, ao se referir sobre as paisagens com as ninféias, que lhe inspirara muitas obras, Monet escreveu estas palavras:
...
"Estas paisagens refletidas tornaram-se para mim, uma obrigação que ultrapassa as minhas forças, que são de um velhote. Mas, mesmo assim, quero chegar ao ponto de reproduzir aquilo que sinto...e espero que estes esforços sejam coroados de êxito".
...
Ponte japonesa em Giverny - não datada


O amor do pintor pelas plantas pode ser sentido por meio de suas obras: as flores, a ponte japonesa,o lago com ninféias, o roseiral, entre outros exemplos, estão presentes nos seus quadros. As ninféias, inclusive, formam um capítulo à parte. Monet cultivava diversas espécies dessa planta aquática, e passava horas estudando-as.




Apesar de já estar perto dos 70 anos,durante os meses de verão Monet levantava-se, muito antes do sol nascer, para registrar em seus quadros aquele momento da aurora em que o céu mudava de cor, e a névoa pairava sobre o rio.Este sentimento em relação à natureza e à harmonia universal também ficou registrado em palavras,como na afirmação que o artista teria feito a Lila Cabot:


"Se sair para pintar,não se esqueça que cada uma das folhas duma árvore tem a importância dos traços do seu modelo."

Em 1923, Monet está quase cego, é operado de catarata e passa a usar óculos. Em 5 de dezembro de 1926, morre em Giverny.



Fontes:

http://www.pitoresco.com.br/
Imagens

Lágrima de Sangue - por Domingos Barroso

Peço-te um olhar caridoso
sobre as minhas chagas abertas.

Se possível um beijo,
uma lambida.

Quando um riso torto
tremer no canto dos meus lábios
foge: é o diabo saindo da garrafa.

Supremo mendigo,
aonde vais tão apressado?

Tua felicidade um apego constante.
Por que tanta loucura em salvar almas?

Se de teu agrado,
um olhar complacente
sobre a cicatriz latejante.

Mas não esqueças do beijo
nem da sincera lambida.

Sou um moço fraco
perdido

ora festivo,
ora mortalha.

Morto,
tão morto,
querida...

Olha:
sequer mexo os olhos
quando escrevo.

Mensagem para Normando Rodrigues - meu amigo invisível ! -Por Socorro Moreira


Eu sinto falta daquele moço.
Não é falta solitária...
É solidária!
(Comigo também sentem
muitos outros...)
Chega sempre por um fio invisível
num gestual decifrável
Hoje, ontem...
Às vezes ele chega vestido de Elmano.
Noutras como Nicodemos,
no som de um sax.
Nos sonhos dos nossos encontros,
ele sempre baixa, e eu fico feliz,
mesmo quando me acha “babaca”.
Esteve no Cariricaturas desde o início...
Ele nunca abandonou os amigos
E o seu carinho abraça a nossa alma.
Desenho de José Normando Rodrigues

O Livro do Cariricaturas- Edição e lançamento






Caros amigos do Cariricaturas


O Cariricaturas precisa se eternizar, ficar , ser lembrado.

Temos então uma proposta fantástica para nossos colaboradores:

O lançamento em Julho (dia 23) de um livro escrito por muitas mãos: uma coletânea com nossos escritores e artistas.

Precisamos, urgentemente, da confirmação dos nossos escritores - aqueles que quiserem colaborar, pois como toda publicação será necessária a cobertura de despesas.

Portanto, leiam os detalhes e entrem no nosso clima:

Serão:

. Release com fotografia de cada escritor
• 4 textos por escritor (máximo de 8 páginas)- Temática livre.
• Os textos serão escolhidos pelos próprios escritores;
• um contingente de 200,00 por escritor
• O pagamento pode ser feito em 4 x 50,00
• Cada colaborador ganhará 20 livros.
• o dinheiro que sobrar da edição será aplicado na festa de lançamento, que poderá ser realizada no Crato Tênis Clube.
- O livro será dedicado aos mestres de todos os tempos, representados por Dr. José Newton Alves de Sousa.
- Ilustrações ( a disponibilidade dos desenhos de Normando , através de Elmano é um presente dos céus !) .
- A capa será a foto de Pachelly- essa que já caracteriza o Cariricaturas.
- O título é: "Cariricaturados em prosas e versos"
- Edição: Emerson Monteiro ( Editora de Sonhos - Crato-Ce)

