Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

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sábado, 10 de julho de 2010

Os Bichinhos

Todas as manhãs
passarinhos ou formigas

vêm à janela
pedir-me esmolas.

Às vezes disponho
de quietude

em outros momentos
febre somente.

Mas sempre lhes ofereço
algum pretexto de vida.

Os passarinhos voam contentes
(tolinhos) só porque lhes disse
que não mais haverá tristeza
no paraíso.

Já as formigas,
dobram pelas fendas
da porta do banheiro
e se encantam.

Pouco se importam
com meus pensamentos.

Com meu rosto rubro.
Com meu chinelão antigo.

Só vêm mesmo à janela
para averiguar se ainda
há cupim no parapeito.

por Socorro Moreira

e a noite corre
na cidade em festa
aqui o sono já vestiu a camisola
e espera a camomila  do repouso
o povo começa a chegar
com  a intensidade
do que se quer
antes que a vontade fique fraca
e  desista da vida....
impasse :
minhas pernas precisam passear !
Silenciosamente

- Claude Bloc -






Hoje, passei um momento inteiro assistindo a um espetáculo, presa ao seu encanto. A beleza da hora pousou em meu ombro e me impôs o silêncio. Na câmera, o registro. Para que se eternize.

Às vezes, é mesmo preciso ficar em silêncio, desafiá-lo, tangê-lo para dentro de nós. Nessas horas, é preciso também saber ouvir as mensagens que o silêncio incorpora em nossa alma. Saber sentir nele o sigilo tardio e poder dispersá-lo sem metáforas, nem ruídos.

As palavras podem chegar, mas calam na boca com o sabor agridoce que o silêncio provoca, para depois anoitecerem sem fazer barulho.

Nesse momento, finalmente, diante do sol dormente pude estender-me em meio à ausência desses sons que se acumulam onde as palavras são muitas. Assim pude saborear-lhe cada gota . Assim pude afinal compactar em mim esse silêncio mensageiro.

Claude Bloc

Colaboração de Edmar Cordeiro

Máscaras

Será que nosso comportamento é sempre o mesmo diante das pessoas que convivem conosco no lar e com aquelas que convivemos vez que outra?

Os fatos nos demonstram que assim não é.

Mas a quem enganamos, então?

Aos familiares ou aos outros?

Ou será que enganamos a nós mesmos?

A maioria de nós tem um comportamento diferente diante de pessoas diferentes. É o chamado departamento de marketing.

Assim, considerando que o inter-relacionamento pessoal é uma arte de dissimular sentimentos, afivelamos a máscara correspondente a cada momento e variamos conforme as circunstâncias, ocasiões e pessoas com as quais nos comunicamos.

Se queremos parecer bem para a pessoa com quem nos relacionamos, usamos a nossa aparência agradável.

Vendemos uma imagem nem sempre verdadeira. Dissimulamos sentimentos e simulamos um comportamento de acordo com a imagem que queremos passar.

Dessa forma, estamos prejudicando a nós mesmos, gerando conflitos íntimos, fazendo esforços para parecer quem na realidade não somos.

Se quisermos descobrir quem somos de fato, basta que nos observemos no trato com os familiares. Em casa é que normalmente somos verdadeiros.

É comum ouvirmos elogios a pessoas que convivem conosco, por parte de amigos, que só as encontram de vez em quando.

Nós, por nossa vez, costumamos pensar: quem não conhece, que compre!

Essa pessoa, querendo parecer bem, afivela a máscara da afabilidade, da doçura, e vende uma imagem falsa.

Homens gentis, patrões educados, costumam ser pais déspotas, irados ou mudos junto aos familiares.

Mulheres caridosas, exemplos de polidez, não raras vezes se mostram mães indiferentes, esposas nervosas, sem consciência de que quem realmente tem o direito ao afeto, são os próximos mais próximos, que se encontram sob o mesmo teto.

Jovens sorridentes, que se desdobram em gentilezas com os amigos, tornam-se verdadeiras feras, portas adentro do lar, no convívio com pais e irmãos.

