Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

ENVIE SUA FOTO E COLABORE COM O CARIRICATURAS



... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
.....................
claude_bloc@hotmail.com

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

The Mountain (TESOPHOTOGRAPHY)



Vale a pena ver...

***
Dedicado a Dihelson e Ninha

CURIOSIDADES DA LÍNGUA...

Sobre a Vírgula


Uma vírgula pode mudar tudo!

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula pode mudar tudo.



Detalhes Adicionais:

COLOQUE UMA VÍRGULA NA SEGUINTE FRASE:


SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

 


* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...

* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...

O violino do Padre Cícero – por Joaquim Bezerra de Menezes (*)


Padre Cícero Romão Batista trouxe dois violinos de Roma. Um deles para um sobrinho e o outro foi presenteado ao tabelião Antônio Machado, seu afilhado, por quem o sacerdote nutria grande afeto. Machadinho, como também era conhecido, foi tabelião no Crato por muitos anos. O instrumento, marca Maggini, modelo 1715, provavelmente foi adquirido de 2ª mão, uma vez que havia deixado de ser fabricado décadas antes.

No fundo do instrumento, embaixo do tampo, foi colado um papel e nele consta “Adquirido pelo Pe. Cícero em Roma – Itália 1898, of a Antônio Machado em 26/03/1929 – Ceará – Juazeiro”.
Antônio Machado cedeu o violino ao músico Paulino Galvão que passava uma temporada em Fortaleza. Indo morar no Rio de Janeiro, Paulino Galvão foi colega de orquestra do violinista cratense Virgílio Arraes, spalla da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do RJ. Tocaram em outras orquestras e trabalharam juntos em muitas ocasiões, inclusive gravações de cantores da MPB de primeira linha. O dono do violino requereu aposentadoria e mudou-se para uma cidade do interior do Rio de Janeiro, deixando de tocar profissionalmente. Uma curiosidade: apesar de raro e do valor incalculável, a peça musical jamais foi comercializada após chegar ao Brasil, foi sucessivamente passada de mãos em mãos.

Passado alguns anos, Virgílio resolveu visitar o antigo colega na cidade onde estava morando e manifestou desejo de adquirir o violino que pertencera ao fundador de Juazeiro do Norte. O músico aposentado respondeu que o instrumento era valioso demais para ser vendido e por esta razão não vendia. Mas na hora da despedida pediu para o visitante aguardar um pouco, foi ao interior da casa e retornou com o instrumento raro, entregou ao amigo dizendo que era presente. Apenas pediu que cuidasse bem dele.

Assim, o violino único, que pertenceu ao Padre Cícero, foi parar nas mãos de um cratense, e está bem guardado e bem conservado.

Virgílio Arraes Filho

O proprietário do violino histórico, Virgílio Arraes Filho, merece capítulo à parte. Nascido no Crato, filho de Virgílio Arraes e de Marcionilia de Alencar Arraes, surpreendeu sua mãe quando, aos oito anos, afinou e tocou o bandolim a ela pertencente, sem nunca ter tido uma única aula de música. Diante do prodígio, seus pais procuraram o maestro da banda municipal para que lhe transmitisse noções da 1ª arte. Ainda criança, ouviu uma música no rádio e sentiu-se atraído pelo som do violino, que jamais havia visto. Comunicou aos pais que não queria mais tocar bandolim e sim violino. “Seu” Virgílio (proprietário da primeira sorveteria do Crato – Sorveteria Brasil - e ex-prefeito de Campos Sales, onde nasceu) mandou buscar o instrumento no Rio de Janeiro. Resolvido um problema, surgiu outro: não havia professor no Cariri. A família mudou-se para Fortaleza. Os mestres da capital cearense perceberam o enorme talento do aluno e aconselharam o aluno brilhante ir estudar na então capital brasileira, o Rio de Janeiro.

No Rio de Janeiro a carreira foi meteórica: primeiro lugar no vestibular na escola de música da UFRJ (1953), primeiro colocado no concurso público para a orquestra do Teatro Municipal, onde foi o primeiro violonista (“Spalla”) durante muitos anos. Músico da Orquestra Sinfônica Brasileira, da orquestra da TV Globo e muitos outros feitos. Único músico a tocar no cinquentenário (1959) e centenário do Teatro Municipal do RJ. Em seu currículo constam performances nos mais importantes palcos do mundo, inclusive com a orquestra do Royal Ballet de Londres, onde foi aplaudido pela realeza Inglesa e recebeu cumprimentos pessoais da princesa Anne.

