Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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quarta-feira, 23 de março de 2011

LIZ TAYLOR ETERNA DIVA - Por Edilma Rocha

 Fui uma fã de carteirinha da atriz Elizabeth Taylor. Não sei dizer o porque dessa simpatia pela atriz de cinema, mas não perdia nenhum filme exibido na minha pequena cidade do Crato. Tínhamos 3 cinemas para exibições dos filmes, Cine Casino, Cine Moderno e Cine Educadora.
Vivia a procura de fotos nas revistas para o meu álbum de reportagens sobre a atriz. Pedia as amigas os recortes e comprava todas as revistas que tinham alguma matéria sobre Liz Taylor. Mas este meu amor chegou longe e foi até Los Angeles. Escrevia para os estúdios de Hollywood pedindo fotos autografadas da atriz e sempre fui atendida. Estas imagens aqui publicadas são os meus tesouros guardados a tantos anos. Acho que quando viam no mapa do Brasil um pontinho tão pequeno chamado, Crato, a fã era ainda mais importante. E a cartinha era sempre atendida.
Nasceu na Grã-Betânia e foi morar nos estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial com a família. Foi uma criança prodígio e aos 12 anos fez o seu primeiro filme e daí por diante não parou mais. Ficou famosa também pela beleza do rosto perfeito em ângulos exatos e seus olhos cor de violeta e cabelos castanho escuro. Era um tipo pequena mas grande em talento, irreverência e gostos extravagantes, principalmente pelas jóias caríssimas. Casou 8 vezes e com Richard Burton, duas vezes, o seu segundo grande amor. O primeiro amor foi Michael Tood, falecido a 52 anos atrás com o qual teve dois filhos.
Quando filmou "Assim Caminha a Humanidade" que contracenou com  Rock Hudson, criou por ele uma grande amizade e daí surgiu o mais importante pojeto mantido por ela, a ajuda aos doentes da Aids
destinando grande soma para essa causa tão importante. O amigo Rock Hudson morreu de Aids e dedicou a ele este projeto humanitário.
Liz foi a primeira atriz a receber 1 milhão de dólares por um papel nas fitas do cinema com o filme "Cleópatra". Entre tantos problemas de saúde e a quase falência da companhia de cinema, concluiu o mais importante papel na sua carreira de atriz. Foi durante as filmagens que conheceu de perto Richard Burton e daí viveu o seu segundo grande amor, ele fazia o seu par romântico como "Marco António".
Foi indicada para o "Óscar" 6 vezes e levou para casa a estatueta 2 vezes.
Era amiga do cantor Michael Jackson, ele até fez para ela uma música especial. Eram visto juntos por Los Angeles , mantinham uma convivência e era madrinha de dois filhos do cantor.
Hoje me deparei com esta noticia muito triste pois achava que sairia bem do hospital mais uma vez. O seu quadro se complicou e despediu-se dos 4 filhos e 11 netos que a cercavam de carinho. Seu filho mais velho deu a imprensa a notícia do seu falecimento e afirmou que a sua mãe foi de grande importância par-
ra a família e para o mundo.
Elizabeth Taylor é um mito, e mitos não morrem nunca, será imortal para sempre. Imortal pela im- portante representação como atriz no cinema mundial e pela pessoa humana e solidária que foi.
Hoje é um dia triste para uma fã de tantos longos anos...

Edilma Rocha


ENCONTRO COM AMIGOS


Edilma e Dihelson
Sem palavras...

