Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

ENVIE SUA FOTO E COLABORE COM O CARIRICATURAS



... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
.....................
claude_bloc@hotmail.com

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

CONVITE

A Academia Lavrense de Letras - ALL convida V. Sa. e família para a palestra a ser proferida pelo acadêmico, poeta, escritor DIMAS MACEDO: Literatura Lavrense - Notas para sua história.
Na ocasião será comemorado o aniversário do palestrante Dimas Macedo.

Local: Livraria Acadêmica - Rua Costa Barros nº. 901 - Aldeota - FORTALEZA CE.
Data: 18 de setembro de 2010 (sábado)
Horário: 9h30min.

Feira do Crato, Por Pachelly Jamacaru

Para ver este ensaio completo, visite o www.zoomcariri.com, ficaremos agradecidos por sua visita! Veja também. o regulamento do Concurso "MÃOS" e, participem!



Muita Atenção,
Não permitido replicar
em outros blogs.

Tom Jobim & Frank Sinatra - por causa de voce (don't ever go away)

Um primor de interpretação...

Boa música no Salviano Arraes - Emerson Monteiro

Na noite deste domingo (29 de agosto), os cratenses foram brindados com a apresentação musical dos cantores e compositores cearenses Marcos Lessa e Aparecida Silvino, que moram em Fortaleza. No auditório Salviano Arraes, acompanhados por Ibertson Nobre, Lifanco, Francisco Silvino e Célio Lessa, em ocasião das mais inspiradas, os músicos ofereceram ao bom público que compareceu ao espetáculo um repertório primoroso, com a influência da melhor MPB.
Numa alternativa de qualidade pelo bom gosto da arte oferecida, momentos assim propiciam o encontro dos aficcionados por estilo musical refinado que, de certeza, tem admiradores em toda a Região.
A música oferecida pelos dois compositores e o modo informal com que se desenvolveu o show puseram em dia o bom gosto do Cariri, nesta fase da história artística brasileira que deixa um tanto a dever em relação aos tempos áureos de nossa música.
Os espectadores que se deslocaram ao Cine Teatro Moderno, cheios de satisfação, aplaudiram de pé o raro momento propiciado nessa noite de final de semana em Crato, numa produção que teve o patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura.

Dicas de Português...

Muita gente não gosta de estudar a Língua Portuguesa (ou outra qualquer). Talvez porque nunca se apaixonou por ela. Ou ainda porque se esqueceu que é este o instrumento através do qual nos permitimos expressar nossos sentimentos, nossa percepção sobre o mundo, nossas vivências, nossas opiniões, nossos sonhos, nossos planos...

Talvez também, tenhamos simplesmente estancado. Ou ainda, pode ser que tenhamos estacionado num tempo em que íamos à escola e nos "empurravam" conceitos "goela a baixo" compulsoriamente, sem que isto nos fizesse vislumbrar a real importância de termos um bom domínio da Língua. Desta forma, nos mantivemos arraigados a uma ideia pré-concebida de que usar bem o Português é coisa para intelectual.

O estudo de uma Língua, deve ser, no entanto, algo que nos acompanhe no nosso dia a dia. Estudá-la não significa especificamente nos sentarmos, abrirmos um livro e simplemente mergulhar nele, mas analisarmos dioturnamente o que falamos e o que escrevemos em busca de um aperfeiçoamento. Bem naturalmente, mas criticamente. Agindo desta forma, não nos sentiremos cansados, mas sim, estimulados e aos poucos, mais confiantes.
Claude Bloc

Eis umas informações interessantes a serem relembradas:


...Teoria da comunicação...

***
DÍLSON CATARINO
especial para o Fovest Online


O homem, na comunicação, utiliza-se de sinais devidamente organizados, emitindo-os a uma outra pessoa. A palavra falada, a palavra escrita, os desenhos, os sinais de trânsito são alguns exemplos de comunicação, em que alguém transmite uma mensagem a outra pessoa. Há, então, um emissor e um receptor da mensagem. A mensagem é emitida a partir de diversos códigos de comunicação (palavras, gestos, desenhos, sinais de trânsito...). Qualquer mensagem precisa de um meio transmissor, o qual chamamos de canal de comunicação e refere-se a um contexto, a uma situação.

