Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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terça-feira, 6 de abril de 2010

Saber Viver - Cora Coralina- Colaboração de Ismênia Maia

Saber Viver


Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar


Cora Coralina

Tempo, o senhor da razão - Emerson Monteiro

Tantas vezes quantas necessárias, haveremos de recorrer às ideias na intenção de esclarecer, ou mesmo refutar, contradições do cotidiano. Parar e pensar, por menor proveito que represente do imenso cabedal dos acontecimentos, deixam aflorar revelações fundamentais, novas e outras revelações, sentido único de superar as fronteiras rijas do instante.
Pensar representaria, portanto, a mais extensa faixa do caminho, na revelação individual da consciência. Novas chances de esperar movimentações da mente imporiam a alternativa às longas ou breves excursões pelos mares do desconhecido, nas camadas possíveis do instante, com estação final num dia a todos assinalado.
Conquanto o fluir das horas marquem pulsar da finalidade útil de contemplar e interpretar motivos, andar aqui, na face deste chão lotado de questões fundamentais, a todo segundo configura o adiamento do ato final do drama diário.
Ninguém percorre seus passos isento de responsabilidades perante a longa humanidade, independente das opções particulares de quem se pretenda possuir talentos superiores, porquanto um determinismo cósmico, ou destino, avalia e conduz o presente definitivo, nas telas do agora aqui, cinema perpétuo. Força coercitiva, constante, raiz dos mínimos fenômenos, converge fatal, para produzir resultados constelados de séculos e milênios.
A própria razão da civilização dos homens se submete ao tal processo intermitente das horas que correm ao ritmo de corações imaginários. Pela hierarquia dos poderes universais, o Tempo fixa padrões de circunstâncias, enquanto pessoas borbulham pensamentos nascidos nas ocorrências históricas.
O poder que em si contém o fluir de todo momento resume a potência dos seres limitados da Natureza e governa acima de tudo, dotado de tentáculos enérgicos a ponto de suplantar as liberdades humanas e a ânsia de superioridade, quadro geral da expectativa existencial.
Ainda que usufruamos dos pensamentos e elaboremos conceitos racionais sob o manto da mesma racionalidade, sua interpretação defronta barreira inesgotável de normas e resultados quiçá contraditórios, a cobrir nossos pés, na força das oportunidades.
Diante disso, quer-se crer em níveis superiores de uma outra razão acima da razão vulgar das criaturas humanas, domínio que abrange o vasto Universo e elabora causas originais, além de manifestar a forma do Tempo na face do Nada absoluto; um senhor da razão apenas relativa, Ser dos seres.

O Rio se Desmanchando - por José do Vale Pinheiro Feitosa

É evidente: não é possível acrescentar mais nada ao que acontece agora no Rio de Janeiro. As televisões estão informando tudo. As rádios apenas falam do assunto. Os canais de TV a cabo estão com a programação em exclusividade no tema. Aí o que há para acrescentar para os blogs do Cariri?

A situação de acordo com o sentimento de cada um nesta cidade e desde ontem por volta das 17 horas. Portanto há mais de 24 horas. Moro numa rua de encosta, um prédio cujo segundo andar se encontra a dez andares da Rua Jardim Botânico. Apenas consegui chegar em casa, vindo do bairro da Gávea, mais ou menos a distância entre o Pimenta e o início da João Pessoa no Crato, depois de passar pelo Leblon, dar um tempo num Shopping, aí por volta das 23:30 horas.

Durante a missa de sétimo dia por Carlos Augusto Arraes de Alencar, filho do ex-governador Miguel Arraes, caiu a segunda tromba d´água aqui na Zona Sul. Mas a cidade inteira já estava toda alagada e as encostas caindo e matando gente. Peguei uma carona até o Leblon, numa destas Pajeros imensas, em meio a uma confusão generalizada. O Canal da Rua Visconde de Albuquerque no Leblon já começava a transbordar para as duas ruas paralelas.

Mas para se observar a situação de cada um, no microcosmo da perplexidade geral, estou aqui no computador, com todos os ouvidos atentos. Uma casa quase em frente ao nosso prédio, destas casas imensas com piscina solta na altura da encosta, teve a parte baixa de seu terreno deslizado. Destruiu um carro que estava estacionado junto ao muro e uma árvore obstrui a nossa rua.

A Rua Jardim Botânico está praticamente parada quando os engarrafamentos seriam a regra. O que se ouve são as sirenes da defesa civil. E o céu ameaça. Não pára de chover, ora com ventos fortes, noutras aqueles pingos que enchem um vasilhame de água. O Túnel Rebouças, não funciona, a Lagoa Rodrigo de Freitas invadiu as pistas laterais e, portanto, interrompeu o fluxo de saída do túnel.

