Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

ENVIE SUA FOTO E COLABORE COM O CARIRICATURAS



... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
.....................
claude_bloc@hotmail.com

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

desafio: Olhar - por Aloísio (muito mais Tom Jobim)

Estava pelas ruas divagando
Sempre me indagando
O que ia falar
Aí lembrei de Jobim
Que canta por mim
Este Seu Olhar (1)

Este seu olhar quando encontra o meu
Fala de umas coisas
Que eu não posso acreditar
Doce é sonhar, é pensar que você
Gosta de mim como eu de você
Mas a ilusão quando se desfaz
Dói no coração de quem sonhou
Sonhou demais, ah! se eu pudesse entender
O que dizem os seus olhos


(1) Este Seu Olhar – Letra e música de Tom Jobim

Me lembro neste momento
preciso de um pensamento
A Lua

Composição: Renato Rocha

A Lua
Quando ela roda
É Nova!
Crescente ou Meia
A Lua!
É Cheia!
E quando ela roda
Minguante e Meia
Depois é Lua novamente
Diiiizz!...

Quando ela roda
É Nova!
Crescente ou Meia
A Lua!
É Cheia!
E quando ela roda
Minguante e Meia
Depois é Lua-Nova...

Mente quem diz
Que a Lua é velha...(2x)

Mente quem diz!

A Lua!
Quando ela roda
É Nova!
Crescente ou Meia
A Lua!
É Cheia!
E quando ela roda
Minguante e Meia
Depois é Lua novamente...

Quando ela roda
É Nova!
Crescente ou Meia
A Lua
É Cheia!
E quando ela roda
Minguante e Meia
Depois é Lua-Nova...

Mente quem diz
Que a Lua é velha...(2x)

Mente quem diiiiiz!

A Lua!
Quando ela roda
É Nova!
Crescente ou Meia
A Lua!
É Cheia!
E quando ela roda
Minguante e Meia
Depois é Lua-Nova...

Mente quem diz
Que a Lua é velha...(2x)

Mente quem diiiiiz!

Rabiscos - por Socorro Moreira


Sou de lua
vida e serenata

branca noite
cadeiras na calçada

rabiscos na cara
arranhada e prateada

lua que banha o olhar
ensina  a enfeitiçar.

Verso - Por Aloísio

Verso


Vide verso
Não tem poeta, nem lua
É a ausência do verso
É como uma palavra crua

Quero o verso do poeta
O verso que se completa
Como a lua cor de prata
Iluminando a serenata

Aloísio

Joubert de Carvalho - por Norma Hauer




Em um dia como o de hoje (20 de setembro de 1977) um piano silenciou e um compositor deixou de compor, seu nome: Joubert Gontijo de Carvalho ou simplesmente, JOUBERT DE CARVALHO.
Felizmente, para Joubert, seu pai gostava de música e isso o ajudou em seu aprendizado .
Talvez já sonhando com a Medicina, compôs sua primeira valsa, dando-lhe o nome de "Cruz Vermelha.
Seu pai, porém, não o apoiou porque queria vê-lo estudando Medicina, fato que o fez transferir-se, em 1920, para o Rio de Janeiro.
. Foi bom aluno na Faculdade e, terminando seu curso, defendeu sua tese dando-lhe o nome de "Sopros Musicais do Coração".
A música estava em seu sangue, e conseguiu sua primeira gravação com Pedro Celestino, em 1926; era um tango de nome "Agonia".
Em 1928 musicou um poema de Olegário Mariano de nome "Cai,Cai,Balão". Tornaram-se amigos e, da dupla, surgiram as músicas "Hula", "Zíngara" e "De Papo P'ro Ar", todas gravadas por Gastão Formenti.
Nessa mesma época, Carmen Miranda, que tivera sua primeira gravação com uma música de nome “Triste Jandaia”, gravou, de Joubert de Carvalho, “Tai”, que a consagrou como grande intérprete.