Participou de gravações com consagrados nomes da MPB, como Roberto Carlos, Chico Buarque de Holanda, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Simone, Fagner, Djavan, Dalva de Oliveira, Orlando Silva e muitos outros.
(*) Joaquim Arraes de Alencar Pinheiro Bezerra de Menezes, economista cratense, residente em Recife (PE).
(Postagem original: http://catadoradeversos.blogspot.com)

Pensamento para o Dia 17/08/2011


“A vida humana é cercada de altos e baixos, alegrias e tristezas. Essas experiências devem servir como marcos para o homem. A vida seria sem graça se não houvesse provas e dificuldades. São essas dificuldades que revelam os valores humanos no homem. Você não pode obter o suco da cana sem esmagá-la. Você não pode aumentar o brilho de um diamante sem cortá-lo e fazer muitas facetas. Deve-se descartar sua mesquinhez e desenvolver uma mente aberta através do cultivo do amor. Somente quando você sofrer várias dificuldades poderá experimentar a doce bem-aventurança da autorrealização. Portanto, as dificuldades devem ser bem-vindas e superadas. Quando você superar as dificuldades, terá certeza de experimentar a Divindade.”
Sathya Sai Baba

As lembranças bem guardadas - Emerson Monteiro

O meu amigo Tiago Duarte mora em Crato. Antes estudara e fora casado em Mossoró, no Rio Grande do Norte, onde deixara uma filha, Aline, que agora tem sete anos e vive junto da família da mãe, longe, pois, do pai, que este ano resolveu visitá-la na quinta-feira da semana que antecedia o segundo domingo de agosto, o Dia dos Pais.

Chegou à Cidade do Sal em tempo suficiente de participar da festinha anual do colégio que homenagearia os pais dos alunos. Passara rápido no hotel, tomara um banho e rumara ao local.

Às 16h, ocorreria a solenidade na quadra do colégio, sob os olhos animados de professores, alunos e familiares. Ao terminarem os pronunciamentos, apresentações artísticas e outras movimentações, os pais seguiram até as salas, no sentido de receberem algumas lembrancinhas dos filhos, como organizam os colégios em tais datas.

Nessa hora, Tiago observou que Aline recebera a sua lembrança das mãos da professora mas evitara lhe repassar na mesma ocasião, qual faziam os demais colegas. Cuidadosa, guardara na bolsa a prenda e dirigira-se ao pai convidando-o para descerem ao pátio do colégio.

Ali, num ponto reservado, de mãozinhas delicadas, abriu a pequena bolsa e disse ao genitor:

- Papai, nos anos em que o senhor não pode vim eu guardei as lembrancinhas para o senhor. – Nessa hora, Tiago, que já disfarçava algumas lágrimas, observou emocionado surgirem enfileirados os mimos que a menina carinhosa guardara ano a ano.

Eram elas um chaveiro de moto feito um cordão grande e a medalhinha de São José na extremidade. Outra, uma lanterna pequenina, já meio gasta pelo uso, o que decerto a criança usara nas suas brincadeiras. A terceira, moldurazinha de praia de uns 10cm de altura por uns 5 de largura, realçando fotografia de um pai pegado com o filho, levando-o ao alto, e a frase Pai, você é o meu herói. E, por fim, a lembrança atual, boné decorado pela inscrição do nome do colégio.

Em seguida, Aline também tiraria da bolsa desenho de seu próprio punho onde mostrava três figuras. A dela, Aline, e a palavra filha. De Gabriela, e a palavra irmã. Na outra, um homem e as palavras papai, Tiago. Todos felizes. Do lado, uma árvore bem delineada e o Sol risonho. Em cima do desenho, este pensamento: Agora a família está completa.

Brincando Com a Luz da Lua Nas Cores Negras-Wilson Bernardo.

Dentro da luz o negro se faz cores
inutilidade de sabores,que reflexa a alma da cor indivisível
casas por saber,que somos sim reflexos e fachos de raios

escuros,como negro são os olhos de uma noite no breu
A casa e a cumieira,a espera da bica de estrelas.
Wilson Bernardo(Texto & Fotografia)

Os Partidos de Esquerda do Crato se Fingem de Mortos pra comer o Coveiro !



No reino da Vileza, A Meretriz sempre é Rainha!