- Dedicatória ( Assis Lima e Ana Cecília)

- Prefácio/ Apresentação ( José do Vale e Zé Flávio)

-Já estão confirmadas as 25 adesões:

. Claude Bloc
. Magali Figueirêdo
. Carlos Esmeraldo
. Maria Amélia de Castro
. Ana Cecília Bastos
. Assis Lima
. Socorro Moreira
. Stela Siebra de Brito
. Wilton Dedê
. João Marni
. Rejane Gonçalves
. Rosa Guerrera
. Heladio Teles Duarte
. Edilma Rocha
. Emerson Monteiro
. José Flávio Vieira
.João Nicodemos
.José do Vale Feitosa
.Liduina Vilar
.Elmano Rodrigues
.Carlos Rafael
.Armando Rafael
.Bernardo Melgaço
.Domingos Barroso
.Roberto Jamacaru

Lembrem-se:

O envio dos textos será até 31.01.2010. ( aguardem maiores informações)

Na sequência informaremos as condições de pagamento, e oportunamente faremos as prestações de conta.

Aguardamos pronunciamento dos demais colaboradores do Cariricaturas, bem como sugestões.

Claude Bloc e Socorro Moreira

Na estrada do sonho - por Socorro Moreira


Agreste, serrana,

zona da mata ...

A geografia estabelece

a densidade do mel

Mas tudo é doce

como a bala sem papel


Como a vida,

quando os dedos se harmonizam,

e deixam escorrer o céu.


----------------------------

Peço licença ao teu sonho,

e entro em tuas ondas como flor,

no bico do beija-flor,

despetalada em carinho.


socorro moreira

Para Rosineide Esmeraldo do amigo secreto

Para Corujinha Baiana do amigo secreto

Ângela Ro Ro


Ângela Maria Diniz Gonçalves, a Ângela Ro Ro, nasceu no Rio de Janeiro em 5 de dezembro de 1949. Estudou piano erudito desde os cinco anos, e ainda na adolescência ganhou o apelido Ro Ro por causa da voz grave e rouca.

Começou a tocar profissional- mente em casas noturnas do bairro carioca de Ipanema, seguindo suas preferencias pessoais, que incluíam Maysa, Jacques Brel e Ella Fitzgerald. Contratada em 1979 pela Polygram, gravou nesse ano seu primeiro disco, Ângela Ro Ro, com duas faixas que fizeram sucesso, Amor, meu grande amor e A mim e a mais ninguém. De temperamento irreverente, como se nota em canções como Tola foi você, lançou discos esporadicamente. Seus êxitos de cantora e compositora incluem Tango da bronquite (1980), Escândalo (1981, de Caetano Veloso) e Fogueira (1983). Em 1996, o Barão Vermelho regravou com grande sucesso Amor, meu grande amor e, no mesmo ano, a Polygram relançou em CD o LP de 1982, Simples carinho. Em 1997 saiu pela gravadora Eldorado o CD Prova de Amor, relançamento do LP de 1988.

Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira
Art Editora e PubliFolha





Claude Monet


Pintor francês
Claude Monet
14 de novembro de 1840, Paris (França)
5 de dezembro de 1926, Giverny (França)


Na obra de Monet a cor e luminosidade criam a forma e o espaço

Antes de completar 15 anos de idade, Monet já era conhecido em Le Havre - a cidade para onde sua família mudara, vinda de Paris -, pois os retratos de personalidades importantes que ele fazia começavam a ficar famosos.

Ainda jovem, Monet descobriu as gravuras do artista japonês Hosukai e conheceu o pintor Eugène Boudin, que o estimulou e fez com ele uma exposição em Rouen, em 1856. Serão as primeiras influências marcantes de sua carreira. Essas duas formas de arte, tão díspares, o atraem para a luz e a cor, fazendo com que abandone a preocupação com os contornos.