Para uma peça de Paschoal Carlos Magno", escreveu "Pierrô" e "Arlequim", gravadas por Jorge Fernandes. A peça não foi montada;" Arlequim" sumiu e "Pierrô" transformou-se em grande sucesso anos mais tarde, quando foi regravada por Sílvio Caldas.

É impossível recordar tudo que Joubert de Carvalho compôs, mas há obras que marcaram nosso cancioneiro nas vozes de todos os grandes cantores daquela época.

Assim tivemos:" Em Pleno Luar"; "Maria, Maria"; "O Silêncio do Cantor";"Volta para o meu Amor"; “Que Bom que Estava”...gravações de Orlando Silva, Francisco Alves, Sílvio Caldas, Aurora Miranda...

Mas e CARLOS GALHARDO ficou de fora? Claro que não! Além de regravar "Maringá", lançou, em 1965, um LP de nome "Jóias Musicais de Joubert de Carvalho", com algumas regravações e cinco músicas inéditas.

Uma com letra de Mário Rossi, intitulada "Desde Sempre" é das mais belas composições de nosso cancioneiro. Quem a conhece?

Em fins dos anos 60, os festivais "fervilhavam". Não eram para Joubert de Carvalho. Mas, e um festival de serestas?

Em 1969 , no Clube Municipal foi realizado o "1º Festival Brasileiro de Serestas". E quem o venceu? Joubert de Carvalho, com "Sol de Estrada", defendido por Antonio João, um cantor que estava se destacando na época.
Um 2º Festival foi realizado, mas não teve a repercussão do 1º. Ainda assim, Joubert de Carvalho o venceu com "A Flor e a Vida".

Gostaria de relembrar aqui dois fatos que Joubert sempre gostava de contar referentes a "Maringá":
Através de um amigo foi apresentado ao então Ministro José Américo de Almeida, que apreciava suas músicas. Este propôs que fizesse algo que falasse numa seca e na leva de pessoas que deixam suas terras no Nordeste, em busca de melhores condições no Sul.

O Ministro José Américo era de Areias e seu amigo de Pombal. E a seca, nesse ano, foi pior em Ingá. Pronto: veio a inspiração e "nasceu" a "Maria do Ingá", que numa leva deixou sua cidade de Pombal. E "Maria do Ingá" se transformou em "Maringá".

"Foi numa leva que a cabocla Maringá,
Ficou sendo a retirante
Que mais dava o que falar.
E junto dela veio alguém que suplicou,
P’ra que nunca se esquecesse do caboclo que ficoi”...

"Maringá" foi logo gravada por Gastão Formenti, tornando-se um grande sucesso.

E que aconteceu depois?

O segundo fato ocorreu anos mais tarde, quando a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, ficou encarregada de lotear e construir uma cidade na região. Concluído o trabalho, não sabiam que nome dar à cidade. Foi quando a esposa do Diretor da firma sugeriu o nome da canção entoada pelos os operários enquanto trabalhavam. "Maringá".

E assim surgiu a CIDADE QUE NASCEU DE UMA CANÇÃO.

No dia 2 de abril de 1957 a principal rua de Maringá teve seu nome mudado de Bandeirantes, para Joubert de Carvalho, a cujo ato inaugural o compositor compareceu. Foi uma glória em vida.

Alguns meses antes de seu falecimento em uma entrevista ao Programa Sala de Visita, que Raul Maramaldo apresentava na Rádio Rio de Janeiro, Joubert de Carvalho contou a dupla história de “Maringá” (como canção e como cidade) e apresentou uma nova composição sobre “Maringá” (cidade) de nome “A Cidade que Nasceu de Uma Canção”, que nunca foi gravada.

No dia 20 de setembro de 1977 ele partiu. Tinha 77 anos, pois nascera em 7 de março de 1900.


