Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

A Benção Pai! A Benção Mãe! \por João Marni

Sabe-se como é difícil educar os filhos, ensinando-lhes boas maneiras, cultivando neles o gosto pelos estudos, a respeitar as instituições, tudo enfim de fundamento para suas ações. Investir lá no começo, na infância dos primeiros passos, quando antes de dormirem ou ao acordarem, até mesmo por ocasião de breve afastamento, ouvíamos deles aquele apelo bonito: “ a benção pai, a benção mãe”, e respondíamos com o maior carinho e amor: “Deus os abençoe!”


Não temos observado nos dias de hoje tal praxe. Lembro-me, tempos idos, inclusive de adultos ainda dirigindo-se assim, doce e respeitosamente a seus pais.
Devemos permitir aos filhos que caminhem por aí, sem olhos vendados, sem os passos vacilantes ou monitorados, pois só assim teremos desenvolvido neles a disciplina serena, a consciência de fazer o bem, encontrando felicidade no gesto do acerto. Deverão ser filhos de pais amorosos, participativos e vigilantes, nunca arrependidos por um puxão de orelhas ou uma lapadinha nas pernas dos infantes mais atrevidos ou desgarrados, o que certamente não terá sido em vão! ( melhor do que uma psicologia permissiva, não reflexiva).
Quem não se lembra daquele olhar de “quem-manda-aqui-sou-eu”, de nossos pais? Não havia os horrores de hoje e, nessa escala, nem pensar!
Não é necessário que sejamos espelho, pois somos falhos. Até porque espelhos não refletem a realidade de ninguém. É preciso, sim, que sejamos livres de culpas, vez que tentamos ensinar-lhes que o segredo pode estar no mergulho ao interior de cada um de nós, lá nos bosques da infância bem cuidada! Do contrário, incorreremos no erro de assumirmos seus desmantelos como sendo nossos, culpa nossa! Neste caso, o travesseiro será um tormento, na fase de nossas vidas em que gostaríamos muito de “viver nas nuvens”, tal a leveza e a felicidade pelo dever cumprido!

Tailândia Montenegro lança CD "Forró da Minha Terra"



























A cantora Tailândia Montenegro, que anima a cena cultural cearense com um trabalho inspirado na melhor tradição deixada por Marinês, está lançando seu primeiro CD: Forró da Minha Terra.

No repertório, uma feliz regravação de Telha de vidro, composição de minha autoria interpretada originalmente por Amelinha no seu LP Romance da Lua Lua (1983).

As faixas do lançamento de Tailândia:


  1. Dois em um (Arnaldo Farias)
  2. Os dois lados da paixão (Dorgival Dantas)
  3. Utopia sertaneja (Flávio Leandro/Miguel Silva)
  4. Mar de rosas (Dida)
  5. O amor e a razão (Chico Pessoa/Zé do Norte)
  6. Namoro do sabiá com a mata (Dílson Pinheiro)
  7. Na pisada do forró (César do Acordeon)
  8. Chuva (Flávio Leandro)
  9. A semente (Majó)
  10. Capim verdão (Daudeth Bandeira)
  11. Travessuras (Flávio Leandro)
  12. Pra minha terra (Álcio Barroso)
  13. Telha de vidro (Tiago Araripe)
  14. Água da vida (Antonio Brasileiro)

Vale a audição.

Tiago Araripe

EU O SOU por William Shakespeare



Eu aprendi...
...que ter uma criança adormecida nos braços é um dos
momentos
mais pacíficos do mundo;
.
Eu aprendi
...que ser gentil é mais importante do que estar certo;
.
Eu aprendi...
...que eu sempre posso fazer uma prece por alguém
quando não tenho
a força para ajudá-lo de alguma outra forma;
.
Eu aprendi...
...que não importa quanta seriedade a vida exija de
você,
cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para
se divertir juntos;
.
Eu aprendi...
...que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma
mão para
segurar e um coração para nos entender;
.
Eu aprendi...
.. .. que os passeios simples com meu pai em volta do
quarteirão
nas noites de verão quando eu era criança fizeram
maravilhas para
mim quando me tornei adulto;
.
Eu aprendi...
...que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar
tudo que lhe pedimos;
.
Eu aprendi...
...que dinheiro não compra "classe";
.
Eu aprendi...
...que são os pequenos acontecimentos diários que
tornam a vida espetacular;
.
Eu aprendi...
...que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que
deseja ser
apreciada, compreendida e amada;
.
Eu aprendi...
...que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz
pensar que eu possa ?
.
Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;
.
Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém,
apenas esta permitindo que essa pessoa continue a
magoar você;
.
Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as
feridas;
.
Eu aprendi...
...que a maneira mais fácil para eu crescer como
pessoa ,
é me cercar de gente mais inteligente do que eu;
.
Eu aprendi...
...que cada pessoa que a gente conhece deve ser
saudada com um sorriso;
.
Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por
essa pessoa;
.
Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
.
Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai
aproveitar
as que você perdeu.
.
Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a
felicidade vai
aportar em outro lugar;
.
Eu aprendi...
...que devemos sempre ter palavras doces e gentis pois
amanhã
talvez tenhamos que engoli-las;
.
Eu aprendi...
...que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar
sua
aparência;
.
Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso
escolher o que fazer a respeito;
.
Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha,
mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você
esta
escalando-a;
.
Eu aprendi...
...que só se deve dar conselho em duas ocasiões:
quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte;
.
Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo
fazer.

