Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain





Le fabuleux destin d'Amélie Poulain é um filme francês dirigido por Jean-Pierre Jeunet em 2001.

Sinopse

O filme conta a história de Amélie, uma menina que cresceu isolada das outras crianças. Isso porque seu pai achava que Amélie possuia uma anomalia no coração, já que este batia muito rápido durante os exames mensais que o pai fazia na menina. Na verdade, Amélie ficava nervosa com este raro contato físico com o pai. Por isso, e somente por isso, seu coração batia mais rápido que o normal. Seus pais, então, privaram Amélie de freqüentar escola e ter contato com outras crianças. Sua mãe, que era professora, foi quem a alfabetizou até falecer quando Amélie ainda era menina. Sua infância solitária e a morte prematura de sua mãe influenciaram fortemente o desenvolvimento de Amélie e a forma como ela se relacionava com as pessoas e com o mundo depois de adulta.

Após sua maioridade, mudou-se do subúrbio para o bairro parisiense de Montmartre onde começou a trabalhar como garçonete. Certo dia, encontra no banheiro de seu apartamento uma caixinha com brinquedos e figurinhas pertencentes ao antigo morador do apartamento. Decide procurá-lo e entregar o pertence ao seu dono, Dominique, anonimamente. Ao notar que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e remodela sua visão do mundo.

A partir de então, Amélie se engaja na realização de pequenos gestos a fim de ajudar e tornar mais felizes as pessoas ao seu redor. Ela ganha aí um novo sentido para sua existência. Em uma destas pequenas grandes ações ela encontra um homem por quem se apaixona à primeira vista. E então seu destino muda para sempre…

wikipédia
Vale a pena ver de novo !

Na passagem do ano...

Ingredientes tradicionais da ceia de Reveillon, com o significado de cada alimento.
Confira, faça sua escolha e tenha um FELIZ ANO NOVO!!!

Lentilha
Em várias regiões do mundo é esse o alimento que traz fortuna. Como as ervilhas, as lentilhas também evocam morte e renascimento, do grão enterrado na terra renascem múltiplos grãos.

Uva
Alimento nº 1 da ceia de ano-novo. Come-se 3 dando as costas para a lua, 12 dando pulinhos ou sobre um banquinho, 11 guardando as sementes, não importa! O importante é não faltar uva na ceia de reveillon, fruta que traz boa sorte para o ano inteiro!

Amor
lém de ser saudável e muito mais leve, o peixe na ceia de ano novo está vinculado à boa sorte e fecundidade. Quando se fala em peixe automaticamente se faz associação com a água, símbolo da vida, do nascimento. Em chinês, U, peixe, foneticamente tem o mesmo som da palavra "abundância", fazendo-se a analogia. Aqui no Brasil tropical, nada mais perfeito para a ceia de reveillon do que um bom peixe assado em folha de bananeira!

Saúde
A carne de porco é muito apreciada na ceia de reveillon, afinal o porco é um animal que fuça para a frente, sendo um bom estímulo para o novo ano. Já o frango, peru ou faisão acredita-se não ser uma boa pedida para a passagem do ano: todos os três ciscam para trás...

Esperança
A romã, com sua enorme quantidade de sementes é símbolo de fartura e fertilidade. Os judeus, no Rosh Hashaná pedem a multiplicação das bênçãos divinas ao comer a romã. As sementes vão para debaixo do travesseiro para atrair "dinheirinha". Já no cristianismo, as sementes simbolizam esperança.

Cantinho da Dona Con

La Chanson Française - José do Vale Pinheiro Feitosa

A história da música francesa está mais para o espírito latino do que para seus vizinhos a leste e norte. Nas raízes tem o trovador da occitânia, ao estilo provençal, com canções de cavalaria, amor cortês, além dos ritmos de acompanhamento dos trovadores. Vai desde a antiguidade das igrejas da escola de Notre Dame até o renascimento com a Borgonha inventando as “chansons” que inundaram a modernidade até o século XX. Hoje existe a música moderna francesa, influenciada pelos novos migrantes da Ásia e África com seus hip hops, techno, funk e pops.

A música francesa de salão e dos teatros, inclusive a ópera está entre as mais bem estruturadas da Europa (a sua ópera é precoce e as peças para orquestras são destaque como as compostas por Berlioz, Bizet, Massenet, Fauré, Ravel e Debussy). A música folclórica é das mais ricas da Europa, especialmente para a geografia do país, isolando territorialmente uma região da outra: Basca, Córsega, Bretanha e até as que vieram do Caribe francês como da Martinica.

