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Complicado esse amor...
Sempre esteve ali,
Entre risos e prantos
Insultos e ameaças
Emoções e perdões
Viveu...
E não percebi.
Esteve no quarto
Na sala de estar
No porão,
No prazer, na dor
No olhar alheio
Na cumplicidade.
Cresceu
Invisivel e enlaçado
Por temores absurdos
Por desejos sufocados
Esperanças repetidas
Entre sims e nãos...
Sofreu
De fôrça incomum
Frágil e forte feito asa de borboleta
Camuflado nas aparências
Envolto em descobertas
Alçou vôo e seguiu no ar...
Evaporou e retornou
Tremeu
Num final de tarde
Foi colorido lentamente ...
De repente
Tingiu o coração
Entre amarelos e vermelhos
De paixão e dor...
Amanhã será
Sempre um novo dia
Para renascer e viver outra vez
O amor que sobreviveu !
Por Edilma Rocha
3 comentários:
Que bom !
Saudade cansada de ser.
Renovada a cada dia
Presença solar
rasga a tarde
chega devagar
Traz a poesia escrita
num casulo cativo
resumo diário
das dores da alma
do amor entendido
no avesso do tempo.
Saudades desta amiga
Toma lá nosso abraço !
Amei! Sobretudo sua volta.
Estava com saudade mesmo.
Abraço,
Claude
Amigas,
Estou feliz em estar de volta a saudade foi demais.
Beijo !
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