Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Para Aloisio e todos meus amigos ( novos e antigos!)

Amigo, Amiga
Milton Nascimento

Meu pensamento viaja
Em busca de encontrar
Amigo, amiga
Quando viajo por terra
Me sinto mais seguro
Em terras de beira-mar
Amigo, amiga procuro
Meu coração é deserto
Em busca de encontrar
Amigo, amiga ou um rio
Ou quem sabe um braço de mar
Nas terras de beira-rio
Eu sei, me sinto seguro
Em todo rio me lanço
De todo cais me afasto
Molho cidades e campos
Em busca de encontrar
Caminho de outro rio
Que me leve no rumo do mar
Mas falta amigo, amiga
Meu coração é deserto
Amigo, amiga me aponte
O rumo de encontrar
Amigo, amiga ou um rio
E quem sabe um braço de mar
Meu pensamento viaja

ARAPUCA - Por Ricardo Saraiva

As orquídeas são a minha paixão. O fascínio que elas me transmitem através das flores raras e do pouco tempo de vida me tocam em especial e as cultivo há muitos anos.
Certo dia num velho galpão junto a outros objetos esquecidos encontrei uma armadilha para pássaros chamada arapuca. Estava imprestável o velho alçapão que outrora servia para aprisionar pássaros. Talvez estivesse a espera de alguém como eu para ser reformada e ser usada em outra finalidade, a de dar liberdade as flores minúsculas de umas raras orquídeas amarelas. decidi dar uma utilidade especial a peça fazendo o bater do martelo e o manuseio do alicate, arame na tentativa de conseguir utilizar a velha arapuca. Surgiu a ideia de fazer a natureza andar em parceria com ela ao invés de aprisionar pássaros da fauna da serra do Araripi. Optei por inverter a posição deixando a parte fechada para baixo servindo de cuba ideal para abrigar uma planta, especificamente uma orquídea.
Depois de pendurada em meio as outras na varanda se sobressaiu pelo estilo diferente com um sofisticado vaso chamando a atenção dos observadores. Quando fiz a escolha pela mudança do vaso acreditei que se podéssemos transformar nossa arapuca em algo melhor. Um lindo vaso para orquídeas especiais.

Emoção - por Socorro Moreira



Meus olhos marejam
Meu corpo treme
e a voz entrecortada
me faz engolir a palavra

 Emoção não fala...
Sente !

Tudo que me emociona
altera meu momento
e complica e descomplica
a minha vida sem ti

Basta pouco
basta o latir de um cachorro
meu nome  que você declama ...
confuso  sentido

Você me emociona
quando chega
quando entra e sai sorrateiro
quando canta e me encanta
nos versos de uma canção ligeira

Você é fagulha de tudo  que acho
e vejo...
Distante me faz pensar
perto me faz sentir
e nos sonhos  me pega
diz  baixinho
o que preciso

Emoção é o pejo
de ser feliz
ou infeliz !

O belo  emociona
A dor  do outro é tão minha
A vida que está  por vir
encontros e reencontros
ou a lembrança sem fim  

socorro moreira






O lado brega da emoção... Irresistível !

INTIMIDADE - por Edilma Rocha


Rebeca já estava até acostumada com aquela rotina solitária embora estivesse com um homem ao seu lado. Sempre quieta e amedrontada diante do parceiro que mal lhe falava um pouco mais.

Olhos grandes, verdes e cílios enormes num glamour de estrela de cinema, a boca carnuda como que estivesse sempre a espera de um beijo, úmida e num tom rosado natural. Rosto suave e a pele alva e bem cuidada. O nariz bem definido dando a perfeita proporção no rosto bonito. Cabelos ruivos soltos na altura dos ombros, lisos e pesados. O corpo era uma obra de arte em altura e peso. Seus seios saltavam da camisola de cetim vermelha pedindo por carícias nos mamilos que roçavam o tecido de dormir. Nádegas arredondadas se harmonizando com a intimidade entre um belo par de pernas. Pés descalços pisando devagar o macio no tapete felpudo.

_ Como poderia ser rejeitada diante de tanta beleza ? Tinha algo errado no ar que não sabia o que seria.
Já estava deitada quando Rafael entrou no quarto sem se incomodar em fazer barulho. Tirou os sapatos e meias jogando num canto, depois a camisa Polo, puxou o cinto de tecido colorido e finalmente abriu o feche da calça e deixou à mostra o corpo malhado e bem definido na sunga colada que deixava o sexo visível. Caminhou alguns passos e finalmente entra no chuveiro.

Rebeca tremia de paixão em baixo das cobertas e o seu coração pulava de emoção entre seus seios eriçados. Fingia dormir mas escutava cada gota dágua que caía do chuveiro. Sob a luz do abajur o corpo nu de Rafael era iluminado deixando ver a pele ainda molhada que exalava um bom perfume masculino. Não vestia pijama para dormir, simplesmente deitou-se ao seu lado fechando os olhos e tentando dormir. Sem se mover Rebeca observa aquela pele dourada pelo sol com seus músculos a mostra. Ainda um pouco molhado ficava mais irresistível não sentir desejo por aquele homem. Esperou alguns minutos e finalmente se encosta devagar ao seu lado e toca suas pernas nas nádegas descobertas. Sente um arrepio incontrolável tocando suavemente as mãos no seu ombro reencostando a cabeça suavemente. O cheiro dos corpos nus embriaga as cobertas como uma taça de vinho sugada rapidamente. Ele parece dormir e ela permanece ali carente, disponível e imóvel a espera do dia amanhecer para receber em seus braços o corpo tão desejado do seu amante num perfeito acasalo de amor.
_ As razões pela habitual indiferença?
Ficarão para os outros dias que se sucedem a cada noite de amor vivida entre quatro paredes de um quarto por um homem e uma mulher.