Boudin, pintor de marinhas, mostra-lhe o encanto das águas, dos céus e das flores, que Monet conservará até o fim da vida. Seus primeiros quadros importantes, anos mais tarde, retratariam figuras ao ar livre ("Almoço na relva", de 1865; e "Mulheres no jardim", de 1866). Um retrato de sua esposa, Camille, será uma das poucas telas de Monet em que a figura humana predominará.

Em 1857, vai a Paris e freqüenta a Academie Suisse, onde conhece Pissarro, amizade que manterá por toda a vida. Um breve período de interrupção na sua carreira, quando prestou serviço militar na Argélia, serviu para despertar-lhe maior interesse pela luz e pela cor do norte da África.

De volta a Paris, freqüentou o ateliê de Charles Gleyre, onde entrou em contato com Renoir, Sisley e Bazille. Em 1871, a guerra franco-alemã levou-o a mudar-se para Londres, onde freqüentou os museus e descobriu a obra de Turner.


Cor e luz
Em 1874, seus trabalhos e os de outros pintores antiacadêmicos foram rejeitados pelo Salão Oficial dos Artistas Franceses. Como resposta, eles realizaram uma exposição, num estúdio do Boulevard des Capucines, à qual deram o título de Sociedade Anônima dos Artistas Pintores, Escultores, Gravadores, etc., também chamada de Salão dos Recusados. Monet expõe, então, seu quadro "Impressão: o sol nascente". Um jornalista, zombando do grupo, chamou-lhes de "impressionistas". Assim nascia o movimento chamado Impressionismo, que revolucionou a pintura moderna. O grupo separou-se cerca de dez anos depois. Claude Monet já se achava instalado, desde 1883, em Giverny, onde continuaria a pintar até o fim da vida.

Monet preocupou-se, cada vez mais, em só pintar objetos nos espaços abertos, sejam flores, sejam catedrais, mas não em função de suas formas: estas se originam da luz, que o artista procura captar. Cor e luz devem criar a forma e o espaço; este último é abandonado como fator estrutural. Monet fragmenta sua pincelada, clareando e avivando sua paleta. Em sua luta por captar a luz, reproduz a mesma cena inúmeras vezes, em horas diferentes do dia, cada uma sob uma nova luminosidade.

De 1900 a 1926 trabalha na série "Nymphéas", em 19 painéis, oferecidos ao governo francês e colocados na Oranmgerie, no Jardin des Tuilleries, Paris. É um hino à natureza em todo o seu esplendor.


Enciclopédia Mirador Internacional

Wolfgang Amadeus Mozart




Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em 27 de Janeiro de 1756, em Salzburgo. Revela prodigiosos dons para a música desde a idade de três e escreveu suas primeiras composições com a idade de seis anos. Por isso a sua existência é ocupada por numerosas viagens por toda a Europa e sempre dedicou à composição. Na idade de 11, ele escreveu sua primeira ópera (Apollo et Hyacinthus). De 1769 a 1773, Mozart's viaja regularmente à Itália para estudar ópera, musicais excelente forma em que ele, "O Casamento de Fígaro", "Don Giovanni" ou "A Flauta Mágica" são alguns exemplos entre os mais conhecidos . Em 1781 ele colocou, em Viena, e casou com Constanze Weber, no ano seguinte. Juntos, eles têm seis filhos, apenas duas das quais vivem além infância. Em 1784, Mozart entrou na Maçonaria, e rapidamente escalou as fileiras para se tornar um mestre em Abril de 1785. Ele escreveu muitas obras de seu irmão, pedreiros, incluindo o "Maurerische Trauermusik" (Masonic Funeral Music).
Durante os últimos anos da sua vida, Mozart estava doente, e cronicamente em dívida, apesar de seus muitos sucessos, muito bem pagos, porque tem grande comboio de vida. Ele compõe um lote: sonatas, concertos, sinfonias, óperas, quase como obras de arte. Em 1790 o novo imperador, Leopold II, que gosta nem o francês nem pedreiros Mozart, isto é, em uma vergonha. Mozart morreu em Viena no ano seguinte, em 5 de Dezembro de 1791, em uma quase total indiferença. Algumas décadas após a sua morte cronológica um catálogo quase completo inventário suas composições (mais de 600 obras), dá uma idéia da quantidade de trabalho prestado por este excelente compositor.


