Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

ENVIE SUA FOTO E COLABORE COM O CARIRICATURAS



... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
.....................
claude_bloc@hotmail.com

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Cariri Cangaço anuncia... - Manoel Severo

Caros companheiros de Cariri Cangaço


Aconteceu no final da tarde desta quarta-feira, dia 12, reunião entre o Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo, o diretor da SBEC, Aderbal Nogueira e os diretores da Revista Nordeste XXI. A reunião de trabalho se deu na sede da Editora Assaré, em Fortaleza.

Um dos pontos fortes do encontro foi a formalização oficial da parceria entre o Cariri Cangaço e a Revista Nordeste XXI, na oportunidade os organizadores do evento foram recebidos pelo Diretor-Presidente Francisco Bezerra,e ainda os diretores Lucílio e Orlando Junior.

Para o Presidente Francisco Bezerra, "a Nordeste VinteUM entrou de cabeça no Cariri Cangaço, sem dúvidas um dos maiores eventos do gênero, do Brasil. A partir de agora a revista é um dos parceiros preferenciais, estando presente em todos os momentos do evento e dedicando o espaço editorial de nossa publicação ao Cariri Cangaço". Para Aderbal Nogueira a parceria da Nordeste VinteUM, "reflete o resultado do trabalho sério e responsável do Cariri Cangaço que agora recebe formalmente a parceria de uma das mais respeitadas revista do nordeste".


Manoel Severo, Curador do evento afirma: "Para nós é uma grande felicidade fechar na tarde de hoje essa significativa parceria. Ter a Nordeste VinteUM dentre nossos parceiros preferenciais aumenta nossa responsabilidade, e estamos prontos para continuarmos trabalhando sério e determinados na direção de fortalecer a cultura, história e tradições de nosso nordeste".

A revista Nordeste VinteUM possui periodicidade mensal , tendo sua linha editorial voltada para um público qualiificado; de acadêmicos, formadores de opinião e profissionais do terceiro setor; priorizando assuntos significativos ligados a região nordeste. A revista também tem se configurado como um dos mais qualificados espaços de discussão sobre história, cultura, tecnologia, meio ambiente, comercio e politica.

Essa e outras matérias sobre o Cariri Cangaço 2010, você encontra no blog oficial do evento:

cariricangaco.blogspot.com

Visite, comente, entre, a casa é sua!

Manoel Severo

Caminhoneiros fílosofos por Rosa Guerrera

Entre as tantas manias que possuo , uma delas é arquivar frases escritas em para choques de caminhões !Inúmeras foram as frases que anotei quando viajava pelo sertão e mata sul do estado de Pernambuco , e lamento hoje não possuí-las todas.Tenho verdadeira admiração pelos caminhoneiros , pessoas de alma simples que colocando escritos nos para choques de seus veículos vão espalhando pelas estradas, sorrisos , verdades e tiradas irônicas.. Vejamos algumas dessas frases :
** De onde menos se espera , é de onde não sai mesmo porra nenhuma **
** Em terra de cego quem só tem um olho , vê cada coisa ! **
** Quem não deve ... não precisa mesmo pagar .**
** O beijo é feito o ferro elétrico , liga em cima e esquenta em baixo.**
** Em casa de ferreiro , todo mundo leva ferro.**
** A esperança e a sogra são as últimas que morrem !**
** Um dia é da caça , no outro dia o tiro falha .**
** A melhor vacina contra a Aids , é a comida caseira ...***
** Devagar se vai ao longe , mas se demora uma porrada de tempo.**
** A mulher foi feita da costela , imagine se fosse do filé ! **
** Onde vamos parar , se até papai noel só sai com veados ! **
** Coceira no rico é alergia , no pobre é sarna mesmo.**

Também encontramos frases bonitas , que falam de amor, de saudade e da solidão desses heróis desbravadores de estradas , como essas que anotei :

** A cada curva que faço , aumenta a minha saudade .**
** A felicidade não é um destino onde chegamos , mas sim uma maneira de saber viajar
** A gente se encontra um dia ...quando eu voltar ! **
** A fortuna faz amigos .A desgraça prova se eles existem de fato.**
** A medicina não cura a dor da separação.**
** A vida tem a cor que eu pinto.**
** Bebo pra esquecer , só não lembro do que !**