Minhas incursões escolares - Por Claude Bloc

Minhas incursões pelas escolas de Crato seguem uma trajetória peculiar. Pequena ainda, quando meus pais acharam que eu devia aprender a ler e a conhecer o mundo da matemática, eu ainda morava em Serra Verde. Papai, então, para manter-me estudando na fazenda, contratou Dona Raimunda Cassimiro, das bandas de Várzea Alegre, para, morando conosco na casa-sede, abrir para mim as cortinas do mundo encantado das letras, o mundo dos primeiros símbolos e sinais gráficos. Fui uma aluna compenetrada desde o princípio. Dona Raimunda Cassimiro ficou conosco por dois anos até vir de Crato Dona Francisquinha Leite, que morava perto da casa de Dona Telma. Fiz com ela até o equivalente à 2ª série.

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Certa tarde, Dominique (minha irmã) teve uma crise aguda de apendicite. Tivemos, ela, Mamãe e eu, que ir ao Crato às pressas, pelo caminho mais longo, (que era a estrada que levava ao Crato por cima as Serra de São Pedro - hoje Caririaçu), visto que o Rio dos Carais não estava dando passagem devido às chuvas (não havia ainda a ponte). Chegando, então, ao Crato papai decidiu alugar uma casa na rua Leandro Bezerra, e me pôs a estudar no Pio X que funcionava na rua Nelson Alencar, de frente para a lateral do Colégio Diocesano.De acordo com minhas parcas lembranças, quase vizinho à casa de Vieirinha, nosso querido Professor. Depois, o Pio X se estendeu até o Instituto S. Vicente de Paula e cursei nesse estabelecimento a 3ª e a 4ª séries (com reforço de Juraci Batista).

Foi nessa época que meus pais decidiram ir à França a fim de visitar nossos familiares. Fomos no mês de junho, interrompendo a minha 4ª série. Chegando em Arès (França), fui estudar numa escola de freiras, amigas de minha avó. Não tive dificuldades em aprender aquelas coisas todas, apesar do “fator língua”. Passamos um ano por lá, até Bertrand (que nasceu nesse tempo) completar 3 meses e poder suportar uma viagem de navio através do Atlântico. A viagem se deu num cargueiro-misto e passava-se 11 dias "singrando os mares", com uma única parada nas Ilhas Canárias e depois, finalmente, em Recife.
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Chegando novamente ao Crato, fui estudar no Instituto São Vicente Férrer. Eram turmas pequenas orientadas por Dona Anilda e Dona Alda Arrais, tendo Dona Lúcia Madeira (que a gente apelidava de outro nome) como professora. Lembro-me que foi esta a primeira vez que consegui na escola o primeiro lugar. Meus colegas nessa época foram: Tutu e Lúcia Maia, Maria Edite, João Eudes, Fernando Arrais (que se foi tão cedo) e Jefferson Jr.
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A seguir, fui fazer o famigerado Exame de Admissão no Diocesano para voltar a estudar no Pio X. A esta altura, as Irmãs do Silêncio ganharam um terreno na saída do Crato e o então o Ginásio Pio X mudou-se para lá. Fiquei estudando no Pio X até terminar a 3ª série ginasial. O Pio X, porém, situava-se no extremo oposto do Crato em relação ao Pimenta e ficava difícil meu acesso de ida na combi e de volta no ônibus. Não me pegavam nem me deixavam em casa. Com isso, papai achou por bem escolher uma escola mais perto de casa. Foi aí que decidiu com Seu Pedro Libório pedir a Madre Feitosa que acolhesse suas filhas (Darci e eu) para cursar a 4ª série ginasial, no Madre Ana Couto.

