Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pérolas nos bastidores- De José Carlos Brandão para Domingos Barroso


O grito do silêncio
(a solidão é criativa!)

e o homem tão pequeno
é mais do que um gigante.

Enfermeira Divina - Fátima Figueirêdo - Por Socorro Moreira


Hoje Lhe pegamos no colo
Pelas mãos de Fátima
Você renascia criança
No coração de todos
E a gente recebeu graças
Pela misericórdia divina.
O mundo precisa ser cuidado
Interceda junto ao Pai...
Ajude-nos a  administrá-lo
O amor faz milagres
E o Teu é infinito


Num dia 29 de Novembro, nem tão distante, nascia uma menina de Maria Alice, que foi batizada por Fátima. 
Hoje ela comemorou o seu aniversário, preparando-nos para o maior advento cristão: O Natal! 
Foi lindo, amiga! Senti-me convertida.
Abraços pelas graças recebidas.

socorro moreira

Cartola- Corre e Olhe o céu...



Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1908 — Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1980) foi um cantor, compositor e violonista brasileiro.

Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto pela música e pelo samba ainda moleque e aprendeu com o pai a tocar cavaquinho e violão. Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipiente favela.
wikipédia


Fernando Pessoa



13 de junho de 1888 - Nasce em Lisboa, às 3 horas da tarde, Fernando Antônio Nogueira Pessoa.

30 de novembro de 1935 - Morre em Lisboa, aos 47 anos.


Desfraldando ao conjunto fictício dos céus estrelados

Desfraldando ao conjunto fictício dos céus estrelados
O esplendor do sentido nenhum da vida...

Toquem num arraial a marcha fúnebre minha!
Quero cessar sem conseqüências...
Quero ir para a morte como para uma festa ao crepúsculo.




Quer pouco, terás tudo.
Quer nada: serás livre.
O mesmo amor que tenham
Por nós, quer-nos, oprime-nos.

Sim, sei bem
Que nunca serei alguém.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
Que nunca saberei de mim.
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.


Fernando Pessoa


Wilde



Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde (Dublin, 16 de outubro de 1854 — Paris, 30 de novembro de 1900) foi um escritor irlandês.

Loucos e Santos

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que 'normalidade' é uma ilusão imbecil e estéril.

(OSCAR WILDE)

Pérola dos Bastidores - Liduina Belchior

Mente sã e tranquila,
Verdade falada e velada.


-o-

Mente tranquila,
verdade dita
e não ferida.

Liduina Belchior



Pérolas dos bastidores - Socorro Moreira

Esperada
na mente tranquila
a verdade não fere.
Socorro Moreira

Eduardo Campos precisa ser mais Arraes - José do Vale Pinheiro Feitosa

O Governador Eduardo Campos de Pernambuco, eleito no primeiro turno com uma proporção muito alta de votos, neto de um político progressista histórico, Miguel Arraes, precisa ouvir opiniões mais políticas sobre a questão da saúde pública. Uma coisa que destacou Miguel Arraes foi justamente o compromisso com a sociedade. A universalidade dos direitos sociais e uma visão progressista da economia e do bem estar geral.

Eduardo Campos não pode se tornar uma nova marionete do pensamento conservador brasileiro. Jovem, talentoso e um líder bem forjado, não deveria cair neste discurso classe média da saída de alguns sobre a desigualdade geral. Eduardo Campos tem de acordar para o verdadeiro papel de líder nordestino uma vez que seu partido é hegemônico ali e ele tem que se confrontar com a dupla familiar dos Gomes no Ceará. Uma grande oportunidade para quem tem um lado e uma herança histórica.

O primeiro tropeço de um líder político, ou, melhor, o primeiro degrau conservador, é querer tratar a política como uma gerência de empresa ou mera economia doméstica. Ora a questão dos custos crescentes da saúde não é apenas uma questão das contas do Estado. Ela, mesmo nos EUA, com base no negócio privado dos Planos de Saúde, é um problema amplo da sociedade e, portanto, da saúde. O problema da relação de gastos com saúde (pública e privada) e valor do PIB é uma questão política nacional. Os EUA já marcham para 15% do PIB e com resultados absolutamente perdedores em ampla generalidade.

