Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

ENVIE SUA FOTO E COLABORE COM O CARIRICATURAS



... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Um presente especial. Minha alegria é compartilhá-lo com os amigos.



QUASE HÉCUBA

Marize Castro

Venho de lugares amplos.

Lugares onde a tristeza é só tristeza

-não é desespero, urro, desastre.



Estou rasgada, por isso retorno assim:

Querendo que um filho venha ao mundo

e me salve da tirania das ausências.



Neste jardim, celebro renúncias.

O que está perdido, não está perdido.

Tudo retorna. Mais secreto.

Mais intenso. Mais silencioso.



Espelhos naufragam.

Dor e desejo me socorrem.

Rainha ou rei ?

Após perdas e perdas para Delos retornarei.
Do livro: Esperado Ouro, 2005.

Números que incomodam – José Nilton Mariano Saraiva

O SESI já era, o SESC respira com dificuldade, nossos clubes sociais agonizam, o SEBRAE parece ser o próximo, as Lojas Americanas balançam e já ameaçam pegar a reta (as respectivas unidades da cidade vizinha absorverão suas demandas). Embora desagradável essa é a verdade, nua e crua vivenciada no Crato atual. Portanto, ta na hora da manifestação daqueles que advogavam que os cratenses e demais habitantes da Região do Cariri não deveriam se preocupar com a escolha da cidade vizinha para receptora primeira e única dos investimentos resultantes de projetos diversos no Vale do Cariri por parte do governo (e iniciativa privada), já que nos constituíamos “um só povo, uma só nação Cariri” (que argumentozinho cretino esse); ta na hora de emergirem das sombras aqueles fantasmas que acham que, independentemente da escolha e consolidação de um só pólo desenvolvimentista regional, centrado numa única urbe, todos ganham com isso, vez que seus benefícios espraiar-se-ão pelas cidades vizinhas; enfim, por qual razão não dão a cara a bater e botam a boca no mundo os partidários da obtusa tese de que o componente econômico é irrelevante e deve ser relegado ao ostracismo ???
Aos números (incômodos), envolvendo Crato-Juazeiro:

01) Produto Interno Bruto-PIB (Ipece, 2007)
a) Juazeiro do Norte – R$ 1.165.066.000,00
b) Crato – R$ 539.207.000,00
Variação Percentual A/B: 116,07%

02) Cota-parte do Fundo de Participação dos Municípios-FPM (IBGE, 2009)
a) Juazeiro do Norte – R$ 58.175.230,50
b) Crato – R$ 25.875.674,51
Variação Percentual A/B: 124,82%

03) Receita Total do Município-RTM (Ipece, 2009)
a) Juazeiro do Norte – R$ 222.807.362,58
b) Crato – R$ 102.872.622,50
Variação Percentual A/B: 116,58%.

04) Cota-parte do ICMS (Ipece, 2009)
a) Juazeiro do Norte – R$ 19.029.557,43
b) Crato – R$ 10.764.890,55
Variação Percentual A/B: 76,77%

05) Transferências do FUNDEB (Ministério da Educação, 2009)
a) Juazeiro do Norte – R$ 49.683.961,14
b) Crato – R$ 24.809.951,23
Variação Percentual A/B: 100,25%

06) Benefícios pagos pela Previdência Social (MPS, 2009)
a) Juazeiro do Norte – R$ 195.080.904,00
b) Crato – R$ 120.125.567,00
Variação Percentual A/B: 62,39%

07) Transferências do Bolsa Família (MDS, 2009)
a) Juazeiro do Norte – R$ 29.479.980,00
b) Crato – R$ 16.707.840,00
Variação Percentual A/B: 76,44%

08) Transferências do SUS ((2009)
a) Juazeiro do Norte – R$ 34.594.316,90
b) Crato – R$ 30.765.734,74
Variação Percentual A/B - 12,44%

09) Receitas Tributárias (Ipece, 2009)
a) Juazeiro do Norte – R$ 14.302.510,71
b) Crato – R$ 4.804.043,02
Variação Percentual A/B: 197,71%

10) Despesa Total do Município-DTM (Ipece, 2009)
a) Juazeiro do Norte – R$ 211.009.106,08
b) Crato – R$ 104.638.933,54
Variação Percentual A/B – 101,65%

11) Despesas com Pessoal (Ipece, 2009)
a) Juazeiro do Norte – R$ 101.845.727,57
b) Crato – R$ 45.817.182,77
Variação Percentual A/B: 122,28%

12) Despesas de Investimentos (Ipece, 2009)
a) Juazeiro do Norte – R$ 21.167.688,93
b) Crato – R$ 4.926.461,58
Variação Percentual A/B: 329,67%

As afinidades eletivas de Dilma e Lula



Le Monde


A disputa prometia ser incerta entre os dois principais candidatos à eleição presidencial de 3 de outubro no Brasil. Pelo menos em teoria.