E claro por isso mesmo nasceu uma canção popular francesa na era do rádio e da indústria fonográfica. Já no século 19 os grandes intérpretes populares franceses vão até o fim da guerra, quando se cria o marco das Chansons Français: Mayol Felix, Luciene Boyer, Marie-Louise Damien, Marie Dubas, Fréhel, Guibourg Georges, Tino Rossi, Jean Sablon, Ray Ventura, Raymond Legrand, Charles Trenet, Maurice Chevalier, Yves Montand, Edith Piaf e muitos mais.




Charles Trenet - Qui reste t ´il de nos amour - é uma das músicas mais charmosas do século e de autoria do próprio Trenet. Aqui na cena de um filme.




Charles Trenet - La Mer - sem dúvida é um ícone da Chanson Française, de autoria do próprio Trenet. Aliás dada as dimensões desta canção podemos comparar Charles Trenet com Domenico Modugno e seu Volare foi para a melodia italiana.




Jean Sablon - Sur le pont D´Avignon - A canção não tem autor conhecido e se refere à ponte sobre o Rio Ródano, que separava a França do Sacro Império Romano. Em Avignon foi instalado um papado na era do renascimento e a ponte remonta ao século XX em homenagem a um pastor chamado Benezet que havia marcado o lugar da sua localização.




Edith Piaf - Non, Je ne regrette rien - Melodia de Charles Dumont e letra de Michel Vaucaire, feita em 1956 e Piaf a dedicou à Legião Estrangeira que estava na guerra da Argélia.





Tino Rossi - Bel Ami - Faz parte como Yves Montand daquela linha em que não existe uma separação entre a Itália e a França. Tino é natural de Ajaccio, na França e tem origem corsa como o general Napoleão Bonaparte.




Ray Ventura - Tout va tres vien madame la marquise - é uma canção bem alegre e brinca com estilo de vida da sociedade francesa ainda deitada na era pré revolucionária.




Maurice Chevalier - Fleur de Paris - Não foi de cara que achei Chevalier cantando em francês dada a importância que hollywood e mundo da língua inglesa teve na carreira dele. Esta Fleur de Paris é uma bela canção.

VOLTE AQUI AMANHÃ PARA MAIS ALGUMAS CANÇÕES E INTÉRPRETES DA MÚSICA FRANCESA.

Uma canção maior da Chanson Française é de Edith Piaf e ofereço uma canja dela com Louis Armonstrong.







Esticando um pouco a corda encontrei esta canção cantada pela Dalida, em italiano e a ofereço a Joaquim Pinheiro que amava alguém pela canção ou amava a intérprete, que não recordo o nome, pela suavidade da voz.


Eis uma estética devida aos natais modernos - José do Vale Pinheiro Feitosa

Por que as “confissões” de Claude Bloc sobre o natal são esteticamente importantes nestes anos? Quando uma crise profunda abala os centros de maior referência para a cultura brasileira: os EUA e a Europa Ocidental?

O primeiro é que uma coisa é você criar um texto para amainar o espírito, com as brumas de tons róseos e as frases encadeadas de um verdadeiro complexo de Poliana. A vida não é um jardim de encantos, especialmente a vida como projetada na atual sociedade.

Mas igualmente por não ser a vida este jardim ela também não cai no inexorável destino como muitos crêem a partir dos dramas gregos e de Shakespeare. As linhas de desencontro que urdiram a trama do drama poderão ser modificadas de outro modo. Não é o destino o senhor da vida.

Por isso mesmo a literatura da modernidade e da pós não suportam a aceitação como regra e nem a conservação como destino. Num mundo em que tudo muda, é preciso criar a estética da vanguarda, iconoclasta, que tanto denunciasse o status quo, como mostrasse o ralo por onde aquela realidade superada se esvaía.

É o que escreveu Claude em “Meu tesouro de Natal”, mostrando as peças brilhantes deste bem. O leitor se abre para o título e para as imagens da família. Uma perfeita imagem do que se tornou sagrado com o nascimento do cristianismo: a família.