Eles vêm a cidade ser esvaziada por seus patrões, mas ficam calados, de Rabo Prêso às facções políticas !

A triste realidade dos nossos dias, é que a maioria dos benefícios vindos para a região do Cariri são trazidos pelos caciques políticos apenas para a metrópole, enquanto cidades como o Crato e outras, "ficam a lamber os beiços". Os Petistas e Esquerdistas em geral, nada reclamam na Câmara de vereadores e nem em lugar algum sobre esta situação, porque estão compromissados com as "forças superiores". Afinal, como iriam se opor aos ditames dos seus mestres? Como iriam reclamar das posições político/administrativas de seus PATRÕES ?

Nada fazem e não farão nada para se contrapor. Pelo jeito, coadunam com a ruína do Crato. Porque ficam mudos ? Essencialmente porque têm rabo prêso e as mãos atadas aos governos Estadual e Federal em detrimento do Crato ? Até que ponto se estende a covardia desses serviçais que preferem olhar para o ganho pessoal em detrimento da própria cidade natal ?

Na realidade, pelos padrões atuais, quando se disser na imprensa que algum benefício vem para a "Região Metropolitana do Cariri", entenda-se: vem para JUAZEIRO. Apenas quando anunciarem que vem para o Crato, aí sim, o benefício virá para o Crato.

É bom enfatizar que não temos nada contra a cidade de Juazeiro do Norte, que historicamente, é filha do Crato. O que irrita é a mentira, a hipocrisia de alguns em tentar enganar o povo do cariri. O Cariri não se resume a Juazeiro. Nunca foi e nunca será. Acreditamos que uma região metropolitana deve se desenvolver por igual, não essa coisa da metrópole crescer engolindo as cidades satélites sob o pulso de políticos covardes que vêm tudo isso se desenrolar diante das barbas e nada fazem para reverter o processo.

Não é o povo de Juazeiro que faz isso. O povo não tem a mínima culpa. A culpa é das forças políticas que querem empurrar o Crato para o décimo lugar. Por quê ? por Bairrismo, por diferenças ideológicas, ou apenas de forma direta ou indireta pelo vil metal ?

O povo deve refletir!

É interessante que políticos do PT e dos chamados partidos de esquerda do Crato, nada falam sobre esse assunto, como se fora um DOGMA, e nada fazem para defender a nossa cidade em meio a essa situação deprimente. A coisa já é escancarada, a olhos vistos. É a metrópole ganhando todos os benefícios dados de mão beijada pelos caciques, e a esquerda do Crato CALADA, MUDA, SUBSERVIENTE. A bem da verdade, a chamada "esquerda" do Crato há anos está figindo-se de morta, fingindo ainda se basear na velha ideologia atrasada daqueles que se vestem de vermelho como palhaços de circo, e que arrastou por décadas nosso povo para a ignorância enganando com promessas de honestidade e ÉTICA e quando chegou ao poder, fez pior do que todos os governos anteriores, afundando a nação num verdadeiro mar de corrupção que reverbera em cada manchete de jornal.

Há muito tempo que essa chamada "esquerda" nada tem daquele espírito idealista primeiro. Tornaram-se subservientes no mais baixo reino da vileza. E se hoje vivem de boca muda, certamente que tem as suas razões particulares e politiqueiras para isto, mas um dia a abrirão, com a única intenção essencial de apenas comer o Coveiro.

Por: Dihelson Mendonça

Um suíço no Brasil – por Paulo Afonso Almeida Jr




(Transcrito de O Globo)

D
iz-se que um sapo jogado num recipiente fervendo pula e sobrevive, mas, se
a temperatura da água subir gradualmente, ele permanece até se esturricar. Por pena do batráquio, nunca fiz o teste. Mas, aceitando sua veracidade, o brasileiro parece um sapo escaldado: acostumou-se a ser cozinhado lentamente sem reagir.

Se um suíço caísse de paraquedas por aqui e olhasse em volta, ficaria horrorizado. Imaginem uma conversa de bar entre um suíço que acaba de chegar ao país e um típico brasileiro:

– Seu país é muito belo. Mas que sufoco aquele aeroporto, não? Sem falar das estradas. O que acontece?
– É que falta dinheiro para o governo.
– Mesmo arrecadando quase 40% do PIB em impostos?