Mercury 49

Chegara naquela idade do gelo em que algumas decisões de suma importância não mais podem ser adiadas : Pintar ou não o cabelo ? Usar o cinto acima ou abaixo da barriga? Turbinar ou não com Viagra? Lentes progressivas , bifocais ou vários óculos? Perereca ou implante? Quebrado o cabo da derradeira esperança, percebeu, claramente, que a contagem dos anos já não se fazia : mais um, mais um... agora, iniciada a contagem regressiva, chamava: menos um, menos um... Os netos já o tomavam a pagode e nas brincadeiras ele é que era o “café-com-leite”. Nas feiras escolhia os alimentos não mais pelo sabor, mas lendo os rótulos cuidadosamente para somar as calorias, ver o teor de açúcar e de sódio, tudo sob orientação médica, como se o rótulo fosse uma bula. Calculou meticulosamente e descobriu que já gastava mais na farmácia do que no supermercado.Por incrível que possa parecer, estas mudanças talvez por não chegarem de chofre, demoraram para fazer cair a ficha. No fundo ainda se sentia aquele garanhão dos quinze anos e não o pangaré grisalho que teimava em refletir-se no espelho. E ostentava a vã certeza de que seu Mercury / 1949 ainda era capaz de ganhar corridas, concorrendo com Ferraris de última geração. Aos poucos, no entanto, passou a perceber sinais de cupins na biblioteca. Uma bursite no ombro direito, a pressão alta, a dificuldade de ler, o tesão meio borocochô. O que estava acontecendo com o menino lépido de outrora?
Nem mesmo uma ameaça de enfarte o tirou do sério. Afinal estes problemas de coronárias podem aparecer em qualquer idade, não é mesmo? Deve ter sido o diabo do cigarro, pensou lá com suas cãs. Um dia, no entanto, um fato corriqueiro lhe fez acordar para a constatação da inexorável marcha do tempo. Perto de casa, viu alguns rapazes se preparando para um rachinha num campo de várzea. Do alto dos seus vinte e poucos anos assumidos, inscreveu-se para a partida, meio a contragosto dos meninos. Acreditou que eles temiam a qualidade reconhecida do craque que pensava que ainda era. Bola vai, bola vem, atacando de ponta direita, quase não recebia nenhum passe. É que havia um meio de campo do seu time que amarrava a pelota e não passava para ninguém, aquele fominha que não entende o futebol como um esporte coletivo. Lá para as tantas, recebendo um passe da defesa, Lírio correu pela lateral do campo e cruzou para o fominha, partindo célere para o ataque. De repente estava livre, sem marcação, diante do gol, esperando o impossível : que o fominha lhe devolvesse a bola! O unha-de-fome se enrolou com a defesa e terminou perdendo a jogada sem nem imaginar em cruzar de volta a redonda. Nisso, o centroavante, furioso gritou:
--- Filho da mãe, fominha de uma figa, passa essa bola, tu não tá vendo o Velho ali solto, solto ?
Lírio olhou para um lado e para o outro procurando o velho citado e não encontrou. Foi quando descobriu o impensável : Era ele ! A partir dali, com a dura verdade pesando-lhe aos pés, não mais rendeu. Terminada a partida, decidiu: jogo agora, só de tabuleiro!
O certo é que a ficha caiu súbito, mas não sem resistência. Lírio aposentara-se de um emprego burocrático na prefeitura. Voltara para casa, mas teve sérios problemas de adaptação. Por várias razões. Primeiro nada entendia de trabalho doméstico e, no intuito de ajudar, começou atrapalhar e muito. Depois , tinha uma relação meramente burocrática com D. Lindalva, a esposa: “Tetos iguais, corações separados”. A proximidade como que diminuiu ainda mais a temperatura da relação e os congelou. Tanto pesou a aposentadoria que o enfarte de Lírio brotou, possivelmente, da inadaptalidade às novas funções. Recuperado, resolveu, então, comprar um carrinho velho e trabalhar como taxista. Não ganhava lá essas coisas, passava a maior parte do dia no ponto, mas de conversa em conversa, de fofoca em fofoca, o restinho de vida ia passando à sua frente com a calma devida, com a anestesia calculada.
Trabalhando com uma velha Brasília 86, Lírio percebeu que aquilo não era um carro, mas quase um casamento civil. Vivia na oficina mais do que na praça. Quando lhe começaram a aparecer os achaques da idade teve a perfeita consciência de que não se diferenciava muito da velha fubica. Como ela, tinha folga na direção, rolamentos gripados, pneus carecas e estava saltando de marcha de quando em vez.
--- Qualquer dia desses, eu ou ela sobramos na curva, ou quem sabe os dois ?
Semana passada, arranjou uma namorada, numa das corridas. Tinha idade de ser filha do Lírio. Levou-a para um motel. Começou como quem come papa: pelas beiradas. Na hora do venha a ver, até que o motor velho reagiu acima do esperado. Estava todo serelepe. Demorou , demorou, mas nada de chegar ao ápice... nada! Suado, pensou com sua samba canção:
--- Meu Deus ! Ia tão bem ! O que terá sido dessa vez ? Será que agora foi o jiqlê do carburador que entupiu ?