Ontem à noite o motorista de taxi que se aventurou a vir até aqui comigo, era pura tensão. Um sujeito interessantíssimo. Muito conversador, mas de uma amabilidade misturada com a crítica à vida. Ele já tivera uma fábrica de fazer material de praia, guarda sol, barracas entre outras coisas. Uma fábrica com mais de 25 empregados. Perdeu seu negócio porque um concorrente, talvez lavando dinheiro de algum esquema fraudulento, destruiu a concorrência com preços impraticáveis face aos custos.

Ele me deixou aqui e se mandou para casa. A cunhada estava ilhada no centro da cidade. Não sei a hora, mas logo depois a barreira caiu e a via pela qual subi até aqui sofreu a interrupção. E a perspectiva? Começou o dia anunciando precariedade. O prefeito do Rio pediu que as pessoas não saíssem de casa. Anúncio do esgotamento da cidade e prenúncio de que a duração do temporal ainda duraria muito.

A medida exata do microcosmo é que uma colega de trabalho da Tereza, ambas saíram do centro da cidade por volta das 18 horas, apenas chegou em casa, num bairro vizinho ao centro, a Tijuca, por volta de 9:40 horas da manhã de hoje. Passou a noite inteira e parte da manhã sentada dentro do seu carro esperando que a situação melhorasse. Urinava em sacos de plástico.

E ouvindo os pingos da chuva, contam-se os segundos de uma longa noite de expectativas.

Valquírias

Tenho uma fome canina
por magia nem imagina.

Aos pés do poste da esquina
dois pares de sapatos femininos
couro sintético
marrom.

Antes passara à minha frente
uma vaidosa senhora
suntuosa rainha
dentro do ventre.

Não olhou para trás confiante
as chaves girando em torno do dedo.

Perfume avassalador demoníaco
as narinas da minha alma tragaram.

Permaneci cambaleante
os olhos lisérgicos
os calcanhares esmagando
folhas secas.

Os dois pares de sapatos femininos
olharam-me de salto alto.

Creio ter visto
uma ponta de cigarro
com batom.

De noite,
tarde da madrugada
o cão sarnento pensará
três vezes antes de mijar
nos pés daquele poste.

Não caí em tentação
mas admirei as cores
das calçadas
dos jardins -

senti ausência
das cadeiras espreguiçadeiras
estiradas à saudade
do portãozinho de ferro.

Ainda não encantava
o crepúsculo.

Sorri amarelo:
dentro do meu coração
não tem mais rosa vermelha

e aquela lua enorme
no computador papel parede
troquei por uma asa delta.

Desafio

Pista: Pitágoras - Século V AC - Quadrivium
***
Quais eram, nesse período, os 4 ramos da Matemática?
Ritmos
- Claude Bloc -

Abraços encurtam passos,
em largo espaço
como fotografias
de um momento
escasso.
Imagem que perdura
sem retoque,
ausência presente
em vontades e detalhes.
Olhares ausentes
transparências
Ritmos batidos pelo tempo.

Claude Bloc

O Rosto de Ana - por José do Vale Pinheiro Feitosa

Seria tão mais fácil pronunciar o teu nome: ANA. Tudo apenas início, com apenas uma consoante o intermediando. Mas era a ausência de um dos dez dedos que aquele homem do Araripe plantou em Recife. Quando pela tarde o tempo fechou no Rio de Janeiro e, na Missa da Ressurreição, os céus desabaram sobre a cidade, juntamente com seus morros.

Seria fácil apenas a pronúncia, mas não perco a imagem do teu rosto. Um rosto de corpo levantado. Apenas tu em pé durante a longa fila dos comungantes. Por frágil que seja a prova da ressurreição, eis que na fila tantos jovens e teu rosto apenas perguntava. A quem? O quê?

Numa igreja católica a resposta mais fácil seria: perguntava a Deus. Onde se encontra o terceiro dos dez, aquele Carlos ao qual se acrescentou Augusto? Por paradoxal que seja tão presente quando se recorda a ausência num ritual de ressurreição.

Mas poderia ser a pergunta feita ao povo, aquele que se sentava enquanto tu ficavas em pé sozinha. Tu e o celebrante. E perguntavas sobre a dor no mundo que tantos consideram a dor do próprio cosmo. Esta dor crônica, desesperançada da morte após a vitória em sociedade; da morte em face da conquista da fé ou da razão, pois tudo se encontra no mesmo.

Ana, seria mais fácil falar daqueles mesmos vestidos iguais - as três: Maria Edite, Tu e Dedê. Mas o teu rosto ultrapassava estas simplicidades memorativas. Continha um vasto humano que fica mais fácil quando se olham imagens históricas ou para a foto de uma multidão.