E ele, o leitor, com o sorriso sereno da visão que se destaca é agarrado no contra pé e nem se dar conta do que disse a Claude. Ela fala do vazio que a vida urbana e as migrações trouxeram. Ao invés do sonho de natal ela fala da dispersão, das formas não hierarquizadas de se juntar, num egocentrismo em que nada se ordena como o sol do natal e o cortejo do sistema planetário.

Cada família nuclear é o seu próprio centro. E cada família nuclear não vai muito além dos pais e dos filhos. Em qual escala ficam avós, tios, parentes e aderentes? Em nenhuma escala, pois juntá-los já não existe por necessidade.

E ela denuncia muito mais, apesar de procurar compensações que se bastem a si, ela refuta e diz: “Mas não sou nenhuma heroína como possa parecer nesse meu propósito. Não ter com quem trocar sorrisos é um ato doloroso. Muitas vezes sucumbo e me amofino.”

E numa ruptura estética, ela não se deixou aprofundar na solidão do dia irremovível. Ele apenas se tornou outro como são todos os dias e o dia que a ela caberia intervir ela o mexeu de data. Fez do natal o natal dela, das netas e das filhas.

A literatura do insubmisso ao destino cruel e da ação mesmo quando o horizonte se eleva acima da linha tradicional que era.

Um Cristão

Outro dia escrevi um poema sobre uma certa ceia
em que nenhuma formiguinha estava presente.

No dia seguinte fui atacado
(dedos dos pés ao pescoço) .

Passei talco entre os dedos
e lavanda na nuca.

Deixaram-me marcado
com uma inscrição:
"ingrato"

Só depois entendi o motivo de tanta ira:
eram as minhas formiguinhas vermelhas
(de ódio) por eu não tê-las convidado
à lúdica ceia.

Até hoje (agora mesmo)
tento me desculpar lhes oferecendo
torrões de açucar, panetone, gotas de vinho

(um banquete na toalha) mas elas
nem as formiguinhas da cozinha
nem as do quarto sucumbem às iguarias.

Pela primeira vez na vida sinto-me triste
(penso seriamente em cortar os pulsos) .

As minhas formiguinhas me dão as costas
enrugam as antenas e me mostram os dentes.

Mas como sou poeta
(não sou um rato)

tentarei um bilhetinho
com florezinhas pintadas
orvalho do meu perfume
meus últimos cílios negros.

Espero provocar-lhes ternura
ou mesmo tesão.

Caso eu não consiga,
cortarei os pulsos

(e não pensem
que morri por
alguma mulher) .

Viagem ao rio da infância - Dimas Macedo

Porque acredito que a vida é feita de movimentos incessantes, que modelam a nossa maneira de ser e de agir, proveito o tempo de lazer para viajar, às vezes para conhecer o que existe para além dos muros do Brasil.
Umas férias merecidas, sorvendo a cultura e a linguagem de velhas cidades européias, deixam no espírito, na imaginação e na memória algumas efusões que dificilmente se apagam nas nossas retinas fatigadas.
Hoje, treze de dezembro, estou de retorno da bela cidade de Le Havre, situada na região da Normandia francesa, bem no encontro do estuário do Sena com o Canal da Mancha.
A minha condição de professor convidado da Universidade de Le Havre, onde ministrei conferência sobre o processo eleitoral e os valores da democracia brasileira, me faz pensar na recompensa que a vida nos dá a cada instante.
O que quero registrar nesta crônica, contudo, é o impacto que essa importante cidade portuária exerceu sobre mim, sobre a minha visão e a minha sensibilidade de artista e de viajante.
Enfrentei uma tempestade de neve, há três dias, quando desembarquei em Paris, vindo da Alemanha, mas em Le Havre a temperatura se fez mais generosa com a minha condição de nordestino, acostumado com o calor dos trópicos e com o clima ameno que somente o Ceará sabe transmitir a seus filhos.
Em Le Havre, assim como na França e em toda a Europa, as condições de vida das pessoas são muito diferentes daquelas em que vivem os nordestinos e muitos habitantes do interior do Brasil.
A mente humana aqui foi libertada do processo de escravidão social e do processo de dependência política que vinculam muitos cearenses à manipulação dos seus representantes políticos.
Em qualquer parte do mundo aonde esteja, sempre me vem ao baile das lembranças os encantos da terra onde nasci e assim também o traço natural e a cultura do nosso querido Ceará.
Navegando sobre as águas do Sena, em Paris, ou contemplando o estuário do Sena, em Le Havre, o que me vem à mente, de plano, é o Rio Salgado e a sinuosidade das águas da infância; o que se impõe no percurso da lembrança é o retrato da velha cidade onde nasci.
Lavras está em todas as cidades pelas quais passei em todos em dias de viagem: assim em Londres, como também em Bruges, Amsterdam, Paris, Bruxelas ou Colônia.
É como se o mapa mundi fosse povoado de saudades e lembranças que se deixam gravadas no recesso do sonho. É como se o Reno, o Tâmisa e o Sena refletissem a brisa serena do Salgado, o mais doce de todos os rios que os meus olhos não se cansam de ver.