– O governo tem outras prioridades: o trem-bala, a construção de Belo Monte, os subsídios do BNDES para grandes empresas e estádios de futebol. Por isso que a Infraero, estatal que controla os aeroportos, não investe o suficiente.
– E o governo vai gastar bilhões com coisas supérfluas enquanto a infraestrutura do país encontra-se em frangalhos? Se a Infraero é incapaz de atender a demanda, por que ela não é privatizada?
– A presidente até sinalizou nesta direção. Mas é que este governo sempre condenou as privatizações. Os petistas acreditam num Estado-empresário, locomotiva do progresso.
– Em pleno século 21? Que coisa! Mudando de assunto, notei que a imprensa mostra diariamente inúmeros escândalos de corrupção. As cadeias devem estar repletas de políticos, certo?
– Que eu saiba, não há político algum preso.
– Nem aqueles “mensaleiros”? Mas eu vi que um poderoso ex-ministro foi acusado de “chefe de quadrilha”. Ele continua solto?
– Nem foi julgado ainda.
– Mas o “mensalão” não foi em 2005?
– Pois é.
– Que absurdo! Na Suíça ele estaria cumprindo pena há anos! Isso é a “banalização do mal”. Será que crime e impunidade são vistos como coisas normais por aqui?
– Todos fazem mesmo. Além disso, nós precisamos é de mais “justiça social”.
– Isso é muito perigoso! É o “ovo da serpente” quando a população fica complacente com o crime e não responsabiliza o indivíduo por seus atos.
¬--Mas vi que o povo ainda tem alguma capacidade de mobilização. Não tiveram marchas populares recentemente?
– Sim. Marcha das vadias, dos gays e pela legalização da maconha.
– Quer dizer então que a criminalidade ocorre à luz do dia, a impunidade é total, a infraestrutura está podre mesmo com impostos abusivos, e o povo vai às ruas pelas vadias, gays e maconha? Nada contra estas causas em si. Mas não te parece um despautério?
– Pode ser.
– Vocês não conseguem mais se indignar? Perderam as esperanças? Lembre-se: basta que as pessoas de bem nada façam para o mal triunfar. O preço da liberdade é a eterna vigilância. Uma sociedade de cordeiros desarmados terá sempre um governo de lobos. Vocês estão brincando com fogo!
– Mas nós temos o carnaval, o futebol e a praia.
– Desde os romanos sabemos dos riscos do “pão e circo”. Escravos miseráveis tinham o Coliseu para se manterem entretidos e, com isso, ignorar os abusos dos governantes. Mudando radicalmente de assunto: explica essas tomadas que vi pelo país todo, e que não tem em nenhum outro lugar do mundo.
– O governo decidiu um padrão novo de tomada e é obrigatório para todos, por questão de segurança.
– O governo escolhe até as tomadas? Segurança não há, porque notei que muitos usam adaptadores vagabundos. Aliás, é espantoso o grau de intervenção do governo central no Brasil. Nunca ouviram falar no federalismo?
– Vagamente.
– São aqueles cantões que decidem as coisas públicas de forma bem descentralizada e próxima do cidadão.
– Este modelo de vocês pode até funcionar melhor, mas não tem o “calor humano” brasileiro.
– Nós somos uma nação meio “fria” mesmo. Não temos o “jeitinho” e a malandragem dos brasileiros. Em compensação, temos uma renda per capita acima de 40 mil dólares, baixa criminalidade, corrupção quase inexistente, inflação praticamente nula, elevada expectativa de vida e ótimos indicadores sociais. Sem falar do respeito às liberdades individuais e à propriedade privada. Para quem busca fortes emoções, a Suíça não é o local mais adequado. Talvez o Iraque, a Venezuela ou o Brasil. Já para quem busca
tranquilidade, paz, liberdade e prosperidade...
– Mas quem precisa disso tudo quando se têm as Olimpíadas e a Copa do Mundo? Eu tenho orgulho de ser brasileiro!
Nisso, entrou um sujeito no bar e gritou:
– Mãos ao alto que isso é um assalto!

“Haja emoção, pensou o suíço. "Que país é este que junta milhões numa marcha gay, outros milhões numa marcha evangélica, muitas centenas numa marcha a favor da maconha, mas que não se mobiliza contra a corrupção”?

A Folha vai quebrar duas vezes, a Globo, uma.

Senado aprova nova Lei para TV por assinatura

DE BRASÍLIA

O Senado aprovou nesta terça-feira (16) o projeto de lei (PLC) 116, que define o novo marco regulatório para o serviço de TV por assinatura no país.

