Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Para um final de domingo e uma quase segunda-feira...

Como é grande o meu amor por você
- com Osvaldo Montenegro -
(Roberto e Erasmo Carlos)


Promessa - com Wanderley Cardoso

Para relembrar os velhos tempos:

Afffffffff!!!!!

Do fundo do baú!

SAUDADES


José Antônio Oliveira de Resende


Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João del-Rei.

" O TEMPO PASSOU E ME FORMEI EM SOLIDÃO"

Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.

Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.

– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.

E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.

– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!

A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.

Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:

– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.

Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.

Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...

Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, t ambém ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.

O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:

– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.

Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.

Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...

Que saudade do compadre e da comadre!

Recebido por e-mail.

Chiquinha Gonzaga - Maxixe "Corta- jaca"

17 / 10 /1847 - 28 / 02 /1935 - Rio de Janeiro - RJ


Vídeo - You Tube

O grupo musical feminino "Choronas" interpreta o "Corta - jaca", maxixe de Chiquinha Gonzaga


Encontro dos escritores do Cariricaturas


Local : Residência de Roberto Jamacaru
Data : 05.03.2010 às 22 h
Teremos a presença de José do Vale Feitosa
Assunto : O Livro do Cariricaturas !

Motivo : Confraternização

01. Claude Bloc *
02. Magali Figueirêdo *
03. Carlos Esmeraldo *
04. Maria Amélia de Castro *
05. Ana Cecília Bastos *
06. Assis Lima *
07. Corujinha Baiana *
08. Stela Siebra de Brito *
09. Wilton Dedê *
10. João Marni *
11. Rejane Gonçalves *
12. Rosa Guerrera *
13. Heladio Teles Duarte *
14.Ivan Alencar
15. Edilma Rocha *
16. Emerson Monteiro *
17. José Flávio Vieira *
18. José do Vale Feitosa *
19. Liduina Vilar *
20. Carlos Rafael *
21. Armando Rafael *
22. Bernardo Melgaço *
2 3. Domingos Barroso *
24.. Roberto Jamacaru *
25.Dimas de Castro *
26.Joaquim Pinheiro *
27.Edmar Lima Cordeiro*
28.Olival Honor *
29.José Nilton Mariano*
30.Marcos Barreto *
31.Isabela Pinheiro *
32.José Newton Alves de Sousa *
33 -Jorge de carvalho Alves de Sousa *
34.Vera Barbosa . *
35. Rogério Silva *
36.Dihelson Mendonça *
37.Elmano Rodrigues *
38.Socorro Moreira *
39.João Nicodemos *
40.Hermógenes Teixeira*
41.Marcos Leonel *
42.Lupeu Lacerda *

Convidados : Escritores e demais colaboradores do Cariricaturas


Confirmem suas pesenças até o dia 01.03.2010 , pelos telefones:

35232867, 99444161 ou 88089685 (Socorro Moreira)
E-mail : sauska_8@hotmail.com ou cbbloc@uol.com.br


Claude e Socorro Moreira

Onde anda Socorro Moreira?


Aviso:



A ausência de Socorro Moreira deve-se ao fato de ela estar com o computador em reparo, no técnico.


Á noite estarei por aqui. Estou de passagem para Sobral.


Abraços a todos.


Tenham um ótimo final de semana.


Claude

Cálculo Renal.


À luz da Psicologia ou da Psicanálise, o que tanto engulo, degluto,jogo prá dentro do meu Ego, da minha mente que em espaços de dez anos; sempre fabrico, crio as famosas pedras nos rins???? O que é que não aceito nesta vida, ou o que sou contra que cristalizo tanto em pedras? Na linguagem bio-laboratorial, mediante o exame dos cálculos, o resultado é o seguinte: são oriundas de Oxiçalato de potássio.Portanto ,não devo ingerir leite e derivados e muitas outras coisas mais.Mas a onde entra a mente, o emocional, o soma, o psicossomático? Que catarse tão dura e petrificada anda promovendo meu amado organismo? Que sou "obrigada" por ab-reação a expelir estes cálculos doloridos? Logo eu, que amo a vida, sorrio por qualquer besteira que me encante...A vida é simples nós é que complicamos. Os cristais brilham e são tão belos como diamantes; com exceção quando se juntam e formam as tais "pedras". Poderia ser carvão que é tão feio e suja a gente, não é mesmo?...Não considerem isto uma reclamação, é apenas um comentário e um encontro maior entre mim, meu corpo, minha cabeça e a sábia natureza. Pois passei a valorizar mais as folhas que fazem os chás, a própria água limpa e cristalina que antes bebia mecânicamente. Termina sendo uma reunião entre meu corpo representado pelso rins, minha mente, meu fisiológico, meu emocional...Sem falar no lado Espiritual e Psicológico que levam a um grande insight: prestar mais atenção a mim e por conseguinte me gostar mais. E a vida continua bela e eu permaneço com as mesmas garras que nasci.

