Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

ENVIE SUA FOTO E COLABORE COM O CARIRICATURAS



... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
.....................
claude_bloc@hotmail.com

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

PÉROLA NOS BASTIDORES - Por Edilma Rocha


Edilma disse ...

Stela,

No meu sorriso
existe um rio
de águas claras
Me consumo
em ondas de paz

No meu peito
só habita o amor
E a felicidade
está no retorno
da poesia

Edilma Rocha

Em resposta ao texto de Stela: "Água e Riso"

Nota às amigas Claude Bloc e Edilma.Liduina Belchior.

Caras amigas escritoras: Claude e Edilma:

Comunico-lhes que por motivo de força maior (tempo); estarei me ausentando do Blog Cariricaturas; onde outrora eu dizia que" morava" aqui, considerando uma casa, um abrigo
aconchegante. Devo dispensar mais tempo a meu trabalho, como também, ao meu próprio Blog.
Dentro em breve estarei lhes enviando o endereço eletrônico do mesmo.

Abraços : Liduina Belchior Vilar.

Pessoas Especiais - Por: Dihelson Mendonça


Nota:
Que bom poder voltar ao cariricaturas e entrar pela porta da frente, quando antes, outros nos deram as contas injustamente, sem que saibamos o porquê até hoje. Sendo que a administração mudou pra melhor, agora sob o comando de duas grandes, verdadeiras amigas, Claude e Edilma, acho que posso atender ao convite que me foi feito e participar aqui no sentido de que o Blog é construído, para divulgar o pensamento, a arte poética e algo mais. Meus parabéns a Claude, Edilma e os demais pelo excelente trabalho que vêm desenvolvendo aqui. Do site foi eliminado muita coisa inútil, que estava verdadeiramente "entulhando" o mesmo, e percebe-se mais CONTEÚDO POÉTICO. Isso é muito importante para quem se propõe a fazer o maior e melhor site de poesia do Cariri. Trago aqui como contribuição inicial, uma pequena mensagem. Não sou poeta. Não acho que tenha vocação para essa arte, diante de tantos gênios que já li na vida, mas de qualquer maneira, nem só de gênios vive o mundo, e é sobre isso de que fala este texto:




"Há pessoas que não possuem o dom de fazer poemas belíssimos, que a todos encantam, dignas de entrarem para as academias de letras...

Há pessoas que nunca escreveram um livro, uma crônica, uma página, ou sequer sabem escrever...

Há pessoas que não são cientistas, capazes de lançar naves interplanetárias para levar o homem aonde nunca ninguém jamais estêve...

Há pessoas que não possuem o dom da oratória, de falar em público, de convencer, de arrebanhar multidões...

Há pessoas que não são fortalezas intransponíveis, onde os navios se esmagariam quais rochedos no mar...

Há pessoas que não possuem o dom de prever o futuro, de guiar outros, ou de curá-los...

Há pessoas que não são experts na natureza humana, não conhecem a sua psicologia, não possuem formação acadêmica, nunca leram Freud, nem qualquer outra filosofia...

Há pessoas que não têm o dom das artes, não sabem cantar, tocar um instrumento, pintar, esculpir, ou qualquer arte humana...

Há pessoas que não conseguem controlar seus próprios instintos, seus impulsos, errando sempre e tentando acertar, galgando com grande dificuldade terrenos íngremes, aonde os grandes mestres percorreram de forma simples...

Há pessoas que se abalam por qualquer coisa, são frágeis e dependentes...

Mas essas pessoas, que aos olhos mundanos não possuem qualquer qualidade sobrehumana, muitas vezes possuem dentro do seu coração o maior de todos os dons: O Dom do Amor. O Dom de transformar a vida dos outros ao seu redor, dando-lhes conforto, contentamento e mesmo não realizando grandes proezas, fornece toda a base para que outros as possam realizar, e que sem sua ajuda, aquilo seria impossível...

São essas pessoas especiais, que com seu amor, carinho e dedicação, moldam o mundo moderno, que necessita cada vez menos de "Gênios", de "Einsteins", e precisa cada vez mais de pessoas solidárias e capazes de praticar o Bem, o Amor e trazer a verdadeira PAZ ao Mundo.