De acordo com o projeto, as empresas de telecomunicações poderão passar a transmitir conteúdos de TV a cabo. Essa possibilidade vinha sendo defendida, entre outros, pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

O texto também estabelece a exigência de que os canais fechados incluam, em suas programações, espaços mínimos para produções locais, regionais e nacionais.

Parlamentares da oposição criticaram o projeto. O líder do PSDB no Paraná, senador Álvaro Dias, disse que o texto atribui à Ancine (Agência Nacional do Cinema) prerrogativas de agência reguladora do setor, o que apontaria a intenção do governo em censurar os conteúdos da TV paga.

"O projeto passa a permitir que a Ancine autorize ou não a programação de um canal de TV paga, defina qual é o seu horário nobre, podendo caçar, banir esse canal de ser veiculado. Portanto são poderes exorbitantes", declarou.

O líder do Democratas de Goiás, senador Demóstenes Torres, disse que seu partido pretende questionar na Justiça o conteúdo do projeto.

"Nós vamos questionar no STF tudo isso que consideramos censura, xenofobia, agressão à constituição, essa quantidade enorme de artigos inconstitucionais que colocaram dentro dessa lei", disse.

Mas o relator da matéria, senador Valter Pinheiro (PT-BA), negou qualquer intenção do texto em censurar conteúdos televisivos, e defendeu a sua aprovação.

"Não se trata de regulação cultural. É sim, na prática, um aspecto da regulação econômica com o objetivo inclusive de ampliar a concorrência, a diversidade da oferta", defendeu.

Apesar dos protestos da oposição, o projeto segue direto para a sanção da Presidente da República.


O princípio básico da nova lei do cabo é saudável e simples:


Quem distribui (telefônica) não produz conteúdo (Globo).

Quem produz conteúdo (Globo) não distribui (telefônica).

A lei transforma tudo em empresa de Comunicação.

Onde se encaixam também os provedores de acesso à internet (UOL).

Assim, teremos a seguinte situação, muito interessante.

A Globo vai ter que fechar o Globo.com e o G1.

Porque não pode distribuir e produzir conteúdo ao mesmo tempo.

O UOL – que sustenta os jenios da Folha (*) – também vai.

Porque ele ou é provedor de acesso ou de conteúdo.

E, na pág. B4, da mesma Folha, o Ministro Paulo Bernardo avisa que as telefônicas poderão dar acesso à internet, sem precisar de provedor.

Ou seja, o UOL perde do novo.

Duas vezes.

Os colonistas da Folha vão ficar impossíveis.

O projeto que o Senado aprovou vai à sanção da Presidenta.

Os filhos do Roberto Marinho e do seu Frias só têm uma saída.

Contratar o escritório do Dr. Sergio Bsrmudes e sua consultora, Elena Landau.

O Dr. Bermudes não perde uma !




Paulo Henrique Amorim

A lei do piso - Emerson Monteiro

As contradições de governo pedem sérias avaliações do senso crítico. A propósito, no dia 16 de agosto de 2011, enquanto o Executivo Federal anunciava a criação de mais de duas centenas de universidades e institutos de educação profissionalizante nas diversas regiões do País, os professores do Brasil inteiro decretavam um dia de greve para protestar contra o não cumprimento da lei nacional do piso salarial dos profissionais da educação por parte dos governos estaduais e municipais.

Criar leis avançadas e os próprios agentes públicos deixarem de cumpri-las significa, no mínimo, profunda contradição oficial de quem pede empenho aos setores da vida civil no estado democrático. O exemplo que deveria advir dos primeiros responsáveis representa fator essencial na boa ordem política. Querer que o cidadão médio obedecesse às determinações legais sem os mandatários apresentarem correspondente comportamento deixaria margem ao enfraquecimento das instituições em vigor.

A movimentação grevista dos professores, com isso, ganha o apoio da sociedade, porquanto reclama o justo e devido cumprimento legal do festejado diploma legislativo, conquista dos ingentes esforços coletivos de séculos, carência e meio de aperfeiçoamento do ensino, crescimento da escola e convergência dos anseios da juventude todo tempo.

Desta forma, os professores agem numa reação natural ao que pode ser considerado desrespeito aos avanços pretendidos pela padronização dos ganhos de quem se dedica ao ofício espinhoso de transmitir o conhecimento, importante fator do progresso e da civilização.