Do lado do governo, Dilma Rousseff, 62 anos. Essa mulher de bastidores, competente e trabalhadora, fez a maior parte de sua carreira em cargos administrativos, antes de ser notada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e depois promovida a chefe da Casa Civil, uma espécie de primeira-ministra não-oficial. Absorvida por essa função crucial, mas discreta, e nunca tendo enfrentado as urnas, “Dilma” era, até seis meses atrás, desconhecida da maioria dos brasileiros.
Do lado da oposição, José Serra, 68 anos. Esse político de longa experiência, à vontade nos palanques e diante das câmeras, tem a vantagem de uma trajetória com saldo muitas vezes favorável, como ministro da Saúde (1998-2002) e como governador (2007-2010) do Estado de São Paulo, que abriga a maior cidade da América do Sul. Para esse homem, enfrentar e vencer uma adversária novata em política parecia uma aposta razoável.
Hoje, a cinco semanas do pleito, a neófita se encontra bem à frente de seu rival. As pesquisas lhe dão uma vantagem de 10 a 15 pontos e chegam a prever a vitória logo no primeiro turno. A terceira candidata mais importante, a ambientalista Marina Silva, está estagnada com cerca de 10% das intenções de voto. A menos que haja uma reviravolta, Dilma Rousseff se tornará, no dia 1º de janeiro de 2011, o 40º presidente da República do Brasil, e a primeira mulher a ocupar essa função.
Por que se está vendo um cenário como esse, que tira o suspense da campanha? A resposta reside em uma palavra: Lula. Pela primeira vez em 21 anos, o ex-metalúrgico não participa de uma disputa presidencial, uma vez que a Constituição lhe impede de concorrer a um terceiro mandato de quatro anos.
Mas o chefe do Estado continua sendo o principal personagem da competição. Ele envolveu a fundo na campanha para conseguir a vitória daquela que ele escolheu secretamente para ser sua sucessora já há dois anos, que em seguida a apresentou ao público ao dividir com ela os palanques de seus comícios, e que ele impôs à sua própria família política, argumentando que ela era a melhor para sucedê-lo.
Dirigindo-se aos hesitantes, Lula está sempre elogiando “Dilma”, especialmente durante a propaganda eleitoral na TV, onde ele aparece para apoiar sua favorita. Ele mostra a mesma “generosidade” para com todos aqueles que, em seu partido, bem como nos partidos aliados, conseguiram sua simpatia: deputados federais, senadores, membros das assembleias legislativas do Estado, que buscam ser eleitos ou reeleitos em 3 de outubro.
Lula tem cedido a Dilma Rousseff grande parte dos méritos que até hoje ele costumava atribuir a si mesmo, ao conduzir uma política econômica e social de sucessos inegáveis. Ele a chama de “mãe do povo” após tê-la batizado de “mãe do PAC” – um programa de grandes obras visando estimular o crescimento - ou ainda “mãe do programa Luz para Todos”. Daí a ironia de Marina Silva, que lamenta assim a “infantilização” dos cidadãos.
Lula costuma contar que aos poucos foi descobrindo na administradora e técnica Dilma Rousseff “um animal político” de personalidade forte. Estranha confissão, considerando se tratar de uma mulher que ele sabia ter sido, aos 20 anos, ativista revolucionária sob a ditadura militar e que pagou caro por sua militância: 22 dias de tortura e três anos de prisão.
O presidente brasileiro está prestes a conseguir um feito raríssimo na política: ele deixará o cargo com mais popularidade do que quando entrou na presidência, com cerca de 80% de opiniões favoráveis, um número estável há muitos meses.
Ele investiu esse enorme capital de simpatia em benefício de sua herdeira política. A operação hoje está dando frutos. No início de 2010, os analistas se perguntavam se Lula conseguiria transferir a Dilma uma parte suficiente de sua popularidade. Hoje não há mais dúvidas.
A provável futura presidente, entretanto, não possui nem o carisma nem o dom da oratória que fizeram o sucesso de Lula. Seu batismo de fogo, durante o primeiro debate televisionado, há três semanas, só foi parcialmente bem sucedido. Desde então, com a ajuda das pesquisas, ela parece ter adquirido confiança em si mesma.
Mas o principal está em outro lugar, para a maioria dos brasileiros que amam o presidente e só acompanham a vida política de longe: Dilma Rousseff é “a candidata de Lula”. É garantia suficiente. São muitos os eleitores que poderiam dizer, como esse pedreiro do Nordeste contou à revista “Veja”: “Se Lula apoiasse Serra, eu votaria no Serra”.
José Serra não tem chance. Mais uma vez, esse veterano social-democrata, respeitado e competente, encontra Lula em seu caminho. Perdeu para ele em 2002, e preferiu não enfrentá-lo em 2006, certo de que seria derrotado. Essa campanha é sua última oportunidade para se tornar presidente, um objetivo para o qual ele diz “ter se preparado a vida inteira”. E novamente é Lula, mais do que Dilma Rousseff, que o impedirá de atingi-lo.
Não só o líder da oposição toma cuidado para nunca criticar Lula, como ele tenta se aproveitar do prestígio do presidente. Algumas de suas propagandas o mostram ao lado de Lula, e seu jingle eleitoral proclama, em ritmo de samba, uma mensagem deliberadamente ambígua: “Quando o Lula da Silva sair/É o Zé que eu quero lá”.
Para José Serra, é importante mostrar que “Dilma não é Lula”, que ela não tem mais direito do que qualquer outro de sucedê-lo. O presidente, que sentiu o perigo, tem feito cada vez mais elogios à sua candidata. Ele chega a anunciar que, se ela for eleita, ele viajará pelo Brasil e, se for preciso, lhe telefonará dizendo: “Pode fazer, minha filha, que eu não consegui fazer”. Ninguém deve duvidar que votar em Dilma Rousseff, em 3 de outubro, é satisfazer a vontade de Lula.
Assim, José Serra corre o risco de ser vítima de um fenômeno talvez inédito em uma grande democracia, e que deverá empolgar os cientistas políticos: a eleição de um chefe de Estado graças ao brilho da glória que seu antecessor projeta sobre sua candidatura.