Uma libertação diária - Emerson Monteiro


Ao trilhar a senda os passos individuais, neste salão dos tesouros submersos de oportunidades intransferíveis, ainda que pretendamos fugir da responsabilidade para viver, algo cresce na raiz da gente, à medida que caminhamos. Isto são as experiências deste cinema da vida. As amostras constantes de opções e demonstrações da realização do eterno movimento nas pessoas que formam o rebanho. Multidão criteriosa de pensamentos e sentimentos fala aos nossos ouvidos segredos reveladores da missão particular desses agentes do sucesso que nós somos.
Ninguém escapa de trilhar os próprios passos. Andar em frente, cena que muda em alternativas das passadas, define bem o plano do percurso, numa estrada infinita sobre o chão comum das gerações. Esse sentido dominante envolve os aspectos da percepção humana e cala fundo na máquina de testemunhar o itinerário, propondo interpretações minhas, suas, nossas.
Durante todo tempo da jornada, os artistas espectadores do universo viajam pela vida e apresentam a si o cardápio das ações a praticar. Bem no ângulo das decisões, quando escolhemos qual caminho seguir, todos, réus e juízes das atividades, trabalham com suas próprias iniciativas. Telas e pintores fixam o gosto da criação, nos gestos que praticam, sendo, porquanto, criaturas e criadores no mesmo instante, vagando neste mar de sobrevivências diante das aparências físicas e do espaçoso desconhecido invisível.
Ditas quais palavras, grosso modo estabelecemos as culpas e elaboramos os perdões pelas faltas cometidas, aperfeiçoando o decorrer das eras no padrão definitivo que, lá um belo dia, iremos oferecer de nós às portas do Reino, dentro do processo original de tudo isto, a retornar à casa do Pai, Criador desses assuntos, causa primeira da manifestação chamada Existência, que herdamos nos lugares, papéis e produções recebidas no começo do percurso.
Por isso, querer evoluir pede efetivas providências e pulso dos que aspiram libertação do enigma continuado das histórias. A religiosidade individual, mãe de religiões dos grupos humanos em qualquer época, indica, assim, costumes bons, espíritos elevados, aspirações superiores, além da condição pura e simples de dominar as vaidades para desfazer a ilusão, no impulso libertador. Níveis amplos, conotações siderais, práticas sublimes, remédios que curam os atrasos do passado, a troco de respostas maiores e mais prudentes.
Contar essas considerações só fixadas nas plataformas da terra solicita, pois, sentimentos altivos de lutar e uma vontade forte para subir aos elevados da esperança e da fé. Espécie de técnicos da alma, os mestres falam outras linguagens; apontam renunciações e desapegos; contudo, nas ocasiões de resolver os dramas em novas tradições de si mesmo, nascem criaturas vindas do ser particular, das árvores pessoais que frutificarão durante a vida, nos dias de matéria prima e presenças permanentes em nossas mãos mágicas.

Adeus, Liz !


Morre aos 79 anos a atriz Elizabeth Taylor

DE SÃO PAULO


A atriz Elizabeth Taylor morreu na manhã desta quarta-feira, aos 79 anos, de insuficiência cardíaca congestiva.


A morte foi anunciada pela rede ABC e confirmada pelo filho da atriz, Michael Wilding, e pelo seu assessor.
O assessor de Taylor declarou que ela morreu "cercada por seus filhos: Michael Wilding, Christopher Wilding, Liza Todd e Maria Burton". Taylor tinha ainda dez netos e quatro bisnetos.
Segundo a ABC, a família planeja realizar um funeral particular no final desta semana.
"Apesar de ela ter sofrido diversas complicações, sua condição estava estável e era esperado que ela voltasse para casa em breve. Infelizmente, isso não aconteceu", completou o assessor.
Seu filho Michael Wilding soltou o seguinte comunicado: ""Minha mãe foi uma mulher extraordinária que viveu a vida ao máximo com grande paixão, humor e amor. Apesar de sua perda ser devastadora, nós sempre seremos inspirados pela sua contribuição ao nosso mundo."
A atriz estava internada no centro médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, desde o início de fevereiro, com problemas no coração.
Taylor foi diagnosticada em 2004 com a doença que a vitimou. A insuficiência cardíaca congestiva é uma patologia que impede o coração de bombear sangue oxigenado suficiente para suprir as necessidades dos demais órgãos do corpo, o que gera uma sensação de fadiga, dificuldade de respirar, aumento de peso, entre outros problemas.
Em 2009, Taylor foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Ela usava uma cadeira de rodas há mais de cinco anos para lidar com sua dor crônica. Vencedora de dois Oscar, Elizabeth Taylor foi operada de um tumor no cérebro em 1997.

Invenção - Paulo Viana

Muitos versos eu fiz por desencanto
Para a musa de um mundo fictício
E não acho que seja desperdício
Poeta inventar o amor e o pranto
Pois em seu coração existe encanto
Por ele ser sempre apaixonado
Só isto basta pra ser inspirado
E enlevar-se com o romantismo
Colhendo desse sentimentalismo
As emoções do amor nunca amado