J. Flávio Vieira

TREZE DE MAIO - NOSSA SENHORA DE FÁTIMA


Flor das Virgens,
Morte do pecado,
Única esperança dos infortunados;
Maria nossa guia,
Maria nossa luz,
Estrela infalível;
Maria que é fonte,
Maria que é monte,
Maria Rosa Mística;
Maria verdadeira flor,
Dom inapreciável,
Que acercas o Céu e a Terra;
Maria nossa paz,
Maria que nas trevas é
Tocha que ilumina.

ESTOU DE VOLTA


Complicado esse amor...
Sempre esteve ali,
Entre risos e prantos
Insultos e ameaças
Emoções e perdões
Viveu...
E não percebi.

Esteve no quarto
Na sala de estar
No porão,
No prazer, na dor
No olhar alheio
Na cumplicidade.

Cresceu
Invisivel e enlaçado
Por temores absurdos
Por desejos sufocados
Esperanças repetidas
Entre sims e nãos...

Sofreu
De fôrça incomum
Frágil e forte feito asa de borboleta
Camuflado nas aparências
Envolto em descobertas
Alçou vôo e seguiu no ar...
Evaporou e retornou

Tremeu
Num final de tarde
Foi colorido lentamente ...
De repente
Tingiu o coração
Entre amarelos e vermelhos
De paixão e dor...

Amanhã será
Sempre um novo dia
Para renascer e viver outra vez
O amor que sobreviveu !


Por Edilma Rocha

Recomendo !


O Blog do Noblat é um blog jornalístico sobre política mantido pelo jornalista Ricardo Noblat e abrigado no portal do jornal O Globo.

O blog tem algumas seções permanentes, como "Entrevistas", "Artigos", "Arquivo", "Links" e outras diárias, como "A Música do Dia", "O Poema da Noite" e a "Frase do Dia". Também possui um sistema de enquete onde os internautas podem opinar.

O blog do Noblat foi ao ar pela primeira vez em 19 de março de 2004. Na época, era um espaço de notas apuradas pelo autor do blog que publicava aos domingos uma página sobre política nacional no jornal carioca O Dia, do Rio de Janeiro. Informações que ele apurava no início da semana e que poderiam envelhecer eram postadas no blog.

A página acabou dali a três meses. Noblat pensou que o blog perdera a razão de ser e chegou a se despedir dos leitores. Diante de pedidos para que continuasse fazendo o blog, e à espera de um emprego na mídia tradicional, ele tocou o blog. Até que em outubro daquele ano, mês das eleições municipais, descobriu que o blog já era bastante acessado.

Foi quando se decidiu a apostar no blog. Somente em março de 2005 começou a ser remunerado para manter o blog no provedor que o hospedava - o IG. A crise do mensalão naquele ano fez o blog do Noblat bater recorde de audiência. Em setembro, foram 1.800 mil visitantes únicos em números redondos. Por visitante único leia-se endereço IP (identificador de uma máquina conectada à Internet).