São, então, os seguintes elementos da comunicação:

Emissor: o que emite a mensagem;

Receptor: o que recebe a mensagem;

Mensagem: o conjunto de informações transmitidas;

Código: a combinação de signos utilizados na transmissão de uma mensagem. A comunicação só se concretizará, se o receptor souber decodificar a mensagem;

Canal de Comunicação: por onde a mensagem é transmitida: TV, rádio, jornal, revista, cordas vocais, ar...;

Contexto: a situação a que a mensagem se refere, também chamado de referente;

Na linguagem coloquial, ou seja, na linguagem do dia-a-dia, usamos as palavras conforme as situações que nos são apresentadas. Por exemplo, quando alguém diz a frase "Isso é um castelo de areia", pode estar atribuindo a ela sentido denotativo ou conotativo. Denotativamente, significa "construção feita na areia da praia em forma de castelo"; conotativamente, significa "ocorrência incerta, sem solidez".

Temos, portanto, o seguinte:

Denotação: É o uso do signo em seu sentido real.

Conotação: É o uso do signo em sentido figurado, simbólico.

Para que seja cumprida a função social da linguagem no processo de comunicação, há necessidade de que as palavras tenham um significado, ou seja, que cada palavra represente um conceito. Essa combinação de conceito e palavra é chamada de signo. O signo lingüístico une um elemento concreto, material, perceptível (um som ou letras impressas) chamado significante, a um elemento inteligível (o conceito) ou imagem mental, chamado significado. Por exemplo, a "abóbora" é o significante - sozinha ela nada representa; com os olhos, o nariz e a boca, ela passa a ter o significado do Dia das Bruxas, do Halloween.

Temos, portanto, o seguinte:

Signo = significante + significado.

Significado = idéia ou conceito (inteligível)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/fovest/teoria_comunicacao.shtml

Jackson do Pandeiro



Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Gomes Filho (Alagoa Grande, 31 de agosto de 1919 – Brasília, 10 de julho de 1982), foi um cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, arrasta-pé, quadrilho, marcha, frevo, dentre outros. Também era chamado de O Rei do Ritmo.

Canção de Meninar - De Ulisses Germano e João Nicodemos

Dos Bastidores - Por ARMANDO RAFAEL


Joaquim Arraes de Alencar Pinheiro Bezerra de Menezes -- ou simplesmente Joaquim Pinheiro -- é uma pessoa educada, um bom caráter, lhano no trato (é filho do casal César Pinheiro este descendente direto do Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro e de dona Almina Arraes Alencar, irmã do grande político Dr. Miguel Arraes).
Ou seja, Joaquim tem "pedigree".
Ele é um vitorioso profissional no ramo financeiro, hoje aposentado (após brilhante carreira) no BNB e no Banco Central do Brasil.
Tenho-o em alta estima e dele sempre recebi manifestações de respeito.
Tudo isto não impede termos pontos divergentes, o que não diminui nosso bom relacionamento.

Há um ano escrevi o articuleto abaixo. Joaquim contra-argumentou. Li e respeite sua opinião e se reproduzo abaixo meu escrito daquela época é unicamente para que os leitores do conceituado Blog Cariricatura vejam os dois lados.
Grande abraço a todos,
Armando

Roberto Campos, o incompreendido - por Armando Lopes Rafael

“A idéia de “esquerda” e “direita” desgastou-se a tal ponto que hoje só serve para fins obrigatórios, isto é, para acusar de “politicamente incorretos” aqueles que são a favor do que julgamos ‘correto’.”
Roberto Campos.

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Há nove anos – no dia 9 de outubro de 2001 – morria Roberto Campos. Diplomata (foi embaixador do Brasil em Washington e Londres) economista, político (foi senador, deputado, ministro) e um dos homens mais inteligentes entre os nascidos neste Brasil.

Menino pobre nascido em Mato Grosso, Roberto Campos foi seminarista, diplomou-se em Filosofia e Teologia, mas, vendo que não tinha vocação religiosa deixou o Seminário. Fez mestrado em Economia na Universidade George Washington e estudos complementares na Universidade de Columbia, em New York. Ingressou em 1938, no Itamaraty onde foi brilhante diplomata de carreira.

A maioria dos jovens brasileiros não o conhece. Nunca ouviu falar nele. Mesmo os mais maduros – incluindo aí os têm formação universitária – desconhecem que foi Roberto Campos quem criou o Banco Central, o BNDES, o FGTS e o Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Como escritor – pertencia à Academia Brasileira de Letras – ele deixou, dentre outras, uma obra, “Lanterna na Popa”, com 1.415 páginas.