Tradução: Lana Lim

Ana (Ballet de Palavras) disse...


Socorro Moreira,


Aniversário é uma data especial em que se festeja ternamente e, docemente os nossos anos de vida …

E, hoje, a sua.


Neste instante, oferto-lhe um bouquet adornado de malmequeres brancos, embrulhado em papel perceptível e, aprimoradamente cerrado por um laço de cetim requintado de coloração vermelha … apenso um sobrescrito diminuto de textura esmerada … interiormente uma missiva manuscrita minha …

“Desejo que o seu dia de hoje Socorro seja detentor de paz, júbilo e, estendível a todos os dias da sua longa vida … Feliz Aniversário para si. Um beijinho. Ana”

Um sorriso delicado sela o sobrescrito presenteado …

Ana
Postado como comentário...

Por Socorro Moreira

Impossível não lembrar que, no dia de hoje, na década de 60, falecia uma mulher, quando deu a luz a uma menina. Saindo da escola, e passando em frente a sua casa, ali  perto do Palácio do Bispo, entrei e me misturei  entre as pessoas  , que participavam do velório.Eu  estava completando 11 anos, e queria risos, ao invés de lágrimas.
Olhei o rosto de Ana Lúcia, uma pessoa do meu tempo, com quem nunca tive aproximação maior, e apiedei-me..Um dos meus maiores medos era perder  meus pais,  ganhar uma  madrasta, sair reprovada, assistir ao fim do mundo, ou dormir , sem acordar.
A impressão  de angústia permaneceu em mim, nesses 48 anos passados.
Deus cuidou da vida dos filhos que ficaram. 
Percebo que as perdas, quando bem compreendidas , não desestruturam quem fica.
Felizmente  não perdi meus pais em tenra idade. Felizmente ficou adiado , no meu calendário vida, estas perdas. Mas, mesmo assim , ainda  me custa receber uma notícia de morte de uma matriarca. 
Um mês atrás  , ela estava tão bem, na festa do Cariricaturas !
De vestido rosa claro , bordado, e muito alinhado.
Participou do nosso almoço, e ainda a revi, duas semanas atrás,  quando entrava na Sé, para assistir uma  missa, em companhia de Fátima e Rosineide. . Fez questão de me cumprimentrar com toda simpatia... E é aquele sorriso, que eu vou guardar na lembrança. O sorriso  de Dona Elsa Barreto de Melo, a mãe dos meus amigos !.

E AGORA ? - Por Edilma Rocha


Fiz beicinho quando li um recadinho dizendo que irias sair para uma pequena viagem e retornarias na segunda...
Entre trabalhos na casa e conflitos do coração passei a semana inteira pintando para lhe oferecer o meu presente especial. Usei de todos os meios que conheço para fazer secar a tinta e poder embalar o presente, usei o sol como aquecimento e até o meu secador de cabelos entrou em ação. Ainda tenho um dia para finalizar tudo e levar comigo uma obra de arte , modéstia parte, kkkkk..... Vou enfrentar uma noite de viagem e até escolhi a última cadeira que tem um espaço ideal para o quadro por trás da poltrona do ónibus da Guanabara. Imaginei a chegada e a surpresa do encontro com minha querida amiga mas, terá que ficar para segunda feira. Espero que ao desembalar o embrulho veja nos seus olhos o contentamento pela composição que será a capa do seu esperado livro de poesias. Quero lhe confessar que o processo da pintura me fez bem a alma como uma terapia. Ao misturar as tintas era como se misturasse os meus próprios sentimentos em conflito e nas noites em que a insônia me consumia era substituída pelo prazer da criação.
_ E agora ?
Agora fica para segunda-feira quando estarei a sua espera para finalmente lhe ofertar o meu presente especial.
Edilma Rocha

NOTA DE FALECIMENTO

Faleceu em Recife na manhã desta sexta-feira, 27 de agosto de 2010, a Sra. Elza Barreto Melo. Ela era viuva do Sr. Geraldo Esmeraldo Melo e genitora dos colaboradores do Cariricaturas Márcia, Tereza (Tetê) e Marcos Barreto Melo. O sepultamento será amnhã em horário a ser confirmado.