Teu rosto tinha todo o carisma das ameríndias vendo os guerreiros ceifados pelos ventos que empurraram tantas naus ao litoral deste lado. Poderia ser o rosto de uma mãe africana por uma brecha do casco de madeira, vendo os navios negreiros se dispersar com seus filhos a destinos tão diversos.

Quando me dei conta, meus olhos haviam esquecido todo o conteúdo circundante. Teu rosto era o mesmo daquela mãe nordestina com o olhar sobre a necessidade, com a boca fechada, murmurando a oração das cruzes famintas. Ana, eras uma italiana se despedindo dos filhos num navio em Gênova. Aquela janela de trem que se abre para o olhar angustiado de netos e avós, de um lado e outro do piso firme da estação e do móvel da composição.

Por fim o celebrante carregou o cálice com as hóstias até o sacrário e, então, retornastes à posição sentada. Agora um perfil para mim que estava logo atrás e um pouco de lado. Por mais que seja a memória dos presentes, dou por mim que toda a liturgia sobre Gusto foi mais completa ou mais complexa em teu rosto do que na esperança da ressurreição.

Igual em Zé Almino, cerrando os lábios para não chorar, no percurso de uma oração quase que feita para chorar. Como Guel, de tão raros encontros, mas encontros substanciais, quando me parece lamentar a perda de suas referências, logo ele que é uma referência. Como a voz, quase de caçula de Lula, tropeçando como todos nós na palavra Tessalonicense. A sisudez, quase tímida, mas seguramente amiga, de Maurício até em suas fugidias lágrimas.

Conheço todos os nomes. Nomes do meu universo afetivo desde muito: Nena, Marcos, Mariana e Pedro. Não sei se reconheceria Marcos, Mariana e Pedro numa rua movimentada, mas os conheço. Quando tudo era perda, ausência igual a esta de agora.

Perda tal qual, na calçada da frente da Batateira, um grupo entre os seus 14 a 15 anos discutia o futuro. E no calor dos sonhos e perplexidade, Gusto mostrou-se contrariado com os rumos da fábrica: e não restará para mim nem uma lata de óleo.

Gusto multiplicou navios de óleo. De todas as naturezas. Compreendeu a lida mercantil e fez parte de uma geração que substituiu na África Portuguesa as estruturas terminais do colonialismo. O fez até para o desgosto furibundo do incompetente General Leônidas Pires Gonçalves.

Pelo Telefone - por Norma Hauer

Em 5 de abril de 1889 nasceu Ernesto dos Santos, que ficou conhecido no meio musical como DONGA, o primeiro compositor a dar o nome de "samba" a uma composição ("Pelo Telefone") gravada em 1916 pelo cantor Baiano.

Na época houve muita polêmica em torno do verdadeiro autor de "Pelo Telefone" porque, segundo Almirante narra em seu livro "No Tempo de Noel Rosa", foram vários os autores de "Pelo Telefone", dentre os que freqüentavam a casa de Tia Ciata, na Praça 11. Dentre eles Sinhô, Donga ,João da Baiana e Pixinguinha.

Mas Donga passando à frente dos demais, registrou, em fevereiro de 1916, na Biblioteca Nacional, o samba como de sua autoria.. Isso está registrado no Jornal do Brasil de 16 de Fevereiro daquele ano.

Assim, oficialmente, ele é o verdadeiro e único autor da música de “Pelo Telefone”.A letra é realmente de Mauro de Almeida.

Mesmo assim, o samba teve várias letras diferentes. A mais longa foi a gravada por Baiano em 1916.

Donga foi um compositor de várias músicas, como “Passarinho Bateu Asas”;”Bambo de Bambu”;””Ranchinho Defeito” e inúmeras outras.

Donga fez parte do grupo “Os Oito Batutas”, comandado por Pixinguinha, que durante seis meses, em 1918, mal terminou a primeira guerra, se apresentou em Paris.

Donga faleceu aqui no Rio de Janeiro no dia 25 de Agosto de 1974, aos 85 anos.

Norma

A Deusa da minha rua - por Norma Hauer

Foi no dia 4 de Abril de 1916 que nasceu, aqui no Rio de Janeiro, o compositor, cantor e instrumentista (bandolim e violão) NEWTON TEIXEIRA .
Morando em Vila Isabel, naturalmente conviveu com Noel Rosa, sendo também amigo de Orlando Silva e Sílvio Caldas, que gravou seu maior sucesso: “A Deusa da Minha Rua”, feito em parceria com Jorge Faraj...
“Na rua uma poça dágua,
Espelho de minha mágoa
Transporta o céu para o chão...”

