Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

VAMOS DAR O TROCO – 50 000 VOTOS CONTRA

Pedro Esmeraldo

Com freqüência, estranhamos os últimos acontecimentos ocorridos no Crato.
Não suportamos mais essa disparidade que “há constantemente aqui” no Crato. Submergindo o espírito do cidadão comum, cobrindo de lama podre a cidade do Crato, o que ocorre no momento é querer danificar o patrimônio da cidade.
Já perdemos o centro de lazer do SESI, tudo isto provocado pelas conversas mexeriqueiras de alguns habitantes da cidade vizinha, que vivem zombando da nossa terra, arrastando tudo que temos de bom.
Constantemente, um senhor absolutista quer tirar do Crato um naco de terra e incorporar ao município de Barbalha, pois querem nos convencer que é melhor para o Cariri. Avisamos, porém, que ninguém é trouxa para não entender essa conversa atoleimada desse maldito povo que tem por objetivo dilacerar o Crato.
Se observássemos que são bem articulados pelo poder público, visto que, assim pensamos, tem apoio das falanges governamentais que fazem vista grossa, zombando da nossa paciência. Levam tudo que temos, sempre acobertados pelo apoio dos políticos da capital do estado.
A população ansiosa se encontra revoltada devido a desigualdade que há; assim, a história se repete: o fechamento do SESI e a penetração da terra do Crato para favorecer o município de Barbalha, torna-se um método abusivo que talvez seja manobrado pela vizinhança, pois o chefe do IBGE local é um cidadão entorpecente e amigo do pessoal da cidade inimiga.
Pensando bem, utilizamos um poder filosófico: “quem tem besta não compra cavalo.” Nesse caso, desejam justificar o que eles fizeram, penetrando na cidade de Barbalha, na localidade denominada de Lagoa Seca. Agora querem limpar a barra apresentando a história de um aparelho que não sabemos por que motivos fazem essa palhaçada discordante.
Nos últimos dias, observamos uma desigualdade de tratamento, proveniente do nosso governador, visto que dá prioridade a outra cidade deixando o Crato caminhar no desprezo total, pois tudo que vem é somente para beneficiar a cidade de Juazeiro do Norte.
Se levarmos em conta que um pai possui uma prole numerosa, e beneficiar somente um filho, os outros filhos ficarão com trauma psicológico. Por essa razão as cidades do Cariri, ficarão traumatizadas, vez que esse tratamento desprezível nos deixa totalmente aparvalhados e não sabemos por que razão esse governo nos despreza e permanece com ódio aos habitantes da cidade do Crato.
Essa linha demarcatória foi realizada há anos por pessoas habilidosas possuidores de licença para exercer a profissão cartográfica e razão foi transformada em lei e toda a lei deve ser respeitada.
Por essa razão, os cratenses não devem esmorecer, partir para a luta a fim de obter seus direitos.
Agora como resposta: devemos repudiar essa massa inimiga do Crato e também manifestar contrariedade nas urnas, tentando conseguir mais de 50 000 votos a favor da oposição que será o benefício de nossa causa.
Temos condições de dar 50 000 votos contrários, já que o Crato possui mais de 80 000 eleitores. Não dêem ouvidos a conversas desgastantes, pois temos de dar o troco com democracia, dizendo nós a esses ratos que nos vêem tirar a nossa paz.
Crato, 19 de agosto de 2010.

