Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Concepção de Deus - Emerson Monteiro


De acordo com o Blog Boa Saúde nesta segunda semana de agosto de 2011, resultados de uma pesquisa promovida pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, dão conta de que doentes que guardam sua fé em um Deus benevolente possuem tendência natural para diminuir as preocupações e tolerar melhor as dificuldades do que outros que acreditam em um Deus punitivo ou indiferente.

Por isso, os estudiosos admitem que os profissionais da saúde mental devem passar a integrar as crenças espirituais de seus pacientes na formulação dos tratamentos. Este zelo para com as crenças dos que procuram tratamento médico psiquiátrico favorece sobremodo o encaminhamento da cura.

A força psicológica que advém da fé religiosa estabelece, pois, segundo esse trabalho universitário, bases pessoais a fim de auxiliar os encaminhamentos clínicos.

Tais constatações guardam estreita relação com a interpretação da existência pelas escolas religiosas, esclarecendo, aos olhos da ciência oficial, os motivos que conduzam a Humanidade aos valores íntimos do espírito no conceito das criaturas e na formação das suas tradições.

Isto reforça o quanto a constituição humana dispõe dentro de si própria dos mistérios e poderes renovadores da vida. Os pensamentos e sentimentos trabalham silenciosamente para restabelecer o equilíbrio da Natureza nos organismos.

As implicações desta pesquisa para o campo da psiquiatria é que nós temos que levar mais a sério a espiritualidade dos pacientes do que nós fazemos hoje, assegura David Rosmarin, um dos autores da investigação científica. A maioria dos psiquiatras está despreparada para conceitualizar como as crenças espirituais podem contribuir para o estado afetivo e, assim, muitos teimam em não integrar esse tema no tratamento de uma forma que seja espiritualmente sensível, conclui o estudioso.

O Detran na contramão - Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Há pouco menos de um mês, a Petrobrás anunciou que terá de importar gasolina, pois o consumo sofreu um aumento que superou a produção interna desse combustível. Por outro lado, há também problemas com o fornecimento de álcool, de modo que aquela companhia petrolífera solicita a redução do consumo interno, via aumento de preços, como se era de esperar.

Mas, surpreendentemente, o Detran-Ce encontra-se executando um programa de fechamento dos retornos na Avenida Juazeiro–Crato, deixando apenas alguns poucos. Somente no município do Crato já foram fechados três retornos que dão acesso aos bairros Muriti e São José. Para esses acessos, os motoristas deverão se deslocar cerca de três a quatro quilômetros a mais no percurso. No município de Juazeiro do Norte, em alguns retornos estão sendo implantados sinais luminosos, obrigando aos motoristas que necessitarem executar retorno, a um longo deslocamento por ruas secundárias, mal pavimentadas e sem iluminação. Assim sendo, o percurso terá seu tempo de deslocamento e o consumo de combustível sensivelmente aumentados. Além do mais, certamente haverá a possibilidade de freqüentes engarrafamentos do trânsito, e o estresse a que serão submetidos os motoristas.

Sem nenhum prejuízo à segurança do trânsito, se poderia criar faixas exclusivas para o retorno, com alargamento das faixas de deslocamento laterais e a criação de uma faixa interna, ao lado do canteiro central, conforme o retorno existente no acesso à Petrobrás.

Com um pouco mais de inteligência o DETRAN poderia, juntamente com o DERT realizar um serviço mais seguro com custo que seria compensado pelo não aumento do consumo, melhoria da fluidez do trânsito e maior conforto aos usuários.

Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Táxi Lunar

A convivência próxima do homem com as drogas remonta às mais priscas eras. Há relatos históricos do uso do haxixe há mais de 4500 anos. Elas acompanharam praticamente, pari passu, a caminhada da humanidade e a habitualidade do seu uso tem se tornado mais corriqueira com os novos tempos, nada levando a crer que um dia estaremos livres delas. Utilizada inicialmente de forma ritualística, os estupefacientes grassaram para as mais diversas classes sociais, a partir do Século passado, com um salto gigantesco a partir dos anos 50-60, junto aos movimentos Beat, Hippy , o Jazz e o Rock. A aura cult e chique ,que inicialmente mascarou a disseminação das drogas, foi sendo pouco a pouco apagada pelas constantes baixas acontecidas entre os usuários e o terror da dependência que arrastava levas e levas de pessoas aos mais baixos umbrais da condição humana. Junto à nova moda, organizou-se uma indústria poderosíssima de tráfico que se calcula movimenta mais de U$ 500 bilhões todo ano. Utilizando as modernas regras do consumo, lançam-se diuturnamente novidades no mercado. À medida que a letalidade de drogas recém-lançadas vai ficando mais visível, outras são imediatamente apresentadas, trazendo o perfil do novo e do inócuo. A geração perdida desmoronou com o ópio, a do Jazz foi destroçada pela heroína, a dos pioneiros do Rock pela cocaína e pelo LSD, a dos anos 80-90 pelo Ectasy e pela Cola e a do Século XXI pelo Crack e pelo Oxy. Embora todas as demais, junto com a Marijuana, o Álcool e o Tabaco continuassem em plena circulação. Apenas uma ou outra droga foi caindo de moda assim como a roupa ou o sapato da mocinha do shopping.