. Em 1936, Francisco Alves já gravara ,"Ela Disse Adeus" (com Cristóvão de Alencar). Como compositor, dividiu parceria com o referido Cristóvão de Alencar ("Mal-Me-Quer", "Não", "Vamos Cantar"), Ataulfo Alves ("Você Não Tem Palavra"); David Nasser ("Até o Amargo Fim") e Torres Homem (“Recordando”) entre outros. Também foi violonista de sucesso, acompanhou ases como Orlando Silva, Silvio Caldas e Francisco Alves, e, como cantor, atuou nas rádios Guanabara e Tupi.

Interrompeu a carreira de cantor em 1943, por causa de um problema na garganta, mas continuou trabalhando com rádio, nas emissoras Jornal do Brasil e Nacional.
Seu derradeiro sucesso, deu-se em 1969, com o samba “Lágrimas de um coração", parceria com Brasinha, interpretado por Zé Kéti em um concurso promovido para o carnaval daquele ano.

NEWTON TEIXEIRA, como outros compositores de sua época, afastou-se quando a “Bossa Nova” tomou conta de nosso meio musical e as rádios perderam sua força, com o advento da televisão.
Colocarei aqui parte da letra de “Recordando”, de Newton Teixeira e Torres Homem, gravação de Carlos Galhardo:

...e deixo-me embalar nesta canção dolente
Que fala de esperança e sorrindo me diz:
Não chores o passado e viva do presente
Porque ainda te quero, porque sempre te quis.
E tudo se transforma repentinamente
Como um raio de luz batendo a escuridão
Minh’alma que era triste canta alegremente
E o sol do meio-dia me abrasa o coração”.

Newton Teixeira faleceu em 7 de março de 1990 , também em seu inferno zodiacal

Norma

EL BROTO - por Norma Hauer

Foi a 5 de abril de 1928, que nasceu, aqui no Rio de Janeiro “El Broto”: Francisco Rodrigues Filho, conhecido como FRANCISCO CARLOS, cantor, galã e pintor
.
Iniciou sua carreira na Rádio Tamoio, indo depois para a Globo, mas começou a destacar-se na Rádio Mayrink Veiga, no então famoso "Programa Casé .

Sua primeira gravação foi em 1949, mas se tornou conhecido em todo o Brasil no ano seguinte, quando gravou “Meu Brotinho”, de Humberto Teixeira, passando a ficar conhecido como “El Broto”. Tinha apenas 22 anos.

No ano seguinte, já estreou no cinema, com o filme “Carnaval Atlântida”, de José Carlos Burle, trabalhando em seguida nas películas “Colégio de Brotos (1956); “Garotas e Samba” (1957) e “Esse Milhão é Meu” (1958), todos sob a direção de Carlos Manga.

Também continuou gravando, apresentando , de Wilson Batista, “Abolição”; de Humberto Teixeira “Girassol”; de Lupicínio Rodrigues,”Não Sou de Reclamar”...
Fez grande sucesso com uma bonita valsa de Lamartine Babo e Alcyr Pires Vermelho “Alma dos Violinos”.

Em 1958 foi eleito “Rei do Rádio” e em 1962, fez parte de uma das caravanas que se apresentou na Europa, cumprindo a Lei Humberto Teixeira.

Em 1970 abandonou a carreira de cantor, dedicando-se somente à pintura.

Francisco Carlos faleceu em 19 de março de 2003, sem completar 75 anos, em seu “inferno zodiacal”.

Norma

Coppola



Francis Ford Coppola (Detroit, 7 de Abril de 1939) é um produtor, guionista, realizador e actor norte-americano reconhecido internacionalmente pela franquia O Poderoso Chefão. É pai de Sofia Coppola, também cineasta, e tio de Nicolas Cage, ator.

Nascido em Detroit, em 1939, numa família ítalo-americana, Coppola cresceu no bairro de Queens em Nova Iorque, para onde a família se mudou após o seu nascimento. O pai, Carmine Coppola, era músico e compositor (uma canção sua surge em Tucker: Um Homem e o Seu Sonho, 1988) e a mãe atriz. Quando tinha nove anos contraiu poliomielite.

Coppola estudou cinema na UCLA e enquanto por lá fez inúmeros pequenos filmes, alguns pornográficos. Nos fins da década de 60, começou a sua carreira profissional realizando filmes de baixo orçamento com Roger Corman e escrevendo roteiros.

Logo a seguir à realização do seu primeiro filme You’re a big boy now, foi oferecida a Coppola a direcção da versão para cinema do musical da Broadway, Finian’ s rainbow, protagonizado por Petula Clark, no que era o seu primeiro filme nos Estados Unidos, e pelo veterano Fred Astaire. O produtor Jack Warner, mal impressionado com o aspecto hippie de Coppola, deixou-o entregue a si mesmo. Coppola pegou o elenco e foi para Napa Valley rodar os exteriores, mas as diferenças entre estas filmagens e as gravadas em estúdio eram enormes, o que resultou num filme pouco homogêneo. Sendo feito com material obsoleto, o sucesso não foi grande, mas sem dúvida o seu trabalho com Petula Clark contribuiu para a sua nomeação para o Globos de Ouro como melhor atriz.

