Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

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domingo, 15 de novembro de 2009

Semana da Música - 16 a 22 de novembro


Divina Música!

Filha da Alma e do Amor
Cálice da amargura e do Amor

Sonho do coração humano, fruto da tristeza
Flor da alegria, fragrância e desabrochar dos sentimentos

Linguagem dos amantes, confidente de segredos
Mãe das lágrimas do amor oculto
Inspiradora de poetas, de compositores e dos grandes realizadores

Unidade de pensamento dentro dos fragmentos das palavras
Criadora do amor que se origina da beleza

Vinho do coração que exulta num mundo de sonhos
Encorajadora dos guerreiros, fortalecedora das almas
Oceano de perdão e mar de ternura

Ó música !
Em tuas profundezas depositamos nossos corações e almas
Tu nos ensinaste a ver com os ouvidos
E a ouvir com os corações.

( Gibran Khalil Gibran )

Todas as horas - Colaboração de Stela Siebra de Brito


"Quando eu era pequena, acreditava no conceito de apenas UMA melhor amiga para toda a vida.
Depois, como mulher, descobri que se você permitir que seu coração se abra, você encontrará o melhor em muitas amigas.
É preciso uma amiga quando você está com problemas com seu homem.
É preciso outra amiga quando você está com problemas com sua mãe ou irmã. Uma outra quando você quer fazer compras, compartilhar, curar, viajar, rir, ferir, chorar, meditar, brincar, ir ao cinema, ao teatro, ir ao salão de beleza, se divertir na praia ou apenas ser você mesma.
Uma amiga dirá 'vamos rezar', uma outra 'vamos chorar',outra 'vamos lutar', outra 'vamos fazer compras', outra 'vamos fugir', outra 'vamos saltar de pára-quedas'... Uma amiga atenderá às suas necessidades espirituais, sempre saberá dar o melhor conselho e você sentirá que é uma resposta divina...
Uma outra amiga atenderá à sua loucura por filmes, livros e DVD´s
uma outra à sua paixão por sapatos ou bolsas...
Uma outra amiga atenderá seu desejo por chocolates, outra por quadros, decoração, outra por música e dança...
Outra enviará uma resposta que você precisa por email, outra estará com você fisicamente em seus períodos confusos, outra estará a milhares de KM, mas dará um jeitinho de se fazer presente...
Outra será seu anjo protetor e uma outra será como uma mãe.
Elas podem ser concentradas em uma única mulher ou em várias...
Uma do ginásio, uma do colegial, várias dos anos de faculdade...
Umas da academia, outras do clube, outras daquela viagem...
Algumas de antigos trabalhos e, algumas da igreja ou da Yoga...
Pode ser até mesmo aquela escritora desconhecida mas que te ajuda
através de um bom livro ou de um programa na TV...
Em alguns dias uma "estranha" que acabou de conhecer e em outros até mesmo sua filha ou neta.
Pode ser ainda sua irmã, cunhada, prima, tia, mãe, vó, bisa, vizinha...
Enfim, as possibilidades são infinitas!
Assim, podem ter sido 30 minutos ou 30 anos o tempo que essas mulheres passaram e fizeram a diferença em nossas vidas, elas sempre deixam um pouquinho delas dentro da gente! "

Um texto de Adélia Prado - Colaboração de Altina Siebra


    “Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor"   


Adélia Prado

Uma personagem põe-se a lembrar da mãe, que era danada de braba, mas esmerava-se na hora de fazer dois molhos de cachinhos no cabelo da filha, para que ela fosse bonita pra escola.
Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor.
É comovente porque é algo que a gente esquece: milhões de pequenos gestos são maneiras de amar. Beijos e abraços são provas mais eloqüentes, exigem retribuição física, são facilidades do corpo. Porém, há outras demonstrações mais sutis: Mexer no cabelo, pentear os cabelos, tal como aquela mãe e aquela filha, tal como namorados fazem, tal como tanta gente faz: cafunés. Amigas colorindo o cabelo da outra, cortando franjas, puxando rabos de cavalo, rindo soltas.
Quanto jeito que há de amar.
Flores colhidas na calçada, flores compradas, flores feitas de papel, desenhadas, entregues em datas nada especiais: "lembrei de você".

