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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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Colaboração:Claude Bloc


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terça-feira, 26 de abril de 2011

No mato sem cachorro, a farinha vai pro mesmo saco

SAMY ADGHIRNI

DE SÃO PAULO

Atualizado às 21h16.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso admitiu nesta terça-feira que existe a possibilidade de fusão entre o PSDB e o DEM, mas ressaltou que as conversas são "preliminares".

"Existem propostas nesse sentido. São aspectos delicados. Acho que o mais importante é manter a coesão dos partidos e, desde logo, dizer: aconteça o que acontecer, vamos nos manter unidos com certos objetivos maiores. Não sei qual a tendência, se vai haver fusão ou não", afirmou FHC.


Adriano Vizoni - 18.abr.2011/Folhapress
FHC admitiu que existe a possibilidade de fusão entre o PSDB e o DEM, mas ressaltou que as conversas são 'preliminares'
FHC admitiu que existe a possibilidade de fusão entre o PSDB e o DEM, mas ressaltou que as conversas são 'preliminares'

Ele, no entanto, negou relatos de que se reuniria amanhã com lideranças do PSDB para discutir a eventual fusão com a outra grande sigla oposicionista.

"Se tem reunião marcada eu não estou sabendo", brincou o ex-presidente.

As declarações forem feitas durante evento no Instituto FHC que debateu a situação política e econômica na Venezuela e recebeu várias lideranças de oposição ao presidente Hugo Chávez.

Mas o ex-presidente deixou claro que sua preocupação mais urgente é a debandada nas fileiras tucanas, em especial a saída do ex-deputado Walter Feldman do PSDB para o PSD, recém criado por Gilberto Kassab.

"Eu acho lamentável a saída de qualquer pessoa, sobretudo de uma pessoa importante. No momento nós devemos fazer um esforço pela coesão. Faço até mesmo um apelo. Não é o momento de ampliar divisões", disse o presidente de honra da PSDB.

"Se quisermos ter um objetivo maior, como têm os venezuelanos hoje, que é de voltar a ter uma situação em que o PSDB possa exercer um papel construtivo na república, temos que estar unidos", afirmou, numa referência à próxima disputa presidencial de 2014.

Segundo ele, "esse esforço implica em que as várias tendências do partido entendem que tendências são normais, que opções por pessoas são normais. O que não é normal é ruptura", acrescentou.

O ex-presidente não discursou durante o evento, mas elogiou os participantes do encontro, em especial a liberdade de tom dos jovens oposicionistas venezuelanos, que fizeram duras críticas a Chávez.

FHC disse que, ao contrário dos jovens venezuelanos, prefere ser cada vez mais prudente com declarações públicas e brincou com a polêmica gerada pelo recente artigo publicado na revista "Interesse Nacional", no qual defendeu que o PSDB desistisse dos votos do "povão" para investir na nova classe média.

"Passei a ser cautelosíssimo. Pensei que ninguém fosse ler", disse, arrancando gargalhadas do auditório.

O "cara" da vez - José Nilton Mariano Saraiva

A excelência, versatilidade, bagagem e comprovada facilidade com que consegue abordar com propriedade, clareza e consistência, uma miscelânea de assuntos, sem que caia no lugar comum ou no emprego banal daquelas “frases-clichês” ou notinhas de pé de página desprovidas de substância às quais muitos recorrem, o credenciam como um intelectual de escol; dá gosto ler seus substanciosos textos.
Recatado, se nos apresenta aparentemente tímido, mas contundente quando chamado a manifestar-se; econômico nas palavras, porém extremamente acessível com aqueles que o procuram, tem sempre uma palavra de estímulo; lhano, embora não se furte a impor-se quando preciso; firme em seus posicionamentos e, paradoxalmente, capaz de ouvir atentamente os que professam um credo diferente do seu; estas, em rápidas pinceladas, algumas das suas características pessoais.
O que mais chama a atenção, no entanto, é o seu olhar social, a sua vocação eminentemente humanista, a sua aguçada sensibilidade para com os problemas enfrentados pelos semelhantes, a sua predisposição de doar-se em favor de uma causa que beneficie os menos favorecidos ou que não tiveram oportunidade de ascensão sócio-econômica. E, certamente imbuído de tal propósito, ao ingressar na academia optou pelas ciências sociais, graduando-se em Direito.
Socialista convicto e de primeira hora, escolheu um partido de viés esquerdista quando decidiu ingressar na política. Sem recursos, mesmo assim foi eleito vereador na cidade do Crato, tendo seu mandato caracterizado pela seriedade no tratamento da coisa pública, pela competência nos questionamentos apresentados, pela busca incessante de respostas às demandas de cunho socialista, pela tentativa de mudar o deplorável “statu quo” vigente. No entanto, atropelado pelo “rolo-compressor” do poderio econômico e da falta de escrúpulos, não logrou reeleger-se, numa prova concreta e acabada da falta de responsabilidade e do pouco caso que a população do Crato dispensa quando chamada a tratar sobre o futuro da cidade.
Agora, entretanto, quando a cidade experimenta mais uma administração caótica, quando o Crato afunda no caos, patina na mediocridade, escorrega na maionese, involui a olhos vistos em todos os aspectos e quadrantes e se acha literalmente parada em termos de geração de investimentos, que propiciem emprego e conseqüente obtenção de renda por parte da sua população, por qual razão não se pensar em alguém com o perfil socialista acima, a fim de geri-la, dar-lhe um ramo, balançar-lhe as estruturas, içá-la do pântano em que a meteram, catapultá-la do marasmo e da incompetência em que a socaram, já há cerca de 40 anos ???
Como cratense “da gema”, pra lá de preocupado com o atual e crítico momento (e bote preocupação nisso), permitimo-nos sugerir que o “cara” da vez, nas próximas eleições municipais, seja um filho de Lavras da Mangabeira, mas radicado no Crato desde a mais tenra idade: José Emerson Monteiro Lacerda (em dobradinha com um Valdetário Siebra, um Marcos Cunha ou outros que compartilhem dos mesmos ideais).
Fica a sugestão.

ENCONTRO COM AMIGOS


Claude Bloc e Everardo Norões
Sem palavras...