Essas SIM, são as pessoas verdadeiramente especiais e necessárias! "

Por: Dihelson Mendonça

Pensamento para o Dia 20/01/2011


“Para vocês se libertarem da sucessão de mortes, o único meio é "Conhecê-lO". Não se imaginem como pecadores, pois vocês são herdeiros da bem-aventurança (Ananda) eterna. Vocês são "imagens" de Deus. Vocês, por natureza, são sagrados, completos. Há um pecado maior de que chamá-los pecadores? Vocês desonram-se, difamando-se, quando aceitam o título de "pecadores". Ergam-se! Rejeitem o sentimento de que são o corpo. Não sejam enganados por essa idéia. Vocês são o Atma. São gotas do Néctar (Amrita) da Imortalidade que não reconhece começo ou fim. Todas as coisas materiais são seus escravos algemados, vocês não são escravos algemados delas.”
Sathya Sai Baba

As flores feridas - Emerson Monteiro

No palco dos sonhos das lindas canções,
Vivendo nos braços de ilusões passageiras,
Artistas em festa alimentam o destino
Dos pássaros ligeiros lançados aos céus.

Quanta dor reunida num vento que passa:
Laços fortes e presas são mãos invisíveis
A dominar suas vidas de moços cantantes,
Produzidos, ligeiros, bonitos e frágeis.

Assim acontece aos que se esquecem
Das possibilidades dos trilhos da vida,
Caminhos desertos e inocentes vítimas
Da garra amolada nos shows dessa lida.

Há também outras lutas em vários sentidos,
De sorrisos e luzes, nos ritmos e planos
Das ricas histórias dos grandes artistas,
Os Senhores da fama e bonecos das fitas.

Ninguém acredite em desejo arriscado
De subir as escadas de um jeito afoito
Que persegue talentos e planta ilusões
Na carreira animada dos astros da mídia.

Melhor bem será crescer consciente,
Saber ser humilde e estudar com prazer
Na escola dos dias; e amar bem os livros,
Para erguer seus castelos nos solos seguros.

E depois disso tudo vem vir o sucesso
Das fases amenas, no palco dos sonhos,
Nas horas benditas dos mundos melhores,
Ao pouso tranquilo dos campos dourados.


200111.

A Marginalidade do Estado de Direito...Wilson Bernardo.

Para verdades e sinceridades de Edilma Rocha & Claude Bloc com a fetos...




Wilson Bernardo(Poemas & Fotografias)