Mas, uma virtude nele me chamava a atenção: a de visionário. Anos antes da falência do socialismo na União Soviética e nos regimes da Cortina de Ferro, Roberto Campos já previa o fracasso da economia estatizada e defendia para o Brasil a abertura do mercado, a privatização de muitas estatais deficitárias e superadas em relação às concorrentes da iniciativa privada.

A queda do Muro de Berlim provou – anos mais tarde – que ele tinha razão. Mas, naqueles anos, o “Patrulhamento ideológico”, no Brasil, era ainda mais forte do que hoje. (Patrulhamento Ideológico é o policiamento feito nas redações de jornais, revistas, emissoras de televisão, sites da Internet e universidades públicas contra matérias que venha contestar as idéias da velha esquerda. Esse patrulhamento existia – e ainda existe – em órgãos onde predomina uma maioria que não se conforma com a liberdade de expressão (garantida na nossa Constituição) e assim boicotam matérias de outras pessoas que pensam diferente de idéias preconcebidas e superadas no tempo e no espaço).

Nas décadas 60, 70 – em face do “Patrulhamento Ideológico” – Roberto Campos tornou-se a “opção preferencial” das esquerdas que só o chamavam de “Bob Fields”. Sobre isso ele costumava dizer: "São três as raízes da nossa cultura: a cultura ibérica, que é a cultura do privilégio; a cultura africana, que é a cultura da magia; e a cultura indígena, que é a cultura da indolência. Com esses ingredientes, o desenvolvimento econômico é uma parada..."


Mesmo assim, arrostando incompreensões, Roberto Campos tornou-se o principal ideólogo neoliberal do Brasil.Sua última aparição pública foi na votação do impeachment do Presidente Collor. Roberto Campos chegou, numa maca de hospital, pois já estava bastante debilitado, atendendo ao pedido do seu amigo pessoal Ulysses Guimarães, que afirmou:

– “seu voto será um voto moral. Muitos o acompanharão em respeito a sua coerência”.

Roberto Campos depois diria:
-- “Quando cheguei ao Congresso, queria fazer o bem. Hoje acho que o que dá para fazer é evitar o mal."

Pertinho da morte, Roberto Campos escreveu:
“O imbecil é aquele que nunca muda. Mudei e aprendi. Muitos dos meus críticos nem mudaram nem aprenderam".

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Acima o meu articuleto que teve uma elegante discordância do amigo Joaquim Pinheiro.

Armando

30 de agosto de 2010 12:07

Dalva de Oliveira

Vicentina de Paula Oliveira, conhecida como Dalva de Oliveira, (Rio Claro, 5 de maio de 1917 — Rio de Janeiro, 30 de agosto de 1972[1]) foi uma cantora brasileira.

Para Maria Edite



John Royce "Johnny" Mathis é cantor popular americano de herança multirracial.


Nascido em Gilmer, Texas, no dia 30 de Setembro de 1935. Viveu boa parte da sua infância em São Francisco, Califórnia. Mathis começou a cantar publicamente na escola e em eventos da igreja, o pai rapidamente comprovou o talento do filho e providenciou escolas de canto. O pai de Mathis contratou um professor de voz quando ele tinha aproximadamente treze anos. Ele permanece um dos poucos cantores populares que receberam ajuda profissional para cantar e o treino incluiu ópera. Ele também era um talentoso atleta, ganhou quatro cartas atléticas na escola secundária e uma bolsa de estudos para atletas na Faculdade Estadual de São Francisco. Mathis também permaneceu boa parte da sua vida esportiva em São Francisco. Na própria faculdade ele quebrou o recorde mundial de salto alto do basquetebol (o registro mais alto foi de Bill Russell, saltando 1,96 metros). Na ocasião só quatro atletas Olímpicos tinham conseguido alcançar esta altura. Enquanto treinava para se tornar um professor, ele estava mostrando o seu talento a um concerto e assinou através dos Registros de Columbia.

A decisão mais difícil dele estava decidindo se ir para as provas Olímpicas para as quais ele tinha sido convidado, ou manter um compromisso para fazer as primeiras gravações dele que foram definidas em 1956. Enquanto Mathis optou para uma carreira artística, ele nunca perdeu completamente o entusiasmo dele por jogos esportivos. Um golfista ávido que completou num mínimo de cinco buracos em uma chance também foi anfitrião de vários torneios em nome dele nos EUA e no Reino Unido.