Norma

Correio musical

Paz na lembrança - Por Socorro Moreira




"Não existe um caminho para a paz; a paz é o caminho." (Mahatma Gandhi)


A paz 
(Gilberto Gil & João Donato)

A paz invadiu o meu coração
De repente, me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais

A paz fez um mar da revolução
Invadir meu destino; A paz
Como aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer o Japão da paz

Eu pensei em mim
Eu pensei em ti
Eu chorei por nós
Que contradição
Só a guerra faz
Nosso amor em paz

Eu vim
Vim parar na beira do cais
Onde a estrada chegou ao fim
Onde o fim da tarde é lilás
Onde o mar arrebenta em mim
O lamento de tantos "ais"



Sinto a paz
do filho adormecido
e a  saudade me  inquieta

Bem que dizia minha mãe :

Sinto saudades de você,
pequena,
apesar dos sobressaltos
tosse , pesadelos ...

Mãe ,
agora te entendo !

Sou cheia de saudades
apaziguadas pelo tempo
As pessoas entram  minúsculas
e saem enormes
rasgando o coração
onde cresceram

Mas  tudo se restaura, se renova
Outros afetos chegam
e a florata do amor recomeça
Coração suspira  paz
ausência da dor
na suavidade das lembranças 

socorro moreira

Desafio - Carinho


Por um capricho,
carinho
disperso

Cá entre nós,
Em que verso
Te perdi?

por Claude Bloc

MASSAFEIRA: DE “NÃO SAUDOSA” MEMÓRIA

A quem interessar possa.

Não poderia jamais me furtar à obrigação de escrever sobre a “ Massafeira”. Pouca gente sabe ou teve acesso à história desse evento que nada tem de “saudosa” na sua memória para os artistas caririenses que foram convidados pela sua produção, para abrilhantar as noites daquele que prometia ser uma reunião de artistas em prol da cultura cearense.

Explico. Fui uma das pessoas destacadas para levar os artistas do Cariri à Fortaleza. Presença confirmada após convite. Partimos do Cariri em três ônibus lotados. Dois ônibus seguiram no primeiro dia levando os irmãos Anicetos, Um Grupo de Reisado, Emboladores, Mamulengo, Cego Oliveira e seu filho José Oliveira, Violeiros, cantadoras de benditos, e mais uma leva de novos e veteranos artistas (poetas, músicos, atores, etc) que faziam a cena artistico/autoral do Cariri na época.

Um terceiro ônibus, partiu na manhã do dia seguinte, levando a orquestra do Padre Ágio. Nos hospedaram no Ginásio Paulo Sarasate. Até aí tudo ia bem até que...

...no dia da abertura do evento, por volta das três horas da tarde, a produtora do evento nos chamou pra avisar que não teria dinheiro para pagamento dos cachês acertados. Imaginem a desapontamento dos artistas. Insisti que não poderia barrar a ida da orquestra do Padre Agio que já estava chegando em Fortaleza e que não aceitaria o não pagamento dos artistas, pois que eles deixaram os seus afazeres para cumprir o acordado.

Fomos informados então que estava cancelada a nossa apresentação.

Á noite, no inicio do espetáculo nos espalhamos na praça em frente ao Teatro José de Alencar e iniciamos a nossa apresentação. Todos juntos. Inclusive a orquestra do Padre Ágio que tocou em frente à portaria do teatro. Tomamos conta da Praça. A essa altura quem estava fora não entrou mais e quem estava dentro começou a sair para ver o espetáculo que se desenrolava fora do teatro.

Foi um pandemônio. A noite acabou por aí. Em meio a brigas, discussões, empurrões e agressões verbais de parte a parte, pagaram parte do cachê a alguns dos artistas. E a muito custo pagaram os ônibus para que pudéssemos voltar. Restou ao Cariri uma faixa do disco gravada por Pachelly Jamacarú com a música de sua autoria “NÃO HAVERÁ MAIS UM DIA”.