Solidariedade feminina ou..."a posição" - José Nilton Mariano Saraiva

O grande segredo de todas as mulheres com relação aos banheiros é que, quando pequenas, quem as levava àquele recinto era a própria mãe. Ela ensinava a limpar o assento com papel higiênico e cuidadosamente colocava tiras de papel no perímetro do vaso e instruía: "Nunca, mas nunca mesmo, sente em um vaso sanitário de banheiro público". E, em seguida, mostrava "a posição", que consiste em se equilibrar sobre o vaso sem que, no entanto, o corpo entre em contato com o próprio.
A "posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, super importante e necessária, e irá acompanha-la por toda a vida. No entanto, ainda hoje, em nossa vida adulta, "a posição" é dolorosamente difícil de manter quando a bexiga está estourando.
Quando você TEM que ir ao banheiro público, encontra uma fila de mulheres que faz você pensar que o Brad Pitt deve estar lá dentro. Você se resigna e espera, sorrindo para as outras mulheres, que também estão com braços e pernas cruzados na posição oficial de "estou me mijando". Finalmente, chega a sua vez. Isso, se não entrar a típica mamãe com a menina que não pode mais se segurar. Você, então, verifica cada cubículo por baixo da porta para ver se há pernas. Todos estão ocupados!
Finalmente, um se abre e você, desesperada, se lança em sua direção, quase que puxando a pessoa que está saindo. Você entra e percebe que o trinco não funciona (nunca funciona); não importa... Você imagina pendurar a bolsa no gancho da porta, mas...não há gancho. Então, você inspeciona a área. O chão está cheio de líquidos não identificados e você não se atreve a deixar a bolsa ali; então, você a pendura no pescoço mesmo, enquanto observa como ela balança sob o teu corpo, sem contar que você é quase decapitada pela alça porque a bolsa está cheia com os 50 kg de bugigangas que você foi enfiando lá dentro, a maioria das quais você não usa, mas que você guarda lá, porque ...nunca se sabe, né ???
Mas, voltando à porta... Como não tinha trinco, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto, com a outra, você abaixa a calcinha com um puxão e se coloca "na posição". Alívio...... AAhhhhhh.....finalmente...
Aí é quando os seus músculos começam a tremer ...Porque você está suspensa no ar, com as pernas flexionadas e a calcinha cortando a circulação das pernas, o braço fazendo força contra a porta e uma bolsa de 50 kg pendurada no pescoço. Você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o assento, nem de cobrir o vaso com papel higiênico. No fundo, você acredita que nada vai acontecer, mas a voz de tua mãe ecoa na tua cabeça "jamais sente em um banheiro público!!!" e, assim, você mantém "a posição" com o tremor nas pernas... E, por um erro de cálculo na distância, um jato finíssimo salpica na tua própria bunda e molha até tuas meias!! Por sorte, não molha os sapatos.
Adotar "a posição" requer grande concentração. Para tirar essa desgraça da cabeça, você procura o rolo de papel higiênico, maaassss... puuuuta que o pariuuuu...! O rolo está vazio...! (sempre).
Então você pede aos céus para que, nos 50 kg de bugigangas que você carrega na bolsa, haja pelo menos um miserável lenço de papel. Mas, para procurar na bolsa, você tem que soltar a porta. Você pensa por um momento, mas não há opção...E, assim que você solta a porta, alguém a empurra e você tem que freiá-la com um movimento rápido e brusco, enquanto grita, OCUPAAADOOOO!!!
Aí, você considera que todas as mulheres esperando lá fora ouviram o recado e você pode soltar a porta sem medo, pois ninguém tentará abri-la novamente (nisso, as mulheres se respeitam muito) e você, enfim, pode procurar seu lenço sem angústia. Você gostaria de usar todos, mas quão valiosos são em casos similares e você guarda um, por via das dúvidas.
Você então começa a contar os segundos que faltam para sair dali, suando em bicas, porque você está vestindo o casaco, já que não há gancho na porta ou cabide para pendurá-lo. É incrível o calor que faz nestes lugares tão pequenos e nessa posição de força, que parece que as coxas e panturrilhas vão explodir. Sem falar da porrada que você levou da porta, da dor na nuca pela alça da bolsa, do suor que corre da testa, das pernas salpicadas...
Heroicamente você resiste a tudo, já que prevale a lembrança de tua mãe, que estaria morrendo de vergonha se te visse assim, já que sua bunda nunca tocou o vaso de um banheiro público, porque, "você não sabe que doenças você pode pegar ali".... Você está exausta. Ao ficar de pé, você não sente mais as pernas. Você acomoda a roupa, rapidíssimo, e tira a alça da bolsa por cima da cabeça!...Você, então, vai a pia lavar as mãos.
Está tudo cheio de água, então você não pode soltar a bolsa nem por um segundo. Você a pendura em um ombro, e não sabendo como funciona a torneira automática, você a toca até que consegue fazer sair um filete de água e estende a mão em busca de sabão. Você se lava na posição de “corcunda de notre dame” para não deixar a bolsa escorregar para baixo do filete de água.... O secador, você nem usa. É um traste inútil; então, você seca as mãos na roupa porque nem pensar usar o último lenço de papel que sobrou na bolsa para isso. Você então sai..
Sorte sua se um pedaço de papel higiênico não tiver grudado no sapato e você sair arrastando-o; ou pior, a saia levantada, presa na meia-calça, que você teve que levantar à velocidade da luz, e te deixou com a bunda à mostra!
Nesse momento, você vê o teu carinha que entrou e saiu do banheiro masculino e ainda teve tempo de sobra para ler um livro enquanto esperava por você. "Por que você demorou tanto?" pergunta o idiota. Você se limita a responder: "A fila estava enorme"
E esta é a razão porque as mulheres vão ao banheiro em grupo. Por solidariedade, já que uma segura a tua bolsa, outra o casaco, a outra segura a porta e assim fica muito mais simples e rápido, já que você só tem que se concentrar em manter "a posição" e a dignidade.