A tênue fibra do desejo

Deve ter sido aquela vocação evangelizadora tão própria das mulheres. Sabia que o noivo gostava de uma farra, apreciava um carteado e aquela conversa interminável com os amigos. Imaginou, no entanto, que com a força do amor alinharia aquela árvore torta. Terminaria por domesticar aquele animal selvagem com a ração diária, com os agrados de fêmea, com a hipnose cotidiana. Imaginou que o lar com seus pesados atributos : filhos, contas e o magnetismo da TV apreenderiam aquele ave inconstante, sem que ao menos ela percebesse as tariscas da gaiola. O tempo, no entanto, acabou por mostrar a D. Gertrudes que não existe coisa mais difícil de moldar neste mundo que a delicada fibra óptica do desejo. Ludugero mostrou-se sempre um pai carinhoso e um marido exemplar. Trabalhava duro numa pequena panificadora que adquirira. Ofício árduo de despertar madrugadino , onde diariamente rivalizava com o alvorescente canto dos galos e com a sangria dos primeiros raios do sol.Entre uma bolacha e um pão de ló, entre um passa-raiva e um manzape, ia Ludugero tocando a vida. Os arraigados hábitos antigos, no entanto, permaneceram indeléveis, imunes às pregações de D. Gertrudes. Nas sextas e sábados saía para um barzinho com os amigos e viravam a noite num carteado interminável regado a cerveja , a reminiscências e fofocas. A última válvula de escape de Ludugero, uma espécie de prozac natural que usava para escapar da doideira do dia a dia. Gertrudes, no entanto não se conformava: vivia a implicar com a vida noturna do marido. Fazia-o insidiosamente, uma vez que entendia : os antecedentes criminais do marido precediam ao matrimônio. Ludugero já por mais de uma vez lhe havia jogado na cara: --Meu bem, você sabia que eu gostava de um joguinho, por que diabos casou comigo, não procurou um cardeal , um monge, um santo... ? Havia , no entanto, uma outra razão para a implicância da mulher: ela temia que, varando as noites entre uma birita e outra, em meio aos ases, aos valetes, terminaria por aparecer algumas damas ou uma rainha de paus. Por trás de tudo, sobrenadava o ciúme e a desconfiança de D. Gertrudes.
A água mole bateu na pedra dura, mas não a furou. Todo final de semana , para o crescente desespero da esposa, Ludugero escapava lépido para o jogo. Um dia, por fim, encheu-se até a tampa da caçarola da paciência D. Gertrudes. Antes de ver o marido vestir-se, numa sexta-feira, para as funções lúdico-etílicas do final de semana, articulou o plano meticulosamente preparado durante o mês. Deixou os filhos na casa da sogra e arrumou-se toda, com um vestido tubinho preto. Quando o marido pensou em despedir-se, como de costume, ela saltou de lá e o surpreendeu:
--- Amor, hoje eu vou com você. Estou doidinha para ver um jogo de cartas!
Gertrudes disse isto, sem tirar os olhos do semblante do marido, esperando o protesto, a popa. Ludugero, no entanto, para sua surpresa, não se alterou, apenas lembrou que o programa podia ser chato e cansativo para ela, mas que ficava feliz, não tinha nenhum problema.
Como era de se esperar, a programação não podia ser mais pesada. A esposa sentou a um canto, numa cadeira desconfortável, no Bar do Giba. A conversa varou a noite, regada a cerveja e baralho. Futebol, política, fofocas . À medida que as horas se iam escorrendo, para o terror de Gertrudes, os circunstantes iam ficando mais animados, falando mais alto , discutindo com muito mais fervor. Lá pras cinco horas da manhã a esposa compreendeu que eles tinham ainda fogo na caldeira para mais uns dois dias. Estava já escornada, cansada, com todos os músculos doendo. Chamou então Ludugero e o suplicou:
--- Pelo amor de Deus, me leve para casa que eu já não agüento mais, estou morta de cansada e já não consigo nem ficar em pé...
Ludugero, então, solícito, pediu um tempinho aos amigos , tomou a mulher pelo braço e a levou para o aconchego do lar. Não sem antes lembrar:
--- Ta vendo, mulher, você vem uma veizinha e fica assim parecendo que caiu de um avião. Isto é para você ter uma idéia do meu sofrimento que passo por este suplício todo fim de semana...