Uma questão inequívoca é que até o momento o mundo não encontrou uma maneira de solucionar o grave problema. A simples repressão não só tem se mostrado inócua, mas levou ao agravamento e ao aumento do consumo. A criminalização tem abarrotado os presídios de usuários, já superpovoados de toda a sorte de adversidades. Por outro lado, a legalização como tem procedido Hamburgo e Amsterdam, não tem aparentemente trazido uma resposta adequada à grave enfermidade que tem tomado conta de todos os segmentos da sociedade, nos dias atuais. Recentemente, sentindo a insuportável visão da Cracolândia, o Rio de Janeiro, através da sua Secretaria de Assistência Social, partiu para uma medida extrema: internar à força os usuários do Crack, imaginando que assim lhes dariam uma oportunidade de livrar-se da atroz dependência. São Paulo, inspirada na ação carioca, pretende agir da mesma forma. Numa área em que as ações governamentais, mundialmente, são tão plenas de equívocos, surge a pergunta inevitável : “Internar à força os usuários de drogas ilícitas, resolve?” É sobre esta interrogação enigmática que pretendo tomar o tempo de vocês nesta manhã de sábado.

A meu ver, a resolução da Secretaria de Ação Social se compara ao desespero de um paciente desenganado que, fora de possibilidade terapêutica, recorre a encantamentos e benzeduras. Uma espécie de “Perdido por um, perdido por mil!”. Historicamente , a experiência tem demonstrado que todo tratamento de dependência que não parta da vontade própria e inalienável do próprio paciente tem imensas possibilidades de estar fadada ao fracasso. Além de tudo, a atitude carioca fere gravemente o princípio da Autonomia na Bioética. Só temos o direito de realizar qualquer tratamento ou procedimento que envolva a saúde de uma pessoa, com sua plena aceitação. Os profissionais têm a sagrada missão de promover o Bem da pessoa humana, mas este bem não é o profissional que determina qual é, mas o próprio paciente. O ouvinte pode até argüir que um dependente pesado não tem nenhuma possibilidade de exercer sua Autonomia e que aí a decisão teria que ser do seu responsável legal : a Família ou, na ausência dessa, o próprio Estado. Aí recaímos num outro pântano: o risco do responsável legal, por interesses vários: econômicos, políticos, sociais, decidir não pelo bem do dependente, mas pelos interesses pessoais . Os manicômios e os asilos estão repletos de pessoas excluídas do convívio da família por meros interesses dos seus descendentes. Acredito no princípio do utilitarista Stuart Mill: “A única razão da existência de uma lei é para fazer com que não se firam interesses de terceiros”. Ou seja, cada um é senhor da sua própria vida e pode usá-la como assim lhe convier, desde que respeite a liberdade dos outros. O homem é livre para viver ou para matar-se seja a crédito ou a vista. A dependência só passa a ser um problema médico ou governamental, quando o paciente pede ajuda: “Preciso sair disso e não sei como!”. Aí, sim, o Estado tem que prover todos os instrumentos possíveis para reabilitá-lo e trazê-lo à nova vida. E nisso, é preciso reconhecer, o Estado brasileiro é de uma incapacidade terrível. A reabilitação está nas mãos de algumas poucas instituições religiosas que buscam com unhas e dentes obrar milagres, muitas vezes sem qualquer embasamento científico.