Edilma Rocha

P.S.  -- O Texto foi reeditado por ter sumido das vistas devido ao dinamismo do Blog

Por Daniel Boris



Lado a lado com meu amor
vejo a lua passar
Beijos dados com ardor
Até o dia clarear

Chegando a hora da nosso partida
lembramos de nossa noite de amor
Da lua cheia caida
na risca do mar sem COR

Jacques Boris
16 de setembro de 2010 21:53

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Emoção - por Aloísio


Procurei ver no “aurélio”
O seu significado
Para mim não resolveu
Por isso deixei ao léu

Continuei por aqui
Bulinando no teclado
Foi chegando de mansinho
E encostou do meu lado

Ela chegou sorrateira
Quando menos procurei
Agora que está comigo
Faço dela minha lei

Ela se fez minha amiga
Mesmo eu estando calado
Agora ando espalhando
Emoção pra todo lado.


- . –

Emoção é partilhar
Bons momentos “AMIGA/O”

Perfil de Aloisio por Aloisio



Parafraseando Belchior, segue um pequeno perfil de um cidadão comum brasileiro:

Aloísio (Paulo dos Santos), [62], vindo do interior do município de São Miguel das Matas, do interior da Bahia, vivo atualmente em Salvador; Tenho ao meu lado Silvia, Cecília e Pedro chegaram depois e ainda são estudantes;

Gosto principalmente de música, das artes em geral, viajar, navegar na internet e até escrever (comecei há pouco tempo) etc;

Referências pessoais: Meu grande amigo, poeta, compositor e escritor Marcos Barreto, colaborador deste blog, que me deu este endereço no início deste ano, e foi o responsável pela divulgação aqui do meu primeiro texto (Páscoa no Cariri);

Os meus textos postados aqui no Cariricaturas, ampliam este perfil.

Abraços
Aloísio


Hospital Regional do Cariri - Benifícios para quem ?


As décadas que se estenderam de 1960 a 1980 se caracterizaram, no Brasil, por um amplo movimento privativista da Saúde. O modelo da atenção era todo centrado no Hospital, priorizando-se o tratamento ao invés da prevenção. Nestes quase trinta anos, com incentivo governamental, pulularam os serviços hospitalares em todo o país. No Cariri, inúmeros serviços surgiram neste período, nos legando uma grande oferta de leitos hospitalares. Com a queda da Ditadura Militar e o advento da Constituição de 1988, sob a orientação do Movimento da Reforma Sanitária, criou-se o SUS que buscou, nestes mais de vinte anos, em inverter o caótico modelo de atenção hospitalocêntrico. A saúde, ao menos legal e filosoficamente, passou a ser um direito do cidadão e uma obrigação do Estado, devendo ser distribuída de forma integral e equânime entre todos os brasileiros. O grande gargalo do Sistema, viu-se com o passar dos anos, à medida que se ia melhorando a gestão e a gerência, está no financiamento inadequado. O sonho , amigos, é muito maior do que a verba destinada à sua consecução e , pouco a pouco, vem se transformando num pesadelo. A grande rede hospitalar, criada anteriormente, com a inversão do Sistema para prevenção, com os programas de Agentes de Saúde e PSF, viram as verbas a eles destinadas murcharem e foram pouco a pouco fechando as portas ou se afastando para atender apenas os planos de saúde e particulares. Em todo o país, começou-se a ter um sério colapso no atendimento hospitalar para a população, com denúncias diárias de desassistência nos noticiários: Emergências lotadas, falta de plantonistas, carência de leitos em UTI. No Cariri, esta realidade não é diferente do resto do Brasil.
Assim, quando apareceu a promessa da construção de um Hospital Regional Público por aqui, todos respiraram aliviados. Finalmente teríamos uma solução à vista para o crítico atendimento de Urgência/Emergência no sul cearense ! À medida que a edificação começou celeremente, em Juazeiro do Norte, algumas preocupações começaram, novamente a nos bater às portas. Como será feito o custeio do Hospital, que já foi anunciado, pelo Secretário de Saúde anterior que orçaria , mensalmente, em torno de dez milhões de reais? Sabe-se que a Saúde trabalha com tetos financeiros fixos e limitados e que não existem verbas novas para suprir as onerosas necessidades do novo serviço. Os municípios da região terão que financiar, com seus já parcos recursos, o novo e importante hospital. Como o lençol é curto, não há como alguém não ficar com frio! Realocadas as verbas, inviabilizaremos vários serviços hospitalares credenciados que já sobrevivem a duras penas. Se fecharem as portas, os paciente serão todos direcionados ao Hospital Regional que terá uma sobrecarga terrível e padecerá, no seu nascedouro, da mesma patologia que acomete os incontáveis serviços de emergência Brasil afora ( basta ver a tragédia do IJF em Fortaleza): filas enormes, pacientes internos em corredores e macas, equipes trabalhando em regime de guerra. Para que o Hospital Regional funcione a contento, ele necessitará de uma rede hierarquizada e referenciada de qualidade e com resolutividade. Como resolver esta equação com tantas incógnitas ?
Um outro fato recente vem deixar todos profissionais de saúde da região com a pulga, literalmente, atrás , dentro e na frente da orelha. Lançado o Edital para o esperado concurso que escolherá os futuros profissionais de saúde e da administração, vimos que se entoava, novamente o “Samba do Crioulo Doido” ou , melhor, “Do Crioulo Sabido”. Primeiro, não se trata de um Concurso, mas de um mero processo seletivo. Depois, serão todos contratados, após o processo seletivo(?), sob regime de CLT, ou seja, sem nenhuma estabilidade e pior, com um salário miserável, bem abaixo , inclusive, do que se tem no mercado caririense. Eles, no Edital, oferecem em torno de R$ 375,00 líquidos , por um plantão agitadíssimo de 12 Horas. O mais preocupante, no entanto, é que o Hospital foi, literalmente, terceirizado, entregue a uma empresa privada, mas que, atualmente, rotula-se com o vistoso nome de OSCIP: Organização Social Civil de Interesse Público. No caso específico do nosso Hospital Regional ela carrega a razão Social de Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar – ISGH. O Sindicato dos Médicos tem orientado toda a categoria a não se inscrever para realização da seleção e, com certeza absoluta, o ISGH terá grandes dificuldades em fechar quadros em especialidades imprescindíveis como : Neurocirurgia, Anestesia, Cirurgia Vascular, Cardiologia.
Vivemos um quadro sui generis. O SUS sempre teve a Medicina Privada como o grande vilão da Saúde no Brasil. Era ela imputada como centralizadora das verbas da saúde e como responsável pelos desvios reiterados de recursos para enriquecimento próprio. De repente, vemos uma grande onda de privatização retornando, sob o manto aparente novo das OSCIPS. Quem se beneficia disso tudo? Os profissionais de saúde, está mais que provado, não irão para o trono. Pelo que se percebe, os usuários do SUS, também, não terão suas agruras e sofrimentos minorados. Corre-se o risco de apenas reeditar a mesma história interminável e cansativa: o couro da população sendo tirado para ser espichado, novamente , no curtume do lucro e da ganância.