Quem pôs na cabeça de Eduardo Campos que a gestão privada da saúde é mais eficiente, ou é incompetente para assessor um jovem político ou tem má fé e esconde as agruras dos planos de saúde se defrontando com gastos crescentes, margens de lucros decrescentes e os prestadores de saúde o tempo todo insatisfeitos. Qualquer beneficiário de Plano de Saúde reconhece a limitação dos médicos credenciados, as consultas de 10 minutos, as dificuldades de realizar exames, de internar-se e ser atendido pelo seu médico.

O Brasil efetivamente precisa aumentar gastos com saúde e se for pelo direito universal só poderá ser feito com impostos. Igualmente o líder político tem de se preocupar com o equilíbrio social das várias funções do Estado e da sociedade: obras, saúde, educação, segurança etc. Do mesmo modo é preciso regular e dar melhor função de melhor aproveitamento à incorporação e uso das tecnologias sempre caras em saúde. Em terceiro lugar, como um líder que tem vôo para ser nacional, o jovem governador tem de vir para o debate da ganância dos produtores de tecnologia, com contas em Bolsa de Valores e que têm de remunerar capitalistas com grandes margens de lucros. Para isso é preciso uma política de C&T com apoio da sociedade e do Estado para que a tecnologia de saúde barateasse, inclusive com a produção pública de muitos insumos.

Eduardo Campos abandonará a bandeira de Arraes se quiser ocupar o vazio do neoliberalismo. Ele é de um partido socialista e como tal, não deve acreditar meramente na teoria do pêndulo: contra Estado e a favor do Estado. Isso não existe, mas uma sociedade desigual, precisando direitos universais continua sendo um grande e histórico desafio para as lideranças políticas. Eduardo, em que pese o orgulho de ser “Campos”, precisa ser mais “Arraes”. Não pode meramente incursionar nos corredores atapetados que recebem os passos dos prestadores de serviço da velha e arcaica elite brasileira.

Mitologia - O Deus do Silêncio



Harpócrates (em grego: Ἃρποκράτης), na mitologia grega, é o deus do silêncio. Foi adaptado pelos antigos gregos a partir da representação infantil do deus egípcio Hórus. Para os antigos egípcios, Hórus representava o Sol recém-nascido, surgindo todo dia ao amanhecer. Quando os gregos conquistaram o Egito, com Alexandre, o Grande, acabaram por transformar o Hórus egípcio numa divindade helenística conhecida como Harpócrates (do egípcio Har-pa-khered ou Heru-pa-khered, lit. "Har, a Criança").
Na mitologia egípcia, Hórus foi concebido por Ísis, a deusa-mãe, com Osíris, o deus-rei original do Egito, que havia sido assassinado por seu irmão, Seth, e se tornara o deus do mundo inferior. No sincretismo alexandrino os gregos fundiram Osíris com o seu deus do mundo inferior, Hades, produzindo Serápis.

Entre os egípcios o Hórus adulto era considerado o deus vitorioso do Sol, que a cada dia vencia a escuridão. Frequentemente é representado com a cabeça de um gavião, animal que era sagrado ao deus por voar alto sobre a Terra. Eventualmente, após disputar diversas batalhas contra Seth, Hórus finalmente obteve a vitória e se tornou soberano do Egito. Todos os faraós do Egito eram vistos como reincarnações do Hórus vitorioso.

Estelas retratando Heru-pa-khered sobre o dorso de um crocodilo, segurando serpentes em suas mãos estendidas, eram erguidas nos pátios dos templos egípcios, onde eram imersas ou lustradas com água; esta água era então utilizada para abençoar e curar, devido aos supostos poderes de cura e proteção do deus.
Ísis, Serápis e seu filho, Harpócrates (Museu do Louvre).

Com a moda alexandrina e romana pelos cultos de mistério, na virada do milênio, o culto a Hórus se tornou mais difundido, e passou a ser associado com o de Ísis e Serápis (Osíris).