Cita um jornalista Dawlton Moura que “...Como destaque da noite, compositores e intérpretes remanescentes da Massafeira, realizada em 1979 no mesmo TJA dando origem ao LP lançado no ano seguinte, subiram ao palco para apresentar as canções do disco. Emoção compartilhada com a plateia, atenta a melodias que atravessaram três décadas”.

Sim prezado jornalista, você tem razão. Mas apenas alguns...apenas alguns artistas puderam COMPARTILHAR tais emoções.

Partindo / Repartindo - Por Aloísio

Partindo / Repartindo

Partindo

Estou indo

Repartindo,

Fico presente

Compartilhando

O pão e tudo mais

Que existe em mim

Aloísio

o pão traz a paz


Reparo(s)
- Claude Bloc -

Algo se quebrou dentro de mim
ou foram só meus sonhos que mudaram de endereço?
ou foi só a vida que mudou de direção?
Percebi que contra o vento as lágrimas secam mais rápido
e embaça o fluxo do tempo,
e o nó na garganta.


Só sei que algo se quebrou
e o encanto se tornou pesado,
machucado sentimento...
Hoje
bordo o silêncio na minha caminhada
dias cansados, dias cansados...

Meu olhar também mudou de direção,
e minha imagem no espelho não é a mesma.
Onde quer que eu vá
sinto falta do sorriso fácil
do gesto leve
da risada generosa.
E no gosto do que sobrou
resta apenas
uma mistura constante
de palavras
de sussurros
neste vazio que ficou.

Claude Bloc

Haicai - por Paulo Leminsk



a estrela cadente
me caiu ainda quente
na palma da mão

cortinas de seda
o vento entra
sem pedir licença


Norma Bengell



Norma Aparecida Almeida Pinto Guimarães d'Áurea Bengell mais conhecida como Norma Bengell (Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 1935) é uma atriz, cineasta, produtora, cantora e compositora brasileira.

Foi a primeira atriz brasileira a apresentar-se em uma cena de nu frontal no filme Os cafajestes, de 1962. Ela estreou no cinema em 1959, no filme estrelado por Oscarito O Homem do Sputnik. Chamou a atenção pela sua sensualidade, cantando e parodiando a famosa atriz francesa Brigitte Bardot.

Norma Bengell depois tentaria a carreira de diretora, realizando nessa função o filme de 1996 O guarani, baseado na obra do romancista José de Alencar.

Em 2008 assinou contrato com a TV Globo até novembro, efetivando assim sua personagem Deise Coturno até o final da segunda temporada. Antes, ela já havia feito participações esporádicas, após a saída temporária do ator Ítalo Rossi, que vive o Seu Ladir.

Em 2010 sua foto foi utilizada pela pré-candidata do PT à Presidência da República, a ex-ministra Dilma Rousseff, em seu sítio eletrônico. Tal atitude provocou polêmicas, inclusive a acusação do uso indevido da imagem e associação da atriz. No entanto, Norma Bengell desmentiu ter descontentamento e manifestou apoio à pré-candidata.

Em 27.04.2010 em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a atriz Norma Bengell disse que não viu problema algum no uso de uma foto sua no site Dilma na Web. A fotografia de Bengell aparece numa ilustração da seção “Minha vida”, que conta a trajetória de Dilma e o contexto histórico do país desde a década de 1940.

Diz Bengell: "Eu não vi, não. Uma amiga viu e me contou. Acho normal. Não tem nada que pedir desculpas. Fiz parte das passeatas contra a ditadura. Aliás, eu gosto da Dilma. Acho que ela é maravilhosa, uma mulher que sofreu muito. Tomara que ganhe", afirmou ela, dizendo ter simpatia pela ex-ministra da Casa Civil.

wikipédia


Bebidinha refrescante !


Misture 10 uvas rosadas, dois pedaços de maçã, gotas de limão taiti, H2OH! Limão e bastante gelo. Para decorar, uvas rosadas.
Alternativa :

H2OH com uva verde e água de côco!