J. Flávio Vieira

RELEMBRANDO LUIZ GONZAGA - Por Marcos Barreto


Aprendi com meu pai a gostar de Luiz Gonzaga quando, ainda criança, ficava junto dele ao pé do rádio ouvindo os xotes, os baiões e as toadas que falavam de seca, retirantes e das primeiras chuvas no sertão. Não sabia quem era nem de onde vinha o dono daquelas cantigas tão bonitas e que tanto alegravam ao meu pai. Sabia apenas que também gostava dele.
Fui crescendo e descobri que se tratava do sanfoneiro Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, nascido na vizinha cidade de Exu, no outro lado da serra do Araripe.
Em 1973, enquanto brincava no recreio do meu colégio, vizinho à Rádio Educadora do Crato, vi uma grande movimentação em torno da Rádio. Logo fiquei sabendo ser Luiz Gonzaga que acabara de chegar para a gravação de um comercial. Corri para vê-lo de perto, mas cheguei tarde e ele já havia entrado para o studio. Esqueci-me da aula e fiquei ali, de prontidão, aguardando com ansiedade a sua saída. Ao sair, pude então ver de perto, em carne e osso, pela primeira vez, aquele cantador que tanto me fascinava. Fiquei emocionado, orgulhoso e, como que encantado, parei e não tive coragem de me aproximar ou falar com ele. Foi um dia marcante na minha vida e de uma alegria indescritível.
Anos mais tarde, já em 1981, morando em Salvador-Ba, voltei ao Crato por ocasião da Exposição. Nessa época, escrevi o meu primeiro artigo, intitulado “Os Quarenta Anos do Rei”, publicado pela revista REGIÃO. E foi o seu diretor, Oswaldo Sousa, quem me apresentou a Luiz Gonzaga ao entregar-lhe um exemplar da revista, logo após o seu show, no parque de Exposição. Foi uma noite memorável. Finalmente eu tinha falado com o Rei do Baião. Daí em diante, os contatos foram se intensificando, passei a escrever com mais frequência e assim fomos nos tornando mais próximos.
Noutra ocasião, em outubro de 1984, almocei com Luiz Gonzaga no Parque Asa Branca, em Exu, quando ele me concedeu uma entrevista que ainda hoje guardo com muito carinho.
Em julho de 1986, durante a Exposição do Crato, encontrei-me novamente com Seu Luiz. Perguntou-me se sabia do show que faria logo mais à noite. Eu então lhe disse que iria ao show e que gostaria de lhe mostrar mais dois artigos publicados no jornal A Tarde, de Salvador. Cheguei mais cedo e fui recebido por ele no camarim, quando lhe entreguei os jornais. Agradeceu-me e convidou-me para assistir ao show no palco. Em meio ao show, Luiz Gonzaga fez um breve intervalo e, de público, agradeceu-me pelos artigos que escrevi e cantou para mim o xote Numa Sala de Reboco. Fiquei muito surpreso e vaidoso com essa homenagem de Seu Luiz que, para mim, foi muito significativa.
A última vez que estive com Luiz Gonzaga foi em 1988, no aeroporto regional do Cariri, onde conversamos longamente enquanto aguardávamos o seu vôo.
Além desses encontros mais prolongados, sempre fui recebido por Luiz Gonzaga por ocasião dos seus shows em Salvador, no período de 1981 a 1988.
Pouco depois, voltei a falar com ele por telefone. Estava em Exu, prestes a viajar para Recife, em busca de cuidados médicos. Agradeceu-me por ter ligado e me incentivou para que continuasse a escrever. Percebi que já se sentia debilitado por causa da doença. Esse foi o último contato que tive com o Rei do Baião.
Em 02 de agosto de 1989, logo cedo, recebi a notícia da sua morte. Uma tristeza muito grande logo tomou conta de mim. Lembrei-me da última vez que o encontrei e daquelas músicas que, ainda criança, ouvia junto com meu pai, que pouco antes dele, também partira desse mundo. Não pude conter a emoção e, junto com tantos outros nordestinos, também chorei.
Sinto-me orgulhoso por ter conhecido de perto um dos maiores nomes da música popular brasileira e o expoente máximo da música nordestina. As gerações futuras certamente irão concordar comigo quando descobrirem a sua música.
Como cearense e admirador da cultura nordestina, sinto-me na obrigação de também lutar em defesa da memória de Luiz Lua Gonzaga. Entendo também que a minha terra, o Ceará, tem esse débito para com Seu Luiz, uma vez que foi através do Ceará que Luiz Gonzaga começou a trilhar novos caminhos, desde que, em 1930, vendeu sua sanfona em Crato e com o dinheiro viajou de trem para Fortaleza, onde ingressou no 23º Batalhão de Caçadores, no qual serviu como o recruta 122, o corneteiro “bico de aço”. Além disso, ele divulgou o nome do Ceará em várias de suas músicas por todo esse Brasil.
Apesar de sua ausência física, Luiz Gonzaga continua muito vivo e presente entre nós que somos adeptos da verdadeira e autêntica música nordestina. Isto porque Luiz Gonzaga é sinônimo de música, de poesia e cultura. Portanto, por mais que queiram, ele jamais será esquecido.
Hoje, vivemos um período de adversidades, onde a legítima e autêntica música nordestina encontra-se marginalizada e desprezada, por conta de uma mídia irresponsável e inescrupulosa, totalmente descomprometida com as raízes culturais da nossa terra, aliada a uma indústria fonográfica sustentada por pessoas desaculturadas e desatentas ao bom gosto.
Seria muito oportuno que as Secretarias de Cultura do Estado e do Município, promovessem eventos capazes de resgatar os artistas da terra e, junto com eles, o nosso mais puro e verdadeiro forró, lançado pelo mestre Luiz Gonzaga nos idos de 1945, com a parceria dos poetas Humberto Teixeira e Zé Dantas.