Assim, Harpócrates, Hórus enquanto criança, personifica o sol recém-nascido a cada dia, a primeira força do sol do inverno. As estátuas egípcias representam este Hórus como um garoto nu, com o dedo indicador sobre a boca - uma associação com o hieróglifo que significa "criança", sem qualquer relação com o gesto greco-romano e moderno que indica "silêncio". Os antigos gregos e romanos, no entanto, sem compreender o significado do gesto, fizeram de Harpócrates o deus do silêncio e do segredo, com base no relato de Marco Terêncio Varrão, que, ao falar sobre Caelum ("Céu") e Terra ("Terra") em sua obra De lingua latina, afirmou:

"Estes deuses são os mesmos que no Egito são chamados de Serápis e Ísis, embora Harpócrates, com seu dedo, me faça um sinal para que eu fique quieto. Os mesmos primeiros deuses eram chamados, no Lácio, de Saturno e Ops."


wikipédia

SERRA DA BOA ESPERANÇA

Hoje amanheci antiga, quase ancestral

Hoje eu amanheci antiga, quase ancestral. Só pensava em ouvir Serra da Boa Esperança, uma composição de Lamartine Babo.
Lembrei da magistral interpretação de Tetê Espíndola e da irmã Alzira Espíndola, em disco acústico de 1998. Não deu outra: liguei o som e e a beleza da música e da letra inundou-me casa e alma, me dizendo atemporal, eterna, presente.
Que privilégio!

E quero compartilhar com todos esse vídeo de Eduardo Dussek e Carlos Nava:

http://www.youtube.com/watch?v=NqUiidKS5yw

Serra da Boa Esperança
Lamartine Babo

Serra da Boa Esperança, esperança que encerra
No coração do Brasil um punhado de terra
No coração de quem vai, no coração de quem vem
Serra da Boa Esperança meu último bem
Parto levando saudades, saudades deixando
Murchas caídas na serra lá perto de Deus
Oh minha serra eis a hora do adeus vou me embora
Deixo a luz do olhar no teu luar
Adeus
Levo na minha cantiga a imagem da serra
Sei que Jesus não castiga o poeta que erra
Nós os poetas erramos, porque rimamos também
Os nossos olhos nos olhos de alguém que não vem
Serra da Boa Esperança não tenhas receio
Hei de guardar tua imagem com a graça de Deus
Oh minha serra eis a hora do adeus vou me embora
Deixo a luz do olhar no teu luar
Adeus

