Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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terça-feira, 24 de março de 2015

Não veio de fábrica? - Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Quem ainda ao comprar um carro em qualquer concessionária não foi abordado por vendedores insistentes oferecendo gel protetor dos assentos, liquido que conserva a pintura, presilhas de plásticos com refletores de luz para sinalização das portas e tantas outras coisas a mais, todas elas desnecessárias? Não sei se hipnotizado pela boa conversa do vendedor, ou muitas vezes para se livrar dele, caímos na tolice de comprar, mesmo sabendo que estamos com o saldo bancário zerado pela comprar de porte que realizamos, com pagamento à vista ou cheios de prestações que podem durar até vinte e quatro meses.

Pois vou passar uma receita que aprendi com o meu saudoso sogro, o Dr. Aníbal Figueiredo. Se ao sermos abordado por qualquer vendedor, do mais requintado, daqueles que o sujeito pede uma caixa de absorvente e o vendedor termina vendendo até barco a motor, aos mais simples vendedores de óculos escuros tirando nosso sossego na praia.

Basta fazer a pergunta acima. "Não veio de fábrica"?  A resposta geralmente é negativa. "Então não é necessário", emendamos imediatamente. Ao aplicar essa salvadora pergunta o vendedor vai embora de fininho. Já consegui desarmar os argumentos de todos os vendedores que me procuraram no momento de fechar qualquer compra, até nas lojas e grandes magazines.

Boas compras e apliquem a sugestão acima. 
   

quinta-feira, 12 de março de 2015

A Besta-fera está solta! - Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Como que de repente, a besta-fera, esse ser mítico que povoava o imaginário da nossa infância, está de volta. Agora com múltiplas cabeças, braços e pernas alongados, a colocar em risco a frágil democracia brasileira. Interesses internacionais poderosos insuflam o momento político. Nem a extinta UDN ousou chegar a tanto servilismo, quanto seus herdeiros de hoje, alinhados em grupos que representam as políticas delineadas e, quem sabe até financiadas pelo poderio bélico da grande nação imperialista do norte. 

Ser derrotado numa eleição, faz parte do jogo democrático. Mas desrespeitar um resultado, com a forma virulenta que vimos nos dias de hoje, onde impera antes de tudo o ódio, não é apenas um simples desconsolo de um mocinho mimado. Mas o desejo inadiável que tem esse grupo de atender às necessidades de seus chefes supremos do hemisfério norte. E quais são esses desejos? Qualquer pessoa com o mínimo senso de entendimento será capaz de responder que em primeiro lugar está a colossal reserva de petróleo escondida sob as águas do nosso mar territorial. Em seguida a dissolução dos BRICS, a aliança dos cinco países não alinhados, do qual faz parte o Brasil, aliança essa que coloca em xeque a liderança opressiva do Banco Mundial e marcha em busca da independência total desses cinco países.    

A besta-fera entra em nossos lares, destroem as famílias, a inocência das crianças, aliena nossos jovens e reduz a capacidade de discernimento dos adultos. A besta-fera, vagueia pelos ares, nos morros, nas dunas do nosso extenso litoral, na imensidão da floresta amazônica e nos mais escondidos socavões do nosso sertão. Sempre a serviço do capitalismo internacional, a besta-fera atende agora pelo nome de Rede Globo, os partidos políticos a ela pertencentes e todos os demais meios de comunicação que lhe copiam o script, e cujo objetivo principal é a tomada do poder, doa a quem doer.  
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É com muita apreensão que vejo as duas manifestações marcadas para os próximos dias 13 e 15 desse final de semana. Bastará um grave acidente com algum manifestante para desencadear o golpe, já de longa data orquestrado. E o que virá depois? Naturalmente a repetição de uma ópera bufa já orquestrada pela UDN há cinqüenta anos, com a imediata ocupação do vácuo de poder pelos militares, principalmente aqueles com treinamento nas academias militares do governo americano. Será uma ditadura, cujo final, muitos da minha idade não conseguirão ver. É triste, mas é a mais pura e cristalina verdade. Quem conseguir viver, verá!