Embora freqüentemente descreva-se como um cantor romântico, a Discografia dele inclui um vasto número de estilos: jazz, estouro tradicional, brasileiro e música espanhola, soul/R&B, soft rock, e Broadway/Tin e outros padrões. Ele desfrutou um pouco de visibilidade cinemática cedo quando ele cantou um dos primeiros sucessos dele, "Não é para eu dizer", no filme, Lizzie no qual ele também teve um papel suplente pequeno. Mathis também permanece altamente sinônimo com música de feriado, depois de ter registrado seis álbuns de Natal. Ele registrou mais de 130 álbuns e vendeu mais de 200 milhões de álbuns e participou de jogos em todo o mundo. Ele tem a distinção de ter a permanência mais longa de qualquer artista de gravação no Registro de Columbia, depois de ter estado com o rótulo de 1956 a 1963 e de 1968 para o presente. Ele é um de só alguns artista de gravação cuja carreira atravessou seis décadas.

Algumas das canções de grande sucesso incluem "Evie", "My love for you","Mariah"(trilha sonora de West side story),"Chances are", "It´s not for me to say", "Wonderful! Wonderful!", "The twelfth of never", "Wild is the wind", "Mundo "Divino", "Misty", "Pequeno", "A certain smile, "Gina", "O que vai minha Mary Say", "Em um Dia Claro (Você Sempre pode Ver)", "Eu estou na Casa ao Lado", "Quando uma Criança Nasce, "Ido, Ido, Ido", "Muito, muito Pequeno, muito Tarde" (com Deniece Williams), "A Última Vez eu Sentia Assim" (com Jane Olivor), e "Amigos apaixonado" (com Dionne Warwick).

Mathis teve muito mais sucesso como um artista de álbuns. Os álbuns dele alcançaram sucesso em parte devido à reputação dele como um acompanhamento para sexo. Alguns dos álbuns célebres dele incluem "Divino", "Fielmente", "Fogo Aberto", "Dois Violões", "Esquenta", "Balance Suavemente", o "Humor de Johnny", e "Eu lhe Comprarei uma Estrela."

Mathis continua executando e registrando regularmente os seus álbuns e o mais recente álbum dele é o "Isto não é Romântico": o Álbum de Padrões, foi recebido entusiasticamente por críticos.

Bievenido Granda



Bienvenido Rosendo Granda Aguillera (Havana, 30 de agosto de 1915 - Cidade do México, 9 de julho de 1983) foi um cantor cubano de boleros, tangos e ritmos cubanos.

Por portar um grande bigode, era alcunhado de El bigote que canta (O bigode que canta).

Para Edilma


Olhos de lonjuras
- Claude Bloc

A minha mana Edilma, minha amiga de sempre.

Era uma menina apenas. Trazia nos olhos os silêncios de sua geração. Olhos de lonjuras, destes que assumem devidamente uma personalidade marcante. Tipo esguio era daquelas que tinha a ciência no seu modo de pensar.

O tempo passou. A vida nos fez esperar silenciosamente essa passagem. Esperar. Até desassombrar as angústias que nos sobrevieram. Até calar instantes.

Quando nos revimos, há alguns anos, um brilho antigo se instalou nos nossos olhos. Um brilho fraterno, amigo, que arrumava os horizontes perdidos por tanto tempo. A ocasião era o momento da perda de minha mãe o que naquele dia me fizera perder a voz. Mas o tempo se encarregou de renovar pouco a pouco os sorrisos, as brincadeiras, as fraternas lembranças dos dias em que a nossa vida foi partilhada por entre os nossos: nossos pais, amigos, irmãos...

O tempo voou por sobre o desenrolar de nossa história durante muitas luas, até que um dia o sol tomou a aurora pelo bico e a trouxe de volta. Falamos muito. De nossas vidas. De nossas superações. Ela me disse tudo o que sentiu, enquanto voava por aí, quando as franjas de todos esses anos estavam carregadas de tristezas e levezas diversas. Diversas.

Hoje, como uma andorinha voei de volta e senti no bico muitas dessas tristezas e também de levezas. Diversas. Algumas delas ficaram. Outras partiram. Mas nossa amizade sempre tão fraterna permaneceu inteira. Completa.

Claude Bloc