Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

ENVIE SUA FOTO E COLABORE COM O CARIRICATURAS



... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
.....................
claude_bloc@hotmail.com

domingo, 20 de novembro de 2011



Pela primeira vez no triângulo CRAJUBAR, a BANDA ONE, cover do U2 da cidade de Fortaleza, vem nos brindar com mais um grande evento produzido pela SERTÃO POP PRODUÇÕES. Será uma noite memorável, recheada de muito som, luz, pessoas bacanas e alto astral. Um show que promete acontecer e marcar no calendário de eventos do Cariri. O TERRAÇUS Bar e Petiscaria vai ser o cenário dessa festa. O local já está consagrado como de ótima estrutura para esse estilo de evento.

O primeiro lote de ingressos antecipados estarão a venda a partir de amanhã (19/11), nos seguintes locais:

CRATO:
LOJA LARAS - Esquina da Praça da Sé, em frente ao MUSEU HISTÓRICO.
PRODUTORA SERTÃO POP - Rua Araripe - 163 (beco do Padre Lauro, segundo quarteirão)
TERRAÇUS Bar e Petiscaria

JUAZEIRO
PORÃO DO ROCK - ao lado da Prefeitura Municipal.
AVALON LOCADORA - Rua Padre Cícero, 740 - centro

OS INGRESSOS ANTECIPADOS CUSTAM R$ 15,00

INFORMAÇÕES:
3521.5398 - 9666.9666 - 8824.2131

OBS: O TERRAÇUS Bar e Petiscaria fica localizado no triângulo do Grangeiro, distante 1km do Clube Recreativo Grangeiro.

A história do pato



(conto da tradição popular)


Havia dois irmãos que visitavam seus avós no sítio, nas férias.
Felipe, o menino, ganhou um estilingue para brincar no mato. Praticava sempre, mas nunca conseguia acertar o alvo.
Certa tarde viu o pato de estimação da vovó... Em um impulso atirou e acabou acertando o pato na cabeça e o matou. Ele ficou chocado e triste! Entrou em pânico e escondeu o pato morto no meio da madeira!


Beatriz, a sua irmã viu tudo, mas não disse nada aos avós.
Após o almoço no dia seguinte, a avó disse: "Beatriz, vamos lavar a louça”.
Mas ela disse: " Vovó, o Filipe me disse que queria ajudar na cozinha". E olhando para ele sussurrou: "Lembra-se do pato?" Então o Felipe lavou os pratos. Mais tarde o vovô perguntou se as crianças queriam pescar e a vovó disse: "Desculpe, mas eu preciso que a Beatriz me ajude a fazer o jantar.”.
Beatriz apenas sorriu e disse, "Está bem, mas o Filipe me disse que queria ajudar hoje", e sussurrou novamente para ele, "Lembra-se do pato?”.
Então a Beatriz foi pescar e Filipe ficou para ajudar.


Após vários dias o Filipe sempre ficava fazendo o trabalho da Beatriz até que ele, finalmente não aguentando mais, confessou para a avó que tinha matado o pato.


A vovó o abraçou e disse: "Querido, eu sei... eu estava na janela e vi tudo, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar a Beatriz fazer você de escravo!”.


Qualquer que seja o seu passado, ou o que você tenha feito... (mentir, enganar, seus maus hábitos, ódio, raiva, amargura, etc.)... Seja o que for... Você precisa saber que Deus estava na janela e viu tudo como aconteceu.
Ele conhece toda a sua vida... Ele quer que você saiba que Ele te ama e que você já está perdoado. Ele está apenas querendo saber quanto tempo você vai deixar o diabo fazer de você um escravo.
Deus só está esperando você pedir perdão.

Ele não só perdoa...Ele esquece...