É este o único e melhor motivo para azaléias, margaridas, violetinhas.
Quanto jeito que há de amar.
Um telefonema pra saber da saúde, uma oferta de carona, um elogio, um livro emprestado, uma carta respondida, uma mensagem pelo celular, repartir o que se tem, cuidados para não magoar, dizer a verdade quando ela é salutar, e mentir, sim, com carinho, se for para evitar feridas e dores desnecessárias.
Quanto jeito que há de amar.
Uma foto mantida ao alcance dos olhos, uma lembrança bem guardada, fazer o prato predileto de alguém e botar uma mesa bonita, levar o cachorro pra passear, chamar pra ver a lua, dar banho em quem não consegue fazê-lo só, ouvir os velhos, ouvir as crianças, ouvir os amigos, ouvir os parentes, ouvir...
Quanto jeito que há de amar.
Rezar por alguém, vestir roupa nova pra homenagear, trocar curativos, tirar pra dançar, não espalhar segredos, puxar o cobertor caído, cobrir, visitar doentes, velar, sugerir cidades, filmes, cds, brinquedos, brincar...
Quanto jeito que há.

Abrecado com o sobrecu - Por Mundim do Vale

Certa vez uma prostituta do frejo de Várzea Alegre, sentiu a falta de uma franga de galinha pedrez. Inconformada ela se dirigiu a delegacia registrou a queixa de furto e pediu empenho da autoridade policial para que o criminoso fosse preso e punido pelo furto.
Antes de sair o delegado perguntou se a denunciante suspeitava de alguém, ela disse que não tinha certeza, mas desconfiava de Zé de Chicão. Zé era um preto que de vez em quando era visto nas cumieiras das casas. Assim que a queixosa saiu da delegacia, chegou Santana do Alfinim dizendo: Seu delegado, eu vi lá no oitão da casa de Zé de Chicão um bocado de penas de galinha pedrez. Se quiser pode perguntar a Zé Félix, que ele também viu.
O delegado chamou um cabo e um soldado e ordenou: Vocês vão apreender Zé de Chicão e as penas da galinha, mas tragam o denunciado com jeito, porque por enquanto ele é apenas suspeito. Os policiais se dirigiram para a casa de Zé, quando chegaram no oitão colocaram as penas num saco plástico e como não tinha portas na casa, foram direto para a cozinha, onde encontraram Zé com o sobrecu da galinha na mão. Quando Zé viu os dois do lado dele, falou: É sirvido Seu cabo? Servido uma ova! Têje preso! Preso pruque? Já é crime comer galinha? Sendo furtada é. E vamos logo que o delegado quer lhe ver. Cadê o mandado? Taqui Hó! Dizendo isso o cabo desceu o cassetete na cabeça de Zé de Chicão. Zé quis correr mas os dois fecharam em cima dele, aí o pau cantou. Com uns quinze minutos estava Zé amarrado e sem o couro da testa, o cabo com a farda rasgada e o soldado sem os dentes da frente.
Os policiais pegaram o suspeito, as penas e o sobrecu e levaram para apresentar ao delegado. Chegando na delegacia disseram: Pronto seu delegado, taqui o suspeito e as provas do crime. O delegado lavrou o flagrante, abriu o inquérito e ouviu o denunciado. Depois remeteu os autos e as provas, para o poder judiciário. O promotor ofereceu a denuncia, o juiz ouviu o denunciado, arrolou as testemunhas, nomeou um defensor público e marcou a audiência de instrução para a semana seguinte.
No dia da audiência compareceu Zé Félix e Santana do Alfinim. O juiz mandou que Zé Félix entrasse, fez a qualificação e perguntou: O Senhor conhece Zé de Chicâo? Conheço sim Senhor. Ele é casado? É sim Senhor. Com quem? Com uma mulher. O Senhor parece que é besta? Já viu alguém casado com homem? Já sim Senhor, a minha irmã Damiana é casada com um. O juiz irritado dispensou a testemunha e mandou Santana do Alfinim entrar. Feita a qualificação perguntou: A Senhora conhece Zé de Chicão? Conheço sim Senhor. Sabe dizer se ele costuma furtar coisas alheias? Bem. Tirando da pata de Sá Nem e do galo de Mestre Helói que ele afanou, eu só vi falar do bode de Raimundo Belo. O juiz dispensou as testemunhas, o processo ficou tramitando quando foi com nove dias, foi proferida a sentença condenando Zé a seis meses de reclusão em regime fechado.
Depois do cumpra-se Zé foi recolhido a cadeia pública. No dia seguinte o defensor foi visitar o constituinte tentando justificar a condenação: Eu lamento muito Zé. Mas eu fiz tudo que deu para fazer, quem cagou o pau foi o juiz e as testemunhas. Mas não fique triste não, que hoje mesmo eu vou recorrer da sentença. Zé aparentando tranqüilidade disse: Precisa não doutor. Deixe do jeito que tá mesmo. O juiz me deu seis meses de cadeia só porque eu comi uma franga de galinha. Se aquele infeliz souber que eu tombém comi a dona da franguinha, vai querer me dar vinte anos.
Mundim do Vale.