Por um endereço IP pode entrar um leitor ou dezenas deles. A Câmara dos Deputados, por exemplo, tem pouco mais de 4.500 terminais. Eles operam em rede e acessam a internet através de apenas 5 endereços IP. O medidor de audiência do blog de Noblat só registra um mesmo IP a cada 24 horas. Em novembro de 2005, o Blog do Noblat se transferiu para o portal do jornal O Estado de S. Paulo, onde permaneceu até janeiro de 2007.

Bateu novo recorde de audiência em outubro daquele ano, mês das eleições presidenciais - 1.900 mil IPs em números redondos. Desde janeiro de 2007 que o Blog do Noblat está hospedado em O Globo Online. É o mais antigo blog de notícias políticas do país. É também o mais premiado e o que tem mais links em outros blogs que remetem para ele.



* Blog do Noblat

Macarrão ao Pesto




Ingredientes

* 500g de massa tipo espaguete
* 1 xícara (chá) folhas de manjericão
* 1 xícara (chá) salsa
* 1/2 colher (chá) sal
* 1 colher (chá) pimenta-do-reino moída
* 1 colher (chá) alho amassado
* 2 colheres (sopa) nozes
* 1/2 xícara (chá) azeite de oliva
Modo de Preparar

Cozinhe o macarrão em água fervente com sal a gosto e um fio de azeite. Misture no liquidificador os ingredientes restantes, misture à massa já cozida e sirva quente. Se desejar polvilhe com queijo ralado.

Rendimento: 5 porções

Website

Correio Musical

RESPOSTA A UM INCRÉDULO

Pedro Esmeraldo
Durante a leitura, por volta do texto sombrio, às vezes de coração partido, tomo conhecimento de conversas desagradáveis que por falta de compreensão e, ao mesmo tempo, passo a responder as palavras indecifráveis de alguém que, por certo, anda com a consciência perturbada que vive atirando pedras em minha pessoa. Com certeza, pensa que eu passo a me igualar as demais pessoas de comportamento duvidoso.

Não meu amigo, o que mais prezo é manter firme a minha consciência e pedir a Deus que me conduza com tranquilidade e saiba conduzir o trabalho com acerto e dignidade, lutando pelo bem comum, traduzindo com fidelidade o pensamento de um povo. Quero afirmar que o que mais prezo é manter a consciência livre de não procurar sujar as minhas mãos, evitando desde já cair na armadilha, procurando seguir os exemplos do meu pai que era um homem reto, honesto e visava dignar-se pelo bem comum através da economia e do bem estar do povo.

Em todas as minhas atividades. utilizo o bom procedimento sem usar o exagero do vil metal, pois tenho como meta manter a paz através do trabalho honesto e auspicioso dentro de um comportamento útil e severo, tentando conseguir o trabalho utilitário a fim de engrandecer a minha terra.

Desejo-lhe afirmar, assim penso eu, pedindo a Deus que me conduza para o caminho da honestidade e nunca ingressar na política indigna que por certo vemos atualmente no Brasil. Assim dizem: "que em terra de sapo de cócoras com ele" e eu não sei andar de cócoras e nem desejo aprender.

Afirmo-lhes ainda que constantemente oro pedindo ao Altíssimo ajuda moral e que seja um cidadão vibrante e altaneiro, desejando perseverança com o intuito de marchar serenamente em procura do desenvolvimento da minha cidade.

A essa pessoa maldosa que vem denegrir a minha imagem afirmo com palavras corretas e com sinceridade procurarei igualar-me as pessoas dignas e com bom comportamento social
Não senhor, antes de falar de mim peço que venha primeiramente conhecer-me e verificar que não sou aquela pessoa maldosa, e que não rezo na mesma cartilha de certos políticos corruptos e não farei acordo escuso que poderá manchar a minha dignidade.

Antes quero pedir: não fale mal de mim, particularmente aos cidadãos que não me conhecem profundamente. O que desejo é enaltecer todas as pessoas que para mim são honradas, desde que provem o contrário. O que mais me anseia é combater o comodismo e lutar pelo desenvolvimento.

Agora senhor, pense bem não procure acusar sem provas, porque não aceito críticas desairosas que não sabem de onde partiu.