Estrelas celebridades

Egberto Gismonti



Publicidade Compositor, instrumentista e arranjador fluminense (5/12/1944-). Nascido em Carmo, Egberto Gismonti Amin é um dos maiores compositores brasileiros de música instrumental. Neto e sobrinho de mestres de banda, estuda piano no Rio de Janeiro com Jacques Klein e Aurélio Silveira e aperfeiçoa-se na França. Lá trabalha como regente e arranjador das músicas da cantora Marie Laforêt.
Inicia sua carreira em 1968, quando classificou três músicas num festival da canção. Em 1969 lança o primeiro LP, Egberto Gismonti. No ano seguinte grava na França, Itália e Alemanha. Além de piano, combina sons de órgão, sintetizador, violão e flautas indígenas em seus arranjos.

Grava vários discos no Brasil e no exterior e faz música para cinema, balé, teatro e televisão. Alguns de seus discos mais conhecidos são Corações Futuristas (1976), Nó Caipira (1978), Dança das Cabeças (1977), Mágico (1980) e Feixe de Luz (1988).

Em 1997 lança o CD Meeting Point, gravado na Lituânia. Ao mesmo tempo trabalha na composição de músicas para a peça Les Bonnes, de Jean Genet, a ser encenada em Paris no ano seguinte. Mora no Rio e tem dois filhos: Alexandre, 18 anos, violonista, e Bianca, 17 anos, pianista.

Ambos estréiam no palco, acompanhando o pai, em maio de 1998. É um dos poucos brasileiros a possuir as matrizes e o direito de comercialização de todos os seus 51 discos, além de dirigir sua própria gravadora, a Carmo.

Biografia desconstrói mitos sobre Walt Disney - Raquel Cozer



Era inevitável, e Walt Disney logo percebeu. Um dia, alguém ganharia uns bons trocados às custas de sua história --que, nos anos 50, já incluía uma revolução nas animações, um gigantesco mercado de produtos associados a seu nome e a criação do parque Disneylândia.

Em 1956, então, ele aceitou dar uma série de entrevistas a um jornalista, com a condição de que sua primeira biografia autorizada, "The Story of Walt Disney", saísse com a assinatura de Diane Disney Miller. Se era para alguém faturar em cima dele, que fosse a filha.

Depois dessa biografia, vieram outras dezenas, meticulosas, capengas, inócuas, sensacionalistas --incluindo uma sob o duvidoso título "O Príncipe Sombrio de Hollywood".

A que chega amanhã às lojas do país, "Walt Disney: O Triunfo da Imaginação Americana" (Novo Século), do americano Neal Gabler, foi feita a partir de uma fonte, pode-se dizer, até mais confiável que as lembranças de Disney (1901-1966).

A origem de suas 944 páginas (incluindo mais de 200 só de referências) são milhares de desenhos, cartas e outros documentos reunidos ao longo da vida de Disney e que, arquivados nos estúdios em Burbank, Califórnia, até então só haviam sido parcialmente liberados.

Gabler, jornalista experiente, autor do best-seller "An Empire of Their Own: How the Jews Invented Hollywood" (um império só deles: como os judeus inventaram Hollywood; não lançado no Brasil), teve total acesso a esses registros e os pesquisou durante sete anos.

"Acontece que Walt amava fantasiar sua vida. Ele era, antes de tudo, um contador de histórias, e adorava alimentar sua própria mitologia", diz Gabler, 59, à Folha, por telefone, de Nova York. "A um ponto em que eu não me sentia confortável em usar a versão de Walt se não pudesse checá-la."

No livro, o autor coloca Disney, o contador de histórias, contra Disney, o jovem empreendedor que tropeça na própria ansiedade, que erra muito e que relata seus infortúnios em cartas para a mulher, o irmão (Roy, que comandou os estúdios com ele desde o começo) e mesmo desafetos.

"Em vez de apenas lembranças, tive em mãos documentos do momento, por exemplo, em que Disney, depois de concluir 'Steamboat Willie' [o primeiro desenho que sincronizava som e imagem], tentava vender Mickey para algum distribuidor em Nova York", diz Gabler.

Treinador de camundongo

São com certeza versões menos românticas que aquela, do próprio Disney, segundo a qual ele criou Mickey após conseguir treinar camundongos.