Em 1971 Coppola ganhou um Oscar pelo seu roteiro em Patton, no entanto, o seu nome foi indicado como roteirista e diretor de The Godfather em 1972 e The Godfather: Part II em 1974, tendo ambos ganho Óscares de "melhor filme" (refira-se que "The Godfather: Part II, foi a primeira seqüência a conseguir este feito).

Durante este período escreveu o roteiro para The Great Gatsby, estrelado por Mia Farrow e Robert Redford, que foi um desastre completo em nível comercial e da crítica, e produziu o segundo(o primeiro foi THX 1138) filme de George Lucas, American Graffiti.

Após o sucesso dos dois Godfather, Coppola dedicou-se a um projecto ambicioso, Apocalypse Now, baseado em Heart of Darkness de Joseph Conrad. A realização do filme foi marcada por inúmeros problemas, desde tufões, e abuso de drogas, até ao ataque de coração de Martin Sheen e à aparência inchada de Marlon Brando, que Coppola tentou esconder, filmando-o na sombra. O filme foi adiado tantas vezes, que chegou a ser alcunhado de "Apocalypse Whenever". Quando finalmente estreou, o filme foi amado e odiado pela crítica e os seus elevados custos quase levaram ao colapso da American Zoetrope, o estúdio recém criado de Coppola. No documentário de 1991, Hearts of Darkness: A Filmmaker’s Apocalypse, dirigido pela esposa de Coppola, Eleanor Coppola, Fax Bahr e George Hickenlooper relatam as dificuldades que a equipa passou e mostra cenas dessas dificuldades filmadas por Eleanor.

Apesar dos contratempos e problemas de saúde que Coppola sofreu durante a filmagem de Apocalypse, continuou com os seus projectos. Em 1981 apresentou a restauração do filme de 1927 Napoléon, editado nos Estados Unidos pela Zoetrope. No entanto, somente em 1982 é que Francis voltou à realização, com o filme One From the Heart, que foi um fracasso enorme, tendo no entanto criado um certo culto à sua volta anos depois. Esse filme lhe deixou uma dívida de US$ 30 milhões. Isso, somado a falência de seu estúdio, o American Zoetrope, fez com que o diretor entrasse em um período conturbado, em que teve que aceitar dirigir e associar seu nome a diversos trabalhos encomendados, que normalmente não lhe despertariam interesse.

Em 1986, Coppola e George Lucas dirigiram o filme Captain Eo, com Michael Jackson, para os parques temáticos da Disney, que até à altura tinha sido o filme mais caro por minuto já feito.

Em 1990 completou a série dos "Godfather" com The Godfather: Part III que, apesar de não ter sido tão aclamado pela crítica como os anteriores, foi um grande sucesso de bilheteira.

Recentemente Francis Coppola afirmou que O Senhor dos Anéis é uma obra magna e insuperável do cinema, o que causou grande controvérsia.

wikipédia

Alimentação

"Se o Sodô, o templo da meditação, é considerado essencial para a vida monástica, a cozinha é tida no mesmo nível de importância e também é considerada um templo, o Tenzoryo. Se no primeiro, alimenta-se a mente, no segundo alimenta-se o corpo. Para os budistas, um não existe sem o outro.

As refeições são realizadas sempre em silêncio. O trato com o Oryoki (conjunto de tigelas) segue um código sofisticado, que chama a atenção do praticante para aquilo que está fazendo no momento. No budismo, o alimento, fornecido pela natureza, é tratado com profundo respeito. O agradecimento é expresso em sutras entoados antes (Quando comemos e bebemos/ Rezamos junto com todos os seres/ Comer é a alegria do zen/ E ficamos cheios da felicidade do Dharma) e depois da refeição (Comida pura já comemos/ E rezamos junto com todos os seres/Para ficarmos cheios de virtudes/ E realizarmos os dez tipos de forças). Ao final, não deve sobrar nas tigelas um grão sequer de comida. O zen abomina o desperdício."

Adilson Ramos e o nosso passado


Página oficial www.adilsonramos.com.br

Adilson Ramos de Ataíde (Rio de Janeiro, 7 de abril de 1945) é um cantor e compositor brasileiro.

De estilo romântico, sempre apresentou boa vendagem de discos, atuando em shows em todo o Brasil.