Corra a página... Para Socorro


Corra a página,
corra a vida
corra o tempo
eu estive lá.

Te ofereci o melhor
te mostrei minha face
te mostrei minha alma
estavas lá.

Não importa se a vida

nos ofereceu a amizade
como presente
e se nosso presente se deu
ontem
hoje
ou se apenas se tocará
em algum ponto amanhã...
Almas-irmãs não se perdem
por coisas banais.

Não contam nossos estados d'alma
vulneráveis
efêmeros
volúveis...
Contam as raízes fincadas no peito.

Não contam as dúvidas
quando as palavras são a resposta
que o tempo
que as horas

vão esgarçando e dissipando
em saudades ingratas ...

O que conta é a alegria
é ir ao encontro
mesmo nas tempestades
mesmo que a dor se interponha
mesmo que os olhos estejam cansados
e as pálpebras queiram repousar
os sorrisos abertos em oferenda.

Hoje eu não apenas me lembrei de ti
eu não apenas me emocionei pelo teu dia...
Eu te abri os braços
para meu abraço
para que nele eu possa
também estar.


Parabéns, minha amiga.

Parabéns, Socorro!
***

Presentes ! Vocês e eu ...!




Dia de receber abraços. Dispenso os presentes ...

Só se fosse um pó " Promesa"  de Magali
Uma couve-flor do Babo
Uma rosca do Piauí da minha mãe
Uma serenata de Nicodemos
Um desenho do Caio

A companhia do Victor
Um dia de sol, na casa de João e Fátima
A poesia da Edilma
As flores de Claúdia ...

E todos eles já recebi. E é como se fosse hoje, porque a nossa lembrança tem o poder do tempo. De redeixar, em nossa porta, o carinho que não passa, num  abraço imaginário, que  é real !.

Sinta-se abraçada, menina da Rua da Penha
O Cariricaturas te adora!
P A R A B É N S !
F E L I C I D A D E S!
***

SEPAREI AS MINHAS MAIS BELAS ROSAS PRA VOCÊ SOCORRO - Edilma Rocha










A NATUREZA ME OFERECEU ESTAS ROSAS QUE A MINHA SENSIBILIDADE CLICOU E LHE OFEREÇO COMO PRESENTE PELO SEU ANIVERSÁRIO

ALERTA AO CARIRICATURAS EM FESTA -

A ROSA DECORA A MESA DA FESTA
AS BANDEJAS DE DOCES ESTÃO PRONTAS

BEM CASADOS PELA AMIZADE
FELIZ ANIVERSÁRIO
SOCORRO MOREIRA


AMIGOS SÃO PARA SEMPRE- Por Edilma Rocha

A vida nos encontrou
a vida nos separou
a vida nos uniu novamente.
Nos uniu diariamente
através do Cariricaturas.
Hoje fazes parte das minhas manhãs
das minhas tardes, das minhas noites
e até das minhas madrugadas
quando o sono vai embora.
Trocamos palavras
trocamos versos
trocamos prosas.
Faz parte de mim suas palavras
que jamais deixarei de ler.
Seus poemas me enchem a alma
me sacode do passado
e me acorda para o futuro.
A chapada, a praça de Sé
naquele banco solitário sempre a nos esperar...
e depois de matar a saudade
corremos para deliciar uma esfira quentinha
enquanto embalamos outra pra Victor.
O picolé está ali ao lado
nos mais variados sabores, burití, ameixa, goiaba, doce de leite.
Coisas tão simples
e de um significado tão grande.
Meu coração está em festa
porque hoje é o seu aniversário !

Os teus pés - Pablo Neruda




Quando não te posso contemplar
Contemplo os teus pés.
Teus pés de osso arqueado,
Teus pequenos pés duros,
Eu sei que te sustentam
E que teu doce peso
Sobre eles se ergue.
Tua cintura e teus seios,
A duplicada purpura
Dos teus mamilos,
A caixa dos teus olhos
Que há pouco levantaram vôo,
A larga boca de fruta,
Tua rubra cabeleira,
Pequena torre minha.
Mas se amo os teus pés
É só porque andaram
Sobre a terra e sobre
O vento e sobre a água,
Até me encontrarem.


Pensou que ia ser esquecida?
A demora aumenta a ansiedade, a espera torna maior o presente.
Sim, porque...