"Nunca esquecerei o grito que uma garota deu quando entrou em meu escritório um dia e encontrou um rato sentado em minha mesa enquanto eu o desenhava", ele relata, em uma entrevista citada na biografia.

Na verdade, segundo confirmou Gabler, Disney praticamente já não desenhava aos 23 anos, quando comandava seu pequeno estúdio, e quatro antes de Mickey ser criado.

Ele foi de fato um dos mentores intelectuais do personagem (e lhe deu voz até os anos 40, quando se cansou de arranhar a garganta com o falsete e passou a tarefa a um técnico de som), mas seu esboço de Mickey não ficou bom. "Era comprido e magro", lembraria um colega.

Disney, diz Gabler, até sabia desenhar Mickey, "mas certamente não tão bem quanto Ub Iwerks", o dono do traço de personagem nas primeiras animações. Iwerks pediu as contas menos de dois anos após a estreia do camundongo, sentindo-se lesado por Disney ficar com todos os louros. Ele acabaria voltando aos braços (ou melhor, aos estúdios) do colega anos depois, quando este já era internacionalmente famoso.

"Príncipe sombrio"

A fama de "príncipe sombrio" --que ganhou força com a questionável biografia de Marc Eliot, lançada em 1993-- tem seu fundamento. "Walt Disney não era um homem fácil, e tento dar essa noção. Houve momentos, enquanto escrevia, em que me senti profundamente incomodado com suas atitudes, e um deles foi durante a greve nos estúdios", diz Gabler.

Em princípio, Disney tentava lidar com os funcionários de igual para igual, mas os estúdios se tornaram tão grandes que, a certa altura, ele não tinha como saber o nome de todos os seus empregados. Foi então --quando havia até quem "desmaiasse de fome", segundo o livro, sem tempo nem dinheiro para almoçar-- que os funcionários decidiram paralisar.

"Walt Disney não agiu particularmente bem ali", diz Gabler, "e uma das coisas que fez foi fugir. Ele deixou os estúdios e foi para a América Latina".

A greve, em 1941, coincidiu com a ideia do governo de usar Walt Disney como uma espécie de embaixador dos EUA na América Latina --numa época em que os Aliados precisavam conquistar os países abaixo da linha do Equador para evitar a aproximação deles com o Eixo.

Enquanto exaltava o Brasil e seus vizinhos em "Alô, Amigos" (1943) e "Você Já Foi à Bahia?" (1944), com Zé Carioca, Walt Disney vivia também seus anos mais tristes, segundo Gabler --produzindo curtas por encomenda do governo norte-americano, como aqueles em que Pato Donald aprende a pagar seus impostos ou no qual, vestido de nazista, sofre nas mãos dos oficiais da SS.


Folha de São Paulo

Centro Cultural BNB Cariri – Programação Diária


Dia 05 de dezembro, sábado

Atividades Infantis - CRIANÇA E ARTE

- 14h Bibliotequinha Virtual.

Instrutor: Gilvan de Sousa

O objetivo é despertar o interesse das crianças pela internet, mediante a realização de atividades educativas e jogos. 240min.

- 14h e 16h Teatro Infantil: João e o Pé de Feijão.

Adaptação, direção e manipulação: Marco Augusto

Adaptação do conto popular de origem inglesa conhecido universalmente. A montagem nos conta a saga de João, um menino movido pela curiosidade, fantasia e astúcia, que vence o gigante e acaba coma fome e a aridez do lugar onde mora, mudando o seu destino e o de sua família. Classificação Indicativa: Livre. 50min.

- 15h30 Contação de Histórias: Uma História puxa Outra.

Com Bete Pacheco (Juazeiro do Norte-CE)

Contar histórias é uma arte antiga, passada de geração a geração. Ouvindo histórias, desenvolvemos o gosto pela leitura, ampliamos nosso vocabulário e educamos nossa atenção, estimulando nossa imaginação de forma bem divertida. 60min.

- 17h Sessão Curumim: As Aventuras de Azur e Asmar.