Iniciando sua carreira de cantor e compositor antes da Jovem Guarda, inspirou-se no rock de Paul Anka e Neil Sedaka e nos brasileiros Cauby Peixoto e Orlando Dias. Antes de seguir carreira solo, fez parte do grupo Os Cometas.
*

Ele representava a música brega do nosso tempo. Éramos embaladas por ele; comíamos pipocas na pracinha , girávamos na roda gigante, ouvíamos o rádio nas tardes, cantávamos no banheiro, ganhávamos serenata ... E lá estava ADILSON RAMOS.
Hoje amanheceu chovendo. Fui na varanda e vi o céu ainda nublado, e a rua molhada. Impossível não lembrar meu Crato Antigo com os rostos jovens e cheios de vida de tantos que a vida já enterrou, e só ficaram na lembrança. Claro que eu vivo do presente, e que esses ataques de saudosismo não são diários ... Mas quando chegam, eu gozo de novo a companhia dos meus avós, do meu pai, e sinto o aperto de mão do meu primeiro namorado. Esse é meu lado brega, assumidíssimo... Eu gosto de parque de diversão, de ouvir música com o ouvido, no pé do rádio, de fazer cartinhas de amor e rasgá-las , e de me encolher nos lençóis pra lembrar o passado, quando o dia amanhece nublado.

Socorro Moreira

Gabriela Mistral




Todo o país escravizado por outro ou outros países, tem na mão, enquanto souber ou puder conservar a própria língua, a chave da prisão onde jaz.


Poema de Gabriela Mistral.


Somos culpados de muitos erros e muitas falhas,mas nosso pior crime é abandonar as crianças,desprezando a fonte da vida.
Muitas das coisas que precisamos podem esperar.
A criança não pode.
É exatamente agora que seus ossos estão se formando,seu sangue é produzido, e seus sentidos estão se desenvolvendo.
Para ela não podemos responder "Amanhã"


Seu nome é "Hoje"
Gabriela Mistral

Ígor Stravinski



Ígor Fiódorovitch Stravinski (em russo: И́горь Фёдорович Страви́нский; Oranienbaum, 17 de Junho de 1882 – Nova York, 6 de Abril de 1971) foi um compositor, pianista e maestro russo, considerado por muitos um dos compositores mais importantes e influentes do século XX.
Foi o arquétipo do russo cosmopolita, escolhido pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do século.[5] Além do reconhecimento que obteve pelas suas composições, ficou ainda famoso como pianista e maestro, estando nessa condição muitas vezes na estreias das suas obras.

A carreira de compositor de Stravinski foi notável pela sua diversidade estilística. Inicialmente adquiriu fama internacional com três ballets encomendados pelo empresário Sergei Diaghilev e executados pelos Ballets Russes de Diaghilev: L'Oiseau de feu ("O Pássaro de Fogo") (1910), Petrushka (1911/1947), e Le Sacre du printemps ("A Sagração da Primavera") (1913). A Sagração, cuja estreia provocou um motim, transformou o modo de pensamento dos compositores posteriores acerca da estrutura rítmica, e foi largamente responsável pela reputação duradoura de Stravinski enquanto revolucionário musical, forçando as fronteiras do design musical.

Após esta fase inicial russa, Stravinski virou-se para o neoclassicismo na década de 1920. As obras deste período tendem a utilizar as formas musicais tradicionais (concerto grosso, fuga, sinfonia), frequentemente disfarçadas com um veio de emoção intensa sob uma aparência superficial de distanciamento ou austeridade, muitas vezes prestando tributo à música de mestres anteriores, como J. S. Bach e Tchaikovsky.

Nos anos 1950 adoptou os procedimentos do serialismo, utilizando as novas técnicas ao longo dos seus últimos vinte anos. As composições de Stravinski deste período têm pontos em comum com toda a sua produção anterior: energia rítmica, a construção de ideias melódicas desenvolvidas a partir de algumas células de duas ou três notas, e clareza de forma, instrumentação e expressão vocal.

Também publicou vários livros ao logo da sua carreira, quase sempre com a ajuda de um colaborador, por vezes não nomeado. Na sua autobiografia de 1936, Chronicles of My Life, escrita com a ajuda de Walter Nouvel, Stravinski incluiu a sua famosa declaração de que a "música é, pela sua própria natureza, essencialmente impotente para expressar seja o que for."[6] Com Alexis Roland-Manuel e Pierre Souvtchinsky escreveu as suas Charles Eliot Norton Lectures (Harvard University,1939–40 ), que foram feitas em francês e mais tarde coligidas sob o título Poétique musicale em 1942 (traduzidas para o inglês em 1947 como Poetics of Music).[i] Muitas entrevistas nas quais o compositor conversou com Robert Craft foram publicadas como Conversations with Igor Stravinsky.[7] Colaboraram ainda em mais cinco volumes adicionais durante a década seguinte.
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Cacilda Becker



Cacilda Becker Iaconis (Pirassununga, 6 de abril de 1921 — São Paulo, 14 de junho de 1969) foi uma atriz brasileira, um dos maiores mitos dos palcos nacionais.