A quem pensamos enganar?

Será que a vida é um eterno baile de máscaras?

E quando a nossa consciência nos cobrar fidelidade entre o pensar e o agir?

Um dia teremos que nos despojar de todas as máscaras e nos mostrar tal qual somos, sem dissimulações.

Por esse motivo, vale a pena começar sem demora a luta por sermos verdadeiros, fazendo com que cada vez que coloquemos a máscara da bondade, ela possa deixar em nós marcas de bondade.

Quando usarmos a máscara da gentileza, nos deixemos influenciar por ela; quando a da fidelidade, deixemo-nos impregnar, até que, quando menos esperarmos já estaremos sendo verdadeiros, mudando a nossa paisagem íntima de forma definitiva.

Você sabia?

Que estamos sempre sendo observados por uma nuvem de testemunhas?

E que essas testemunhas são os Espíritos sem o corpo físico?

Eles nos observam e notam nosso comportamento onde quer que estejamos.

E você sabia que ao retornarmos à pátria verdadeira, que é o mundo dos Espíritos, não poderemos mais esconder nossos pensamentos como fazemos no plano físico?


Equipe de Redação do Momento Espírita.

parece uma coisa

parece uma coisa
mas toda vez que penso nela

o céu fica mais limpo
e as músicas que mais amei
voltam ao meu pensamento
tenho vontade de dançar
mas eu não sei

o mar do meu coração se acalma
dá pra sentir as águas mansas
roçando na areia
devagar devagar devagar
num beijo que nunca acaba
e se estende por uma vida e meia

as luzes da cidade dão o aviso
de que a noite vem vestida toda
com aquela aura de loucura
em que todos os desatinos se cometem
por aqueles que não se cansam
eu entre eles
e se perdem numa vã procura

parece uma coisa
mas toda vez que penso nela
brota uma flor do meu peito
e isso não tá direito...

Santa Clara de Assis


Portal dos Santos

Santa Clara de Assis (em italiano, Santa Chiara d'Assisi) nascida como Chiara d'Offreducci em Assis (Itália), no dia 16 de Julho de 1194, e falecida em Assis, no dia 11 de Agosto de 1253, foi a fundadora do ramo feminino da Ordem Franciscana.

Segundo a tradição, o seu nome vem de uma inspiração dada à sua religiosa mãe, de que haveria de ter uma filha que iluminaria o mundo.

Pertencia a uma nobre família e era dotada de grande beleza. Destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos, tanto que, ao deparar-se com a pobreza evangélica vivida por São Francisco de Assis, foi tomada pela irresistível tendência religiosa de segui-lo.

Enfrentando a oposição da família, que pretendia arranjar-lhe um casamento vantajoso, aos dezoito anos Clara abandonou o seu lar para seguir Jesus mais radicalmente. Para isto foi ao encontro de São Francisco de Assis na Porciúncula e fundou o ramo feminino da Ordem Franciscana, também conhecido por "Damas Pobres" ou Clarissas. Viveu na prática e no amor da mais estrita pobreza.

O seu primeiro milagre foi em vida, demonstrando a sua grande fé. Conta-se que uma das irmãs da sua congregação havia saído para pedir esmolas para os pobres que iam ao mosteiro. Como não conseguiu quase nada, voltou desanimada e foi consolada por Santa Clara que lhe disse: "Confia em Deus!". Quando a santa se afastou, a outra freira foi pegar no embrulho que trouxera e não conseguiu levantá-lo, pois tudo havia se multiplicado.

Noutra ocasião, aquando da invasão de Assis pelos sarracenos, Santa Clara apanhou o cálice com hóstias consagradas e enfrentou o chefe deles, dizendo que Jesus Cristo era mais forte que eles. Os agressores, tomados de repente por inexplicável pânico, fugiram. Por este milagre é que Santa Clara segura o cálice na mão.
Basilica de Santa Clara, Assis.

Um ano antes de sua morte em 1253, Santa Clara assistiu a Celebração da Eucaristia sem precisar sair do seu leito. Neste sentido é que é aclamada como protetora da televisão.