Os meninos Azur e Asmar foram criados juntos pela mesma mulher, Jenane. Eles cresceram como se fossem irmãos, até serem separados. Amar cresceu ouvindo as histórias da mãe sobre a lendária Fada dos Djins e, quando se torna adulto, decide partir à sua procura, contando com a ajuda do andarilho Crapoux. É quando Azur e Asmar se reencontram, agora não mais como irmãos, mas como rivais na busca da Fada. Animação. Cor. Dublado. Livre. 2006. 109min.

Local: CCBNB Cariri (Rua São Pedro, 337, Juazeiro do Norte)

Música - ARTE RETIRANTE

- 19h Calé Alencar: SambaZiloas. 60min.

Cantor, compositor e produtor musical, Calé Alencar tem mostrado seu talento, seguindo uma trajetória de reconhecida importância para o cenário da música cearense. O espetáculo musical SambaZiloas apresenta o itinerário do artista no ambiente carnavalesco, além de incluir canções inéditas e obras referenciais enfatizando loas compostas para os maracatus fortalezenses e a diversidade rítmica do samba. 60min.

Local: Teatro Violeta Arraes (Nova Olinda – CE)

Fonte: CCBNB

Pensamento para o Dia 05/12/2009


“Há uma centelha da Verdade em todos nós; ninguém pode viver sem tal centelha. A chama do Amor existe em todos, a vida torna-se um vazio escuro sem ele. Essa centelha, essa chama é Deus, pois Ele é a fonte de toda a Verdade e todo o Amor. O homem busca a Verdade, ele busca conhecer a realidade porque a sua natureza é derivada de Deus que é a Verdade. Ele busca o Amor, para dá-lo e compartilhá-lo, pois sua natureza é Deus e Deus é Amor. ”
Sathya Sai Baba

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“Se semearmos um pensamento, hoje, colheremos uma ação amanhã. Se semearmos uma ação hoje, colheremos um hábito amanhã. Se semearmos um hábito hoje, colheremos um bom caráter amanhã. Se semearmos um bom caráter hoje, colheremos um destino amanhã. Você não perde muito se um dedo for tão danificado que precise ser cortado. O corpo pode ainda funcionar e ser um instrumento adequado. Mesmo se você perder um membro, você pode funcionar e se beneficiar com a ajuda de suas outras faculdades. Mas se você perder o seu caráter, então tudo estará perdido. A crise de caráter que está na raiz de todos os problemas, em toda parte, surgiu como uma conseqüência da negligência desse aspecto da educação. A sabedoria prospera quando o homem tem medo do vício e do pecado e está ligado ao Divino.”

Sathya Sai Baba

Marcadores – Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Confesso que meu domínio de informática é bastante diminuto. O pouco que eu sei, aprendi com os filhos, a quem sempre recorro, numa inversão cognitiva perfeitamente compreensível. Nesta semana fiz uma descoberta por acaso. Aliás, descobertas ocorrem sempre por acaso.

Intrigava-me aquela palavrinha “marcadores”, existente ao final de alguns textos. Observei que seria para colocar alguma classificação que identificasse o texto, como sendo uma crônica, conto, “causos”, ou outro qualquer gênero. Então passei a registrar meus textos de acordo com meu entendimento, em sua maioria, por mim classificados como crônicas. Mas não sabia qual utilidade disso.

Nesta semana, ao tentar fazer um agradecimento a algum comentário que recebi num de meus textos, em vez de clicar na palavra “comentários”, cliquei erroneamente sobre a palavra “marcadores”. Então surgiram diante de mim todos os meus textos postados aqui no blog e que eu havia classificado como crônicas.

Faço aqui esse registro, até receoso de ser alvo de chacotas dos mais entendidos. Estes que me perdoem, mas se houver pelo menos um dos colaboradores deste importante blog, que tem dúvidas iguais à minha, sentirei que prestei um pequeno serviço de utilidade.

Fica a sugestão para os que desejam verificar quais textos já foram por eles publicados. Basta escolher um texto da sua autoria e clicar duas vezes em “marcadores.” Entretanto, o interessado deverá ter classificado previamente o seu texto com gênero do seu entendimento no lugar reservado a “marcadores”.

Abraços a todos e Feliz Natal!

Do amigo Carlos Eduardo Esmeraldo

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A todos os amigos e colaboradores do Cariricaturas

Natal - Graphics, Graficos e Glitters Para Orkut