Crato, 12 de Maio de 2010

Teste: qual o seu nível de estresse?


[http://msn.minhavida.com.br/conteudo/11254-Teste-qual-o-seu-nivel-de-estresse.htm]

Descubra qual a intensidade do seu estresse e previna este mal

Por Andressa Basilio

O estresse, sintoma da modernidade, é uma condição que o ser humano desenvolveu ao longo dos tempos. Porém, apesar de não ser considerado uma doença, pode favorecer o aparecimento de doenças psico-fisiológicas e, por isso, precisa ser observado e controlado.

De acordo com a psicóloga da Unesp Sandra Leal Calais , existem quatro níveis de estresse - alerta, resistência, quase-exaustão e exaustão - que influenciam na qualidade de vida, pois quanto maior for o nível de estresse, maior será a deteriorização física e psicológica. "Nem todo tipo de estresse é ruim. Há tipos que possuem aspectos construtivos, na medida em que estimula as pessoas a buscarem a reformulação de vida", explica a psicóloga.

A melhor maneira de lidar com estresse é prevenir-se, através da prática de exercícios físicos, alimentação balanceada, pensamentos positivos, suporte familiar, social e religioso, ioga e exercícios de relaxamento . Faça o teste abaixo e descubra em que nível de estresse você está.

1) Você pratica exercícios físicos?

a) Sim, regularmente.

b) Sim, às vezes.

c) Não tenho paciência para esporte.

d) Não. Detesto praticar exercícios físicos.


2) Antes de um compromisso importante você:

a) Passa a noite em claro, preocupada (o) ou ansiosa (o) com o que acontecerá no dia seguinte.

b) Adormece rápido e profundamente.

c) Demora para dormir, mas consegue ter uma boa noite de sono.

d) Nem tenta dormir, pois fica pensando na roupa que irá usar, no que irá fazer e no que irá falar.


3) Em geral, como você lida com as situações que te aborrecem?

a) Paro, respiro e tento esquecer o que passou.

b) Perco o controle. Grito, choro, discuto e passo mal.

c) Fico bem irritada (o) na hora, mas depois consigo esquecer.

d) Dificilmente fico aborrecida (o), mas quando acontece, procuro resolver da melhor maneira possível.


2) Quando alguém te chama para fazer algo que você não tem vontade, você:

a) Vai para agradar a pessoa, mas acaba se divertindo depois.

b) Indo ou não, você se irritará com a pessoa, por ter te convidado e insistido para que você fosse.

c) Não vai. Você não gosta de sair de casa.

d) Vai mesmo que saiba que será uma cilada, pois você não gosta de magoar ninguém.


3) Você se considera uma pessoa sociável?

a) Sim, me relaciono com muitas pessoas.

b) Tenho alguns amigos, mas me relaciono mais com minha família.

c) Só falo com alguém quando necessário. As pessoas me incomodam um pouco.

d) Não tenho tempo para amizades. Estou sempre muito ocupado (a).


4) Com que frequência você fica doente?

a) Sempre estou com alguma incomodação, gripe ou dor de cabeça.

b) Sofro com doenças crônicas.

c) Raramente.

d) Constantemente, mas não me importo.


7) Você não se dá bem com seu chefe. O quanto isso influência no seu trabalho?

a) Em nada. Consigo focar todas as minhas energias no trabalho.

b) Em nada, mas estou procurando um emprego melhor.

c) Muito. Não tenho mais vontade de trabalhar e falto constantemente, no entanto, preciso continuar no emprego.

d) Muito e, por isso, estou procurando um emprego melhor.


8) Quando algum conhecido passa por você e não te cumprimenta, você:

a) Passo o resto do dia com comportamento agressivo.

b) Brinco para chamar a atenção dele.

c) Não fala nada e continua a tratá-lo normal, mas fica pensando que possa ter feito algo que ele não tenha gostado.

d) Paro de falar com ele e começo a não cumprimentá-lo também.


9) Você chora com frequência?

a) Geralmente choro de felicidade.

b) Quando alguém me magoa. Mas nunca faço na frente da pessoa.

c) Ultimamente, tenho me sentido muito triste.

d) Procuro esquecer as coisas que me fazem chorar.