Agostinho dos Santos

Agostinho dos Santos (São Paulo, 25 de abril de 1932 — Paris, 12 de julho de 1973) foi um cantor e compositor brasileiro. Seu maior sucesso foi cantando músicas da peça e depois do filme Orfeu Negro, como Manhã de Carnaval e Felicidade. Participou da apresentação de Bossa Nova no Carnegie Hall, em Nova Iorque (1962). Faleceu, em 1973, em trágico desastre aéreo nas imediações do Aeroporto de Orly em Paris, no Vôo Varig 820.

Guilherme de Almeida



Guilherme de Almeida Academia Brasileira de Letras
Nascimento 24 de julho de 1890
Campinas
Morte 11 de julho de 1969 (78 anos)
São Paulo
Nacionalidade Brasil Brasileiro
Ocupação Jurista, jornalista, escritor, poeta


Haicai

Infância

Um gosto de amora
comida com sol. A vida
chamava-se "Agora".

Cigarra

Diamante. Vidraça.
Arisca, áspera asa risca
o ar. E brilha. E passa.

Carlos Gomes



Antônio Carlos Gomes (Campinas, 11 de julho de 1836 — Belém, 16 de setembro de 1896) foi o mais importante compositor de ópera brasileiro. Destacou-se pelo estilo romântico, com o qual obteve carreira de destaque na Europa. Foi o primeiro compositor brasileiro a ter suas obras apresentadas no Teatro alla Scala. É o autor da ópera O Guarani.

O Famigerado Sábado

Este sábado tem um rosto
de brandura e vontade
de ir ao banheiro
trancar-se
e não mais sair
relendo os clássicos.

Este sábado se confunde
com a brisa da área de serviço
e o vento que me abana as costas
vindo sorrateiro do ventilador sujo.

Nem todos os sábados
têm essas complacentes faces.

Até permito (surpreendo-me por isso)
o alto e detestável som do andar de cima.

Ainda sobre Copa do Mundo, fenômenos midiáticos e futebol brasileiro - Por José de Arimatéa dos Santos

A Copa do Mundo de Futebol é feita pelos melhores jogadores dos 32 países que participam desse torneio futebolístico. Na minha humilde avaliação foi uma Copa do Mundo pobre em termos de futebol jogado. Os destaques foram bem reduzidos e as grandes estrelas do futebol não brilharam, casos de Kaká, Messi e outros que atuam no futebol europeu. Quem realmente brilhou foi a seleção da Alemanha que nesta Copa ousou ao apresentar um futebol bonito de se ver e que outrora quem tinha esse futebol era uma seleção de camisas amarelas e peito estrelado. A final entre Holanda e Espanha deixa um ar de que poderia ser melhor. Melhor futebol, brilho de grandes jogadores e alguma inovação tática. Não estou desmerencendo nenhuma delas, pois são países que sempre forma ótimos jogadores e têm tradição no futebol. Desde a Copa de 1950 a Espanha é conhecida por Fúria e a Holanda pelo seu Carrossel de 1974, a Laranja, berço de um futebol envolvente e brilhante. Quem sabe apartir de agora com uma das duas ao entrar no grupo seleto dos campeões mundiais possa a próxima Copa aqui no Brasil ser a verdadeira consagração do futebol no país do futebol. Nesse clube dos oito que tem Brasil, Itália, Alemanha, Argentina, Uruguai, Inglaterra, França e Holanda ou Espanha tudo leva a crer que em 2014, aqui no nosso país, tenhamos uma Copa de grande futebol e jogadas maravilhosas.
Além do futebol nos gramados da África do Sul, fatos pitorescos e engraçados aconteceram nessa Copa da África que ficarão na história dos mundiais. O técnico argentino Diego Maradona prometeu que se a seleção dele fosse campeã desfilaria pelado pelas ruas de Buenos Aires e temos um polvo na Alemanha, o Paul como é chamado, que prevê quem ganha os jogos. E no mundo da bicharada até periquitos estão a aparecer agora dando seus pitacos. E as vuvuzelas, espero que essa moda não chegue aqui no Brasil em 14. Ah! Tem a moça do Paraguai que prometeu ficar nua se o Paraguai fosse campeão. De uma hora para outra virou fenômeno mundial e grande leva de seguidores na internet estão a seguí-la. Cá entre nós, a menina tem uma beleza sensacional. O nome dela é Larissa Riquelme.
Esse mundo nesses tempos que vivemos ficou desse tamaninho! Um pequeno fato se transforma numa proporção inimaginável. A velocidade da repercussão é tamanha e tira até um pouco o brilho de um evento que gira muito dinheiro e egos inflamados de jogadores e técnicos de futebol. Só espero que na próxima Copa do Mundo, não canso de ser repetitivo, o futebol brasileiro se reencontre com o futebol brasileiro. Dessa forma teremos chance de trazer de volta a hegemonia do futebol para cada brasileiro que acredita e respeita seu maior símbolo que é o futebol de ginga, drible e muitos gols.