J. Flávio Vieira

CLIQUE - PARA DOMINGOS BARROSO - Por Edilma Rocha


Desafio - Noite


À noite quando eu dormia
Veio o vento depressinha
Assanhou a alegria
Que eu nem lembrava que tinhaa

Penteei os meus cabelos
Abri o meu coração
Com mil cuidados e zelos
Consertei minha emoção...


Por Claude Bloc



Aos cariricaturais de todos os dias - José do Vale Pinheiro Feitosa

O Tuareg, Socorro Moreira, Daniel Dantas e Eike Baptista.

O Tuareg, geração após geração, se reconhece como tal. Não têm um território, são nômades, mas vivem nos desertos e oásis: têm o deserto e este os tem. Socorro Moreira, filha de Moreirinha, geração após outra, reconhece sua identidade. Têm um território, vivem no vale do Cariri, na linha com o Piauí. Têm um território e este os tem.

Agora sintam outro termo para o mesmíssimo verbo ter. Daniel Dantas e Eike Baptista têm uma riqueza de capitais imensa, poder tremendo de comprar, dirigir e decidir. Mas ambos são mortais e a riqueza permanecerá. Afinal se a riqueza sobrevive ao poder de ambos, quem tem o poder de ter nesta história?

Não tem diferença, afinal, entre um parágrafo e outro? Reflita. O poder é finito. O deserto, o oásis e o vale do cariri são infinitos em termos da espécie humana. Mesmo quando estes não houver, a Via Láctea do Tuareg e da Socorro Moreira estará lá.

Isto é que é solidão

Nem vou ao dicionário. Não precisa. Sabemos o que a solidão é. Mas a reconhecemos relativa ao outro. Existe uma solidão absoluta?

Mesmo no interior da mina que aprisiona os mineiros chilenos, pode-se subentender o céu e as estrelas. É em direção ao céu estrelado que se pretende como a necessidade do ar livre. Então vem a teoria da expansão do universo. Todos os astros se afastando um do outro em todas as direções. Ninguém viaja em parelha. Haverá um dia em que nenhum astro será visível ao outro.

Eis a solidão absoluta? Estaremos próximo ao zero absoluto?

Números da Audiência

Há quem nos ouve, não liga e se vai para longe das nossas cordas vocais. Quem nunca nos ouviu por que nos desconhece. Existem os que ficam nos ouvindo e conosco conversam. O fluxo da audiência é mais ou menos isso a todo o momento que se afira o público presente.

E quando ela aumenta? É que divulgamos. Nos fizemos conhecidos. Mobilizamos, assim como um almoço, uma festa e um livro.