Autor: desconhecido
Água e riso


eu rio.
tu deságuas.
nos afogamos no riso
do nosso amor

é bom a harmonia no riso
a alegria compartilhada
uma coisa assim brincante
sapeca
meninices...
de quem já tem água prateada
nos cabelos.

(Stela Siebra Brito)

DIALOGANDO COM CHAGAS



* CHAGAS
* CLAUDE


esperarei o dia enfim terminar
diga então pra onde foram
aqueles sonhos

esperei a noite celebrar
os sonhos que ainda estão aqui,
latentes,
imersos em espelhos orvalhados...

tomei todos os trens possíveis
sempre na certeza
de falar com alguém
que dissesse que tudo
é tão simples
de onde eu vinha
onde as águas e o ar
estavam sempre quentes
e a cidade era toda minha

corri pelas linhas
paralelas, intermináveis
e tudo o que queria
era apenas ouvir o som das águas
o harpejo dos anjos
o respingar da noite
nas frestas da minha janela
na cidade toda minha


besteira dizer que o amor
é maior do que as estrelas
as nuvens se espalhando
sobre os telhados
o céu ao alcance da mão
nesse verão

tolice afirmar
que o sentimento é maior
que a minha estrada
que a noite estrelada
num céu impregnado da luz (da lua)
ao alcance de um gesto
ao alcance mão
nesta estação

o amor
arte de fazer sofrer
depois que a locomotiva
dos desejos descarrilha
e desce escada a baixo

e tudo enfim se consome
e se perde
e os sonhos se desfazem
no acaso

vamos
qualquer canção daquele tempo
cabe nesse momento

FÉRIAS DO CARIRI NO PINK FLOYD BAR

Horário: 22 janeiro 2011 às 17:00 a 23 janeiro 2011 às 1:00
Local: Pink Floyd Bar
Organizado por: Kaika Luiz

Descrição do evento:
A Sertão Pop Produções e o Pink Floyd Bar estão realizando nesse próximo sábado, dia 22, a partir das 17h, um evento com as duas bandas rock-pop e blues de maior expressividade da região do Cariri. A Nightlife e a Los The Os, bandas que imprimem a sua marca pessoal às canções das décadas de 70/80 e 90 e que tem levado um público jovem e de muito bom gosto do triângulo CRAJUBAR.

ServiçoFÉRIAS DO CARIRI - No Pink Floyd Bar com as banda Nightlife e Los The OSDia 22 de janeiro, a partir das 17h.Sítio Romualdo - há 9 km do centro do Crato (Entre Crato e Arajara)
INGRESSOS: Inteira: R$ 10,00 e meia R$ 5,00 (com apresentação da carteira de estudante)Informações: 088 - 9931.2138 ou 8819.2950.

Agradecemos aos nossos patrocinadores por tornar possível este evento. São eles:
- O Boticário
- Cevema
- Cajuina São Geraldo
- 1000 peças
- CP Pneus
- Fort Vigas Juazeiro do Norte
- Martins Representações Empresariais


Ver mais detalhes e RSVP em CULTURA & HUMANISMO:
http://culturahumana.ning.com/events/event/show?id=2165208%3AEvent%3A94244&xgi=5PisyEuB4HFPIj&xg_source=msg_invite_event

UM CAUSO - Por Claude Bloc

Seu Mané Danta
(Dedico a Edilma)


Não é só em Rajalegre que as coisas acontecem... na Serra Verde também havia muita gente engraçada e cheia de lorotas. Não sei se Morais (do BLOG SANHAROL) chegou a conhecer, mas um dos personagens mais engraçados da Fazenda era seu Mané Danta. Ele morou por um tempo na Serra dos Cavalos, (encostadinho a Rajalegre) depois em Lagoa do São Bento e finalmente em cima da Serra, perto da casa da gente. 