"Amigos verdadeiros, são para sempre porque...
não importa a distância,
no coração estarão sempre perto.
não importam as diferenças,
no coração sempre terão um ponto de acordo.
não importam as brigas,
no coração sempre haverá lugar para o perdão.
não importam circunstâncias,
sempre haverá um ombro para recostar,
mãos para ajudar,
olhos para enxergar e chorar de alegria e dor,
bocas para expressar as verdades e sorrir.
Amigos, verdadeiros são para sempre, porque
quando dois corações se unem, formando um só,
DEUS se manifesta ali, através do amor
e o amor é mais forte que a morte,
é benigno, paciente, tudo sofre, crê, supera.
não se ufana, nem se ensoberbece, apenas ... ama.
certamente, permanece.

( Alessandra S. L. Nascimento)

Abraço grande,


Claude

CARIRICATURAS EM FESTA - ANIVERSARIA HOJE SOCORRO MOREIRA

FELIZ ANIVERSÁRIO !

Michel Jackson





Michael Joseph Jackson (Gary, 29 de agosto de 1958 — Los Angeles, 25 de junho de 2009) foi um famoso cantor, compositor, ator, multiinstrumentista, coreógrafo, dançarino, produtor, empresário, filantropo e humanitário norte-americano.

Aleijadinho


Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, (Ouro Preto, c. 29 de agosto de 1730 ou, mais provavelmente, 1738 — Ouro Preto, 18 de novembro de 1814) foi um importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial.

Pouco se sabe com certeza sobre sua biografia, que permanece até hoje envolta em cerrado véu de lenda e controvérsia, tornando muito árduo o trabalho de pesquisa sobre ele e ao mesmo tempo transformando-o em uma espécie de herói nacional. A principal fonte documental sobre o Aleijadinho é uma nota biográfica escrita somente cerca de quarenta anos depois de sua morte. Sua trajetória é reconstituída principalmente através das obras que deixou, embora mesmo neste âmbito sua contribuição seja controversa, já que a atribuição da autoria da maior parte das mais de quatrocentas criações que hoje existem associadas ao seu nome foi feita sem qualquer comprovação documental, baseando-se apenas em critérios de semelhança estilística com peças documentadas.

Toda sua obra, entre talha, projetos arquitetônicos, relevos e estatuária, foi realizada em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Congonhas. Os principais monumentos que contém suas obras são a Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Com um estilo relacionado ao Barroco e ao Rococó, é considerado pela crítica brasileira quase em consenso como o maior expoente da arte colonial no Brasil e, ultrapassando as fronteiras brasileiras, para alguns estudiosos estrangeiros é o maior nome do Barroco americano, merecendo um lugar destacado na história da arte do ocidente.
wikipédia

Ingrid Bergman


Ingrid Bergman (Estocolmo, 29 de Agosto de 1915 — Londres, 29 de Agosto de 1982) foi uma premiada actriz sueca.

Edu Lobo

Eduardo de Góis Lobo, conhecido como Edu Lobo, (Rio de Janeiro, 29 de agosto de 1943) é um cantor, compositor, arranjador e instrumentista brasileiro.

Filho do compositor Fernando Lobo, começou na música tocando acordeão, mas acabou se interessando pelo violão, contra a vontade do pai. Iniciou a carreira nos anos 60 fortemente influenciado pela bossa nova, quando então numa parceria com Vinicius de Moraes, compôs Só Me Fez Bem. Porém, com o decorrer do tempo adotou uma postura mais político-social, refletindo os anseios da geração reprimida pelo ditadura militar brasileira. Nesta fase surgiu uma parceria com Ruy Guerra e as composições engajadas Canção da Terra, Reza e Aleluia.

Ao mesmo tempo em que participava de vários festivais de música popular, obtendo o primeiro prêmio em 1965 como Arrastão (com Vinicius de Moraes) e em 1967 com Ponteio (com Capinam), Edu dedica-se a compor trilhas para espetáculos teatrais, entre eles o histórico Arena Conta Zumbi, ao lado de Gianfrancesco Guarnieri. Depois de uma temporada nos Estados Unidos, Edu volta ao Brasil e retoma várias parcerias, entre elas a com Chico Buarque, e compõem a música de novas peças e balés.

O Grande Circo Místico

Pensado originalmente para o ballet teatro, do Balé Teatro Guaíra, e inspirado no poema homônimo do parnasianista/ modernista Jorge de Lima (da obra A Túnica Inconsútil, 1938), o espetáculo estreou em 1983, mesclando música, balé, ópera, circo, teatro e poesia. Tamanho o sucesso, originou uma turnê de dois anos pelo país, assistida por mais de duzentas mil pessoas, em quase duzentas apresentações. Consagrou umas das mais completas obras já apresentadas no país, lotando o Maracanãzinho e o Coliseu dos Recreios, em Lisboa. As canções foram interpretadas por Milton Nascimento, Gal Costa, Simone, Gilberto Gil, Zizi Possi, entre outros. O disco coletivo foi lançado pela Som Livre.