No estribo do bonde

Tantas vezes o bonde passa e não posso pegá-lo. Tenho que construir pelo menos duas paredes de tempo a cada dia: uma para o dia e outra para a noite. Então quando posso pintar uma tela de minutos, saio correndo pelas ruas juntando segundos um ao outro e sempre encontro o bonde cheio.

Me resta o estribo com o qual mantenho meu circular aqui nesta praça.

Desafio - NOITE


À noite, ela me estende seu tapete.Somos amigas de longas datas. Sempre nos demos bem, sem medidas nem egoísmos fatais. Tapete estendido, nos estiramos, cúmplices. Buscamos o sono que não vem, desabafamos nossas pequenas querelas do dia-a-dia, falamos dos nossos cansaços, contamos quantas vezes sorrimos, e quantos sorrisos foram realmente verdadeiros e sinceros..

Confio nela. Talvez por isso eu não entenda como pode um sentimento tão bonito e tão fraterno, de repente  ficar obscurecido por causa de nada. Simplesmente entrou na noite um belo dia e sumiu ? escondeu-se em alguma canção e adormeceu? Não sei...

Ela tenta me explicar. Tenta, mas continuo embasbacada. E cada vez que me lembro das coisas, não encontro respostas. O telefone calou-se. Os sorrisos dormiram. Sua energia boa e benfazeja está guardada no fundo de um baú. Não sei qual, juro!

Deixo minhas portas e janelas abertas. Meus braços escancarados. Meu coração em pandemônio... Mas, nada acontece. Dirijo-lhe a palavra e o silêncio é a resposta. Afinal, que sentimento é esse tão frágil que não subsiste ao primeiro estresse? Como se pode dar desprezo a quem se preza?

Nunca estarei preparada para me sentir "um nada" e também creio que ninguém esteja. Mas hoje, sobre o tapete alado da noite, meu encontro com a madrugada será diferente. Ela sempre me escuta e suas respostas são extremamente bem vindas. Mesmo porque meus sentimentos estão claros. Não permitirei que a mágoa nem a trsiteza me façam afundar na maré baixa. Nem me deixarei marcar pela mesquinhez. Meu coração é lhano, pacato e generoso... e eu lhe quero bem.

Claude Bloc

Projeto de editora pretende estimular o hábito da leitura usando cordéis

Viviane Marques Especial para o Correio Braziliense

Publicação: 16/09/2010 08:00 Atualização: 16/09/2010 08:12

Mais de 20 anos atrás, os Titãs já cantavam “a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte”. Fazer desses versos realidade é a proposta da Cesta básica da cultura e do conhecimento, iniciativa da Ensinamento Editora para que empresários incentivem o hábito da leitura em seus funcionários. Com 20 títulos prontos para irem ao prelo e outros 20 em vias de serem lançados, a editora busca patrocínio, via renúncia fiscal, para que os exemplares sejam distribuídos gratuitamente. “A ideia é que sejam transformados em um benefício para os funcionários das empresas que apoiarem, do mesmo jeito que a cesta básica de alimentos. Queremos que os empresários vejam o livro como um alimento de primeira necessidade”, afirma Valter da Silva, diretor comercial da Ensinamento.

O projeto da cesta básica foi aprovado pelo Ministério da Cultura e está apto a receber R$ 390 mil por meio de renúncia fiscal, o que seria suficiente para imprimir 30 mil exemplares das obras que o patrocinador escolher, dentro das opções oferecidas pela editora. Em troca, pode inserir a marca da empresa na capa, contracapa ou na lombada do livro. “Como o valor da impressão é abatido do imposto da empresa, o investimento não representaria despesas extras”, explica Silva.

Entre os títulos adaptados para cordel já prontos para edição há textos de autores de todo o Brasil, além de edições adaptadas para o formato de O manifesto comunista, de Karl Marx, e do conto A cartomante, de Machado de Assis. O cardápio da Ensinamento oferece, também, biografias de Olga Benário, Che Guevara, irmã Dulce, Oswaldo Cruz e Monteiro Lobato; histórias de cunho espiritualista e cristão, uma de mote ecológico, outra sobre o mal de Alzheimer. Há quatro cordéis sobre Brasília. A seleção prima pelo ecletismo, sem compromisso com ideologias ou religiões, segundo Silva. “A população tem que conhecer de tudo. Não queremos seguir nenhuma cartilha nem favorecer qualquer governo ou segmento político. O discernimento cabe a quem lê”, diz.

Para ele, o mais importante é criar o hábito da leitura, por isso há livros dirigidos tanto a adultos quanto crianças. Os títulos são escolhidos pelo conselho editorial da Ensinamento. Para a próxima leva, estão previstos textos de poesia e adaptações de contos e romances, sempre vertidos para o cordel. Os exemplares produzidos poderão ser distribuídos pela própria patrocinadora ou pela editora — a decisão é do empresário. “Mas a ideia é que o funcionário tenha acesso aos títulos”, comenta.

LITERATURA DE CORDEL
Espécie de poesia popular impressa e divulgada em folhetos ilustrados por meio do processo de xilogravura. Elemento cultural com grande força no Nordeste brasileiro, tem este nome porque os livretos são expostos estendidos em cordas, seja em mercados populares ou nas ruas. Medem 11cm x 16cm e têm, geralmente, 8, 16 ou 24 páginas (podendo ser mais). O conteúdo é em versos de, geralmente, seis estrofes.