O gol - Emerson Monteiro

Início dos anos 70, tempos blindados e sonhos lotéricos também na Miranorte, cidadezinha do atual estado de Tocantins, onde Alemberg viveu parte de sua infância e guardou muitas histórias como esta que vamos contar.
Numa tarde de domingo, após a feijoada do meio-dia, na sala de visita de seu Luiz Torneiro, os amigos se achavam reunidos para acompanhar os jogos da Esportiva pelo País a fora. Na verdade era essa a diversão maior da semana.
Dona Iracema bem que se esforçava para dar de conta dos tira-gostos improvisados. Uns poucos aperitivos quentes e a festa enchiam todas as medidas, depois dos buchos cheios de feijão preto e dobradinha do almoço.
Lá pelas cinco e meia, a maioria dos placares recolhidos atendia ao cartão da apostas de seu Luiz, que muito se alegrava na transmissão da partida principal: no Maracanã. Jogavam Flamengo e Fluminense. Excluídos dois vascaínos da roda, os outros sete torciam pelo rubro-negro da Gávea, opção cravada sem sombra de dúvidas no sonho dos treze pontos.
A noite se definia calorenta, apesar de ligeira brisa que entrava pela janela da sala abafada. Sofá e poltronas pareciam mais aquecedores do que conforto, quando a soma dos pontos principiou a esfriar o sangue da turma com a hipótese do sucesso integral dos palpites. Nove jogos completados e o território ficava pequeno para tanta expectativa.
Seu Luiz chamou um dos filhos e passou as instruções:
- Vá na venda e pegue, adiantado, três brahmas geladas. - Percebeu que denunciava a certeza suada na vitória, mas disfarçou, acrescentando: - Traga também duas latas de quitute, que as coisas vão melhorar mesmo.
Compadre Zé Pedro administrava a totalização dos pontos, de ouvido ligado no receptor a válvulas, lápis e papel na mão. Outro resultado favorável, e a sorte se oferecia dadivosa.
Veio o material requisitado na bodega e a notícia se espalhara pela redondeza, arrebanhando os primeiros perus, que engrossaram o grupo e agitaram a casa. No meio do labacéu apenas uma figura permanecia quieta, desconfiada, impaciente da sala para a cozinha. Dona Iracema parecia concentrada na devoção ao santo para o empurrãozinho que faltasse. Ainda assim, cuidou com zelo de esquentar as conservas numa vasta travessa, combinadas de tomates e farinha que dessem para atender a todos.
Outros jogos se completavam e emoção grande se reservava do décimo primeiro ao décimo segundo. Houvesse saldo, teriam espocados os primeiros rojões. No entanto ouviam-se apenas os gritos estridentes da numerosa torcida. Restava aí tão só o garboso Fla X Flu. E tomem choro e gemidos.
Pelo visto, a fortuna sorriria naquela casa, naquela tarde. Daria Flamengo na cabeça, pois a partida pendia para seu término e o time garantia com facilidade o 2 x 1.
Daí generalizou-se a tensão, parecido como se os circunstantes sentissem a gravidade do momento. Por certo cada qual se punha no lugar da família de seu Luiz, em vias de realizar grande transformação. Passaria de pobre a rico, num golpe do destino. E escutaram, vindo de dentro do quarto, pungente a reza da dona Iracema, devota respeitável na frente do santuário. O locutor tremia a voz, como se vivesse o drama distante. Mãos suadas. Atenção redobrada nos lances de pequena área. E o tempo cooperando.
43 minutos do segundo tempo. 44. 45, e os descontos. Nessa hora, uma falta na cabeça da grande área a favor do Fluminense. Barreira formada, derradeiro cartucho, escaramuça debaixo das traves, e o tricolor converte:
- Gooooooooooooool! - de dentro do quarto, a explosão de alegria da fiel companheira de seu Luiz, braços aos céus, num gesto de agradecimento.
A princípio, calculou-se ter a mãe da família desvairado, produto da frustração que todos transpareciam, isso para susto de seu Luiz, que foi dizendo:
- Mas Iracema o gol foi do time adversário, e nós perdemos os treze pontos. Por que essa manifestação de alegria? - indaga receoso.
- Não é isso, não, Luiz. É que antonte faltou tempero em casa e com o dinheiro que deste para o jogo eu comprei foi os legumes e a perna de porco que vocês comeram no almoço de meio-dia, homê.

(Do livro Cinema de Janela, Terceira Margem Editora, São Paulo, 2001).

BISAFLOR CONTA HISTÓRIAS

Olá pessoas queridas: venham pra roda de histórias que a fogueira já está acesa, Sia Maria fez umas cocadas hoje que estão quase iguais às da minha comadre Cora Coralina. E depois das histórias vamos brincar de adivinhação. Hoje eu vou contar uma história inventada pelo povo basco, há muito tempo atrás.