Por Carlos Eduardo Esmeraldo  

domingo, 8 de março de 2015

Seminário Diocesano São José festeja 140 anos de criação – por Patrícia Silva

Sábado, 07 de março, foi dia de comemoração no Seminário Diocesano São José, em Crato, pois dentro dos festejos do seu padroeiro celebrou-se os 140 anos de sua criação, com uma programação que contou com o encontro dos ex-alunos, lançamento do livro “O casarão de 1875 no encontro de 2014”, do Professor João Teófilo Pierre, e a celebração da Santa Missa presidida por Dom Fernando Panico e concelebrada pelo bispo da diocese de Salgueiro (PE), Dom Magnus Henrique Lopes, além de padres da Diocese de Crato.
O seminário diocesano foi criado pelo primeiro bispo do Ceará, Dom Luiz Antônio dos Santos, em 7 de março de 1985, antes mesmo da criação da diocese de Crato, que se deu em 20 de outubro de 1914, se tornando pioneiro do ensino superior no interior do estado, incentivando a educação e valorizando a cultura da região. “O seminário como instituição educacional e religiosa formou intelectualmente, mas também na fé, os fiéis desta região e de estados vizinhos. Sinto-me honrado em poder estar vivendo este momento junto a todos que contribuem com este celeiro de vocações”, afirmou o Reitor, Pe. Edson Batim.
A esquerda Dom Magnus Henrique Lopes, bispo da Diocese de Salgueiro, e a direita Dom Fernando Panico, bispo da Diocese de Crato. (Foto: Patrícia Silva)
Dom Fernando lembrou o compromisso de todos os que contribuíram e contribuem com a caminhada centenária do Seminário, ressaltando a necessidade de se deixar conduzir por Cristo, o bom Pastor. “A igreja se faz contemporânea de todos os modos e de todos os tempos. Os 140 anos é uma graça a ser olhada com enfoque do passado, mas uma graça para apreciarmos a importância do seminário no hoje, com olhar no futuro. Quantos momentos difíceis nestes anos já foram superados. Que possamos fazer com que a alegria do evangelho seja vivenciada nesta casa de oração”, afirmou.
Em 1877, 1914 e na década de 70 o seminário São José foi fechado por motivos como problema de saúde pública, falta de alunos e escassez de recursos, porém hoje com um cenário estabilizado ele possui os cursos de filosofia e teologia que acolhe não só seminaristas da diocese de Crato, mas também de outras dioceses como Cajazeiras, Iguatu e Petrolina.
 Pe. José Vicente Pinto fazendo a leitura da bênção apostólica enviada pelo Papa Francisco. (Foto: Árysson Magalhães)
A comunidade residente no casarão atualmente é composta por 72 habitantes: 6 formadores e 66 seminaristas sendo 44 da diocese de Crato, 11 da diocese de Iguatu, 8 da diocese de Cajazeiras e 3 da diocese de Petrolina.
O papa Francisco enviou sua bênção apostólica ao Pe. Edson Batim e a todos os seminaristas, que foi lida no final da celebração pelo Pe. José Vicente Pinto.
Encontro dos ex- seminaristas
De dois em dois anos acontece o encontro com os ex- alunos do Seminário Diocesano São José, que tem como objetivo propor um reencontro com aqueles que passaram algum tempo pela formação no casarão mas não chegaram a se ordenar, reanimando a caminhada iniciada no seminário e demostrando o que aprenderam nos anos de estudos, dentro da realidade de cada um.
Neste ano foi eleito o estatuto e a nova diretoria da Associação dos Ex-Alunos do Seminário que terá como presidente o Monsenhor João Bosco Cartaxo Esmeraldo.
 Encontro dos ex-seminaristas do Seminário Diocesano São José e lançamento do livro do professor Pierre. (Foto: Árysson Magalhães)
Segundo Monsenhor Bosco a diretoria agora já começa a planejar o encontro de 2017, que terá como incentivo os 200 anos do nascimento de dom Luis Antônio dos Santos, fundador do seminário.
O livro
Falando sobre a história centenária do Seminário São José o professor João Teófilo Pierre, lançou o livro “O casarão de 1875 no encontro de 2014”, que descreve a realidade do seminário desde sua criação, enquanto ainda existia em forma de tenda, por falta de recursos para sua ereção, até a atualidade.
O professor é ex-seminarista e escreve, através de sua experiência, um relato minucioso da história apresentando as figuras importantes da caminhada centenária, mostrando a contribuição dos formadores e dos bispos. “Este livro com certeza é uma riqueza, grande relíquia para nossa história e para toda cultura do Cariri”, afirmou o Pe. Acúrcio Barros, vice- reitor do seminário.