É só misturar cinco uvas itália, uma dose de água de côco, H2OH! limão e gelo!

Por Lupeu Lacerda


sei da cor do silencio das palavras
de pedra, de couro esticado de lagartos ao sol
sei da inexistencia dos sons
melodramáticos, ecos mortos,
asas de um anjo tão real quanto.
sei de cor a palavra que diz do silencio
do martelo quebrando a pedra
a mão faca arrancando a pele, da alma
do lagarto rei
os sons, quebram os sons
regurgitam gritos
e seguem em direção ao matadouro.


 por lupeu lacerda

Os tucanos podem mudar as penas? - José do Vale Pinheiro Feitosa

James K. Galbraith, é um economista americano, nascido em janeiro de 1952, filho do renomado economista John Kenneth Galbraith e Catherine Atwater Galbraith e irmão do diplomata Peter E. Galbraith. Normalmente escreve no ambiente universitário e para publicações liberais (cuidado que isso é outra coisa por lá, não traduz os Chicagos Boys daqui) sobre economia. Como título é professor da Lindon B. Johnson School of Public Affairs, Universsity of Texas at Austin e é o catedrático do Levy Economics Institute do Bar College.

O economista esteve na semana passada pelo Brasil, elogiou o desenvolvimento social nele e na América Latina e destacou que o Brasil, nos últimos dez anos (atenção tucanos tem dedo de vocês aí) “Criou um sistema financeiro com inúmeras alternativas aos bancos comercias e completou o ciclo de circulação econômica, aumentando o poder de compra das classes mais pobres. E isso funciona.” Atenção existe muitas alternativas ao petismo e os tucanos não precisam cair no neoliberalismo furibundo com horror ao progresso dos pobres e aos aposentados. O Economista vai mais além e diz: “Há dois países no mundo nos quais você vê um mercado de redução da pobreza extrema: a China é um e o Brasil é outro. A situação da China se aplica apenas a ela.”

Acrescenta que no caso do Brasil a situação foi muito interessante, que “O Brasil fez isso sob uma democracia funcional, construído sobre princípios sociais essencialmente democráticos que têm sido atacados ininterruptamente por ideólogos neoliberais nos ultimo 30 anos. Ainda assim, aqui observamos, às sombras do modelo econômico da última década, um exemplo de que essa política acarretou um progresso social indiscutível e, mais do que isso, parece ser bem popular. A população tem aceitado e essa, a meu ver, é a coisa certa a se fazer. É impressionante. Funciona e é algo que deve ser compreendido pelo resto do mundo. Em toda a minha vida, esta é a primeira vez que o resto do mundo está olhando para a América do Sul e para o Brasil como exemplo de algo que funcionou.”

A vitória eventual da Dilma não é o fim da picada para forças mais progressistas que queiram ser isso. Que não acredite em história da carochinha e que tenha coragem de vencer os “coronéis” do “venha a nós o vosso reino e ao vosso nada”. Vejam com que clareza um economista americano, nascido, criado e vivido por lá diz do que seja o capitalismo americano:

Particularmente nos EUA existe, no momento, um discurso político com uma tendência para descrever o país como liberal e com um mercado livre, no sentido da economia capitalista européia. Isso é uma besteira. Não corresponde aos EUA no qual a população vive. O grande capitalismo liderado pelos bancos e instituições financeiras entrou em colapso em 1929.

A partir do início dos anos 30 o país foi reconstruído, tornando-se totalmente diferente, com um modelo que tinha um forte elemento de companhias privadas, mas no qual instituições cruciais foram estabelecidas por autoridades públicas, pelo New Deal. Nós temos a previdência social, a administração pública de trabalho, o conselho de monitoramento, a autoridade de Tenesee Valley, as indústrias públicas de administração, e poderíamos continuar conversando por muito tempo sobre como o país foi construído nas décadas de 1930 e 1940. Isso levou a um período de prosperidade relativamente estável durante os anos de 1950 e 1960, até chegar à década de 1970.