Diante, pois, das justas reivindicações dos professores ao cumprimento, pelas autoridades, da lei do piso salarial que haja firmeza e resultados favoráveis, a produzirem melhor educação graças ao empenho continuado de muitas conquistas em vias da realização plena. A lei existe. Agora chega o momento de praticar os atos administrativos que ele impõe com sabedoria.

Vereador George Macário cria projeto que institui Ensino da História do Crato em Escolas Públicas e Particulares - O projeto já foi APROVADO.


Nota do Editor: Parabéns, George Macário! - Mais um Gol de Placa!

O primeiro projeto do novo vereador George Macário é muito importante para o Crato, pois vem resgatar a história da nossa cidade. A partir de agora, o Ensino da História do Crato será uma necessidade do currículo escolar. O Blog do Crato parabeniza a iniciativa, a visão do vereador George Macário, e ao mesmo tempo ficamos a se perguntar porque alguém não já têve essa excelente idéia antes ? basta um rapazinho de visão entrar na Câmara de Vereadores para vermos as coisas começarem a andar nos trilhos. Proponho ao nobre vereador que submeta algum projeto de lei para reinstituir os antigos nomes das ruas do Crato que outro projeto DESGRAÇADAMENTE mudou, como por exemplo, a clássica Av. Presidente Kennedy.

Dihelson Mendonça

PROJETO INSTITUI O ENSINO DA HISTÓRIA DO CRATO, EM ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES

De autoria do Vereador George Macário (PSDB), foi aprovado em segunda e última votação, na sessão desta terça-feira, dia 16, o Projeto de Lei que institui o ensino da história do município do Crato, bem como obriga o cântico dos hinos (Nacional, Ceará e Crato) e o hasteamento das bandeiras (Brasil, Ceará e Crato), nas escolas públicas e particulares do Município. Agora cabe ao Poder Executivo realizar os procedimentos cabíveis para cumprir a lei, já a partir de 2012.

O Vereador, autor do Projeto, afirmou que é injustificável um município com uma história tão bonita, tão rica de personalidades, ações e fatos, não preservar está memória para que as gerações atuais e as futuras tenham conhecimento do seu passado e de sua formação social, econômica e política. “ O povo cratense se orgulha muito de sua cultura, mas não tem conhecimento de sua história. É preciso unir as duas coisas, ressaltou George.

Por: Dihelson Mendonça
Com Informações da Câmara de Vereadores do Crato

Senado Federal homenageia Juazeiro do Norte



(transcrito do “Diário do Nordeste”)

Os 100 anos de emancipação do município e sua cultura foram destacados durante a sessão


Brasília. Com a presença do prefeito Manoel Santana, o plenário do Senado Federal realizou na tarde de ontem, em Brasília, uma Sessão Solene em homenagem aos 100 anos de emancipação de Juazeiro do Norte. Prestigiada pela bancada, a sessão contou com discursos dos três senadores cearenses Inácio Arruda (PCdoB), Eunício Oliveira (PMDB) e José Pimentel (PT).


Segundo o ex-coordenador da bancada cearense, Inácio Arruda, "a grande contribuição do Cariri para o mundo e para o Brasil não se dá pela cultura letrada e o vigor da economia da região, mas pelos tesouros valiosos da cultura popular local, que possibilitam o renascimento artístico que vem a ser a síntese e o ensaio da brasilidade aberto ao universal".

O senador destacou o anúncio da criação da Universidade Federal do Cariri, que terá como sede Juazeiro do Norte, com campi em Barbalha, Crato, Brejo Santo e Icó. Em seu discurso, Inácio Arruda disse que homenagear Juazeiro também significa prestar uma homenagem ao Padre Cícero Romão Batista (o primeiro prefeito da cidade) e ainda aos reisados; aos tocadores de pífanos; aos mestres rabequeiros; às romarias e a força do simbolismo. O senador José Pimentel também ressaltou a criação da Universidade Federal do Cariri.


Beatificação

Já o senador Eunício Oliveira lembrou que os cearenses torcem pela beatificação do Padre Cícero. Ele acrescentou que Juazeiro é hoje um dos maiores centros de peregrinação e religiosidade popular da América Latina. O senador Geovani Borges (PMDB-AP) enalteceu a região de Juazeiro do Norte, prestando uma homenagem à colônia nordestina no Amapá.