10) Em geral, você é uma pessoa comprometida com o que faz?

a) Sim. Sou muito comprometido (a) com tudo o que faço.

b) Depende. Sou comprometido (a) com o que gosto de fazer.

c) Não. Não vejo sentido nas tarefas que tenho que fazer.

d) Apenas com o meu trabalho, por mais que algumas tarefas me aborreçam.

Liturgia dos Olhares de Esquina - por José do Vale Pinheiro Feitosa

Andei pelos caminhos da política. Na planície em que as partes de afastam.
E ela dizia: poesia.
No contraste entre o vale e as montanhas. E ela publicava um poema.
Quando eu dizia disputa, ela versejava.
Se falasse em vitória, ela rimava.
E quando disse movimento, ela colhia uma flor de maracujá peroba.
No alto da Chapada do Araripe.

Daí, nesta manhã, o encontro na rua Jardim Botânico:

Nossos olhares separados,
Na esquina de cada lado,
Com mel todo esparramado,
O dela no outro perfumado.

Meu olhar descobriu,
O dela, num lance, seduziu.

Enquanto o sinal nos separava,
Meu olhar ao dela se juntava,
Em simbiose digestiva,

O meu intrusivo,
O dela eruptivo.

O verde moveu os olhares,
O meu? Farol de milha!
O dela, véu em oração.

Passou de pálpebras abaixadas,
Toda exposição de corpo nu,
Assim como sempre fazem,

Na distância nos laçam,
Perto, trêmulas se acalmam,

Por meu olhar em ebulição,
O dela, guia da liturgia da fusão.

CRATO - Conheça as Belezas do Crato ! - Fotos: Dihelson Mendonça



Lá no meu Pé de Serra...( Oh, Cratinho de Açúcar ! )

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Chapada do Araripe - Crato - Dihelson Mendonça

Lá no meu pé de serra
Deixei ficar meu coração

Chapada do Araripe - Crato - Dihelson Mendonça

Ai, que saudades tenho
Eu vou voltar pro meu sertão

Chapada do Araripe - Crato - Dihelson Mendonça


No meu roçado trabalhava todo dia
Mas no meu rancho tinha tudo o que queria

Chapada do Araripe - Crato - Dihelson Mendonça

Lá se dançava quase toda quinta-feira
Sanfona não faltava e tome xóte a noite inteira

Chapada do Araripe - Crato - Dihelson Mendonça

O xóte é bom
De se dançar
A gente gruda na cabôcla sem soltar
Um passo lá
Um outro cá

Chapada do Araripe - Crato - Dihelson Mendonça

Enquanto o fole tá tocando,
tá gemendo, tá chorando,
Tá fungando, reclamando sem parar.

( No Meu Pé de Serra )
Luíz Gonzaga
Composição: Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira

Proibida a Reprodução, Salvamento e Reutilização sem a autorização expressa do autor.

Fotos: Dihelson Mendonça

Expo Crato, nos bons tempos - por Socorro Moreira



E o tempo passou ...
O cheiro dos filhoses , dos eucaliptos, do estrumo do gado ,
o doce do rolete e da garapa de cana,
a música de Luiz Gonzaga , ainda pairam nas lembranças.
Essa festa anualmente se repete.
O povo se reencontra , entre rostos estranhos ,
entre abraços, novo encanto ... Saudade é felicidade !
Que importa o resfriado , a poeira quente , nas tardes?
Que importam as roupas do passado ?
Que importam os olhares, na surpresa, descruzados ?
Nosso coração ainda saltita de juventude e esperança .
- Aquele lá , aquele moço grisalho...É o meu passado !


por Socorro Moreira

E-mail do mar- por Socorro Moreira


Caixa de entrada
Novo.
Oi ...
É como se eu estivesse
no convés de um navio
Somos olhares que se acariciam.
Lá fora tudo arvora
Pancada do mar
Lá e cá ...
Mas o zen, meu infinito
É ficar até passar.
Frêmito
Frio e medo
Emoção explodindo
O que não foi dito...
Nem dito preciso.
No silêncio, sinto .
Meu amor , tanto faz ...
viver ou esperar
Que os dias nunca corram,
e que nunca cheguem já.
Que o momento se congele
nesse convés , que convém...
nesse barco que nos leva
muito pra lá de além mar .