O que aconteceu depois disso foi um esforço feito por Reagan, e particularmente por Bush (filho), de estabelecer o mundo que existia antes de 1929. Ter um país no qual o verdadeiro poder estava nas mãos do setor financeiro privado. Nessa escolha, existem duas realidades: a primeira é que haverá uma ascensão e queda muito rápidas. E a outra é que eles ainda não desmembraram as instituições existentes dos anos 1930 aos 1960. Então ainda temos previdência social, MedCare... ainda temos grandes instituições que estabilizam a economia e que funcionam. Essa é a razão para a crise não ter sido tão violenta quanto a de 1929. A taxa de desemprego chegou a 10% e não a 25%. O que é chamado de capitalismo não tem sido capitalismo. Esse, ao longo da minha vida, eu não conheci.”


Quem quiser deixar para os petistas a hegemonia do progresso social brasileiro que deixe. Mas acho que existem modelos que podem avançar ainda mais e qualquer partido sério, voltado para o interesse do povo brasileiro pode fazê-lo. Não com coronéis, mas com o povo. Abaixo as idéias congeladas, vivam os jovens ousados das ruas do Cariri.

Bolinhos de arroz com aveia



Ingredientes:

* Sobra de arroz cozido
* 1 ovo
* Tempero a gosto
* Cebola
* Salsa
* 1 xícara de aveia em flocos
* 1 xícara de farinha de trigo integral
* queijo ralado

*misturar todos os ingredientes

* modelar com colher
*passar na farinha de rosca
* assar em forma untada.
* se puder comer fritura , escorrer ,depois de frios,  em papel toalha

Por Socorro Moreira

um pão
re-partido
nota de "carinho"
dó/compaixão 
em si

Curtas - I - Por Aloísio

Um par
Par-tido
São dois
Não é um
Aloísio

Convite !




A COMÉDIA DA MALDIÇÃO
Espetáculo da Cia. Cearense de Teatro Brincante
Texto e Direção de Cacá Araújo / Música de Lifanco

LOCAL: TEATRO RACHEL DE QUEIROZ
Crato - Ceará - (88) 3523.2168

A grande demanda de público exigiu duas sessões diárias nos dois primeiros dias de apresentação da peça.

Casa lotada!!! Total de mais de 600 pessoas!!! Gente maravilhosa!!!

Quem
não viu ainda, pode conferir nesta segunda-feira, dia 20 de setembro,
às 20 horas, a fantástica história de uma bela jovem que se amancebou
com o vigário e foi condenada à terrível maldição de virar mula-sem-cabeça.



Dia 29 de setembro A COMÉDIA DA MALDIÇÃO
estará em Fortaleza, às 20 horas, no Teatro Dragão do Mar, numa
realização do SATED-CE, em exibição única, demonstrando a vitalidade e
a riqueza da arte caririense ao grande público da capital.

Serenata na madrugada

Água corrente - por Socorro Moreira.



Cantarolando uma música
"Creio em ti" !
sem explicações teosóficas
nem filosóficas
nem pretensões poéticas
nenhuma (d)ica !

Gosto de preencher as horas
de muitas formas
e o tempo na medida
entrega de bandeja
alternativas
Vivas !

Bendita solidão
que nos deixa perto de nós
e chama , e chama !
Chama que não se apaga
feito vela de uma era.

Daqui a pouco o dia
de novo acontece
Água fazendo zoada na pia
cheiro de café
e a canção da vida
nas buzinas
de quem apressa caminhos.

Desacelero o tempo
e paro num momento ...
momento que chega do futuro
"Olá, como vai"?

"Deus está no meio de nós..."
Creio ,sim !
Mas não gosto de rituais
nem de música gospel.
Sou filha da lua e do sol
Irmã de quem me ilumina !

socorro moreira

Acabei de acordar
volto a dormir pra sonhar
e nesse exercício vida
espero a próxima visita
do pão com rima !