Nordeste já

Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou, ainda que com uma participação especial diminuta, no coro da uma versão brasileira de We are the world, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.
wikipédia

Charlie Parker



Charles Parker, Jr. (29 de agosto de 1920 – 12 de março de 1955) foi um saxofonista estado-unidense de jazz e compositor. No início da sua carreira Parker foi apelidado de Yardbird; esse apelido mais tarde foi encurtado para Bird e permaneceu como o apelido de Parker para o resto da sua vida.

Amigos ! Estou saindo para uma pequena viagem. Retorno dia 30, segunda -feira. Abraços !

Parabéns aos nossos Psicólogos !

Dia 27 de Agosto




É só um fenômeno!
Chamado de duas Luas!

"O planeta Marte ser brilhante como as estrelas no céu noturno a partir de Agosto. a lua para você esta com sorte. e você pode fazer o perdido de desejos quando você ver a 2 lua.
Ele poderá ser observado a olho nu, tão grande quanto uma lua cheia, no universo, você vai ter muita sorte
especialmente no dia 27, quando vai estar mais próximo da Terra.
Não deixe de observar o céu na noite de 27 de agosto de 2010, às 23:00, você verá
duas luas!!! Não perca.
A próxima vez que Marte vai aparecer assim será em 2687."

Festa da Padroeira- por Ana Cecília S.Bastos



Da Igreja da Penha, em Itapagipe, muito pequena ainda, lembro apenas de uma profusão de velas postas pelos devotos numa bandeja redonda aos pés da Virgem - o que, para o meu irmão Eugênio, que tinha então 2 ou 3 anos de idade, era um indício seguro de que alguém fazia aniversário.

No Crato, a imagem de Nossa Senhora da Penha, padroeira da cidade, trazia ao colo o Menino Jesus e pisava sobre répteis, a força do gesto contrastando com a ternura, paz e profunda compaixão que seu rosto transmitia. Dessa imagem lembro, com detalhes. Do altar, ela assistia à multidão que vinha rezar na praça, consolando os aflitos, trazendo esperança....

Nós nos misturávamos a essa multidão, mesmo se estávamos vivendo um outro lado da festa: carrosséis, roupas novas, paqueras. Mas os que sofriam vinham rezar, e não posso esquecer aqueles rostos expectantes, que traziam, como se talhadas em pedra, as marcas do difícil cotidiano que define o modo de vida dos esquecidos, dos que tanto esperam em vão. Ali se formava para mim esse nexo: de um lado, o sofrimento e abandono do nordestino, do outro, a compaixão da Mãe de Deus.

A Festa da Padroeira, no mês de agosto, tendo o seu grande final em 1o de setembro, era um grande acontecimento: mais remotamente, quando eu era bem criança ainda, lembro das pregações de frei Damião, que sentia medo dos fogos de artifício e reclamava a todo momento dos "fogueteiros". Se não lembro - e certamente não compreendia - as outras coisas que ele dizia, guardei porém a expressão terrível de seu rosto e sobretudo o olhar fascinado e febril das pessoas na praça. Quando terminava, eu sempre ficava com medo do fim do mundo, que ia acontecer ali mesmo, no Crato, e a qualquer momento. Mas havia os vivas a Nossa Senhora da Penha, e hoje compreendo que de sua imagem vinham as idéias de mediação, de aliança entre Deus e os homens, Mãe compassiva que compreende e aceita os tortuosos e humanos canais através dos quais escutamos a Palavra de Deus.

E havia as procissões.

Ah, as procissões e suas insondáveis trilhas na memória. Aquele caminhar uníssono da multidão "se arrastando que nem cobra pelo chão" e de alguma forma elevando-se para o céu, livre de sistemas de sons e de apoios eletrônicos. Era um céu poderoso, definidor de destinos, re-ligando todos nós a um sobrenatural cheio de símbolos ao mesmo tempo fortes, seguros, apavorantes, mágicos. Havia o Deus Pai, fé, racionalidade e sentido da vida, que meus pais traziam. Eram outros porém os Seus sinais, trazidos pela Festa da Padroeira, dispersos naquele mundo mágico, supersticioso, festivo, sombrio e berrantemente colorido dos santos, promessas, esperança e medo.

A emoção das procissões era única, "re-ligante", transcendental e telúrica. A Senhora da Penha vinha em seu andor, tão bonito na ingenuidade do ornamento de cetim e flores, solenemente carregado por homens vestindo opa - que era uma espécie de capa, preta e vermelha. O sagrado tornava-se parte integrante da vida, e a vida estava ali presente de todos os modos. Os hinos, os benditos, os agudos desafinados elevavam-se aos céus, seguramente ouvidos por Deus. As vozes estridentes, um cantar do qual vinham desarmonia e beleza, silenciando as conversas e instalando um sentimento fundo, meio bárbaro, de reconhecimento do sobrenatural, da desestabilidade, da miséria e da glória nossas, que súbito se faziam as mesmas para todos, naquele mundo de tantas desigualdades.