Para se ajudar os usuários de drogas, antes de levá-los à força às clínicas, é preciso responder a uma pergunta básica: “Por que tantos precisam se anestesiar para suportar a vida que levam ?” Não temos o direito de arrancar a latinha de cola do menino que vive na rua e que a utiliza para passar a fome e transportar-se para um outro universo mais colorido , se não for para proporcionar-lhe um Mundo melhor e mais justo. Os ansiosos, os infelizes, os abandonados, os frustrados , os desiludidos precisam , primeiramente, ter solucionadas sua agruras existenciais, antes de terem os anestésicos suspensos. O uso indiscriminado dos alucinógenos, dos entorpecentes é uma prova clara de que este mundo em que vivemos está cada vez mais triste e sem esperança. Talvez seja por isso mesmo, por fuga, que tantos têm tomado o “Táxi para Estação Lunar”. Para trazê-los de volta é necessário antes mudar o planeta, torná-lo mais justo, mais palatável, mais fraterno e respirável. Que valha a pena ao menos a cansativa viagem de volta.

J. Flávio Vieira

PENSAMENTOS - Por Edilma Rocha


" Em nossa vida, muitas vezes tentamos criar todo tipo de resistência, evitando as emoções que possam causar dor. Então, aos poucos, entorpecemos nossos sentimentos e a vida acaba ficando sem sabor, sem sentido. O medo do desconhecido é o que geralmente nos impede de enxergar as oportunidades"

DESENHO - Por Edilma Rocha

O lápis é um instrumento da escrita, mas para os artistas e estudantes de arte consiste também num recurso muito familiar de desenho.
Tudo o que você precisa para começar a desenhar é de uma folha de papel, lápis e talento.
O lápis pode ser usado de inúmeras maneiras. Dependendo do formato que se dá a ponta, você fará diversos tipos de linhas.
Há também diferentes grafites, das mais duras às mais macias, o que acrescenta versatilidade a este material.
Você pode desenhar a lápis usando apenas linhas, ou apenas tons, ou ainda combinações entre linhas e tons e inúmeras outras técnicas. É possível variar a superfície do papel, das mais lisas e brilhantes às mais rugosas. Os  diversos tipos de papel aumentam as possibilidades de desenho, pois cada superfície reage de um modo ao lápis. Lápis e artistas são inseparáveis porque a maioria dos trabalhos como pintura, desenho e escultura, começam a partir de um esboço a lápis. Além de servir para esboços, com ele você terá também desenhos muito bem acabados.
A obtenção  de um bom resultado no desenho  depende muito da habilidade na organização dos tons, criando os efeitos de luz e sombra combinando áreas em branco e sombras mais profundas. O uso de  várias tonalidades num desenho a lápis permite criar trabalhos muito interessantes. Seu domínio abre as portas para uma série de técnicas expressivas.
Para produzir os tons, você tem, primeiro que  visualizá-los. Cada motivo apresenta seu próprio tom local, que indica o quanto ele é claro ou escuro em relação às coisas que o cercam. Mas o tom é quase  sempre modificado pelos efeitos de luz e sombra. E são estas modificações que resultam na  descrição da forma do objeto.
Bons resultados ao desenhar com tons dependem basicamente de sua capacidade de identificar  a variação tonal completa do motivo, o que lhe permitirá trabalhar de maneira organizada. Em geral, isso significa evoluir do claro para o escuro. 
E então ? Vamos começar a desenhar ?

Do alcoolismo à santidade




(Matéria publicada no Jornal de Dublin – Irlanda – 8 de julho de 1975)

No ano de 1925 em Dublin um jornal publicou a seguinte notícia: "Um homem idoso perdeu os sentidos na Gramby Lane. No hospital descobriram que estava morto; não trazia consigo nenhum documento."
Tratava-se de Matt Talbot, que de alcoólico inveterado, se tornou um verdadeiro santo.

Era o segundo de 12 irmãos, e nasceu numa família pobre de Dublin (Irlanda) em 1856. Terminada a instrução primária, Matt Talbot empregou-se na casa de um negociante de vinhos, como moço de recados, aos doze anos de idade

Aí aprendeu a beber, infelizmente. E passados dois anos, era um miserável alcoólico.
Os pais pensavam que mudando de emprego, o rapaz deixasse a bebida, e puseram-no a trabalhar como ajudante de pedreiro.
Continuou, porém, preso ao álcool. No fim de cada semana gastava quase todo o ordenado nas tabernas.

Quando não bebia, Matt era amável, serviçal, simpático e acolhedor. Mas quando ficava embriagado, fazia-se valentão e metia-se em brigas.
Durante 14 anos, Matt não passou de um pobre bêbado e jogador viciado.
O jogo hipnotizava-o e a bebida atraía-o irresistivelmente.
Aos sábados, dia de pagamento, ele ia esperar diante do portão da fábrica os companheiros que deixavam o trabalho com o ordenado da semana, esperando que o convidassem para beber um copo. Quase ninguém parava para falar com ele. Não era bem visto, obviamente.