A SEREIA QUE VIROU LUA

Era uma vez uma sereia muito formosa que só nadava em águas claras, banhadas pela luz do sol.
De tanto iluminar os movimentos ondulantes dos banhos da sereia, o sol apaixonou-se por ela. Lançou sua língua (que era um lindo arco-íris) até a sereia, trazendo-a para junto de si. Quando se uniram, caíram sete lágrimas de alegria para celebrar a magia daquele encontro.
Depois o sol arremessou a sereia no espaço. E ela foi voando, voando, crescendo e voando, voando e crescendo, até se transformar na lua.
Agora, quando no crepúsculo, não vemos nem o sol nem a lua, é porque eles estão se unindo novamente.
Depois, pouco a pouco, podemos vislumbrar a beleza de todos seus filhos, que são as estrelas brilhando no céu.

Lavra- Por Ana Cecília S.Bastos



Cumprir a sina, a dor, o fado.
O doce fardo.
Palavras que vêm,
mão que pesa,
memória que foge,
coração que mente.
Covarde mas não em definitivo.

Renovação - por Socorro Moreira



Ando sentindo uma nuvem de tristeza espalhada pelos cantos , e altos. Não enxergo a desgraça, apenas aflição e descontentamento generalizado . Hora de reprogramar a vida , eu acho ! Reprogramar a partir dos sonhos , objetivos , quereres , e limitações. A propósito , meu amigo Cosme passou por aqui com seu sorriso de anjo-de-guarda , que ele joga fora , e disse-me : rico é quem vive bem , dentro das suas limitações. Claro que perguntei de imediato : quem te ensinou isso , menino ?
- Achei por aí...Não sei quando , nem onde.
- Grande verdade !
Dizia pro meu filho Victor ( meu sábio médico): a partir de amanhã não fumo cigarros ; troco leite de vaca por " Soya"; vou abolir lactínios , refrigerantes , biscoitos , doces e enlatados . Assumo de vez o arroz integral , a fruta com seus bagaços , e farinha de aveia... Porque "veia" tem mesmo é que se cuidar, senão a vaca vai para o brejo, e fica por lá.
Prometi-me também fazer caminhadas diárias , hidratar a pele , fazer hidro-ginástica, assistir por aí o por-do-sol , a cada dois dias, inventar estórias , e deixar de falar tanto das minhas.
Minha vida foi animada demais nas estradas.Mudanças e amores...- tantos !
A vida amorosa , sempre está em movimento. Quase uma paixão , um encanto inteiro, amor sublimado , e de brincadeira, amor que chega , amor que passa, amor que fica , e amor fantasma !
Tristeza é pensar que a vida é sempre do mesmo jeito, e que ela não tem jeito !
.

"Lua Nova"
- Manuel Bandeira -

"Meu novo quarto
Virado para o nascente:
Meu quarto, de novo a cavaleiro da entrada da barra.
Depois de dez anos de pátio
Volto a tomar conhecimento da aurora.
Volto a banhar meus olhos no mônstruo incruento das madrugadas.
Todas as manhãs o aeroporto em frente me dá lições de partir:
Hei de aprender com ele
A partir de uma vez
- Sem medo,
Sem remorso,
Sem saudade.
Não pensem que estou aguardando a lua cheia
- Esse sol da demência
Vaga e noctâmbula.
O que eu mais quero,
O de que preciso
É de lua nova."

Cego Aderaldo - Por Rachel dee Queiroz




É como ele se assina: Cego Aderaldo. Creio até que registrou a marca, pois é como “Cego Aderaldo” que o povo o conhece e ama.

O último dos grandes cantadores – hoje já não se conhecem cantadores como ele foi e como ele é. Ou se os há de inspiração idêntica, as novas gerações, distraídas com a música comercializada do rádio, com os cantores enlatados, já não os idêntica, as novas gerações, distraídas com a música comercializada do rádio, com os cantores enlatados, já não os identificam nem lhes conferem esse halo de glória que nimbava os famosos cantadores do passado.