Ainda hoje os cânticos religiosos, no côncavo das igrejas, me tocam um pouco dessa forma.

Ainda hoje sinto as palavras de Luiz Gonzaga no "Baião da Penha":


"Nossa Senhora da Penha
Minha voz talvez não tenha
O poder de te exaltar
Mas dê bênção, padroeira,
Pra sua gente brasileira
Que quer paz pra trabalhar".


Por Ana Cecília
Senhas


Adriana Calcanhoto






Eu não gosto do bom gosto

Eu não gosto de bom senso

Eu não gosto de bons modos

Não gosto


Eu aguento até rigores

Eu não tenho pena dos traídos

Eu hospedo infratores e banidos

Eu respeito conveniências

Eu não ligo pra conchavos

Eu suporto aparências

Eu não gosto de maus tratos



Mas o que eu não gosto é do bom gosto

Eu não gosto de bom senso

Eu não gosto de bons modos

Não gosto


Eu aguento até os modernos

E seus segundos cadernos

Eu aguento até os caretas

E suas verdades perfeitas


O que eu não gosto é do bom gosto

Eu não gosto de bom senso

Eu não gosto de bons modos

Não gosto


Eu aguento até os estetas

Eu não julgo competência

Eu não ligo pra etiqueta

Eu aplaudo rebeldias

Eu respeito tiranias

E compreendo piedades

Eu não condeno mentiras

Eu não condeno vaidades


O que eu não gosto é do bom gosto

Eu não gosto do bom senso

Não, não gosto de bons modos

Não gosto



Eu gosto dos que têm fome

Dos que morrem de vontade

Dos que secam de desejo

Dos que ardem...

Correio musical

Hegel



Georg Wilhelm Friedrich Hegel (Estugarda, 27 de agosto de 1770 — Berlim, 14 de novembro de 1831) foi um filósofo alemão. Recebeu sua formação no Tübinger Stift (seminário da Igreja Protestante em Württemberg).

Era fascinado pelas obras de Spinoza, Kant e Rousseau, assim como pela Revolução Francesa. Muitos consideram que Hegel representa o ápice do idealismo alemão do século XIX, que teve impacto profundo no materialismo histórico de Karl Marx.

Hélder Câmara


Dom Hélder Pessoa Câmara OFS (Fortaleza, 7 de fevereiro de 1909 — Recife, 27 de agosto de 1999) foi um bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife. Foi um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e grande defensor dos direitos humanos durante o regime militar brasileiro. Pregava uma Igreja simples, voltada para os pobres e a não-violência. Por sua atuação, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais. Foi o único brasileiro indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz.

Mônica de Hipona



Santa Mônica de Hipona (331 – 387) é uma considerada santa cristã e mãe de santo Agostinho de Hipona. A sua festa se realiza em 27 de agosto.

Esta santa alegadamente nasceu em 331 d.C., mas há controvérsias acerca dessa data. Foi, segundo as tradições católicas, criada por uma dada, ou seja, uma escrava que cuidava dos filhos dos senhores, dessa senhora recebeu "educação e rígidos ensinamentos religiosos".

Casou-se, conforme a lenda, aos dezessete ou dezoito anos com Patrício, o casal ocupava razoável posição social, mas apesar disso Mônica não era feliz no casamento pois sofria com a infidelidade do marido, por isso começa a atingir o ideal cristão de boa esposa e mãe, já que nunca criou discórdia por esse motivo.

Foi mãe de Santo Agostinho, sendo ela, segundo o também Doutor da Igreja, o seu alicerce espiritual que o conduziu em direção à suposta "fé verdadeira", já que o converteu por insistência ao Cristianismo. Ele julgava ser a mãe a "intermediária" entre ele e Deus. Durante a adolescência de Agostinho até ao seu batismo, Mônica vivia entre lágrimas, lamentando a vida de alegadas "heresias" do filho, e orava fervorosamente para que ele encontrasse a verdadeira "fé".

Agostinho atribuiu a um sonho de sua mãe o passo definitivo para sua conversão e a "confirmação" de sua vocação religiosa, desse modo Mônica se torna responsável pelo destino cristão do filho. A partir disso o filho vê a mãe de forma santificadora, mas reconhece o fardo feminino que ela carrega, já que nos primórdios da Igreja Católica, a mulher era vista entre dois extremos, o da exaltação e da condenação, devido à face maniqueísta desta religião. A parte "boa" do sexo feminino era representada por Maria e a parte "ruim", que se entrega à tentação, representada por Eva. Foi dessa forma que Mônica foi vista por seu filho e pela Igreja Católica.