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Foi exatamente nesse ano, que aos 14 anos, começou minha “missão de professora”. Eu era dispensada de OSPB (com Hamilton Lima Barros) para dar aulas na 1ª série Ginasial. Tinha eu maturidade para isto? Não sei, mas enfrentei o desafio imitando meus mestres. No mesmo período, Dr. José Newton Alves de Sousa, me havia convidado para dar aulas na 4ª ginasial do D. Bosco, na turma de Ana Elisa Nogueira. Lembro-me de ser uma turma inquieta, mas creio ter conseguido passar o recado.

O Científico, fiz no Diocesano. Da mesma forma que no Madre Ana Couto, papai e Seu Pedro Libório foram dialogar com Monsenhor Montenegro para convencê-lo a aceitar a primeira turma mista do Colégio. Outros pais aderiram e se formou uma boa turma. Havia, sim, as “presepadas” que ficavam sobretudo a cargo de João Roberto de Pinho (falecido) e de Tutu Maia, mas não resta dúvida de que havia empenho por parte da maioria . Talvez não me lembre de todos os nomes dos colegas no momento, mas alguns posso citar com certeza: Maria Lúcia Maia, Marliete, Gracinha Pimentel, Darci Libório, Eros Volúsia, Helena Lutércia, Waldemarzinho (irmão de Nágela). Henrique e Zé Maria (das Pernambucanas), Zeta (Zé Abagaro), Antonio Gomes da Costa, Paião (apelido), Tutu, João Roberto, havia também outra Gracinha, enfim, uma turma de peso e medida. Fizemos juntos o 1º e o 2º anos do Científico.

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Tivemos ótimos mestres: Ivone Pequeno, Pe. David, Prof. Magalhaães, Monsenhor Montenegro, Alzir, Hermógenes, etc etc etc. No primeiro ano tirei novamente o 1º lugar, feito comemorado no auditório do Diocesano. Papai foi assistir todo orgulhoso à entrega de alguns livros que me foi feita pelas mãos de Monsenhor Montenegro. O que achei mais interessante foi ser indagada por João Roberto sobre meus métodos de estudo para conseguir aquele primeiro lugar. Respondi-lhe simplesmente e brincando: “apaixone-se por um(a) professor(a) !!!”

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Assim, foi. No 3º ano-cursinho fui pra Fortaleza estudar no então Colégio Castelo migrando de um curso para outro até ficar com Letras, meu amor definitivo.
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Texto de Claude Bloc (a pedido de Socorro Moreira)
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Falta de educação também mata!


A gripe suína, uma das variações da influenza, surgiu há pouco mais de dois meses como a grande ameaça a saúde da humanidade. O tempo passou e, pelo que se vê, a tal gripe se espalhou com rapidez, chegando agora ao Cariri. Apesar da febre alta constante e de ser muito agressiva ao sistema respiratório, a doença, diagnosticada e tratada a tempo, mata muito menos do que se pensava. O percentual de mortes é muito parecido com o da gripe comum. Daí vem à pergunta: Em pleno século XXI, ainda se MORRE de gripe?

Voltemos ao distante ano de 1500, quando o Brasil fôra descoberto pelos portugueses. A viagem durava semanas e os navegantes, sadios e doentes, dividiam o pouco espaço de suas embarcações com porcos, vacas e galinhas. A água era escassa e contaminada por toda espécie de vermes e bactérias. Foram eles que trouxeram o primeiro “presente” ofertado(transmitido) aos nossos compatriotas índios, o vírus da gripe! Sem a menor chance de sobreviver, não tinham “resistência” (anticorpos) a doença, não se sabia como evitar o contágio, e morriam aos milhares! Mas, de Cabral pra cá, já se vão mais de 500 anos! O que mudou? O que não mudou?

Os hábitos, ou maus hábitos, mudaram muito pouco! Brasileiro, via-de-regra, parece pensar que qualquer um, menos ele, pode transmitir doenças. Ignora os sintomas até o dia que “cai de cama”, ou “baixa hospital”, numa demonstração de prepotência por não achar que irá adoecer, e irresponsabilidade por não poupar o próximo do contágio desavisado e indesejável. O “bom” brasileiro, mesmo tendo contato com alguém doente, gripado, ou apresentando sintomas da doença, não muda em nada sua rotina diária. Vai ao trabalho, escola, igreja, cinema, shopping, pratica esportes, tudo como se “não estivesse doente”, como se a saúde alheia não fosse da sua conta. Um absurdo! Uma falta de vergonha na cara! Transmitir uma doença consciente do mal que irá causar ao semelhante.

A Igreja Católica, desde a semana passada, orienta seus sacerdotes a não entregar as hóstias diretamente na boca, a não dar as mãos durante a missa em momentos como “pai-nosso” e “paz de cristo”. Orientações simples que ajudam a evitar a propagação do vírus e, conseqüentemente, diminuem as estatísticas de morte no país que tem o maior número de seguidores no mundo. Sei que hábitos culturais como aperto de mãos, abraços e beijos de cumprimento são difíceis de evitar, mas estejamos conscientes que estas são, definitivamente, as ocasiões onde há 99,9% de chance de contágio.