Paris, 13.12.2010

Uma interrogação acelerada - Emerson Monteiro

A velocidade com que o parque industrial produz automóveis e os lança ao mercado consumidor segue deixando enorme vazio nas respostas ao problema de circulação e estacionamento que isso ocasiona a toda hora, sobretudo nos países de desenvolvimento caótico e duvidoso, semelhantes ao caso brasileiro.
Para imaginar o nível de seriedade do assunto, vale dizer que uma capital do porte de Recife, exemplo aqui perto, também no Nordeste, recebe hoje, a cada dia, o número médio de cem novos veículos, despachados ao burburinho da metrópole de si já saturada dos mais diversos desafios atuais.
Essa civilização do petróleo, grosso modo, impõe regras extremas de obediência aos mercados de sua órbita, através das cláusulas inegociáveis do poder soberano. O carro é a estrela principal da festa, pois gera divisas e paga impostos, contudo reclama longos e intermináveis caminhos asfálticos (o que, só no Brasil, significa 62 mil quilômetros de rodovias federais), além das ruas largas e avenidas de muitas pistas, exclusivo monitoramento através de pessoal técnico, enquanto as políticas oficiais ignoram construção e ampliação das estradas de ferro jogadas no ostracismo.
O tal mundo capitalista ocidental, portanto, aceita bem sobreviver sobre automóveis qual inexistisse alternativa de locomoção. E outras matrizes energéticas são pouco consideradas, a não ser o combustível ora utilizado. Espécie o sistema refreia o avanço das outras energias. As energias solar, hidráulica, elétrica arrastam passos, contidas na ausência quase absoluta de pesquisas ou financiamentos.
Há notícias de iniciativas que, logo consideradas, sumiram como por encanto, na experiência do carro a água, do carro elétrico, este que, por sua vez, só de longe parece despontar nas ilhas japonesas. Tentativas de transportes coletivos movidos à energia solar, ou elétrica, saíram das cogitações. Há estudos, inclusive, de transportes desenvolvidos à base de oxigênio, sem merecer, na obtusidade do trato industrial, maiores possibilidades, ainda em fase preliminar pouco levada a efeito, ou eliminada nos primórdios.
Durante a espera de soluções ao grave enigma de quilométricas distâncias, metrópoles e modelos econômicos, prenuncia-se temporada ativa de caça à genialidade dos tempos, com vistas inventar as respostas coerentes do confronto homem versus automóvel, embate que, até agora, dá vantagem ampla às máquinas superaquecidas.

José Normando Rodrigues






(Farias Brito, 11 de Novembro de 1949- Brasília, 27 de Dezembro de 1997)

Grande artista plástico, genial criatividade.
Deixou-nos uma enorme saudade.
Coração amigo !

Sérgio Sampaio



Sérgio Moraes Sampaio (Cachoeiro de Itapemirim, 13 de abril de 1947 — Rio de Janeiro, 15 de maio de 1994) foi um cantor e compositor brasileiro. Suas composições variam por vários estilos musicais, indo dos folclóricos samba e choro, ao rock'n roll, blues e balada. Sobre a poética de suas composições, em que se vê elementos de Kafka e Augusto dos Anjos, que lia e apreciava, declarou num estudo Jorge Luiz do Nascimento: "A paisagem urbana em geral, e a carioca em particular, na poética de Sérgio Sampaio, possui a fúria modernista. Porém, o espelho futurista já é um retrovisor, e o que o presente reflete é a impossibilidade de assimilação de todos os índices e ícones da paisagem urbana contemporânea."

No dizer do cantor Lenine, Samapaio foi um nome marginalizado que equipara a Tim Maia e Raul Seixas, como um dos "malditos" da música popular brasileira.

wikipédia

Comentário nos bastidores- Por Luis Eduardo

Vi o Cariricaturas hoje.