José Ferraz Almeida Júnior

Almeida Júnior

(José Ferraz Almeida Júnior )

José Ferraz de Almeida Júnior (Itu, 8 de maio de 1850 – Piracicaba, 13 de novembro de 1899) foi um pintor e desenhista brasileiro da segunda metade do século XIX. É frequentemente aclamado pela historiografia como o precursor da abordagem de temática regionalista, introduzindo assuntos até então inéditos na produção acadêmica brasileira: o amplo destaque conferido a personagens simples e anônimos e a fidedignidade com que retratou a cultura caipira, suprimindo a monumentalidade em voga no ensino artístico oficial em favor de um naturalismo.

Foi certamente o pintor que melhor assimilou o legado do Realismo de Gustave Courbet e de Jean-François Millet, articulando-os ao compromisso da ideologia dos salons parisienses e estabelecendo uma ponte entre o verismo intimista e a rigidez formal do academicismo, característica essa que o tornou bastante célebre ainda em vida. De forma semelhante, sua biografia é até hoje objeto de estudo, sendo de especial interesse as histórias e lendas relativas às circunstâncias que levaram ao seu assassinato: Almeida Júnior morreu apunhalado, vítima de um crime passional. O Dia do Artista Plástico brasileiro é comemorado a 8 de maio, data de nascimento do pintor.

Almeida Júnior destacou-se em sua cidade natal, Itu, como artista precoce. Seu primeiro incentivador foi o padre Miguel Correa Pacheco, quando o pintor ainda trabalhava como sineiro na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária, para a qual produziu algumas obras de temática sacra. Uma coleta de fundos organizada pelo padre forneceu as condições para que o jovem artista, então com 19 anos de idade, pudesse embarcar para o Rio de Janeiro, a fim de completar seus estudos.

Em 1869, Almeida Júnior encontrava-se inscrito na Academia Imperial de Belas Artes. Foi aluno de Jules Le Chevrel, Victor Meirelles e, possivelmente, Pedro Américo. Diversas crônicas relatam que seu jeito simplório e linguajar matuto causavam espanto aos membros da Academia. Nas palavras de Gastão Pereira da Silva:

Era o mais autêntico e genuíno representante do tradicional tipo paulista. Mas sem nenhum traquejo de homem de cidade. Falava como os primitivos provincianos e tal qual estes vestia-se, andava, retraía-se. Mas isso não impediria que fizesse um curso brilhantíssimo, durante o qual recebeu diversas premiações em desenho figurado, pintura histórica e modelo vivo, inclusive, em 1874, a grande medalha de ouro com o quadro Ressurreição do Senhor.

Após concluir o curso, Almeida Júnior optou por não concorrer ao prêmio de viagem à Europa. Retornou a Itu e abriu ateliê nessa cidade, passando a trabalhar como retratista e professor de desenho.

O pintor em Paris

Em 1876, durante uma viagem ao interior paulista, o Imperador D. Pedro II, impressionado com seu trabalho, ofereceu pessoalmente a Almeida Júnior o custeio de uma viagem a Europa, para aperfeiçoar seus estudos. No ano seguinte, um decreto de 23 de março da Mordomia da Casa Imperial abriu um crédito de 300 francos mensais para que o pintor fosse estudar em Roma ou Paris.