Acredito que esta gripe veio mesmo pra nos “ensinar” alguns bons hábitos, que não deveríamos esquecer, mesmo quando a epidemia passar. Hábitos simples, que nos remetem a imagem materna, quando nos dizia: “Menino(a)! Lavou as mãos para almoçar (quando saiu do banheiro)?”; “Não espirre (ou tussa) na direção das pessoas!”; e principalmente, “Hoje você não vai para aula, para não passar a gripe para seus coleguinhas!”. Tudo isso, além de evitar muitas enfermidades, é demonstração de amor ao próximo, de cuidado com a própria saúde, de bons costumes, de educação!

Dimas de Castro e Silva Neto
Engenheiro Civil, Mestre em Gerenciamento da Construção
pela University of Birmingham e Professor do Curso de Engenharia Civil da UFC Cariri

Artigo publicado no Jornal do Cariri
de 11/08/2009.

Reflexão para hoje,11/08

"Para ser feliz é preciso pedir à vida o que
a vida pode dar,porque ás vezes lhe pedimos coisas
demais e,além disso,é preciso saber como agir em um
conflito,porque a vida é conflito e é preciso fazer par
com a dúvida."
( JavierUna Dr em Psicologia)

Arte em causa própria

Arte em causa própria.

Artista que é artista aproveita tudo: - "Não chora pelo leite derramado": lambe a xícara!

Quantas vezes o restinho é mais gostoso? Boa tarde,

Anita


GUITAR PROTEST: UNITED AIR LINES

O rapaz (músico) viajava de avião num trecho nos States.
A United Airlines com toda delicadeza das cias. aéreas, quebrou o violão dele.
Tentou de todo jeito ser indenizado. O conserto ficava em torno de 2.000,00.
Depois de várias tentativas e muita canseira, desistiu . Então, fez um clip baratinho e postou no YouTube.
Mais de 4 milhões de acessos. Virou hit!
Agora a United Airlines quer de todo jeito pagar o que ele quiser pra tirar o clip do ar.

Louvação

Sei que fui um louco
em voltar ao local do crime
em entrar na caverna escura
do monstro frio.

Subi os degraus.

Logo na sala
senti um troço estranho
de quem extrai do peito
um pedaço de chumbo.

Tive vontade de esmagar
aquela pequena esperança
no trinco da porta.

Mas era um bichinho verde
um inseto tão inocente.

Procurei " O Caderninho" de Erasmo Carlos com Luiz Melodia....Na falta , uma outra, linda também !

Água pra que te quero !- Nívia Uchôa


Dia do Pendura - Valdetário Andrade Monteiro


Neste 11 de agosto comemoramos o “Dia do Advogado”, data celebrada em razão da criação dos dois primeiros cursos jurídicos no Brasil em 1927, um em Olinda e outro em São Paulo. Na época da criação dos cursos jurídicos a admiração pela nova profissão era tão grande que os comerciantes e donos de restaurantes permitiam que as comemorações do “Dia do Advogado” transcorressem gratuitamente, nascendo assim outra tradição, sempre lembrada pela diversão polêmica, o “Dia do Pendura”. Hoje, com mais de mil cursos jurídicos existentes no País, a tradição foi perdendo força, justamente pelo número cada vez maior de estudantes de Direito, inviabilizando a benesse dos donos de bares e restaurantes que, ao contrário do passado, se ressentem deste dia como alvo de prejuízos. Bons tempos aqueles em que o “pendura” ocorria em estabelecimentos comerciais na forma de confraternização e festejo, rendendo homenagens aos abnegados profissionais da advocacia. A história recente dos advogados e da advocacia requer da classe uma importante reflexão sobre que rumo traçar para as nossas prerrogativas profissionais e como devemos combater a degradante situação de caos no judiciário. As poucas medidas, sempre paliativas, tomadas ao longo de anos de desrespeito e desacato ao sagrado direito ao pleno exercício profissional do advogado no País, geraram deformidades difíceis de conviver e impossíveis de contornar. Ao contrário de evoluirmos no nosso prestígio, comparado ao que ocorria na celebre época do “pendura”, estamos retroagindo de pires na mão reclamando do “pendura no acesso à Justiça” e do pendura na prestação jurisdicional. A classe dos advogados e advogadas continua nobre, culta e trabalhadora mas precisa peremptoriamente de apoio e ferramentas eficazes para que possa bem exercer suas atividades, levando justiça e paz a todos os cidadãos. Promovendo a defesa intransigente de nossas prerrogativas e fazendo valer o pacto republicano pelo fim da morosidade do Judiciário, reconquistaremos nosso prestígio e nossa valorização profissional. Parabéns a todos.