Curtas - XIII - Aloísio


Desesperada mente
Tranquilamente
fala a verdade

Para João Marni e Fátima

"Bateu asas e voou" - José Nilton Mariano Saraiva

Cearense (do município de Boa Viagem), acusado de ser um dos chefes do cinematográfico assalto ao Banco Central (de Fortaleza), anos atrás, o indivíduo conhecido por “Alemão” foi preso depois de uma paciente operação da nossa eficaz e eficiente Polícia Federal (durante meses), no interior do Estado de Goiás.
Condenado à pena integral, foi enviado para um desses “presídios de segurança máxima”, localizado em Mato Grosso, onde deveria cumprir o merecido castigo. Como, entretanto, repentinamente o “coitadinho” não se sentiu à vontade na nova casa, reclamou ao seu advogado (um ex-presidente da OAB-Ceará e conhecido pela exorbitância da remuneração que cobra dos seus clientes) que, conhecedor em potencial dos atalhos e trilhas possibilitados por uma legislação penal caduca, incontinente arranjou-lhe a transferência para um dos inseguros presídios de Fortaleza. De onde, evidentemente, deverá evadir-se mais dia menos dia, se já não o fez, e voltar a delinqüir (alguém duvida ???).
Enquanto isso, à mesma época, a “arraia miúda” e desprovida de posses (elementos participantes do mesmo assalto), que havia sido detida aqui em Fortaleza e lá em Boa Viagem, paulatinamente começou a ser posta em liberdade, em razão de habeas-corpus individuais impetrados pelo mesmo eficiente advogado (quem lhe pagou a conta e de onde veio a grana, ninguém sabe ninguém viu).
Mas, não custa lembrar, esse mesmo “ético” causídico, que vive a ministrar aulas de moral e ética nas universidades, defensor intransigente da lei e dos bons costumes, já houvera sido responsável pela transferência de um perigoso bandido (Alex, o “deficiente eficiente”) um paraplégico especialista em lavagem de dinheiro, da cadeia para um confortável apartamento de um dos melhores e mais caros hospitais de Fortaleza (com vigilância à porta 24 horas por dia), de onde “bateu asas e voou” ligeirinho - é que, segundo posterior depoimento do vigia, ele “dormiu” no trabalho depois de ingerir um cafezinho básico. O certo é que Alex se mandou para a Austrália, onde hoje vive numa mordomia de fazer inveja a qualquer rei árabe, a “torrar” a montanha de grana ilegalmente obtida.
Pois bem, pernóstico e gozador por excelência, Alemão outro dia concedeu
entrevista,“ao vivo”, no programa João Inácio Show, da TV Diário, com audiência recorde em razão das “chamadas” feitas durante toda a semana. E aí, quando em meio à conversa amena mantida com o repórter, este o instou a se pronunciar sobre se tinha idéia do real significado do valor surrupiado do Banco Central (míseros e desprezíveis 167 milhões de reais), “Alemão” mostrou todo o seu sarcasmo e frieza ao afirmar candidamente, para surpresa de todos, que na realidade ele e demais companheiros da quadrilha teriam prestado, sim, um grande “favor” ao pessoal do Banco Central, já que levaram “APENAS” cédulas "velhas" de R$ 50 já desgastadas pelo tempo e que não fariam falta nenhuma, já que seriam incineradas dentro em breve; aproveitou para lembrar o quão magnânimos foram, já que uma outra igual quantidade de dinheiro, composta de cédulas "novas", zeradas, sem uso, tinindo de novas, foram deixadas de lado, humilhantemente desprezadas.
Só esqueceu de lembrar, o "coitadinho" do Alemão, que as cédulas usadas não
permitem “rastreamento”, ao contrário das zeradas, facilmente localizáveis e recuperáveis.
Como se vê, cinismo puro e em estado latente.

Pensamento par o Dia de Hoje, 29/11/10. Liduina Belchior.


"Nao deixemos o orgulho nos carregar para longe do AMOR".

Nem para longe dos amigos,
nem para longe da vida.
Dos pequenos e grande feitos.
Do humano em geral,
dos sorrisos espremidos,
do abraço desejado,
do olhar vivificado,
do beijo esperado,
da garagalhada necessária,
de todos os valores, enfim.

Por Cacá Araújo


A todos os que colaboraram para o sucesso da 2ª Guerrilha do Ato Dramático Caririense o nosso troféu e sinceros agradecimentos.

GUERRILHA CARIRIENSE

Letra de Cacá Araújo / Música de Lifanco

A arte

que brota das
veias guerreiras

resgata o passado,
tempera o presente e alimenta o futuro

Guerrilha do amor,
nação Cariri

teatro no palco,
na rua, na arena

a canção, o
folguedo, o circo e a dança

da vida e da alma
do povo são chamas

A arte

que brota das
veias guerreiras

resgata o passado,
tempera o presente e alimenta o futuro

Guerrilha do amor,
nação Cariri

no sol da batalha
conquistando aplausos

atores, atrizes,
brincantes, cantores

poetas do drama,
do corpo e das cores

A arte

que brota das mãos
guerrilheiras traz

amando e lutando,
sorrindo e sonhando

a mensagem dos
deuses em busca da paz

Cariricaturas- Edição Especial


Título e capa, em estudo ( aceitamos sugestões)
Prefácio de José Flávio Vieira
Contracapa de José do Vale Feitosa


-Sem ônus para os escritores.
-Número de textos por autor : 2 + release + fotografia
-Reciprocidade : 5 livros para cada autor.


Autores convidados: todos os nossos colaboradores !


-Os textos deverão ser enviados para o e-mail de Stella ,até no máximo, 15 de Dezembro de 2010.
-Fase de revisão : o necessário .

- stelasiebra@yahoo.com.br

PARTICIPEM DESSE BANQUETE POÉTICO !