Filha do imigrante italiano Edmondo Yáconis e de Alzira Becker, Cacilda tinha apenas nove anos quando seus pais romperam o casamento e sua mãe viu-se obrigada a criar três filhas sozinha, uma delas a também atriz Cleyde Yáconis. Por este motivo, fixaram-se na cidade de Santos, onde Cacilda ainda jovem frequentou os círculos boêmios e mais vanguardistas, já que por ser filha de pais pobres e separados não podia estabelecer amizade com pessoas da alta sociedade.

Cacilda começou no teatro paulista como atriz amadora e se profissionalizou em 1948. Neste ano, Nydia Lícia recusou um papel na peça "Mulher do Próximo", de Abílio Pereira de Almeida, produzida pelo Teatro Brasileiro de Comédia- TBC, para não ter que beijar nem dizer "amante" em cena, pois isto podia lhe custar o emprego numa importante loja. Cacilda, que a substituiu, exigiu ser contratada como profissional, acabando com o velho preconceito de que artista sério deveria ser diletante

Em 30 anos de carreira, Cacilda encenou 68 peças, no Rio de Janeiro e em São Paulo; fez dois filmes (Luz dos Meus Olhos em 1947 e Floradas na Serra, em 1954) e uma telenovela (Ciúmes, em 1966), na TV Tupi além de outras participações em teleteatros na televisão, foi Cacilda quem inaugurou o Teatro Municipal de São Carlos com a peça Esperando Godot no começo de 1969.

Cacilda provocava paixões avassaladoras e teve três maridos. Durante a apresentação do espetáculo Esperando Godot, que encenava com o marido Walmor Chagas, na capital paulista, em 6 de maio de 1969, Cacilda sofreu um derrame cerebral e foi levada para o hospital, ainda com as roupas de seu personagem. Morreu após 38 dias de coma e foi enterrada no Cemitério do Araçá, com a presença de uma multidão de admiradores.


Cacilda Becker já foi retratada como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Camila Morgado na minissérie "Um Só Coração" (2004) e Ada Chaseliov no filme "Brasília 18%" (2006).

Cacilda Becker também foi homenageada na peça Cacilda!, escrita por José Celso Martinez Corrêa. Cacilda Becker foi interpretada por Bete Coelho, posteriormente por Leona Cavalli. E em 2009 volta a ser homenageada pela Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona na peça Cacilda!!, interpretada por Anna Guilhermina.

Cacilda Becker já foi homenageada na peça Revivendo Cacilda, atuada por alunos da Escola Estadual Professor Fernando de Azevedo, exibida no Teatro Municipal Brás Cubas em Santos, no dia 20 de outubro de 2009.

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Félix Nadar



Félix Nadar (por vezes abreviado por Nadar) é o pseudónimo de Gaspard-Félix Tournachon (Paris, 5 de Abril de 1820 – Paris, 21 de Março de 1910) foi um fotógrafo, caricaturista e jornalista francês.

Nadar nasceu em Paris, mas algumas fontes sugerem Lyon. Foi um caricaturista do jornal ilustrado Le Charivari em 1848. Em 1849 criou a Revue comique e o Petit journal pour rire. Tirou as suas primeiras fotografias em 1853, e em 1858 ao sobrevoar Paris num balão de ar quente, tornou-se na primeira pessoa a tirar fotografias aéreas.
Jean-Marie Le Bris e a sua máquina voadora "Albatros II", fotografado por Nadar em 1868.

Por volta de 1863, Nadar construíu um enorme balão de ar quente, com cerca de 6000 m3, chamado Le Géant ("O Gigante"), inspirando Júlio Verne na sua obra Cinq semaines en ballon (Cinco Semanas em Balão). Foi criada a "The Society for the Encouragement of Aerial Locomotion by Means of Heavier than Air Machines", com Nadar como presidente, e Júlio Verne como secretário.

Em Abril de 1874, cedeu o seu estúdio de fotografia a um grupo de pintores (Monet, Renoir, Pissarro, Sisley, Cézanne, Berthe Morisot e Edgar Degas), numa altura em que o impressionismo era rejeitado pela crítica, o que lhes possibilitou apresentarem a primeira exposição de impressionismo, sem ser no Salon des Refusés (Salão dos Recusados).

Em 1885, fotografou Victor Hugo na sua cama, aquando a sua morte. É referido como sendo o autor (em 1886) da primeira "entrevista fotográfica" (do químico Michel Eugène Chevreul). Tirou também fotografias com motivos eróticos.