VALDETÁRIO ANDRADE MONTEIRO
Advogado, professor e pres. da Caace

Fonte : Diário do Nordeste de Fortaleza- Ce

Minhas tias e os perigos do Google - por José do Vale Pinheiro Feitosa

Hoje foi dia de revisão crítica no ciberespaço de minhas tias. As três são solteiras, não se pode dizer que sejam neuróticas pela sexualidade não acasalada, algo de solução houve. Tanto para Raimunda, como Maria ou Rosa. Nos matos sempre existe um objeto de desejo, não tão explícito, não tão efetivo quanto estas máquinas de hoje. Com elas o recato é maior. Ou melhor, fora os animais que já vivem nus mas a fantasia no meio das minhas tias tem muita roupa.

Qual a novidade? Ensinaram a elas a rampa lisa pela qual as pessoas caem. E o nome dela é Google. Pois ficaram muito satisfeitas com as possibilidades. A rampa levava-as para o espaço, encontrou notas e fotos de sobrinhos, de personagens do Brasil. Estavam felizes com o novo instrumento. Mas aí tia Mundinha com aquele modo apressado de fazer as coisas mandou o Google procurar pela palavra Terra e com as lentes dos óculos um tanto sujas, viu uma coisa que era com terra seixo. Achou interessante e mandou brasa.

Era o site do TERRA SEXO. Rosinha ajustou os óculos. Mundinha limpou o seu. E Maria esticou o pescoço comprido no rumo das imagens: “Ex-Assistente de Xuxa Confessa que é Viciada em Sexo”. O demônio é feito de azougue e o dedo de Mundinha sem querer clicou na matéria: “Procuro ter quatro orgasmos todos os dias. O primeiro pode ser com uma transa logo quando acordo, depois vou para o banho e uso o chuveirinho; à tarde me masturbo e antes de dormir gosto de transar de novo."

- Ô Zefinha ainda tem aquele chá de camomila?
- Tem ninhora sim.
- Traga três para nós.

Fora o pedido e os olhos esbugalhados ninguém comentava nada sobre o assunto. Mundinha foi para outra matéria intitulada: Sexsites: assista a vídeos de mulheres com o “clitóris gigantes”. Dedo no mouse da internet é nervoso e anda rápido. O chá veio, elas puseram um pano sobre a tela para que Zefinha não descesse pelo caminho de Dante. Que coisa mais escabrosa nunca vista, nem no reino dos animais e nem nas fantasias soltas de uma com apenas ela.

Após algumas cenas de entortar o eixo da terra nem a pronúncia de um som mínimo que fosse para homeopatia. Sem que alguém pedisse ou impedisse, o computador foi fechado. Mundinha foi levar as xícaras na cozinha. Rosinha nem disse nada e foi para o seu quarto. Maria saiu no rumo do pé de Juazeiro com seus galhos enormes a arrastar no chão criando uma intimidade de quem se encontra à sua sombra.

E agora a revisão crítica:

- Sim?
- Pois é!
- Não pedir a palavra terra.

Para o meu colega Joaquim Pinheiro - Por Socorro Moreira



Mais importante do que todos os meus amores , todas as minhas paixões - são os meus amigos de hoje , e de outrora.

Escolhi Joaquim para representar esse universo de afetos.

Foi no meu primeiro dia de aula, (eu tinha menos de 4 anos de idade) e estava naquela sala do Externato 5 de Julho , fardada , de lancheira e cartilha debaixo do braço , quando nos conhecemos.

Depois nos transferimos para o Instituto S.Vicente Férrer , aonde concluimos o primário. De lá prestamos exame de admissão ao Ginásio , no Colégio S.João Bôsco - 13 anos de coleguismo , de vidas paralelas e tão unidas !

Não conversávamos , mas sabíamos tudo um do outro. Tudo !

Foi para Joaquim que eu escrevi meu primeiro bilhete( aos 5 anos de idade).Brincando ele diz :"Você sabia escrever, mas eu não sabia ler..."

Quarenta anos depois, a gente se reencontrou. Lembramos com detalhes nossa vida escolar : professores, colegas, festinhas, passeios, interesses e encantos.

De memória infinitamente mais prodigiosa do que a minha , montamos em muitas conversas o quebra-cabeça da nossas vidas.E quando lhe pergunto : Hei, por que nunca dançamos, nunca fomos camaradas, nunca trocamos confidências, nunca fomos ao cinema ...??? Ele respode : "Você era muito séria !"