Neste final de semana que passei em D. Quintino, fiquei hospedada exatamente na casa de Toim, filho dele, que é outro bom contador de causos.

Conversa vai, conversa vem, como não tenho o dom de Mundim do Vale (do BLOG SANHAROL)pra escrever essas histórias, gravei uma das presepadas de seu Mané e vou dividir esse causo aqui com vocês. Mas este é apenas um deles.

Ao ficar com a idade mais avançada seu Mané Danta aprontou algumas. Desde novo, foi muito ligado em dinheiro e era sovina que só o cão. Pra ninguém saber o que ele “pissuia”, guardava escondido tudo o que ganhava nos tubos (silos) de feijão, tudo amarradinho num bisaco. Isso só descobriram depois que ele morreu, mas o que lá existia era apenas um monte de dinheiro antigo e sem mais valor.

Quando conseguiu ser aposentado, Seu Mané ia ao banco fantasiado de “quase inválido”. Tirava a dentadura (guardava no bolso) e ficava batendo “os queixo”, pegava um bordão feito com vara linheira e saia se fingindo de corcunda, caminhando com as mãos trêmulas para conseguir furar a fila. Nesse tempo não havia ainda a fila dos idosos e ele usava esse pretexto pra se ver livre bem ligeirinho da maçada. Pensando bem,, creio que foi bem ele que deu essa idéia dos direitos dos idosos pro Governo conceder esse “privilégio” .

Numa dessas saídas do banco, onde ia receber os “apusento”, seu Mané encontrou-se com seu “cumpade” Mané Nune. Este, muito matreiro, encostou em Mané Danta e “dixe”:

-Cumpade Mané, sabe cuma é que tá a vida, né cumpade? Minha roça num deu quais nada, meus animá tão tudo só os lóro, eu intão quiria pidir pro cumpade me imprestá 500 conto...

Mané Danta, fechou a mão imitando uma concha e a encostou na orelha direita falando:
- Oxente cumpade, o que é que tu tá babujando aí? Só vejo tua boca se mexendo e num oiço nada. Tu tá falando cum eu?

Mané Nune, sabido que nem raposa foi logo remendando:
-Cumpade, eu só tava preguntando se o cumpade pudia me imprestá 1000 reais.

Mané Danta olhou pra cara do seu compadre e lascou a resposta:
- Oxente homi, e nestante tu num tava pedindo só 500?

Bom, foi Toim que contou tudo isso. Se é verdade só Deus sabe.

Claude Bloc


Este texto foi publicado no BLOG SANHAROL. Recomendo uma visita.

Homenagem a Bruno Pedrosa por Edilma Rocha no "Artes 100 Fronteiras "

Uma boa notícia corre o mundo da arte.

O Blog Artes 100 Fronteiras divulgou um artigo de Edilma Rocha no qual ela descreve a trajetória artística de Bruno Pedrosa. 

No Cariri a história continua: o artista deverá estar em Crato no final de janeiro onde será homenageado.  

Conforme foi publicado:

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Trajetória de um artista - Bruno Pedrosa - Por: Edilma Rocha

Não poderíamos deixar passar este encontro e este evento tão importante sem comentarmos e dividir com todos o valioso trabalho de Edilma Rocha e a ilustre presença de Bruno Pedrosa.