Em 4 de novembro de 1876, Almeida Júnior embarca no navio Panamá rumo à França, fixando residência no bairro parisiense de Montmartre. No mês seguinte, matricula-se na École National Supérieure des Beaux-Arts. Nesta instituição, foi aluno de Alexandre Cabanel e de Lequien Fils, notabilizando-se, desde muito cedo, em desenho anatômico e de ornamentos.

Almeida Júnior participou de quatro edições do Salon de Paris, entre 1879 e 1882. É desse período que datam algumas de suas maiores obras-primas, como O Derrubador Brasileiro e Remorso de Judas (Salon de 1880), A Fuga para o Egito (Salon de 1881) e O Descanso do Modelo (Salon de 1882). Outras obras emblemáticas do período francês do pintor são Arredores de Paris e Arredores do Louvre, além de, possivelmente, um conjunto de dezesseis telas retratando o bairro de Montmartre, cuja localização é atualmente desconhecida.

Almeida Júnior permaneceu em Paris até 1882. Nesse ano, fez uma breve viagem à Itália, onde teve contato com os irmãos Rodolfo e Henrique Bernardelli.

A consagração no Brasil

De volta ao Brasil em 1882, Almeida Júnior realiza sua primeira mostra individual na Academia Imperial de Belas Artes, exibindo sua produção parisiense. No ano seguinte, abre seu ateliê na rua da Glória, em São Paulo, por meio do qual irá contribuir para a formação de novas gerações de pintores, dentre os quais, Pedro Alexandrino. Em São Paulo, Almeida Júnior promoveu vernissages exclusivas para a imprensa e potenciais compradores. Executou retratos de barões do café, de professores da Faculdade de Direito e de partidários do movimento republicano, além de paisagens e pinturas de gênero. Sua atuação como artista consagrado em São Paulo contribui decisivamente para o amadurecimento artístico da capital paulista.

Em 1884, expõe novamente suas telas do período parisiense na 26ª Exposição Geral de Belas Artes da AIBA que foi a última e certamente a mais importante exposição realizada no período imperial. Por ocasião de seu envio, o crítico de arte Duque Estrada, teceria o seguinte comentário:

Almeida Júnior é o mais pessoal e, sem dúvida, um dos que melhor sabem expressar, com toda clareza e nitidez de um estilo à Breton, os assuntos tomados de improviso a uma página da Bíblia, da História, ou simplesmente da vida de todos os dias e de todos os homens.

O assassinato

Almeida Júnior morreu precocemente, aos 49 anos, em 13 de novembro de 1899. Foi apunhalado em frente ao Hotel Central de Piracicaba, hoje já demolido, por José de Almeida Sampaio, seu primo e marido de Maria Laura do Amaral Gurgel, com quem o pintor manteve um relacionamento secreto por vários anos.

Almeida Júnior é considerado um importante "pintor do nacional" por uma parcela da crítica brasileira, por retratar em muitas de suas obras o caipira paulista. Também a forma como trata seus temas, distanciando-se das alegorias românticas ou do ufanismo nacionalista histórico dos pintores da Academia, aproximando-se do ser humano comum, leva alguns críticos a traçarem uma semelhança de sua obra com a do pintor francês Gustave Courbet, artista cuja obra Almeida Júnior teria visto em suas viagens para a Europa. Também é digno de nota que na mesma época que Almeida Júnior esteve na França, o movimento impressionista estava em plena atividade, no entanto, não causou nenhuma impressão no pintor brasileiro, que não adotou nenhum elemento dele.

O clareamento da paleta e a adoção da luz brasileira não o fizeram abandonar, no entanto, o rigor acadêmico com o desenho e a anatomia.

Algumas pinturas de Almeida Junior são: Caipira picando fumo, A partida da monção, Caipiras negaceando, O descanso do modelo; Leitura, A pintura (Alegoria) e A fuga para o Egito.