por Socorro Moreira

Poema de Adélia Prado



Eu te amo, homem, hoje como
toda vida quis e não sabia,
eu que já amava de extremoso amor
o peixe, a mala velha, o papel de seda e os riscos
de bordado, onde tem
o desenho cômico de um peixe — os
lábios carnudos como os de uma negra.
Divago, quando o que quero é só dizer
te amo. Teço as curvas, as mistas
e as quebradas, industriosa como abelha,
alegrinha como florinha amarela, desejando
as finuras, violoncelo, violino, menestrel
e fazendo o que sei, o ouvido no teu peito
pra escutar o que bate. Eu te amo, homem, amo
o teu coração, o que é, a carne de que é feito,
amo sua matéria, fauna e flora,
seu poder de perecer, as aparas de tuas unhas
perdidas nas casas que habitamos, os fios
de tua barba. Esmero. Pego tua mão, me afasto, viajo
pra ter saudade, me calo, falo em latim pra requintar meu gosto:
“Dize-me, ó amado da minha alma, onde apascentas
o teu gado, onde repousas ao meio-dia, para que eu não
ande vagueando atrás dos rebanhos de teus companheiros”.
Aprendo. Te aprendo, homem. O que a memória ama
fica eterno. Te amo com a memória, imperecível.
Te alinho junto das coisas que falam
uma coisa só: Deus é amor. Você me espicaça como
o desenho do peixe da guarnição de cozinha, você me guarnece,
tira de mim o ar desnudo, me faz bonita
de olhar-me, me dá uma tarefa, me emprega,
me dá um filho, comida, enche minhas mãos.
Eu te amo, homem, exatamente como amo o que
acontece quando escuto oboé. Meu coração vai desdobrando
os panos, se alargando aquecido, dando
a volta ao mundo, estalando os dedos pra pessoa e bicho.
Amo até a barata, quando descubro que assim te amo,
o que não queria dizer amo também, o piolho. Assim,
te amo do modo mais natural, vero-romântico,
homem meu, particular homem universal.
Tudo que não é mulher está em ti, maravilha.
Como grande senhora vou te amar, os alvos linhos,
a luz na cabeceira, o abajur de prata;
como criada ama, vou te amar, o delicioso amor:
com água tépida, toalha seca e sabonete cheiroso,
me abaixo e lavo teus pés, o dorso e a planta deles
eu beijo.
O texto acima foi extraído do livro “Poesia Reunida”, Editora Siciliano – São Paulo, 1991, pág.99.

Poema azulsonhado- por Socorro Moreira


Amor marginal
Se descoberto sob mantas
nas esquinas,nos muros pinchados...
Deixe a declaração...
Não assine!
A máxima do amor é quando ele perde a cara
Mistura-se na luz,
e enche o coração do mundo!
Elos físicos
são frágeis laços de fita
Elos espirituais
são fios invisíveis...
conjugam no infinito!
No silêncio das manhãs
vou fiando, o terço do meio dia
e quando o céu se avermelha,
meu coração se inflama,
e acende uma poesia!
Tonta e branca,
a lua descobre a pauta,
e compôe a melodia!
Belo, alto,rico de encanto
Leve, baixo,preso de lamento
Voz de auroras que se repetem
luas lastimosas que reclamam canto
como gotas de orvalho,
aspergindo a terra...
fêmeas colcheias atiradas pelo ar
repousam, renascem...
Filhas da natureza!

Socorro Moreira

Por Dentro - José do Vale Feitosa




Que dor é esta?É dor doída e nunca fica roncha.

Ocupa toda pessoa e não está em lugar nenhum.

É dor que vara dum lado a outro do peito e não aparece buraco algum.

Num tem meizinha, reza de rezadeira, colher de açucareiro, é dor que queima feito mel fervente no tacho.

Dor de esquina, é como inteiro apartado, é um pedaço que falta onde nunca se deu conta.

É dor cheia, ocupa todos os limites do continente.Mas, também é dor de vazio, as águas de um riacho seco.