Joaquim Pinheiro representa minha infância , adolescência , minha maturidade e jovialidade presente.Apesar do distanciamento por tantos anos , descobrimos e reafirmanmos a nossa irmandade , que eu digo que é eterna !

Hoje eu sei que ele não é apenas filho de Dona Almina e Seu César; irmão de Maria Amélia, Zé Almino , Maria Edite; sobrinho de Dona Anilda, Dona Alda, e Miguel Arraes ; primo de Dedé , de Fernando, Maria José ... Ele é o esposo de Raquel e pai de Raul e Renata ; avô de Miguel , que está pra chegar ... É o meu amigo novo e antigo. Meu grande referencial de amizade !



*Eu lembro do dia em que tiramos essa foto. Fazíamos o terceiro ano primário , no Instituto S.Vicente Férrer. Éramos colegas de Valda Arraes, Magali de Figueirêdo, Francíria Alencar, Franceury Teles, Thiago Araripe, Mário Frota , Denise, Aldenir Silvestre , e outros.Mais de um século de amizade . Muito mais de emoções puras e belas .

Para Joaquim o meu abraço de respeito e carinho, extensivo a todos os meus amigos de todas a eras !

Graça Melancólica

Emagreci.
Fiquei amarelo.
Lombriguento.

Andava pelos cantos
com os olhos lacrimejantes
feito elefante diante dos seus mortos.

E eis que ressurge o lunático
com sua corcunda altiva
com sua miopia exuberante.

O mundo e o eterno devir de Heráclito.
Minha vida a mesma tolice de sempre.

Verdade sem existência.
Tão somente um vento.
Uma cortina que se abre.

Quando o Diocesano recebeu as meninas ...


Em 1965 , o Colégio Diocesano recebeu a sua primeira turma de meninas, no curso científico.

Claude estava entre elas.
-Menina, conte-nos essa história !


Estudantes de um tempo - Por Socorro Moreira





Em 1965 essas meninas terminaram o curso ginasial. Um momento de escolha , entre o científico, clássico e pedagógico.

- A carreira idealizada pela maioria dos pais era que todas fóssemos professoras primárias . Esse sonho não era exatamente o nosso. Mas, no inconsciente, o que mesmo desejávamos era terminar um curso, casar, ter um monte de filhos, e ser felizes para sempre.

A pior coisa que podia nos acontecer seria o celibato- indesejável !

Aos 18 anos , se ainda fóssemos solteiras, já nos acordavam com o primeiro tiro da macaca. Aos 30 anos o estado civil de vitalina já se definira.

Estava previsto, subliminarmente , que mulher inteligente demais não arranjava casamento.

Tinha uma prima que só considerava duas opções na vida : casamento ou convento.

Para cumprir o destino , casei-me precocemente aos 18 anos; em quatro anos já era mãe de 3 filhos; aos 23 anos , por opção, fui divorciada , trabalhando três expedientes para sustentar a família.

A independência feminina nos dava uma passagem para a liberdade. Uma liberdade conflituosa e áspera...A vida não era cor-de-rosa !

Mas tudo isso fez parte dos vendavais e tempestades do passado.

No declínio do tempo voltamos aos primeiros pensamentos. E até o ideal de um amor perfeito, eterno, resistiu como filogenético !

Nas diversas experiências amorosas vamos aprendendo a conjugar o verbo amar, em todas as suas formas. Entendemos que podemos amar várias vezes, e ser feliz sozinha. A realidade solitária nos possibilita a expansão dos sentimentos. Porisso desconsidero a palavra traição. Troquei-a há muito tempo pela palavra fidelidade.

Os casais fazem os seus acordos e, desde que sejam cumpridos, a fidelidade existe !

Fui alma apaixonada em quase todo o tempo da vida.Busquei o amor romântico, e por esse encontro fiz loucuras. Hoje aquieto-me na certeza de ainda vivê-lo o tempo todo, e em todos os tempos.

-Amor-perfeito é uma florzinha linda !

Não acredito no encontro de almas pós-vida. Acredito no encontro das luzes que na terra foram acesas.

E deixo tudo na incógnita - será a grande surpresa !


foto 1 . Franceury teles ( colega no curso primário e científico)

foto 2. Rosineide Esmeraldo Ramos ( colega no curso ginasial e pedagógico)
foto 3. Socorro Moreira
(by Telma Saraiva , claro !)

P.S. Lembrei-me de uma música que marcou o namoro dos meus pais , e de tantos outros casais , na década de 40 : Normalista .




Folga

Faltei ao trabalho.
Muito sol ontem.

Sem óculos a dor de cabeça
é bem mais enfadonha.