Morreu aos 56 anos, no ano de 387, mesmo ano da conversão de seu filho. Seu corpo foi "descoberto" em 1430 e transferido para Roma onde mais tarde uma igreja lhe foi dedicada. Mônica foi canonizada não por ter operado milagres ou por ser mártir, mas sim por ter sido, alegadamente, a "responsável pela conversão de seu filho" mostrando empenho em ensinar condutas cristãs como moral, pudor e mansidão, mostrando a intervenção feminina no interior da família, pois foi o meio, através da oração, que contribuiu para a vida religiosa do filho.

Os marinheiros que acompanhavam Agostinho em suas viagens mediterrâneas se confortavam orando à Mônica, pedindo a chegada a salvo.

* www.ricardocosta.com/pub/stamon.htm
Fátima


O Cariricaturas lhe deseja
o melhor neste seu dia

Pois...

É preciso aprender a ouvir as flores
quando um punhado de palavras já não basta


É preciso aprender encontrar a alegria...
Alegria é seiva bruta na alma.

É preciso aprender a fazer-se semente
distinta na cor
(com)sumo da vida.

***

Desejamos



Abraços de todos nós...

Vl SALÃO DE OUTUBRO DE 2010
RESGATANDO AS ARTES NO CARIRI

Numa iniciativa da artista plástica Edilma Rocha, tendo como principal proposta o incentivo e fomentação para as artes plásticas e visuais no Cariri, e para suprir a ausência dos salões de outubro em que o silêncio fechou durante um longo período as portas das oportunidades de revelações artísticas, reabre o SALÃO DE OUTUBRO.

O projeto é resgatado pela SOCIEDADE DOS AMIGOS DO MUSEU DO CRATO, através do seu presidente Dr. Ricardo Saraiva da Rocha em parceria com a Fundação J. de Figueiredo Filho, e o seu presidente Dr. George Macário de Brito, Fundação Cultural do Crato com a Secretária de Cultura, Daniele Esmeraldo e o Instituto Cultural do Cariri, e o seu presidente, Manoel Patrício de Aquino.

O salão será reaberto no pátio do Teatro Salviano Saraiva na cidade do Crato no dia 30 de outubro de 2010, às 20:00hs. Tem como meta acolher trabalhos representativos das artes plásticas e visuais com temáticas livres nas categorias de desenho, pintura, gravura e escultura.
Os artistas poderão participar com até dois trabalhos originais, assinados e produzidos a partir de 2009. Só poderão se inscrever em apenas uma categoria na amostra. Dentre os artistas serão escolhidos, o Primeiro, segundo e terceiro lugares pelas categorias por uma comissão Julgadora com premiações em medalhas e diplomas.

Os interessados podem fazer as suas inscrições a partir de um até 24 de setembro no Museu Histórico do Crato, à Rua Senador Pompeu, 502, no período da manhã de nove as 11 horas. A inscrição é gratuita. A entrega dos trabalhos será de 25 até 27 de outubro no mesmo local da inscrição com os responsáveis, Antunes ou Mana.

O período da amostra se estenderá nos dias, 1, 3, 4, 5 e 6 de novembro. A divulgação dos premiados será feita no dia da abertura.

SOCIEDADE DOS AMIGOS DO MUSEU DO CRATO

Contatos:

Museu: (88) 3523 5491
Edil ma – TIM: (85) 9688 6043

E-mail:
edilma_bibba@hotmail.com
ricardo_saraiva1@hotmail.com

Eu bem o sabia...
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- Claude Bloc -
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Meus sentimentos são como um rio oculto, em cujas margens apenas eu desenho. Crescem dentro do mim, apenas isso. Pergunto-me, então, sempre o por quê, quais são as razões para essa invasão velada, mas tão contundente. Mas não tenho clarividência. Fogem-me as respostas.

São sentimentos que costumam ir e vir, num eterno balé ... Brincam comigo, tripudiam ou aparecem quando apenas tu tens a resposta. Sinto, em alguns momentos, apenas a tua evocação suave entre meus dedos entrelaçados. Pressinto teu sorriso irônico. O silêncio de todas as infâncias. A minha, a tua... Então, fico quieta, parada. Meus olhos afagam lembranças em diálogo contigo, na agitação do teu/meu coração. Interrogando-me, interrogando-te no silêncio dos lábios mudos.

Vejo-nos, então, intemporais. Sem eira nem beira, vencendo as contingências. E nessas horas, a comunicação entre nós passa a ser o balbuciar alado das horas. Como se a cada segundo nos pressentíssemos. Eu, apenas atenta ao magnetismo dos teus olhos e à evocação de tanta lembrança, assim, quando menos espero. Será que me chamas?

E só nessa hora esboço um sorriso. Liberto-me. E recuo tanto no tempo que o presente se faz passado - aquele dia. Aquele em que realmente me chamaste e, que mesmo depois de tanto tempo, eu (quase) já conhecia razão da urgência. Eu bem o sabia. Amei-te também por isso....
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Claude Bloc