O Sérgio Sampaio genial. Gosto muito de todo o trabalho dele, mas especialmente de "Sinceramente", o último dele vivo.

"Mais do que cantar para o mundo inteiro / Eu quero cantar primeiro / Só para o seu coração / Mais do que esse palco iluminado / Eu quero esse delicado contato da sua mão / É você que me fica fazendo os mais doces carinhos / Pousando esses dedos macios assim em meus lábios / Fazendo com que eu fique quente depois de tão frio / Ah como eu desejo esses seus movimentos tão sábios / Emoção é o lado mais doce da nossa energia / E em mim é você que alimenta esta forma de luz / Você é a mulher que me faz infinito na vida / Estrela que me orienta, ilumina e conduz!)

O Van Der Graaf - a música tem uma tonalidade meio sombria, mas também momentos de muita beleza.
Luis


Para Aloísio




Carro de Boi
Milton Nascimento
Composição: Maurício Tapajós e Cacazo

Que vontade eu tenho de sair
Num carro de boi ir por aí
Estrada de terra que
Só me leva, só me leva
Nunca mais me traz
Que vontade de não mais voltar
Quantas coisas eu vou conhecer
Pés no chão e os olhos vão
Procurar, onde foi
Que eu me perdi
Num carro de boi ir por aí
Ir numa viagem que só traz
Barro, pedra, pó e nunca mais

Maurício Tapajós




Maurício Tapajós Gomes (Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 1943 — Rio de Janeiro, 21 de abril de 1995), ou simplesmente Maurício Tapajós, foi um compositor, instrumentista, cantor e produtor musical brasileiro.

Era filho de Paulo Tapajós e irmão de Paulinho Tapajós e Dorinha Tapajós.
wikipédia






Marlene Dietrich




Marlene Dietrich (nome artístico de Marie Magdelene Dietrich von Losch; Berlin-Schöneberg, 27 de Dezembro de 1901 — Paris, França, 6 de Maio de 1992) foi uma atriz e cantora alemã, naturalizada estadunidense.

Gérard Depardieu




Gérard Xavier Marcel Depardieu (Châteauroux, 27 de Dezembro de 1948) é um actor francês.
Com origens humildes, filho de um operário metalúrgico, fugiu de casa aos treze anos. Após uma juventude delinquente, é encaminhado por uma assistente social a trabalhar no teatro, iniciando-se no grupo Café de la Gare, onde conhece Patrick Dewaere e Miou-Miou.



Pensamento para o Dia 27/12/2010


“Para lutar contra a tendência de identificação com o corpo e para conquistar a graça de Deus como o único meio de vitória, os exercícios espirituais, tais como a investigação filosófica, foram estabelecidos, além do controle dos sentidos (Dama) e de outras disciplinas dos seis tipos de Sadhana (disciplina espiritual). Essas práticas garantirão a purificação da consciência. Ela, então, se tornará um espelho limpo que pode refletir o objeto, de modo que o Atma será revelado claramente. Para a realização da mais alta sabedoria (Jnanasiddhi), a purificação da consciência (Chitthashuddhi) é o caminho Real. Para os puros de coração isso é fácil de realizar. Essa é a verdade central da busca pela Realidade Suprema.”
Sathya Sai Baba

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“É essencial ao homem a unidade de cabeça, coração e mãos. Esse é o significado verdadeiro por trás dos cristãos fazerem o sinal da cruz. Instale Deus em seu coração. Reflita sobre Ele e realize boas obras. Considere todas as atividades como obra de Deus e aja em conformidade. Simplesmente alimentar os pobres e distribuir roupas aos necessitados não constituem serviço altruísta (Seva). Junto com isso, é preciso cultivar o amor, que é eterno. Desde o amanhecer até o anoitecer, todas as nossas ações devem estar impregnadas de amor. Comece o dia com amor, preencha o dia com amor, passe o dia com amor, termine o dia com amor. Esse é o caminho para Deus.”
Sathya Sai Baba

Cultura cearense como aquelas letras sobre raparigas do forró eletrônico? - José do Vale Pinheiro Feitosa

A questão da cultura não se encontra no artista. Ela é da sociedade. Que não é um ser isolado: recebe pressões externas o tempo todo.

A rigor o Cariri é um encontro entre uma classe média globalizada (ou semi) e uma média cultural popular do interior nordestino. Não apenas a cultura de classe média recebe pressões externas, a cultura popular, mesmo a religiosa, pertence ao universo em transformação do interior brasileiro.