O pijama do dia dos pais
agora visto sem saudades.

Percebo apenas
uma febril luxúria
dentro da alma.

Para ser sincero
nem se trata de alma
esse corpo covarde.

A questão mesmo
é que faltei ao trabalho.

Aproveito -
bebo meu cafezinho,
coço meus ovinhos.

De vez em quando
uma tosse rápida
sem transtorno.

Instantes - Jorge Luiz Borges





Se eu pudesse viver novamente minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros.

Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais. Não mais tolo ainda do que tenho sido. Na verdade bem poucas coisas levaria a sério....

Seria menos higiênico..... Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios....



Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e comeria menos lentilha.

Teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.

Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da vida; claro que tive momentos de alegria... Mas se eu pudesse voltar a viver trataria de ter somente bons momentos. Porque se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos, não percas o agora....

Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas; se eu voltasse a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria assim até o fim do outono. Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças...... se tivesse outra vez uma vida pela frente.

Mas vejam, já tenho 85 anos, estou cego e sei que vou morrer...

Pensamento para o Dia 11/08/2009


“O apego ao corpo (Deha Vasana) impele a pessoa a buscar força física, saúde e um corpo atraente. Todos os esforços para maquiar a face de uma pessoa não servirão para alterar suas características naturais. Somente aquilo que foi dado por Deus será duradouro. Você deve se contentar com isso. Enquanto está cuidando tanto do corpo por achar que é essencial, você não deveria ter um apego excessivo ao que é essencialmente perecível e temporário. O corpo deve ser cuidado apenas para perceber a Divindade interior. Certamente é necessário manter boa saúde enquanto se vive, mas a preocupação obsessiva pelo corpo é uma concepção equivocada.”
SATHYA SAI BABA

Fora Sarney Já!


Em 1992, a tropa de choque collorida (Roberto Jefferson et alli) estava conseguindo blindar o presidente de plantão das inúmeras denúncias de irregularidades que assolavam o Palácio do Planalto e a Casa da Dinda. Então, o povo foi à rua, notadamente a juventude, com suas caras pintadas, para dizer que não éramos palhaços coisa nenhuma.

Quando os políticos parlamentares não tem mais moral para arrumar a sua própria casa (o Congresso Nacional), o povo deve fazer a faxina.

Pena que não haverá manifestação de Fora Sarney aqui no Ceará.

Em 1992, fui às ruas no Fora Collor, em ato convocado pelo PT do Crato, outros partidos de esquerda e entidades sindicais.

Por onde andará Stephen Fry?

ASSIM CAMINHA (RÁ) A HUMANIDADE SEM AMOR



Gigantesca onda de transformação emergente que nasce, cresce e se desfaz
Correnteza do mar que agita, corre e se rebenta na parede do cais
Tempestade que grita, se revolta em negras nuvens e a todos arrasta sem piedade ainda mais
Ventania que sopra fúria e joga por terra a esperança da obra erguida na paz
Força extra-humana que quebra mastro e destrói a paz social
Florestas queimadas pelo fogo do lucro cruel que devora vida natural

Troncos cortados pelas mãos invisíveis do homem servidor do “sagrado” mercado
Frutos recolhidos e jogados no lixo pelas mãos manchadas sem bom senso e visão de pecado
Solos violentados, explorados e transformados em imensos lugares áridos desertificados
Natureza poluída com a montanha de lixo amaldiçoado de fome e doença
Ambientes naturais e sociais agredidos, carregados e contaminados
Homens encaixotados em frias prisões para serem “sucateados”
Pensamentos enraizados, cristalizados no passado e não diluídos
Desejos adultos-meninos, errantes e pingentes
Vidas desequilibradas, angustiadas e vazias no interior de muita gente
Sentimentos carentes, insuficientes e assistidos pela mãe-dor
Jornadas sem direção, sem a práxis e visão do Santo Valor

Assim caminha a atual humanidade
Índio sem justiça, identidade e terra
Família pobre sem pão, trabalho, segurança e teto
Educação moderna sem sensibilidade, silêncio e ócio da valiosa meditação
Verdade maior sem a disciplina da fé e oração
Consumo da natureza em ritmo veloz da inevitável psico-automação chamada globalização
Razão funcional na empresa instrumentalizada pela veloz “sagrada” inovação
Sociedade racional politicamente desorganizada, robotizada, informatizada e hipnotizada
Jovem mal orientado, formatado pelo consumo do imediato profano
Mulher-menina de família pobre mal amada, violentada, vendida e difamada
Homem mal informado, excluído e explorado no ganho do trabalho subhumano