Hoje, o prestígio da profissão de cantar improvisado, á rebeca ou á viola, e cantar e, desafio, vai diminuindo, em vias de desaparecer. Só maldo como causa a música dos rádios, que, através dos transistores, chega até aos lugares mais escondidos do sertão.

Onde nunca chegou trem, ou ainda não chegou automóvel nem avião, o rádio já chega. E fica, e grita, e enerva. E porque não tem mais esperança de fama, os moços de inspiração não se dedicam a cantar, não estimulam a veia poética nem se apuram na escola dos desafios.

Nessa decadência geral do oficio de cantador, cego Aderaldo mantém, contudo, o seu prestígio intacto. O povo o adora, o cerca e o festeja onde quer que ele vá. Quando chega a uma fazenda, venha embora o cego sozinho com seu guia, é como se com ele houvesse começado a novena, os foguetes e o leilão.

Aderaldo sentar-se e começa a cantar e até comove ver como a gente o cerca, e ri com ele, e lhe bebe as palavras.

Não aplaudem porque sertanejo não está habituado aplaudir: o artista tem que pressentir, no silencio emocionado que se segue ao se trabalho, o grau de aprovação que suscitou.

Aderaldo é hoje um velho de mais de oitenta anos, espigados, rijo, fala sonora de homem habituado a dominar auditórios.

Tem o riso muito fácil – é um cego alegre. Seu repertório, porque os cantadores não apenas improvisam, mas também cantam versos de lavra alheia, especialmente os da musa popular - seu repertório, com poucas exceções, é bem humorado, quase humorístico.

Isso se verá, aliás, nas páginas adiante, onde o Cego Aderaldo conta a sua vida e dá uma mostra de sua poesia.

Sei que é muito difícil por num caderno de lembranças essa coisa ilusiva e perecível que é a arte de um cantador.

A palavra impressa, coisa de medida, de premeditação e efeito calculado, não conseguirá transmitir ao leitor o impacto produzido pela ação de presença, pela mágica do improviso, pela música do acompanhamento, pelo embalo da cantoria; mas ao menos registrar um pouco, para não perder tudo.

Pelo menos isso – memória da vida, fragmentos de desafios e romances – nos guardado de tudo que ele espalhou por aí em mais de sessenta anos de cantoria. É um documento da sua passagem, uma referencia para futuros estudiosos, e uma pre texto de aproximação e reconhecimento para o povo que o ama e que, quando um dia o perder, gostará de conservar ao menos uma parte dos tesouros lançados ao vento dos desafios, aos pequenos auditórios longínquos e memória, ao caso, das peregrinações do violeiro e cantor.
Pedras
- Claude Bloc -

Pedras sozinhas,
pedras e corais.
pedras no caminho,
sozinhas como eu.
Pedras perfeitas,
solo do sertão,
pedra preciosa,
pedra-sabão,
todas iguais
pedras pelo chão...
Claude Bloc

Lourival Vargas


Origem: Wikipédia

Lourival Barroso Vargas (Ibertioga, 23 de Agosto de 1952 – Barbacena, 20 de Novembro de 2008), foi um artista plástico/pintor brasileiro.
Lourival, autodidata, destacou-se como pintor de temas sacros. Contudo, era autor de obras ecléticas, com temas como paisagens bucólicas e natureza, motivos esotéricos, abstratos, com diversas inspirações. Também era retratista. Nascido em Ibertioga - Minas Gerais a 23 de Agosto de 1952, teve contato com a arte desde a infância, quando começou a desenvolver seu talento para o desenho e pintura. Faleceu em Barbacena - Minas Gerais a 20 de Novembro de 2008, aos 56 anos.

Lourival possuía um traço característico, bem como o uso das cores, especialmente ao abordar a natureza em suas obras. A vista da serra de Ibitipoca a partir de Barbacena era uma paisagem muito apreciada pelo artista, além das redondezas da terra natal Ibertioga, e também a cidade de Barbacena - onde viveu por muitos anos - que eram temas recorrentes de suas obras. É relevante também sua visão do universo urbano e da sociedade, pois em várias telas o artista fez seu autorretrato demonstrando um sentimento de marginalização e incompreensão, como artista e pensador, em relação à sociedade falida e hipócrita em que viveu.