DIA NACIONAL DA CONSCIENCIA NEGRA


A Abolição

No caminho que se percorreu até a Abolição da Escravatura, muitos fatos foram de fundamental importância para a concretização deste movimento. As rebeliões, as fugas, os quilombos, os trabalhos mal executados ou não cumpridos eram formas de manifestações dos negros que esbarravam em uma legislação rígida e um aparelho repressivo bem constituído que sufocavam as revoltas e impediam a concretização dos ideais de liberdade dos escravos.
O processo de emancipação aspirado pelos negros só ganhou força a partir da segunda metade do século XIX quando o protesto de alguns setores da classe dominante se juntou à luta dos negros.
Mas, devemos levar em conta que essa política emancipacionista ocorreu de forma progressiva, devido a resistência dos fazendeiros escravocratas que eram a base de sustentação política da monarquia.
O primeiro passo neste processo de liberdade ocorreu em 1871, quando foi aprovada a Lei do Ventre Livre que estabelecia que os filhos de escravos que nascessem no Império seriam considerados livres. Na verdade, esta lei só beneficiava de fato os senhores de escravos já que estes proprietários deveriam criar os menores até os oito anos, quando poderia entregá-los ao Governo e receber uma indenização; ou mantê-los consigo até os 21 anos, utilizando seus serviços como retribuição pelos gastos que tivera com seu sustento. A questão é que esta lei não foi cumprida na realidade, pois poucos escravos eram libertados, fazendo com que a situação dos negros continuasse a mesma e por isso, os fazendeiros que em um primeiro momento atacaram a lei, acabaram defendendo-a depois.
Somente em 1878, tomou corpo o movimento abolicionista, liderado por pessoas como Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, André Rebouças, Luís Gama e Joaquim Serra, ou seja, pessoas que tinham participação dos setores agrários não vinculados à escravidão e da classe média urbana, e principalmente intelectuais, profissionais liberais e estudantes universitários.
Mudanças sociais como a introdução do trabalho assalariado, as atividades industriais e o crescimento da população livre ( por volta de 1890 chegava a 522.000 só no Rio de Janeiro) e a urbanização intensificaram o movimento abolicionista que estava mais concentrado nas cidades. Nelas os abolicionistas promoviam conferências, quermesses, festas beneficentes e comícios em praças públicas. Fundaram jornais, clubes associações encarregadas de difundir suas idéias, como a Sociedade Brasileira contra a Escravidão, o Clube Abolicionista dos Empregados do Comércio e a Sociedade Libertadora da Escola de Medicina.Além disso, em 1884, a escravidão foi abolida no ceará, no Amazonas, já que estas eram províncias menos vinculadas ao sistema escravista.
Nas províncias de grande concentração de escravos como Rio de Janeiro e São Paulo, as tensões entre senhores e abolicionistas aumentavam. Fato que contribuiu para que em 28 de setembro fosse sancionada pelo imperador a Lei Saraiva-Cotegipe, conhecida também como Lei dos Sexagenários, que concedia liberdade aos escravos com 60 anos ou mais (mas estes eram obrigados a trabalhar para os senhores durante três anos ou até completarem 65 anos) e previa um aumento do Fundo de Emancipação, destinado a promover a imigração.
E somente no dia 13 de maio de 1888 a princesa Isabel, que substituía o imperador, assinou a Lei Áurea, que libertava “incondicionalmente” cerca de 750.000 escravos (cerca de um décimo da população negra do país).
Na realidade, o que vemos é que em termos sociais, a Abolição mais especificamente para os negros não significou liberdade efetiva, pois ela se transformou, entre outras coisas, em preconceito racial e exclusão social.
A regra geral para os ex-escravos foi a não-integração à sociedade burguesa. Ele não tinha condições de concorrer com o imigrante, melhor qualificado tecnicamente. Os planos dos abolicionistas em relação à integração do escravo não se concretizaram. Os negros foram atirados no mundo dos brancos sem nenhuma indenização, garantia ou assistência e a grande maioria deslocou-se para as cidades, onde os aguardavam o desemprego e uma vida
(WWW.unicamp.br)

História do Dia Nacional da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
Importância da Data

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.
(WWW.suapesquisa.com)

Pensamento para o Dia 19/11/2011


“Vemos atualmente no mundo desordem, violência e conflito. Para curar esses males é preciso descartar o egoísmo, a ganância e outras características ruins, e elevar-se acima da natureza animal. É por meio da caridade (altruísmo) que você alcança a pureza. Com pureza de coração você pode alcançar a Unidade que levará, então, à Divindade. A morada da vida humana deve ser construída sobre a caridade, a pureza, a unidade e a Divindade. As mulheres desempenham um papel crucial em cultivar esses quatro pilares. Verdade, sacrifício e paz são qualidades predominantes nas mulheres. Uma boa esposa é de importância apenas para o marido, enquanto uma boa mãe é um patrimônio nacional. Apenas mães dedicadas podem oferecer à nação filhos que se esforçarão para o grande futuro do país. Boas e tolerantes mães, que cuidam da pureza e do crescimento espiritual dos seus filhos e do bem-estar da comunidade, são a necessidade atual. ”
Sathya Sai Baba

A flor atirada - Emerson Monteiro

A história de um místico árabe conta que enquanto se via apedrejado em sacrifício das práticas religiosas que professava, contrárias que foram à tradição dos poderosos, ele observou cair aos seus pés bela flor atirada junto com as pedras da turba ensandecida. Até ali resistira com altivez aos gestos rudes da multidão formada de criaturas ignorantes no trato com a mensagem salvadora que oferecera.

Nessa hora, contudo, sentiu fraquejarem as forças, e viu-se rendido dominado de pranto convulso. Daqueles despreparados, que exercitavam instintos vingativos, outra atitude jamais esperaria além de jogarem pedras para ferir corpos e eliminarem existências físicas. De quem jogara a flor, porém, que, então, demonstrava conhecer algo mais a propósito dos ensinos e das práticas fiéis, aguardava maior sinceridade, no mínimo saindo na defesa dos ideais superiores. Negara, fraquejara, isto sim.

Às vezes sentimentos de nostalgia sujeitam atingir pessoas que sentem a força da autenticidade, ainda que distingam o tanto que lhes resta de chegarem às relíquias sagradas, assunto principal dos religiosos.

Existem situações em que discípulos deixam de lado a prática do Amor para aceitar fugas de lazer, esportes, vícios e acomodação. Nisso, esquecem a coerência e os pressupostos que adotam em nome do caminho de Deus, demonstração de abandono e pouca sinceridade interior que deixam patentear.

Aquele que jogou a flor no instante no martírio do árabe lapidado, mesmo que pretendesse cumprir gesto de solidariedade e reconhecimento na hora extrema do testemunho, permaneceu vinculado às sombras da covardia, sabedor de conceitos, no entanto sem praticá-los de verdade.

Não poucos agem de qual jeito, motivo, inclusive, da parábola do festim de bodas contada por Jesus, dos muitos chamados e poucos os escolhidos. Chamados às hostes do Bem todos somos. Raros, talvez raríssimos, exercitam a feliz oportunidade, razão das dores de saber o quanto adiante ainda sofrerão presos àas malhas pegajosas de transes imediatos.

Invés de jogar flores nas homenagens tardias, caberá cultivá-las no íntimo do coração e exalar o justo perfume através dos campos do dever.