UMA CARGA ELEGANTE DE PROTESTO – Por Pedro Esmeraldo


Somos contra ao pensamento antipatriótico (aquele que não tem patriotismo) que vive constaniemente contrário ao município do Crato e anda com métodos fantasiosos, às vezes, sublevando através de conversas enganosas, dizendo para o povo que esta separação é bom para o Crato. Isto não passa de idiotismo de alguns habitantes de distritos irrelevantes que por ora almejam a emancipar-se à força.

Não temos objeção alguma, mas, convém notar, todos os cratenses devem estar unidos com muita prudência familiar, trazendo em si a paz espiritual com o trabalho solidário.

Queremos permanecer unidos, lutando ombro a ombro, procurando um ponto de apoio para nos sustentar com forças igualitárias entre todas as camadas da população, quer sejam pobres, quer sejam ricas. Tememos as consequências sombrias desses distritos, pois não há comparação de atividades, unindo as forças das correntes aliadas e que venham futuramente trazer o progresso e estímulo a um movimento no futuro próximo.

Mais de uma vez, lembramos a esse povo que não temos nenhuma satisfação de maior querença com esse distrito, mas tão somente de o apoiarmos, dando condições de elevar-se com galhardia, visto que além de ser proeminente (querendo ser elevado) não tem poder econômico suficiente para se proteger com firmeza num campo sólido e que não seja manipulado por um bando de políticos ansiosos de progredir. Mas, avisamos que a maioria desses homens políticos vivem manipulados por esses malfeitores que andam pulando de galha em galha, catando votos, querendo ser importante, onde prolífera a corrupção que ora está em voga neste país.

Relembramos que avisamos em crônicas anteriores que alguns distritos de Fortaleza permaneceram onde estão sem nunca pensar em emancipar-se e hoje vivem beneficiados pela força da paz. Adquirem pontos positivos equilibrados e avantajados em seu crescimento, sendo favorável a uma cadeia de produção que medrou o desenvolvimento evoluído.

Ficamos magoados com certos líderes locais, visto que não têm conhecimentos de causas sentimentais e enjoativas. Aliam-se a esses políticos macambúzios que assaltam a cidade sem ter nada a perder aqui, dizendo que são filhos adotivos, mas que possuem ideias rnacarrônicas, pois querem provocar a divisão de um povo unido e trabalhador.

Também ficamos ressentidos com alguns líderes locais pontasserranos que vivem ouvindo conversas desconexas provenientes desses falsos líderes. Não têm amor ao Crato, já que vivem pregando esse movimento de curta duração. Esses homens não têm amor à terra comum, não enxergam o que vem pela frente, visto que querem elevar-se com categoria à emancipar distritos. Devem ser repudiados pelo povo que permanece com pensamento positivo, contornado por uma faculdade lógica de comparar as ideias permitidas do conceito brilhante do indivíduo dotado de faculdade intelectiva.