Numa tarde caiu em terrível abatimento físico e moral, como não lhe havia acontecido até então. Sentia asco, nojo de si mesmo e do seu vício degradante. Como se sucedessem esses estados com tanta frequência, um dia disse à mãe, para surpresa dela:
-- Hoje fiz um voto a Deus!
-- Que voto meu filho?
-- O voto de não beber durante três meses!

No dia seguinte foi trabalhar normalmente na fábrica. Passou bem a semana inteira. No sábado imediato, os companheiros convidaram-no para ir beber um copo, o que raramente acontecia.
Por delicadeza, aceitou o convite. Mas os companheiros, arregalando os olhos e sacudindo a cabeça, ficaram admirados quando o viram beber apenas água mineral!
Entretanto, a luta para cumprir o voto durante aqueles três meses foi para ele um terrível tormento. E dizia à sua mãe como forma de desabafo:
-- Já não aguento mais, minha mãe! Tenho de voltar a beber!

Mas resistia, e as lágrimas corriam-lhe pela face. Mais tarde confessou: "Foi então que me pareceu ouvir uma voz interior que dizia: -- A sobriedade é uma tolice. Você é totalmente incapaz de viver sem bebida. Nenhum homem viciado consegue viver sem álcool!
Matt reconheceu então que era um aviso do Céu a explicar-lhe que por suas próprias forças seria incapaz de abandonar para sempre o vício da bebida. Era preciso pedir essa graça a Deus Nosso Senhor.

De seguida humilhou-se e suplicou a Deus que lhe concedesse forças para dominar e largar esse vício da embriaguez.
A partir de então, dirigia-se toda manhã à Igreja dos Franciscanos para assistir Missa e receber humilde e devotamente a Sagrada Comunhão.
Passados os três meses, Matt renovou o voto por um ano. Aos poucos se foi livrando da bebida até se tornar um homem livre dessa prisão alcoólica, embora de quando em quando tivesse que lutar contra a tentação de beber. Foi ele mesmo quem o disse:
"Quando em certa manhã ia para a Igreja dos Franciscanos, assaltou-me um terrível desejo de tomar álcool. Não sabia como havia de resistir. Durante duas horas andei sem rumo pela cidade e parei diante de uma igreja. Entrei, coloquei-me de joelhos diante do altar, e de todo o coração supliquei a Deus:
-- Senhor, não me deixeis cair novamente no vício da embriaguez, que desejo vencer com o vosso amparo e ajuda!" Fiquei ali não sei quanto tempo.

Ao longo dos meses e anos, pouco a pouco Matt tornou-se outro homem. Sentiu-se completamente livre da tentação da bebida.
De vez em quando era visto entrar numa e outra taberna com um envelope na mão. Levava o dinheiro para pagar as bebidas que no passado bebeu fiado.
Daí por diante, entregou-se a uma rotina de muita oração e impressionante penitência, durante seus últimos 40 anos de vida.

Levantava-se às 5 da manhã para assistir à Missa antes do trabalho e dava à oração todos os momentos livres de que dispunha.
Quando caiu desmaiado ao dirigir-se para a Missa, e levado para o hospital, encontraram-lhe o corpo cingido por áspero cilício de pontas de arame mordentes, sinal da intensidade da mortificação que praticava.

Introduzindo o processo de beatificação em 1947, foi declarado Venerável em 1975. A sua conversão foi tão sincera que dificilmente se encontrará nestas terras um exemplo de tanta oração e penitência como a deste carregador das docas de Dublin.
Matt Talbot morreu a caminho da Missa na Igreja dos Franciscanos, depois de ter completado 69 anos de idade.

PARA DESCONTRAIR E REFLETIR SOBRE A NOSSA LÍNGUA

Eita, nós!!!
Será que por aí nas "oropas" a gente vê essas coisas???
Prestenção!!

Kill em Inglês é matar. Quem vai matar a Barbie?
Você quer ser "criente" dessa loja?
Nunca passe por esse "desvil", senão você nunca chegará ao seu destino...
Desse "absolvente", jamais!!! De quem é a culpa?
Alguém comeu o D da DESCARGA
Você está sem "inelgia"? Tome "inelgético"
Com essas facas você consegue um ótimo "monstruário" e haja monstro !!!
Que dia você vai comprar uma "sexta" dessas?? No Sábado?