Dor de espírito buliçoso, nenhum canto é suficiente para lá se encontrar.

Parece mesmo é raspa de juá, faz espuma, clareia os dentes, para depois mascar fumo.

Dor de arribaçã, voando para pousar bem em frente da espera do caçador.

Dor de trânsito engarrafado: pára onde era para andar, anda onde era para dobrar.

E com tudo isso dito, continua esta dor sem explicação.

Quando a vi pela primeira vez, senti uma dor cá dentro de mim.

Apalpei-me e a dor não estava no corpo. Fixei meus olhos em busca daqueles e a dor era ela.

Uma dor de urgência.

Que o fluxo do tempo não se desse sem que me ouvisse sobre a agonia que a sua existência em mim causava.

Era linda? Mais ainda. Era luz? Cegava sem a perda da visão dela.

E o chão parecia uma onda gigante, na Praça da Sé, girando com todos os sanfoneiros e zambumbeiros dos sertões, num samba zombeteiro da emergência sem socorro.

E uma palavra poderia aplacar aquela dor sem solução, mas tudo em volta se movia como roubando toda a energia do ambiente.

Especialmente daquele estado acelerado, quando a dor é uma sentença da plenitude do aqui e agora.

E das minhas cordas vocais grunhidos saíram, grunhidos roucos, abafados, fugidios, em cascata, fazendo um turbilhonamento nas palavras.

Ela franziu o cenho em primeira mão.

Minha agonia acelerou ainda mais as sílabas, que saltavam em torno dela como a metralha de projéteis de plumas de algodão, com caroço e tudo.

Tenho a impressão que terminaria aquele ato transformado num saco vazio se não percebesse a tempo uma leve vírgula de botão de rosa pelo canto direito de sua boca.

Acho que a breve história daquele átimo de tempo me salvou quando já estava a ponto de me levar por aquela dor.

Depois o outro canto da boca se fez um roseiral. Os olhos me receberam com uma aceitação que jamais imaginei merecer.

Nunca imaginei que fosse possível ver as abas do nariz se afastarem e abrir um riso franco de satisfação.

Estava como ganhador da loteria numa chance em milhões. E daquela riqueza toda o mundo me fez milionário.

Deu-me muito mais que jamais ousei lutar. E sigo assim....com esta dor que não sei o quê é.

Uma dor de urgência. Que nunca se acaba.Ainda mais se a causa não está.



Por José do Vale Pinheiro Feitosa

Conversa nos bastidores : Stela e Socorro


Ufa! Até que enfim vosmicê largou o cigarro. Bravo, mil vezes bravo!
Tô tão feliz, doida pra te dar um abraço bem grande , minha amiga. Você é tão especial, tão linda, tão sabida, que não combina mesmo com cigarro, só com cigarra. Cigarra sim, que canta, faz barulho no fim das tardes, som de vivacidade, de vitalidade, de alegria.
Tá vendo como eu tô feliz com tua decisão?
Olhe: sem cigarro e sem bebida tudo bem, mas sem namoro fica tudo mal. kkkkkkkk Apaixone-se, viu? É fácil, facilzinho mesmo...
Muitos cheiros pra tu, menina, de açucena, de lavanda, de lírios, de rosas...de alfazemas...


por Stela Siebra.


Stela,

Desde o dia 11 , só fumei metade de um. Acho que o cigarro me deixou!
Não nego uma certa saudade irritada, mas sei que um dia passa !
Aposto nos melhores cheiros e gostos, doravante !
A militância dos amigos ajudou bastante !

Abraços,
(agora sem sarro de cigarro)

Socorro




Nesse caminho que traço...
- Claude Bloc -


Pela janela
as estrelas, a lua
palavras soltas
e coisas que eu não digo...
Passos, rimas, trovas
o ritmo da vida
e esse caminho que traço
por querer muito
e tanto e sempre
querendo em demasia
com todas as letras
com todos os gestos
ser feliz.

Pela janela
As estrelas e a lua
palavras soltas
e coisas que eu não digo
me perco das palavras
pois perdi a direção
São tantas as idas
e tantas vindas
nesse caminho que traço...
.
Claude Bloc