MAIS UMA TAÇA COM VINHO - Por Edilma Rocha

Chegamos devagar
e a porta se abriu
fomos recebidas com uma taça com vinho
e a alegria e o contentamento
se estampou no seu rosto .
O poeta estava feliz
mas o seu dia não tinha sido fácil..
E nós estávamos ali na sua frente em carne e osso,
o virtual virou real
e não sabia a quem dar atenção primeiro...
deu a todas nós suas amigas do blog
O Santuário estava repleto de alegria
e o vinho nos aquecia o coração
em confraternização.
Corremos pra varanda
e regamos as plantinhas para a surpresa das formigas
que trabalhavam noite adentro.
Relaxado no sofá sorria o poeta
enquanto mais uma taça com vinho
lhe aguardava fria e deliciosa.

Sobre "Intimidade", um belíssimo conto de Edilma

Edilma acaba de escrever um conto.
Publicado aqui no Cariricaturas.
Dia 15. "Intimidade".

Pergunto-me (cáustico)
se ninguém leu senão Socorro,
a Sacerdotisa. Ou foi o teor
de tez, pele, carne e volúpia
que assustaram os leitores.

Leitores?

Incomoda-me profundamente
a ausência de sensibilidade
de quem lê e não comenta
uma pérola.

Sim, pérola.

Edilma não é escritora
de ofício, a si própria
certamente não deseja
tal incumbência.

Justamente por isso,
deveriam lhe dar
a devida atenção.

Quantos leram?
Pergunto-me
(ainda mais irônico) .

Abalados com as imagens
dos corpos?


Edilma, parabéns.

Um conto belo,
lírico e carnal.

Como todos nós:
humanos.


Abraço-te.

Caetano canta Lupicínio

Lupicínio Rodrigues - Por Norma Hauer


Foi a 16 de setembro de 1914 que nasceu, em Porto Alegre, um compositor que, sem deixar sua cidade natal fez sucesso em todo o Brasil principalmente aqui no Rio. Seu nome: LUPICÍNIO RODRIGUES.
Seu nascimento foi bastante tumultuado, segundo consta da coleção lançada pela Abril Cultural, no volume sobre Lupicínio.
Ali ,com bastantes pormenores, é narrado que quando a mãe dele entrou em trabalho de parto, estava chovendo demais e o pai não encontrava a parteira. E foi um reboliço... Naquela época as crianças nasciam em casa, com parteiras.

É importante lembrar a figura ímpar de Lupicínio, um dos poucos artistas, dentre cantores e compositores que não saíram da sua terra natal para vir tentar a vida aqui na antiga Capital, para onde vinham principalmente os nordestinos.

Lupicínio, em seus sambas, inspirava-se em suas próprias desavenças e foi ele quem criou as canções de "dor de cotovelo".

Seu primeiro sucesso foi também o primeiro de Ciro Monteiro como cantor: "Se Acaso Você Chegasse", feita em parceria com Felisberto Martins. Este foi parceiro de Lupicínio em diversas composições.

Francisco Alves, sentindo a importância de Lupicínio, gravou "Cadeira Vazia", "Quem Há de Dizer", "Esses Moços (Pobres Moços"), "Maria Rosa", "Nervos de Aço" (primeiramente gravada por Déo, mas foi na voz de Chico Alves que "estourou")
Na época, eram as músicas mais executadas no rádio.

Na voz de Orlando Silva foi gravado o samba "Brasa". O interessante é que na primeira gravação apareceram alguns erros crassos de português, como:"desculpe e minha pergunta, mas QUEM tanta asneira junta ENSINARAM a falar..."ou "se às vezes eu me demoro, é diminuindo a hora, para CONSIGO eu estar..."
Pouco tempo depois, Orlando regravou, transformando o "ENSINARAM" (plural) em ENSINOU-LHE (singular) e o "CONSIGO" (pronome reflexivo) para COM VOCÊ.

Ainda assim, no final, foi mantido um erro de concordância. Ao dizer " se acabasse essa brasa, eu não sairia de casa, dia e noite a LHE ADORAR". O verbo adorar pede objeto indireto, assim seria "Dia e noite a A adorar", mas em poesia tudo é admissível e a letra ficaria com um final confuso, se fosse corrigida.
Um dos grandes intérpretes de Lupicínio foi Jamelão, a quem coube gravar muitas músicas “dor de cotovelo” como “Foi Assim”; “Se é Verdade”; Volta”;”Torre de Babel” e “Ela Disse-me Assim”,,.
Outros grandes sucessos de Lupicínio foram o samba “Vingança”, na voz de Linda Batista e “Nunca”, gravado por Dircinha Batista.