Longe de nós o pensamento irrefreável de querer açambarcar esse movimento monopolizador de certos políticos desconsiderados pelos acordos danosos que virão modificar o comportamento absurdo desses intrometidos que consideramos como abutres que invadem o Crato.

Mas um vez gritamos: cratenses, não se deixe embriagar-se, não sejam ingênuos, não acreditem em conversas ocas que só vem nos trazer o mal! Por bondade, não ouça essas palavras que nos causam nojo e talvez nos causem má sorte em nossas atividades

Crato CE, 09 de Julho de 2010

A Taça do Mundo é nossa! – Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Ela é nossa! Mas não é a taça que será erguida amanhã pelo capitão da equipe vencedora da XIX Copa do Mundo. Mas o gesto de Bellini mostrado na foto ai do lado é nosso. A taça, um dos troféus mais bonitos que surgiu sob a vontade de Jules Rimet, um francês que criou a Copa do Mundo, não está mais conosco. Infelizmente foi roubada por mãos inescrupulosas e derretida para venda aos receptadores. Existe apenas uma réplica para lembrar que ela ficou no Brasil. Mas o orgulho de tê-la conquistado definitivamente e o gesto de erguer a taça do mundo ao recebê-la pertence aos nossos jogadores e a nós brasileiros e ninguém poderá roubá-los.

Depois de Bellini todos os campeões mundiais ao receberem a taça, repetiram este gesto tão bonito e emocionante surgido por acaso. Antes os capitães deixavam-se fotografar com a taça à frente do corpo. Em 1958, os fotógrafos brasileiros estavam postados atrás de uma multidão de colegas de outros países e pediram a Bellini: “ergue a taça!” E ele a levantou de uma forma tão bonita que é repetido até pelos campeões de outros esportes.
Que os craques das gerações futuras joguem com mais amor e coloquem a alma no bico das chuteiras para que o povo brasileiro tenha a esperança renovada a cada quatro anos.

Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Fantasias de Pássaro

- Claude Bloc -


Não é fácil a palavra que procuro
Nem a difícil sentença,
Aquela que se fecha na boca
e se nutre com os meus segredos.

Não é fácil a palavra que exploro
na definitiva solitude
aquela que antecede meu caminho
sempre de repente...
Aquela onde me esgueiro,
e me soletro
em fantasias de pássaro,
mulher tão somente.


Claude Bloc

Jackson do Pandeiro



Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Gomes Filho (Alagoa Grande, 31 de agosto de 1919 – Brasília, 10 de julho de 1982), foi um cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, arrasta-pé, quadrilho, marcha, frevo, dentre outros. Também era chamado de O Rei do Ritmo.Índice


Paraibano de Alagoa Grande, Jackson nasceu em 31 de agosto de 1919, com o nome de José Gomes Filho. Ele era filho de uma catadora de coco, Flora Mourão, que lhe deu o seu primeiro instrumento: o pandeiro.

Seu nome artístico nasceu de um apelido que ele mesmo se dava: Jack, inspirado em um mocinho de filmes de faroeste, Jack Perry.[2] A transformação para Jackson foi uma sugestão de um diretor de programa de rádio. Dizia que ficaria mais sonoro e causaria mais efeito quando fosse ser anunciado.

Somente em 1953, já com trinta e cinco anos, Jackson gravou o seu primeiro grande sucesso: "Sebastiana", de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande hit: "Forró em Limoeiro", rojão composto por Edgar Ferreira.

Foi na rádio pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Alburquerque[1], com quem se casou em 1956, vivendo com ela até 1967. Depois de doze anos de convivência, Jackson e Almira se separaram e ele se casou com a baiana Neuza Flores dos Anjos, de quem também se separou pouco antes de falecer.

No Rio de Janeiro, já trabalhando na Rádio Nacional, Jackson alcançou grande sucesso com "O Canto da Ema", "Chiclete com Banana", "Um a Um" e "Xote de Copacabana". Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.