sábado, 7 de março de 2015

Evitemos o Desprezo da Cidade - Por Pedro Esmeraldo

Ultimamente, temos viajado ao município de Bodocó-PE. Causou-nos admiração e entusiasmo pela grandeza do seu empreendimento agropecuário. Com isso queremos dizer que os políticos daquela pequena extensão territorial têm por objetivo alumiar o povo com muita força de vontade e com intuito de acelerar o barco do crescimento econômico. Tornam-se rápido na movimentação pecuária. Livram o cidadão cair no fraco desempenho nas atividades rurais.

Empregam novas tecnologias favorecendo o aumento da produção bovina. Favorecem o efeito de crescimento econômico. Desenvolvem o cidadão campesino, dando emprego ao rurícola sem precisar deslocar-se aos grandes centros. Evitam assim a imigração do homem, prendendo-o a terra, pois não tem preparo intelectual e psicológico para enfrentar a luta desesperada das grandes cidades.

Orientam o cidadão para a prática do bom desempenho do manejo de gado vacum. Aqui e ali, surgem pequenas fabricas de queijo dando serviço, obrigando o homem a se dedicar com mais amor ao emprego das atividades rurais, já que fazem grandes melhoramentos para favorecer o crescimento econômico.
   
Aquela gente mostra raça e disposição de trabalho, visto que em terras adustas, “período seco” empregam métodos adequados para sobressaírem-se com bom desempenho na luta cotidiana. Procuram evitar o ócio estabelecido pela constante secas periódicas que afligem o grande sertão. Avantajam-se com preeminência, superando todas as dificuldades provocadas pela dureza dos caracteres rudimentares.

São possuidores de proveitosos desejos, procuram-se amoldar-se o homem ao meio sem se opor claramente aos efeitos positivos, tudo isso causado pelo trabalho eficaz.
   
Agora queremos lembrar ao cidadão cratense, principalmente o politico que mude de atitude e deixe de lado o trabalho inócuo e venham provocar melhores condições de trabalho ao homem do campo, pois temos condições favoráveis de criar aqui uma bacia leiteira nos tipos modernos, empregando aplicações de força a fim de alcançar o meio favorável ao desenvolvimento agrícola e econômica da cidade do Crato.
   
Tivemos visitando a secretaria de agricultura local e notamos que o nobre secretario da agricultura Sr. Henrile Pinheiro tem lutado por a boa aparência agrícola, mas, infelizmente falta apoio eficiente e avantajado para implantar aqui uma grande bacia leiteira que venha favorecer o desprezo da cidade que atualmente estamos passando, pela má conduta dos políticos superiores a cidade do Crato.
   
Não podemos nos conformar que cidade menos importante que o Crato foram contempladas com Faculdades de níveis superiores e o Crato fica na estagnação, entregue ao Deus dará.  Temos como objetivo que nós deveremos lutar contra esse desprezo e que o povo evite a mentalidade de piegas, pois veem acompanhando com pessimismo a desigualdade e a perseguição do outro município, inimigo número um do Crato.
   
Cratenses reajam, não deixem o Crato entregue às baratas, façam forças e queiram lutar pelo grande desenvolvimento do Crato. Não queremos ver o Crato estagnado.

Por Pedro Esmeraldo
Crato, 07 de março de 2015.