VINGANÇA
Eu gostei tanto,tanto quando me contaram
Que lhe encontraram bebendo e chorando
Na mesa de um bar
E que quando os amigos do peito por mim perguntaram
Um soluço cortou sua voz não lhe deixou falar
Mas eu gostei tanto, tanto quando me contaram
Que tive mesmo que fazer esforço pra ninguém notar

O remorso talvez seja a causa do seu desespero
Você deve estar bem consciente do que praticou
Me fazer passar tanta vergonha com um companheiro
E a vergonha é a herança maior que meu pai me deixou
Mas enquanto houver força em meu peito eu não quero mais nada
Só vingança, vingança, vingança aos santos clamar
Você há de rolar como as pedras que rolam na estrada,
Sem ter mesmo um cantinho de seu p’ra poder descansar..
LUPICÍNIO RODRIGUES faleceu em 27 de agosto de 1974, em seu “inferno zodiacal”, na cidade de Porto Alegre, onde sempre viveu, sem completar 64 anos.


Norma

Relembrando ...



SÁBADO (18), DOMINGO (19) E SEGUNDA (20) DE SETEMBRO DE 2010
20 HORAS - TEATRO RACHEL DE QUEIROZ - CRATO-CE - INDICAÇÃO: LIVRE

Você não pode perder: uma das mais conhecidas lendas brasileiras recontada num grande espetáculo!


"O tempo é o meu lugar, o tempo é minha casa."

(Vitor Ramil)

Convite !

*
16/09, Hoje , EM JUAZEIRO: exposição "Grito de uma geração: 40 anos depois" e "IV Mostra da Canção Brasileira Independente‏


18h: abertura oficial da exposição "Grito de uma geração: 40 anos depois", de Luiz Carlos Salatiel e Reginaldo Farias (sobre a história dos festivais da canção do Crato)

19h: Abertura da IV Mostra da Canção Brasileira Independente, com KRYSTAL

Durante todo o período de realização da exposição "Grito de uma geração: 40 anos depois", os visitantes terão a oportunidade de comungar dos bastidores do trabalho do grupo musical ZABUMBEIROS CARIRIS, escolhido pelos expositores como aquele que, nos dias atuais, tem o mesmo espírito de busca por Arte de qualidade que ambos e seus contemporâneos buscavam e idealizavam no passado, há quarenta anos atrás. Segundo Salatiel e Reginaldo, os ecos dessa busca reverberam na atualidade e encontram nos Zabumbeiros Cariris, solo fértil para não se perder e continuar pulsando em todas as suas linguagens. O grupo, agora com nova formação, estará instalado no local, numa espécie de “residência”, tocando, compondo, confeccionando instrumentos musicais, ou, simplesmente conversando sobre música e Arte, de forma geral, com quem passar pelo CCBNB nos dias que se seguem.

ATÉ LÁ!

Filme- por Socorro Moreira

"Cinema Imaginário
Flávio Venturini

Volta, volta com o tempo
Brinque como numa tela
Cinema imaginário
Viagens delirantes
Num colorido levemente irreal

Eu sei que às vezes tenho
Você pra fugir de tudo

Será que só nesse filme
Nosso beijo louco pode acontecer?
Dance o bolero desse novo rock'n'roll
Quebre o silêncio desse filme de terror

Eu sei que às vezes tenho
O som pra fugir de tudo

Será que você procura
A mesma loucura que a gente quer?

Volta, volta com o tempo...

Real, ou imaginário
Te amar foi um filme antigo
Será que essa loucura
Que você procura
Pode acontecer?"

O filme das nossas vidas
viaja no tempo
mas gosto 
quando ele chega no presente
de malas cheias,
sorridente.

adoro filme de amor
com final feliz
como nos contos de fadas
mas estou ficando esquisita
gosto dos filmes que nunca quis
de ficção científica,
como nos sonhos
e nos poemas surrealistas.

vejo filmes  sem direção
atávicos
na imaginação
eu e você
e um mundo de gente
assistindo um filme,
docemente
nos sustos dos tiros
no enlevo da música
beijos  no escuro
ou no pegado de mãos

deixo uma cadeira vazia
quem sabe 
você chega
com balas de pepper nos bolsos?

acabou a sessão de cinema
vamos ao lanche
aos comentários hilários
observações  picantes
me leva pra casa?
ou esticamos , na madrugada ?
-"A "noite" é criança"!

socorro moreira



Pérola da MPB




Ela faz cinema
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque

Quando ela chora
Não sei se é dos olhos para fora
Não sei do que ri
Eu não sei se ela agora
Está fora de si
Ou se é o estilo de uma grande dama
Quando me encara e desata os cabelos
Não sei se ela está mesmo aqui
Quando se joga na minha cama

Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é a tal
Sei que ela pode ser mil
Mas não existe outra igual

Quando ela mente
Não sei se ela deveras sente
O que mente para mim
Serei eu meramente
Mais um personagem efêmero
Da sua trama
Quando vestida de preto
Dá-me um beijo seco
Prevejo meu fim
E a cada vez que o perdão
Me clama

Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é demais
Talvez nem me queira bem
Porém faz um bem que ninguém
Me faz

Eu não sei
Se ela sabe o que fez
Quando fez o meu peito
Cantar outra vez
Quando ela jura
Não sei por que Deus ela jura
Que tem coração
e quando o meu coração
Se inflama

Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é assim
Nunca será de ninguém
Porém eu não sei viver sem
E fim.

Cinema - por Aloísio



Fotografia, trilha sonora,
O instantâneo ali parado
Mostrando rostos colados
De repente outro close
Quando muda, outra pose
Agora se movimentando
E o som vai aumentando
Os personagens falando
É cinema, sétima arte
É o filme começando.

