Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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terça-feira, 19 de abril de 2011

SER "NORMAL"

“E aqueles que foram vistos dançando, foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música" ( Friedrich Nietzsche)


NORMOSE - A doença de ser normal

"Todo mundo quer se encaixar num padrão.
Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se "normaliza", quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.
A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento que "exercem" tanto poder sobre nossas vidas?
Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados.

A normose não é brincadeira.
Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer ser o que não se precisa ser. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer a quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?

Então, como aliviar os sintomas desta doença?
Um pouco de auto-estima basta.
Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.
Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais e tentam viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações.
Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.

Por isso divulgue o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes."
(Michel Schimidt Psicoterapeuta)

"Cabeça Vermêi" do Parque Ibirapuera - Magnolia

Este é o famoso escavador de arroz nos roçados
Para aqueles que como eu já "pastorei" muitas roça de arroz!
 Galo de Campina do Parque Ibirapuera em São Paulo

19 de Abril - Dia do Índio


Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?

Origem da data 

Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.

No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.

Comemorações e importância da data 

Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os minicípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais. 

Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.
 
Fonte:www.suapesquisa.com
Adquirido de uma postagem de Magnólia para o Blog do Sanharol

Programa Cariri Encantado Sonoridades: Banda de Pau e Corda, matéria-prima puramente nordestina

A Banda de Pau e Corda, conjunto musical pernambucano, existe há quase quarenta anos. Durante todo esse tempo fez vários shows, lançou diversos discos e tem mostrado por este Brasil afora as suas melodias, poesias e arranjos apoiados nas nossas raízes, contribuindo, assim, para que Pernambuco se mantenha com a imagem que tem: um dos grandes celeiros culturais do país.

A banda já lançou quinze discos, os quais tiveram abrangência nacional e mereceram comentários elogiosos da crítica pertencente aos mais importantes jornais e revistas do país. Todos os discos trazem músicas que falam das tradições e realidade, merecendo destaque tanto o lado social como o cultural. As músicas, trabalhadas nos arranjos da banda de forma a mostrar ao público a riqueza de ritmos que há em Pernambuco, renovam-se e somam-se, a cada disco gravado, ao acervo cultural daquele estado.

O sociólogo Gilberto Freire, em 1973, escreveu na contracapa do primeiro disco da Banda de Pau e corda: "O novo e admirável grupo de jovens do Recife que cantam sua poesia acompanhada de música, os jovens da Banda de Pau e Corda, cantam pelo Nordeste de sempre. É novo e é de sempre. Todo um conjunto marcado pelo amor às águas e às mulheres do Nordeste, sem que sejam esquecidos Vitalinos e Caruarus tão das terras menos úmidas, mas também tão nordestinas, desta parte do Brasil. Um Brasil, este, o Nordeste, de onde tem brotado tanta música junto com tanta poesia".

Programação Musical
1. Vivência (Roberto Andrade / Waltinho)
2. Pai de barro (Paulo Fernando / Roberto de Andrade)
3. Recado (Waltinho / Sérgio Andrade)
4. Lampião (Roberto Andrade / Waltinho)
5. Banco e feira (Waltinho / Roberto Andrade)
6. Vida de vaqueiro (Waltinho / Roberto Andrade)
7. Só de brincadeira (Waltinho) – Instrumental
8. A seca chegou (Waltinho / Sérgio Andrade)
9. Mestre mundo (Bandeira / Julinho)
10. Redenção (Waltinho)
11. Caminhada (Rezende / Andrade)
12. Lavadeira (Waltinho / Andrade)
13. Encontro (Matias) – Instrumental
14. Têmpera (Waltinho / Andrade)

Serviço
O programa Cariri Encantado Sonoridades é produzido pelas Officinas de Cultura e Artes & Produtos Derivados – OCA, e transmitido todas as quartas-feiras, das 14 às 15 horas pela Rádio Educadora do Cariri AM 1020 e http://www.radioeducadoradocariri.com/. Apresentação de Carlos Rafael Dias. Operação de áudio de Iderval Silva.