Dedicada a Claude Bloc

"Sua Excelência" - José Nilton Mariano Saraiva

De antemão, e é absolutamente imprescindível que isso fique cristalinamente explicitado, uma constatação simplória: ninguém, em sã consciência (até prova em contrário), tem ou guarda qualquer resquício de dúvida sobre a sua honestidade pessoal; ninguém, mesmo divergindo politicamente, vislumbra qualquer ato que venha em desabono ou comprometimento da sua condição moral (pelo menos até aqui); “Sua Excelência” é, pois, se visto sob tais enfoques, merecedor de todo o respeito dos munícipes.
Mas, por mais que os áulicos e bajuladores de plantão teimem em não admitir, a situação de penúria, abandono e indigência a que chegou o município do Crato é reflexo e conseqüência da falta de vocação ou inaptidão para o gerenciamento da coisa pública do atual mandatário do município; da sua siderúrgica incompetência administrativa, via escolha equivocada de certos (e sofríveis) auxiliares; da hesitação em punir de pronto, com rigor e exemplarmente, determinados auxiliares que teimam em meter os pés pelas mãos, ao ultrapassarem os limites da civilidade, comprometendo sua administração (vide o descaso, a falta de atitude, o “passar a mão na cabeça”, a forma equivocada como foi tratado o grave imbróglio envolvendo o presidente da SAAEC e uma octogenária usuária daquela estatal municipal); além do que, há que se atentar para a sua flagrante falta de prestígio junto aos escalões superiores, obstando a fluidez das possíveis demandas apresentadas; e, enfim, não há como esquecer do seu incompreensível e hermético isolamento político, cujo retrato mais emblemático foi a visita, dias atrás, do Governador do Estado à cidade do Crato, sem que fizesse nenhuma questão de sequer anunciar-se antecipadamente (como é praxe, em ocasiões da espécie), culminando por circular pela cidade sem encontrar-se com o chefe da municipalidade. È mole ou quer mais ???
O certo é que, guindado ao pódio da municipalidade cratense unicamente em atendimento à manutenção de uma tradição familiar (o pai foi prefeito da cidade na década de 50), “Sua Excelência” lamentavelmente revelou-se, desde logo e até aqui, uma lástima, verdadeiro caos, em termos administrativos, de par com o pouco caso ou desprezo com que é visto e tratado por aqueles com quem deveria entender-se (vide o narrado acima). Pior para o município, conforme atestou o ponderado senhor Hélder Macário de Brito (em carta aberta ao Pedro Esmeraldo), ao admitir que o Crato se encontra entregue ao “deus dará” (opinião corroborada por muitos e autênticos “cratenses da gema”).
Fato é que, instalado em sua inexpugnável e confortável redoma às margens do rio Grangeiro, cercado e paparicado por “amigos” (???) que vivem a lhe pavonear a imagem e inflar o ego diuturnamente, “Sua Excelência” parece experimentar um processo anestésico duradouro e agônico, já que literalmente alheio ao que se passa à sua volta. E é essa acomodação, esse marasmo, essa letargia, essa moleza, essa falta de atitude, que verdadeiramente preocupa, já que a decrepitude da cidade é uma dantesca e triste realidade (e pensar que ainda faltam quase dois anos para o término do seu mandato).
Por conta disso (e os fatos estão aí pra atestar), já perdemos o SESI, o Sebrae, o Campus da UFC, a Televisão Verdes Mares, o Hospital Regional, o Carrefour e outros empreendimentos de porte e já se fala, até (não se surpreendam, se acontecer), na possibilidade de que o comando/reitoria da URCA, a Faculdade de Agronomia (definitivamente) e a sede do SESC tomem a rota da cidade vizinha (onde, aliás, já são emitidos os BO’s policiais das ocorrências noturnas cratenses). Não se sabe se a Diocese também seguirá o mesmo caminho, mas é bom observar, com atenção, a movimentação do enigmático e esperto Dom Panico.
Alfim, não custa lembrar (para reavivar a memória dos frouxos e convenientes) a reunião patrocinada pela Associação dos Filhos e Amigos do Crato (AFAC), realizada na Câmara de Diretores Lojistas (aqui em Fortaleza) há cerca de dois anos, quando “Sua Excelência” afirmou, peremptório, convicto e a plenos pulmões (com todas as letras, reticências, pontos e vírgulas) que “...o Crato é final de linha, só vai ao Crato quem tem negócios lá”. Seria interessante, pois, que alguém o lembrasse que o Crato precisa, sim, a fim que sua economia seja revitalizada, é de atrair investimentos, criar empregos e gerar renda para as centenas de desempregados que zanzam por suas ruas, feito zumbis.
E isso, nos dias atuais, só se consegue através do “componente político”, via construção de pontes, do chegar junto, do valer-se de parcerias, do doar-se em favor de uma causa, do ofertar vantagens, do renunciar agora para angariar depois, do movimentar-se à procura de.
Isto posto, por qual razão não se refletir sobre as “razões” ou os “porquês” de não conseguimos atrair investimentos (governamentais ou particulares), se até cidades de menor porte e sem maior expressão conseguem ??? Que “praga” maldita é essa que se abateu sobre a cidade do Crato, transmutando-a de “Princesa do Cariri”, “Capital da Cultura” e por aí vai, numa “cidade- dormitório”, “cidade-fantasma”, “cidade-sem-presente-e-sem-futuro” ??? Onde vamos parar ???