- . -

Agora é hora de escrever sobre o "FILME"


 por Aloisio

Culinária alternativa


* Ingredientes

* 1 repolho pequeno  cortado em tiras
* 4 ovos
* 1/2  cebola  picada (facultativo)
* 1 xícara (chá) de leite
* 1 xícara de coentro picado ( ou salsa)
* 2 colheres (sopa) de margarina derretida
* 4 colheres de farinha de trigo
* 1 pitada de sal
* 100  gr de queijo ralado

* Modo de Preparo

1. Bater os ovos com um garfo
2. Misturar ao repolho (  ligeiramente ferventado)
3. Acrescentar os demais ingredientes, misturar delicadamente
4. Untar e polvilhar um tabuleiro ou pirex
5. Gersal ou queijo  para gratinar (facultativo)
6. Levar a torta para assar por mais ou menos 25 minutos

Servir com salada verde( acelga, alface, rúcula, escarola, espinafre, couve, manjericão,brócolis, as de sua preferência) e cenoura ralada.
Acompanha arroz integral e feijão, se quiser !

Mousse de manga 



Ingredientes

- 2 mangas
- 1/2 envelope de gelatina sem sabor
- 5 colheres (sopa) de água
- 1 lata de leite condensado
- suco de 1 limão
-1 lata de creme de leite

Modo de Preparo:


Bater no liquidificador a polpa das mangas (300g), o envelope de gelatina sem sabor dissolvido em 5 colheres de água, a lata de leite condensado e o suco de limão. Misturar o creme de leite , sem soro, delicadamente

Dica: essa receita de mousse poderá servir como recheio de  tortas.


Mousse de Manga diet

Ingredientes:

- 2 mangas grandes
- 3 colheres de açúcar diet
-1 xícara de leite
- 250 ml de creme de leite ( fresco, de preferência)
- 2 folhas de gelatina sem sabor
- Sumo de limão

Modo de Preparo:

Esmague a manga. Junte o sumo de limão e o leite . Bata o creme de leite até ganhar consistência. Junte ao creme de manga. Demolhe a gelatina e dissolva num pouco de água quente. Adicione a gelatina ao creme de manga. Leve ao refrigerador.

Como  preparar creme de leite fresco, requeijão...


CREME DE LEITE CASEIRO


2 copos de leite  integral, em temperatura ambiente
1 gema peneirada
400 g de manteiga sem sal, bem clara ou gordura vegetal

Modo de Fazer

Em uma panela grande coloque o leite e a gemas e misture bem. Em seguida, leve ao fogo, mexendo sempre, até que esteja bem aquecido, sem deixar ferver. Junte a manteiga ou a gordura vegetal. Bata no liquidificador por exatos três minutos em velocidade máxima. Distribua o líquido obtido em um refratário grande, cubra com filme plástico e leve à geladeira por, no mínimo, 24 horas.

Chantily feito com o creme de leite caseiro:


- Bata o creme de leite fresco caseiro bem gelado  com 1 chícara de açúcar
-  de confeiteiro é o mais indicado. Evite-o, porém !
-Se passar 1 chícara de açúcar mascavo no liquidificador ele fica  fininho.
- O mesmo poderá ficar na geladeira por até 5 dias.
- Se gostar, agregue 1 colher (chá) de essência de baunilha  ou gotas de limão ao chantilly e bata normalmente até obter o ponto correto.

Receita de requeijão caseiro

Ingredientes

1/2 litro de leite desnatado
3 colheres de sopa de amido
1colher de sobremesa de sal
100 gramas de becel
250 gramas de ricota
10 colheres de creme de leite

Modo de Preparo

Leve o leite ,amido e o sal ao fogo .Quando esta mistura estiver dura, leve ao liquidificado com o resto do ingrdientes. Bata , e está pronto !

Requeijão caseiro diet à minha moda

1 litro de leite desnatado
sumo de 1 limão 
Aqueça o leite e talhe-o com o sumo do limão ou 5 colheres de vinagre.
Separe  o soro.
Bata o coalho com um pouco de leite morno ( 1/4 de uma chícara), e acrescente uma pitada de sal e uma colher de becel. Use o liquidificador. Se quiser pode temperar  com ervas.


Não existe creme de leite, chantily, leite condensado, sem muitas calorias !
Se puder, evite-os , no seu dia a dia !
Itinerários
- Claude Bloc -

Quando acordo, percebo que minha memória abriga um novo itinerário dessa viagem noturna que empreendo durante o sono. São lembranças fragmentadas (eu sei) repletas de lacunas, espaços em branco onde tento formar o mapa de meus sonhos, aventuras que se sedimentam pela mente em imagens e sempre buscam algum ponto de chegada.

No decorrer do dia, tento revisitar, esses sonhos, com as mesmas etapas, como uma criança que encontra um caminho aberto à sua frente e vai seguindo as pegadas de um adulto... passo a passo, vou tentando colocar meus pés nas marcas deixadas na terra, aprendendo a trilhar novos rumos.