Marcos Barreto de Melo

"O Bolero" - Origens


Reza a lenda que foi Pedro Vargas, no auge da popularidade, quem introduziu o bolero no Brasil, ainda em 1941, quando de uma temporada no Cassino da Urca. Mas, suas origens são confusas e, se perdem no tempo.

Estudiosos há que afirmam que ele existe desde o século XVIII (1780) como derivação das "següidillas", bailado cigano, onde as bailarinas usavam as "boleras", pequenas bolas que ornavam seus longos vestidos.

Outros afirmam que o bolero é uma variação do fandango, dança muito popular na Espanha no século 18.

Atualmente, é absolutamente certo de que sua origem é cubana, a partir da fusão de diversos ritmos, especialmente o danzon, particularmente popular em toda Cuba, país que nos ofertou o primeiro bolero conhecido, Tristezas, de Pepe Sanches.


Fonte:
http://decadade50.blogspot.com/2006/10/baio-x-bolero.html


Un Bolero

Emilio José(Emilio José - J. López Delgado)

Un bolero,quiero cantarte un bolero.
Un bolero que diga lo que yo siento.
Un bolero sincero, alegre y travieso.
Un bolero que te rompa el corazón.

Un bolero para bailarlo sin prisa.
Un bolero para agrandar tu sonrisa.
Que te cuente, que te diga como te quiero.
Un bolero tierno y grande, como mi amor.

Porque a pesar de que vivamos juntos,
hoy me parece que andamos distantes.
Es por eso que te quiero volver
a enamorar.(bis)

Un bolero para amarrar tu cintura.
Un bolero para alcanzar la locura.
Que te cuente, que te diga como te quiero.
Un bolero tierno y grande, como mi amor.

Porque a pesar de que vivamos juntos,
hoy me parece que andamos distantes.
Es por eso que te quiero volver a enamorar.

Vámonos, mi vida, a bailar.
Vámonos, que te quiero enamorar.

Porque a pesar de que vivamos juntos...
hoy me parece que andamos distantes,
es por eso que te quiero volver a enamorar. ( Bis )

***
PS: Os maiores intérpretes do "Bolero" foram: Gregório Barrios, Lucho Gatica, Roberto Yanez, Bievenido Granda, Pedro Vargas e o Trio Los Panchos. Nos dias atuais, o cantor mexicano Luis Miguel, deu nova roupagem a antigos sucessos, e ficou famoso internacionalmente.
*
No Brasil, inúmeros intérpretes gravaram boleros.Com destaque para Carlos Alberto, Anísio Silva e o Trio Irakitan.
*
Entre os mais famosos compositores de boleros estão os mexicanos: Agustin Lara e Consuelo Velásquez, autora de "Besame Mucho", considerado o bolero mais famoso, traduzido para mais de vinte idiomas, com um número incalculável de gravações .
*

Vídeo – You tube
“Un Bolero”, na linda voz do músico e intérprete espanhol Emilio José.



Consumir-me
- Claude Bloc -


Antes que o dia se acabe
Antes que a tarde anoiteça
Antes que o amor se esconda
Antes que o corpo padeça

Quero sentir a brisa
Pelas varandas da rede
Quero viver o momento
Quero matar minha sede

Antes que eu me consuma
Antes que a saudade cresça.
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Texto e foto por Claude Bloc
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