Silenciosamente
- Claude Bloc -
- Claude Bloc -
Hoje, passei um momento inteiro assistindo a um espetáculo, presa ao seu encanto. A beleza da hora pousou em meu ombro e me impôs o silêncio. Na câmera, o registro. Para que se eternize.
Às vezes, é mesmo preciso ficar em silêncio, desafiá-lo, tangê-lo para dentro de nós. Nessas horas, é preciso também saber ouvir as mensagens que o silêncio incorpora em nossa alma. Saber sentir nele o sigilo tardio e poder dispersá-lo sem metáforas, nem ruídos.
As palavras podem chegar, mas calam na boca com o sabor agridoce que o silêncio provoca, para depois anoitecerem sem fazer barulho.
Nesse momento, finalmente, diante do sol dormente pude estender-me em meio à ausência desses sons que se acumulam onde as palavras são muitas. Assim pude saborear-lhe cada gota . Assim pude afinal compactar em mim esse silêncio mensageiro.
Às vezes, é mesmo preciso ficar em silêncio, desafiá-lo, tangê-lo para dentro de nós. Nessas horas, é preciso também saber ouvir as mensagens que o silêncio incorpora em nossa alma. Saber sentir nele o sigilo tardio e poder dispersá-lo sem metáforas, nem ruídos.
As palavras podem chegar, mas calam na boca com o sabor agridoce que o silêncio provoca, para depois anoitecerem sem fazer barulho.
Nesse momento, finalmente, diante do sol dormente pude estender-me em meio à ausência desses sons que se acumulam onde as palavras são muitas. Assim pude saborear-lhe cada gota . Assim pude afinal compactar em mim esse silêncio mensageiro.
Claude Bloc
3 comentários:
Claude,
Lindas fotos!
Beijo.
Obrigada Emerson,
O Único domingueiro que sentiu nas fotos a beleza de um por-do-sol que nunca se repete.
Abraço,
Claude
Imaginando eu em você,no seu silencio calando a boca para sonhar o tempo e a imagem passar,refletir que Deus nos deixou para aproveitar cada momento como se fosse e é unico.
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