Artista plástica e restauradora Edilma Rocha abre as portas para a Exposição dos 73 trabalhos  que fazem parte do acêrvo do Museu de Arte Vicente Leite do Crato, acompanhada do artista plástico Bruno Pedrosa,

Natural da cidade do Crato Estado do Ceará.
Neta e filha de artistas, o avô Julio Saraiva fotógrafo, o pai Edilson Rocha exímio desenhista e a mãe Telma Saraiva especialista em fotos pinturas. Desde criança desenhava, pintava, e se destacava nas escolas.  Adolescente, transfere os estudos para o Rio de Janeiro e ingressa na SBBA, com cursos de desenho, aquarelas, pintura, modelo vivo  e especializa-se em Restauração de telas. Cursou Belas Artes na Escola Fluminense em Niterói.  Participa de varias exposições coletivas no Rio e Niterói.
Viaja pela Europa estudando os estilos clássicos, modernos e contemporâneos.  Paris, Madrid, Verona e Veneza foram os mais concorridos na sua trajetória artística, com exposições em Paris e Verona. Possui trabalhos em New York, Barcelona, Paris, Bassano, Argentina e México.
Leva no seu currículo missões honrosas medalhas e títulos que elevam o seu desempenho artístico.
O seu mais destacado trabalho em restauração é o acervo do Museu de Arte Vicente Leite do Crato, com 73 obras
Edilma Rocha não se subordina a estilos e nem modismos, vale-se do emocional dos impressionistas e acentua plasticamente os seus temas. Vale-se também do estilo clássico como restauradora para confirmar o talento da artista, que já nasceu artista.
Por Artes 100 Fronteiras


Bruno Pedrosa Nasceu no interior do Ceará, descendente de família tradicional portuguesa que chegou ao Brasil no tempo das sesmarias. Aos seis anos foi estudar em Crato (Ceará) e só retornava para a casa do pai e avós nas férias escolares. Concluiu a sua formação educacional básica na capital do estado, Fortaleza, em 1967.



Em 1968, foi morar no Rio de Janeiro, para cursar a Escola Fluminense de Belas Artes. Participou de exposições coletivas e individuais e tomou parte ativamente do movimento estudantil contra o regime militar.


No ano seguinte matriculou-se na Escola Nacional de Belas Artes e fez viagens pelo interior do Brasil e países da América do Sul. Ganhou a medalha de prata, com desenho, por sua participação no Salão Nacional de Belas Artes. Passou a freqüentar, ao mesmo tempo, as faculdades de Arqueologia e Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Após um período de estudos do barroco brasileiro e sua arquitetura, publicou, em 1972, o seu primeiro álbum de desenhos, tendo por tema a cidade mineira de Ouro Preto. Nos anos seguintes ampliou seus conhecimentos em arqueologia visitando a Bolívia, o Peru e o Equador, estudando principalmente a história do povo Inca. Estabeleceu contato com muralistas mexicanos, como David Alfaro Siqueiros e realizou exposições individuais de seus desenhos em Buenos Aires, Nova Iorque e Cidade do México.

Bruno Pedrosa entrou, em 1976, para a comunidade do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, onde permanece até 1980.

É desse período o seu painel a óleo (atualmente no Mosteiro Beneditino de Juiz de Fora), uma série de retratos a óleo (incluindo o retrato do Papa João Paulo II, no acervo do Vaticano) e desenhos do Mosteiro de São Bento que formaram um álbum publicado em 1979, por ocasião das comemorações do aniversário de 1400 anos do nascimento de São Bento.
Dois anos após deixar o mosteiro, casou-se com Elinor Perlingeiro Garnero. Após morar novamente no Rio de Janeiro, e de realizar viagens pela Europa, estabeleceu-se com a família na Itália, em março de 1990.
Inicialmente morou em Cuneo, na região do Piemonte, onde nasceu seu sogro, o tenor Giovanni Garnero. Em 1991 se transferiu para Bassano del Grappa, cidade medieval vizinha a Veneza.
Em 1994, iniciou o trabalho com esculturas em cristal de Murano, que o levou a estar presente no Corning Museum de Nova Iorque, no Museu de Arte en Vidrio de Alcorcón (MAVA) em Madri, e no Ebeltoftmuseet na Dinamarca.
Vende seus trabalhos para todos os países da Europa, Estados Unidos da América e Japão.
Por: Edilma Rocha
 
http://artessemfronteiras.blogspot.com/2011/01/museu-naval-rio-de-janeiro.html