Claude Bloc
Mais um gole de café
- Claude Bloc -



Sentei-me à mesa diante de um café fumegante. Belisquei o bolo-mármore, sem me deter no sabor. Os pensamentos estavam dispersos. O fato de não haver mais ninguém na casa deixava-me circunstancialmente apática. Na realidade, eu estava adiando o momento de me pôr a escrever. Gostaria de estar inspirada. De recolher o fruto e o sumo dessa convivência solitária com minha pessoa, esses “flashes” episódicos que me vêm quando me torno espectadora de lembranças que se repetem sem a noção do essencial para mim.

Tomo mais um pouco de café em goles lentos. Curvo a cabeça por sobre a xícara enquanto rabisco mentalmente qualquer coisa. Estou sem assunto. Vasculho o ambiente em busca de palavras e idéias que preencham aquele vazio. Um suspiro reflete meu enfado. O café já esfriou. O bolo continua quase intacto.

Repouso minha mão no queixo e fecho os olhos por breves momentos. Reabro-os devagarinho tentando absorver a atmosfera daquele espaço. Olho para a janela quase com ternura. Ajeito o grampo no cabelo, limpo o farelo de bolo no canto da boca...

Levanto-me impassível. Corro os olhos pelo jardim, além da porta. Observo o sol brincando pela grama. Pérolas de luz cintilam na borda da piscina evaporando-se na brisa morna. Agora, ponho-me a observá-lo diretamente. Nossos olhos se encontram. Ele me perturba e eu vacilo. Seu rosto inteiro se ilumina num sorriso. Palavras se escondem pelas sombras da varanda, pelos recantos da casa, como um poema. Puras e cristalinas, retinem na minha memória.

Ele, esse sol lá fora, invade meus versos e se solta. Tomo mais um gole de café e fecho a porta.

Claude Bloc

Agradecimento - por Daniel Hubert Bloc Boris (Jacques)

Agradecimento

Bem, eu recebi um presente da minha irmã Claude, e junto com ele me veio um botão de rosa!
É lógico que gostei do presente! E também é lógico que vocês estão curiosos para saber o que é! Tá bom, tá bom , eu conto, foram uns copinhos de cachaça, pois faço coleção, (aproveitando, quem quiser também me dar unssss,  aceito com maior prazer, mas isso é outra história,voltemos ao assunto principal). Daí então, resolvi homenagear essa magnífica Mulher, “Claude Bloc” minha irmã.


Claude...
Receber um botão, um ramalhete, um buquê
 ou um jardim inteiro de rosas
é muito bom!
Mas o importante mesmo,
é saber,
que alguém se lembrou de você.
  Que você é amado.


Um homem receber um botão de rosa,
é simplesmente maravilhoooso!
É assim que me sinto,
o próprio botão de rosa
que me foi ofertado por você!
Recebido com muito amor,
e com muito carinho
 divido com todos !
Acreditem...
Homens também são dignos e merecedores de receber rosas!
Obrigada mana querida, tu não sabes, o bem que me fizeste, e que tocou profundamente o âmago do meu ser.


                                                             Daniel Hubert Bloc Boris (Jacques)


Curiosidades !

Você sabia que  nos últimos 2 meses , do dia 15 de Julho ao dia 15 de Setembro, o Cariricaturas aumentou  os seus registros de visitação em 101,57 % ?

Que nesse peródo ,o texto mais lido  foi " uma viagem por Carlos e Magali ?

This country/territory sent 34,354 visits via 246 cities

Individual City performance:
1.
Fortaleza
6,455
33.42%
2.
Sao Paulo
5,099
77.21%
3.
Rio de Janeiro
3,166
88.53%
4.
Belo Horizonte
2,069
88.59%
5.
Recife
1,721
63.39%
6.
Salvador
1,611
74.05%
7.
Brasilia
1,056
85.61%
8.
Curitiba
798
93.23%
9.
Porto Alegre
686
95.48%
10.
Goiania
556
95.68%

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Performance de novas visitas , no mês de set/2010

Individual Country/Territory performance:
1.
Brazil
34,351
75.72%
2.
Argentina
43
93.02%
3.
Colombia
13
100.00%
4.
Chile
11
72.73%
5.
Peru
8
100.00%
6.
Venezuela
8
100.00%
7.
Paraguay
6
100.00%
8.
Uruguay
5
100.00%
9.
Ecuador
3
100.00%
10.
Bolivia
3
100.00%

Maria Callas




Maria Callas (Nova Iorque, 2 de dezembro de 1923 — Paris, 16 de setembro de 1977) foi uma cantora lírica americana de ascendência grega, considerada a maior celebridade da Ópera no século XX e a maior soprano de todos os tempos. Apesar de também famosa pela sua vida pessoal, o seu legado mais duradouro deve-se ao impulso a um novo estilo de atuação nas produções operísticas, à raridade e distintividade de seu tipo de voz e ao resgate de óperas há muito esquecidas do bel canto, estreladas por ela.

wikipédia

Carlos Gomes



"Antônio Carlos Gomes (Campinas, 11 de julho de 1836 — Belém, 16 de setembro de 1896) foi o mais importante compositor de ópera brasileiro. Destacou-se pelo estilo romântico, com o qual obteve carreira de destaque na Europa. Foi o primeiro compositor brasileiro a ter suas obras apresentadas no Teatro alla Scala.
É o autor da ópera O Guarani."