Robert Mulligan


Robert Mulligan (Cidade de Nova Iorque, 23 de agosto de 1925 — Lyme, Connecticut, 20 de dezembro de 2008) foi um cineasta norte-americano.
Como diretor :

* The Man in the Moon (br.:No Mundo da Lua) (1991)
* Clara's Heart (br.:O Coração de Clara) (1988)
* Kiss Me Goodbye (br.:Meu adorável fantasma) (1982)
* The Other (br.:A Inocente face do terror) (1972)
* Summer of '42 (br.:Verão de 42) (1971)
* The Stalking Moon (br.:A Noite da emboscada) (1968)
* Up the Down Staircase (br.:Subindo por onde se desce) (1967)
* Inside Daisy Clover (br.:À Procura do destino) (1966)
* Love with the Proper Stranger (br.:O Preço de um prazer) (1963)
* To Kill a Mockingbird (br.: O Sol é para todos) (1962)
* The Spiral Road (br.:Labirinto de paixões) (1962)
* The Great Impostor (br.:O grande impostor) (1961)
* Come September (br.:Quando setembro chegar) (1961)
* The Rat Race (br.: A taverna das ilusões perdidas) (1960)
* Fear Strikes Out (br.:Vencendo o medo) (1957)
wikipédia

Por Norma Hauer

22 DE AGOSTO DE 1942
O então Presidente Getúlio Vargas, pressionado pelo povo que foi às ruas solicitar que o Brasil entrasse na guerra que se desenrolava na Europa, declarou guerra ao então "Eixo", que na minha opinião consistia apenas na Alemanha e Itália.

O Japão só estava em guerra contra os Estados Unidos (ou este país contra o Japão).
O Japão não fazia parte da guerra na Europa. Nada tinha a ver com aquele conflito. Sua situação era outra.

Até hoje não estou convencida que a Alemanha, com guerra em duas frentes e ainda na África (com o Gen. Rommel) atravessasse o Oceano Atlântico para torpedear navios mercantes brasileiros.
A quem interessava que o Brail entrasse na guierra? Quem lucrou com isso?

Os Estados Unidos, que desejavam criar bases em Fernando de Noronha e em Recife, coisa que o Getúlio não queria.
Com a entrada do Brasil na guerra, os americanos copnseguiram as bases.
Quem "lucrou" com a entrada do Brasil na guerra???

22 DE AGOSTO DE 1944
Essa data é só minha. Comecei a trabalhar no prédio antigo e hoje demolido da então Faculdade Nacional de Medicina, na Avenida Pasteur, 458.
,
Só cito isso porque ingressei no Serviço Público mediante concurso realizado pelo então DASP, criado por Getúlio para realizar concursos e dar chance a que qualquer brasileiro ingressasse no Serviço Público.

Antes só os "empistolados, "os "apadrinhados" tinham acesso ao Serviço Público.

Quando assumi meu cargo naquela Faculdade, era "uma estranha no ninho. Encontrei "famílias" de funcionários, trodos admitidos pelo QI (quem indica). Não gostaram quando a turma do DASP foi indicada para lá. "Sentiram" que acabara a sopa.

22 DE AGOSTO DE 1976
Juscelino Kubbitschek, o presidente que cumpriu "50 anos em 5" morre em acidente automobilístico na Rodovia Dutra, quando vinha de São Paulo de carro, num desastre até hoje mal explicado. Por que vinha de carro, quando sempre usava o avião ?

Teria sido acidente ou foi assassinato premeditado ??? Muitas teorias surgiram então e nunca o assunto ficou bem esclarecido.

Ele, embora "cassado" pelos militares então todos poderosos, estava incomodando com seu pretígio e a possibilidade de voltar a ser eleito quando terminasse a "cassação" e voltassem as eleições livres.

... e o mistério continua.
Norma