Assim caminha a humanidade
Sem rumo perdida numa noite escura a deriva
Como barco sem capitão
Como vida sem compaixão
Como verdade sem o poder do perdão
Como consciência sem ciência da intuição
Como beija-flor sem beijo na bela flor
Como irmão sofredor sem um ombro amigo consolador
Como rebanho sem pastor
Como devoto sem crer no poder espiritual da oração
Como trabalho sem a ética da cooperação
Como mestre sem a paixão da missão
Como médico sem o amor à profissão

Assim caminha a humanidade
Com tanta falência
Com tanta carência
Com tanta ciência
Com tanta racional sapiência
E também com tamanha insensível violência

Assim caminhará infelizmente a humanidade
Se a paz interior
Se a verdade interior
Se a ciência interior
Se o gozo do encontro amoroso interior
Se o encontro com o Deus interior
Não for a referência e o insubstituível valor de autotranscendência
Do Novo Homo Sapiens Intuitivo Superior.
Assim, portanto, caminhará e evoluirá em dor por muito tempo a humanidade. ...por muito tempo SEM a visão e conquista da nobre ciência do AMOR!

CRATENSES NO "EXÍLIO" REUNEM-SE PARA O TESTE DE UM "CHEFF". - Por Nilo Sergio

Um belo dia, em conversa informal fui cair na besteira de dizer que era um exímio cozinheiro conhecedor dos segredos da culinária, até de outros paises, etc, etc. A minha querida mãe D. Zélia, nutricionista de escol, afamada em Fortaleza, tendo dirigido várias intituições como coodenadora da área certamente se soubesse dessa teria me olhado de través com seus belos olhos negros e piscado 3 vezes! Mas, ela estava passeando em Fortaleza e não ouviu essa conversa. Mas os amigos sim! E disseram-me que só acreditavam vendo, ou melhor, comendo! Dai, encerrada as festividades da EXPOCRATO 2009, retornamos a Recife para continuarmos nossos afazeres.
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Entretanto os amigos a quem me refiro também tomaram o mesmo rumo: A Mauricéia Desvairada com sua pontes abraçando dois rios e não esqueceram a história do famoso Cheff.


Não tive escolha, em uma bela noite de sexta feira resolvi vestir o avental e me aventurar na cozinha. Procurei um livro de receitas da D. Zélia e encarei os temperos, ingredientes e demais condimentos necessários. Antes fiz o convite oficial aos nobres e estimados amigos: meus desconfiados "cobaios". Penetrando no universo mágico onde outra Zélia, essa irmã de Socorro é exímia (as Zélias são magas nessa arte, deduzi !) escolhi fazer um Pastelão Portugûes. Meus poucos leitores, foi uma aventura! Mas finalmente após horas saiu do fôrno o dito! Fiquei olhando pra minha obra! Não sei se ela me olhava...mas estava em pé, firme...e um delicioso aroma espalhou-se pela cozinha. Pensei! Se está cheirando tao agradávelmente deve estar bom. Experimentar impossivel! Falta de decoro Nilo Sérgio! Seja o que Deus quiser pensei e tratei de arrumar a mesa com todo o esmero como vocês podem observar. Ah! nesse particular sou muito bom!
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Quem foram meus convidados (cobaios)? Ia esquecendo de nomea-los: Joaquim Pinheiro, Stela Siebra e Rosineide Esmeraldo como vocês, meus seis leitores podem ver na foto acima. Tenho que informa-los que seguindo a tradição e o requinte dos mesmos, cada um trouxe um regalo. Rosineide apareceu com uma torta de chocolate crocante que era a coisa mais linda e bela de se ver e de comer certamente! Stela adentrou com uma caixa de belos bombons de marca e Joaquim nos trouxe uma torta de morango fantástica. Pensei em minha promessa de redução de peso e olhei da janela para a Praça da Jaqueira antevendo quantas voltas teria que dar para queimar as calorias daquela noite. Bom, entre brindes e muita alegria, recordações da Expo, risadas das tiradas geniais do Joaquim e as histórias de Stela...chegou a hora da prova! Fomos à mesa e após um leve calor no prato principal...lá estava ele em cima da mesa! .

Entre perguntas sobre os temperos usados iniciou-se o meu RITO DE PASSAGEM. Olha amigos, a sonoridade ouvida foi um deleite aos meus ouvidos: uhmmmm que delícia ! Em unísono! "Mas Nilo Sérgio não sabia que você cozinhava tão bem"! Maravilha...! E eu todo "pabo": nada gente esse é um prato trivial! E não é que estava mesmo? E assim passei no teste. Uma noite de incomparável alegria em receber amigos tão queridos e significativos. E ter sido aprovado com louvor!

Por Nilo Sergio
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