O tema O descanso do modelo foi pintado quatro vezes em diferentes tamanhos; Caipira picando fumo, duas. A partida da monção foi pintada duas vezes, uma como estudo, presente na Pinacoteca do Estado de São Paulo, e outra, a versão definitiva, presente no Museu Paulista.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Almeida_J%C3%BAnior.


Vittorio de Sica


Vittorio De Sica (Sora, 7 de julho de 1901 — Paris, 13 de novembro de 1974) foi um dos mais importantes diretores e atores do cinema italiano.

Como ator estreou em 1932, no filme Dois Corações Felizes. Como diretor sua estréia foi em 1939, com o filme Rosas Escarlates. Em 42 anos de carreira recebeu três prêmios Oscar de melhor filme estrangeiro: em 1946 por Vítimas da Tormenta, em 1948 por Ladrões de Bicicletas, e em 1971 por O Jardim dos Finzi-Contini.

É considerado o precursor do neorrealismo italiano e seu último filme foi A Viagem, com Richard Burton e Sophia Loren, e que estreou dias depois de sua morte, em Paris.

Como ator seus maiores sucessos foram Madalena, Zero em Comportamento, Pão, Amor e Fantasia, Meu Filho Nero, Adeus às Armas, Um Italiano na América e Coisas da Cosa Nostra.

Já como diretor, além dos filmes com os quais ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro, Vittorio De Sica também se destacou pela direção de Umberto D., em 1951; Boccaccio 70, de 1962; Ontem, Hoje e Amanhã, de 1963; Matrimônio à Italiana, de 1964; e Os Girassóis da Rússia, de 1970.

Vittorio De Sica tinha prazer em trabalhar com atores como Marcello Mastroianni e Sophia Loren, seus amigos particulares, e os dirigiu em Ontem, Hoje e Amanhã, Matrimônio à Italiana e Os Girassóis da Rússia.

Vittorio De Sica foi ator durante oito anos antes de começar a dirigir filmes. vindo do teatro, estreou no cinema em 1922 e tornou-se um dos mais famosos galãs da Itália.

O amigo Cesare Zavattini foi um dos seus colabores mais fiéis. Juntos fizeram várias obras-primas do movimento neo-realista italiano - que procurava mostrar cenas cruas, sem utilização de muitos aparatos técnicos ou efeitos visuais. "Milagre em Milão", "O Teto", e "Ladrões de Bicicletas" - filme mais conhecido do diretor - foram realizados com argumento de Zavattini e direção de Visconti.

Apesar de ter três obras premiadas com o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro ("Ladrões de Bicicletas"; "Ontem, Hoje e Amanhã" e "O Jardim dos Finzi Contini") foi obrigado a voltar a trabalhar como ator, devido ao pouco sucesso comercial dos filmes. Participou da série "Pão, Amor e...", atuou nos filmes "Anna de Brooklin", "Mamma Mia", "Che Impressione", entre outros. Nos último anos da carreira, chegou a fazer produções sob encomenda para a atuação de Sophia Loren.

Filmografia:

Rose Scarlatte (1939)
Madalena, Zero em Comportamento (1940)
Teresa Venerdi (1941)
Recordações de Um Amor (1941)
A Culpa dos Pais (1942)
A Porta do Céu (1944-46)
Vítimas da Tormenta (1945-46)
Ladrões de Bicicletas (1948)
Milagre em Milão (1950)
Umberto D (1951)
Quando a Mulher Erra (1953)
O Ouro de Nápoles (1954)
O Teto (1956)
Duas Mulheres (1961)
O Juízo Universal (1962)
Boccacio 70 (1962)
O Condenado de Altona (1970)
Il Boon (1963)
Ontem, Hoje e Amanhã (1963)
Casamento à Italiana (1964)
O Mundo Jovem (1965)
O Fino da Vigarice (1966)
Sete Vezes Mulher (1967)
Um Lugar Para os Amantes (1968)
Os Girassóis da Rússia (1970)
O Jardim dos Finzi Contini (1971)
Os Casais (1971)
Até Que o Divórcio Nos Separe (1972)
Amargo Despertar (1973)
Viagem Proibida (1974)
Parlami d'amore Mariú


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