O dado pessimista é que em países continentais bem sucedidos como os EUA, a cultura permaneceu poderosa nos extremos do leste e do oeste e o interior estagnou-se num plasma ressentido. O Brasil da face dinâmica do litoral repete o mesmo, igual ocorre no Ceará: Fortaleza galvaniza os meios, mas tem um dom de banalizar o que recebe do interior. Igual não ocorre em Recife. Talvez a cidade nordestina mais importante em termos de cultura.

Se pegarmos uma referência em música, por exemplo, é melhor o Mangue Beat de Recife do que o Forró Eletrônico de Fortaleza. Enquanto o primeiro atrai a cultura popular para o caldo do encontro de classes e constrói a personalidade de uma sociedade, a segunda é apenas a criatividade apelativa para o prazer turístico da dança.

Pelo que leio nos blogs da região, o Salatiel, José Flávio, Cacá, Pachelly, Abidoral, José Nilton, entre tantos para não cometer esquecimento de nomes importantes, buscam esse encontro. Por vezes com certa ingenuidade de volta às raízes, em busca de um encantado que se revelará. Por certo se revelará, pois entremeia cada segundo da região. A verdade é que precisam mesmo fazer o que fazem e cada vez com mais ousadias: praticar a “antropofagia” das raízes da cultura popular.

Praticar o coletivismo, expressar-se muitas e várias vezes ao ano. Fazer isso que fazem: buscar financiamento, ocupar os espaços culturais da classe média tradicional e como o Cacá ir para os espaços da periferia das cidades médias e para as praças centrais das cidades interioranas.

Na região tem blog, televisão, rádio, jornais, editoras e gravadoras. Este coletivo cultural além de atrair nomes representativos da cultura popular, tem de pensar sobre a existência destes meios e construírem um plano estratégico para a ocupação dos mesmos. Não existem (ainda) condições de apropriá-los, mas de ocupá-los com uma expressão tão necessária da qual este meios não possam se desprender.

Uma nota coletiva, por exemplo, para o jornal O Povo é necessária a respeito daquele artigo que apenas enxerga o umbigo cultural do litoral. Que tal um manifesto de intenções deste coletivo se já não fizeram? Que tal tornar conhecido alguns pontos de promessa para a sociedade?

As eleições municipais se aproximam: construam políticas e estratégias de ocupação junto com candidatos progressistas. Nunca esqueçam que a cultura não é meramente para lazer e para artistas: ela está nos programas de saúde pública, na educação básica, na universidade, nos meios de comunicação social, no lazer e, claro, no modo de se comportar da sociedade em face da enorme pressão externa por transformação.

Recebido por e-mail





UMA MENSAGEM DE NATAL DO CONSELHO
Canalizada por William LePar


O Conselho:

Deixem-nos tomar uns poucos momentos e pedirmos a cada um de vocês para viver o significado desta festa, o renascimento do Cristo e a comemoração do Nascimento d'Ele.

Levem para sua mente consciente e para seu coração o Amor que estava envolvido ao trazer este tipo de experiência para o mundo.

Tentem perceber o tremendo esforço previamente feito e olhem para o resultado.

Captem este Amor que o Bebê representa.

Levem-no para seus corações e permitam que este mesmo Amor, que esta mesma Doação, se expresse através de cada um de vocês, para si mesmos em primeiro lugar, e então para os seus entes queridos, aqueles que estão perto de vocês.

O Cristo Criança foi um presente do Divino porque Ele significou a entrada oficial da Consciência Divina no reino criativo, no plano terreno, em toda a criação.

Vocês chamam isto de Consciência Crística, mas é Deus em Ação.

É isto o que a Consciência Crística significa, é isto que quer dizer, é isto que é.

É Deus em Doação, é Deus em uma manifestação externa de amor.

Nós pedimos que cada um de vocês aceite este conceito em seu coração e doe àqueles que o cercam, dê amor, dê compreensão, dê compaixão, dê solidariedade, mas acima de tudo, doe-se àqueles que estão ao seu redor.

Que cada um de vocês e suas famílias desfrutem um ano novo muito próspero.

Que vocês desfrutem um Natal muito Abençoado e Sagrado.


fonte: http://lightworkers.org Tradução: SINTESE http://blogsintese.blogspot.com