O fato de ter tocado tanto tempo nos cabarés aprimorou sua capacidade jazzística. Também é famosa a sua maneira de dividir a música, e diz-se que o próprio João Gilberto aprendeu a dividir com ele. [3] Muitos o consideram o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino. Sua discografia compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP. Desde sua primeira gravação, "Forró em Limoeiro", em 1953, até o último álbum, "Isso é que é Forró!", de 1981, foram 29 anos de carreira artística, tendo passado por inúmeras gravadoras.
[editar] Morte

Durante excursão empreendida pelo país, Jackson do Pandeiro que era diabético desde os anos 60, morreu aos 62 anos, no dia 10 de julho de 1982, na cidade de Brasília, em decorrência de complicações de embolia pulmonar e cerebral. Ele tinha participado de um show na cidade uma semana antes e no dia seguinte passou mal no aeroporto antes de embarcar para o Rio de Janeiro. Ele ficou internado na Casa de Saúde Santa Lúcia. Foi enterrado em 11 de julho de 1982 no Cemitério do Cajú na cidade do Rio de Janeiro com a presença de músicos e compositores popoulares, sem a presença de nenhum medalhão da MPB.

wikipédia

Mestre Vitalino


Vitalino Pereira dos Santos, o Mestre Vitalino, (Ribeira dos Campos, 10 de julho de 1909 — Caruaru, 20 de janeiro de 1963) foi um ceramista popular brasileiro.

Filho de lavradores, Mestre Vitaliano foi um artesão por retratar em seus bonecos de barro a cultura e o folclore do povo nordestino, especialmente do interior de Pernambuco e da tradução do modo de vida dos sertanejos. Esta retratação ficou conhecida entre especialistas como arte figurativa.

O artista passou a desenvolver a modelagem no barro a partir dos 7 anos. Os bonecos eram os brinquedos do menino Vitalino

As obras de Vitalino ganharam reconhecimento na região Sudeste a partir de 1947, quando o artista plástico Augusto Rodrigues o convidou para a Exposição de Cerâmica Popular Pernambucana, realizada no Rio de Janeiro. Em janeiro de 1949, a fama foi ampliada com exposição no Masp. Em 1955, integrou em Neuchatel, Suíça, a exposição Arte Primitiva e Moderna Brasileiras.

O reconhecimento do artista foi ampliado após a sua morte. A biografia do artista inspirou o samba-enredo da Império da Tijuca nos carnavais de 1977 e 2009. A Festa de São João de Caruaru o adotou como a personalidade homenageada de 2009.

Suas obras mais famosas são Violeiro, O enterro na rede, Cavalo-marinho, Casal no boi, Noivos a cavalo, Caçador de onça e Família lavrando a terra

A produção do artista passou a ser iconográfica e inspirou a formação de novas gerações de artistas, especialmente no Alto do Moura, bairro de Caruaru, onde viveu. A casa onde viveu parte de sua vida atualmente é a instalação da Casa Museu Mestre Vitalino. O entorno é ocupado por oficinas de artesãos.

Parte de sua obra pode ser contemplada no Museu do Louvre, em Paris, na França. No Brasil, a maior parte está nos museus Casa do Pontal e Chácara do Céu, Rio de Janeiro; no Acervo Museológico da UFPE, em Recife; e em Alto do Moura


* Página oficial do Museu Casa do Mestre Vitalino

Cariricaturas, informa !

Hoje estivemos no programa de Wellington Costa : Emerson, eu e o Nicodemos.
Falamos sobre o próximo lançamento do livro "Cariricaturas em prosa e verso", referindo-nos  ao trabalho coletivo, de um blog coletivo !
Foi uma experiência nova, mas acho que no final, deu tudo certo. Não sei se haverá uma próxima vez, mas tenho que aprender a usar o microfone , e equilibrar as emoções ... ou não !
Na oportunidade, Nicodemos estreou  sua mais nova criação : A RABECA !
A bichinha é linda, e toca que é  uma beleza !
Voltamos pra casa felizes .
Agradecemos  ao  pessoal da produção, especialmente   ao gentil Wellington , que calorosamente nos recebeu .