Ísis



ÍSIS

É uma grande maga, tem sabedoria tanto quanto o avô Rá, é ambiciosa e astuta. O único conhecimento que lhe falta é o verdadeiro nome de Rá. Ela planejou um esquema contra Rá, onde uma serpente com seu poderoso veneno causou um mal que atormentava o seu corpo. Ninguém conseguia curar o poderoso deus, até que Ísis diz que saberia como livrar-lhe do mal, mas para isso, ela precisaria saber o seu verdadeiro nome. Conseguiu salvá-lo desse encantamento com palavras mágicas, e conseguiu descobrir o que queria, adquirindo assim poderes, onde transformou-se mais tarde, numa das maiores divindades.

Para os egípcios, o nome próprio não é apenas um rótulo associado ao indivíduo, tem um significado muitas vezes religioso e chega mesmo a possuir um poder mágico. Ao saber o nome de uma pessoa, tem-se poder sobre ela. Essa crença no valor do nome encontra-se no código penal egípcio. Assim, é possível castigar um delinquente reduzindo seu nome, ou até mesmo, para imprimir maior severidade, suprimindo-o. Nesse caso, o criminoso perde junto com seu nome, toda esperança de vida após a morte.

A deusa Ísis foi objeto de uma admiração fervorosa pelas multidões. Mostra-se mãe dedicada e compassiva, uma maga protetora das crianças, esposa fiel (mesmo depois da morte do marido), e também sensível às tristezas humanas, sendo capaz de compartilhá-las. Segundo a mitologia egípcia, a história de Ísis começa quando ela e seu irmão e marido Osíris, vivem entre os homens, reinando sobre todo o Egito, com grande sabedoria. O irmão Set, mata e esquarteja Osíris. Pouco depois da morte de Osíris, Ísis tem um filho, Hórus, destinado a proteger o Egito Antigo como deus supremo, o grande deus do Sol nascente.

Ísis sai então pelo Egito, juntando os pedaços do irmão morto, até que reconstitui seu corpo. A deusa faz muitos encantamentos, pronuncia palavras sagradas, dispõe amuletos sobre a múmia, e finalmente Ísis e Néftis agitam suas grandes asas sobre o corpo inanimado, onde os olhos de Osíris abrem-se. O deus assassinado desperta para uma nova vida, porém, jamais voltará à vida terrestre, segue as ordens de Rá. Depois de morrer, Osíris vai morar no Sol, e Ísis na Lua, dai adivindo a crença de que as chuvas torrenciais, que caem por influência lunar, são na realidade o pranto de Ísis por seu irmão e amante. Ísis é a deusa egípcia da natureza, que traz as cheias do rio Nilo, após as quais a terra se torna mais fértil. (O Templo de Ísis, fica na ilha de Agilka).
Página da Mitologia

Nhoque de macacheira



* Ingredientes
* 1 kg de mandioca cozida e espremida
* 100 g de queijo ralado
* 1 ovo
* 1 batata cozida e espremida
* Sal a gosto
* Trigo o suficiente



* Modo de Preparo

1. Misture tudo até ficar uma massa consistente
2. Enrole e corte os nhoques
3. Colocar aos poucos em água fervendo
4. Assim que subirem à superfície, retire com escumadeira e coloque em refratário
5. Junte molho e queijo parmesão ralado


Tudo Gostoso

Pensamento para o Dia 29/11/2010



“O processo de purificação do instrumento interno do homem no cadinho do discurso, do sentimento e da ação unidirecionados e voltados apenas para Deus é chamado penitência (Thapas). A consciência interna, então, se livra de todas as imperfeições e defeitos. Quando a consciência interior tornar-se pura e imaculada, Deus residirá nela. Finalmente, ele experimentará a visão do Próprio Senhor dentro dele.”

Sathya Sai Baba
Clara mente 
A poesia fala

Silêncio " light"
Obscura mente

Solidão aceita
Vida "diet "

por socorro moreira



o silêncio da foto
denuncia a solidão
...

grita
em profundo silêncio

(Nicodemos)



Destemperança é esperar sem esperanças

socorro moreira

De Nicodemo0s para Brandão


É, meu caro Brandão,
você tem caligrafia...
e eu reconheço
cada letra!

Viva a Poesia que vibra em nós!!!