A 21 de Março de 1910, Nadar faleceu, tendo sido enterrado em Paris, no cemitério do Père-Lachaise.

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Rafael Sanzio





Rafael Sanzio (em italiano Raffaello Sanzio; Urbino, 6 de abril de 1483 — Roma, 6 de abril de 1520), frequentemente referido apenas como Rafael, foi um mestre da pintura e da arquitetura da escola de Florença durante o Renascimento italiano, celebrado pela perfeição e suavidade de suas obras. Também é conhecido por Raffaello Sanzio, Raffaello Santi, Raffaello de Urbino ou Rafael Sanzio de Urbino.
Rafael era filho de Giovanni Santi, poeta (escreveu uma Crônica famosa em rima) e também pintor para a corte de Mântua. Quando o nascimento de Rafael, ele dirigia um famoso estúdio em Urbino. Giovanni ensinou seu filho a pintar e o introduziu à corte humanista de Urbino, que, ao final do século XV, havia se tornado um dos mais ativos centros culturais da Itália, sob a regência de Federico da Montefeltro, falecido sete meses antes do nascimento de Rafael. Lá, Rafael pode conhecer os trabalhos de Paolo Uccello, Luca Signorelli, e Melozzo de Forlì. Precoce, aos dezessete anos (em 1500) Rafael já era considerado um mestre.


Em conseqüência da profundidade filosófica de muitos de seus trabalhos, a reputação de humanista e pensador neoplatônico de Rafael implantou-se em Roma. Entre seus amigos havia respeitados homens, como Castiglione e Pietro Aretino, além de muitos artistas. Em 1519 ele projetou os cenários para a comédia I suppositi, de Ludovico Ariosto. Coberto de honrarias, Rafael morreu em Roma em 6 de abril de 1520…

O prestígio de Rafael até mesmo deu a sua obra um papel na criação e fortalecimento de alianças políticas, como no caso de trabalhos hoje em dia expostos no Louvre, que foram enviados a corte francesa, e o retrato de Lorenzo de Medici para o partido florentino.

Rafael nunca se casou, ainda que algumas fontes afirmem que em 1514 ele estava noivo de Maria Bibbiena, sobrinha de um cardeal, mas o noivado terminou devido a morte prematura da jovem.

Diz a lenda que seu grande amor foi "Fornarina" (padeirinha), mas sua existência jamais foi confirmada. Segundo Vasari, a morte prematura de Rafael foi causada por excesso de amor.
Transfiguração, 1518/20. (Museu do Vaticano)

Últimos anos A morte precoce de Rafael, no dia em que completava 37 anos, reforçou a aura mística que rodeava sua figura. Admirado pela aristocracia e pela corte papal, que o viam como o "príncipe dos pintores", foi encarregado pelo Papa Júlio II de decorar com afrescos as salas do Vaticano hoje conhecidas como as stanze de Jesus Cristo.

Em seus últimos anos (1518-1520) a intervenção do estúdio em seus trabalhos tornou-se mais significativa, como pode se ver em obras como Spasimo da Sicília, para uma igreja de Palermo, e a Visitação, hoje abrigada pelo Museu do Prado em Madrid. Também a decoração do Quarto de Constantino no Vaticano foi executada inteiramente por seus pupilos, baseado em desenhos do mestre. Seus últimos trabalhos autorais foram um retrato duplo do Louvre, o pequeno mas monumental A Visão de Ezequiel e a Transfiguração.

Rafael morreu em Roma no seu aniversário de 37 anos, (alegadamente apenas a algumas semanas depois de Leão X apontá-lo como cardeal), acometido por uma febre após um encontro à meia-noite, e foi profundamente lamentado por todos aqueles que reconheciam sua grandeza. Seu corpo repousou por um certo tempo em uma das salas na qual ele havia demonstrado sua genialidade e foi honrado com um funeral público. A Transfiguração precedeu seu corpo durante a procissão fúnebre.

A incansável mão da morte (nas palavras de seu biógrafo) pôs um limite em suas conquistas e privou o mundo de um benefício maior de seus talentos, na idade em que a maioria dos outros homens começa a ser útil.

Rafael foi enterrado no Panteão, o mais honorável mausoléu na Itália.

Em sua tumba foi colocada uma frase de Pietro Bembo em latim que diz: "Aqui jaz Rafael, que fez temer à Natureza por si fosse derrotada, em sua vida, e, uma vez morto, que morresse consigo".

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SONO - Claude Bloc


Inspiro o ar noturno que se esgueira por uma brecha do tempo.
Tempo que passa e asfixia meus bocejares
nesses infatigáveis minutos que em meus sonhos se encurtam.
Meus olhos pesam como chumbo... e eu, quase insone, me aquieto pra te ninar.

Claude Bloc