Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

TRAGÉDIA GREGA EM SÓFOCLES

Concluí há poucos dias a leitura de “Filoctetes” e “AIAS” (Ajax) de Sófocles, em nova tradução. Confesso a minha paixão avassaladora por tudo que diz respeito à Grécia Clássica.

Valentia, lealdade e traição, vingança e punição são os temas militares das duas tragédias de Sófocles. Um guerreiro grego, o mais valente dentre todos, defraudado das armas a que tinha direito, procura se vingar de seus companheiros, mas, em lugar destes, sacrifica os animais do rebanho. Ao tomar consciência de seu ato ensandecido, suicida-se. Outro guerreiro, mordido por uma serpente é abandonado em uma ilha. Seus lamentos de dor e o cheiro nauseabundo da ferida impedem o contato com os homens e a relação com os deuses. Anos depois, em meio a tentativas de engano e violência, reluta entre a decisão de retornar a casa ou partir para o campo de batalha e dar a vitória àqueles que o relegaram. Dentre as poucas tragédias de Sófocles que conhecemos integralmente, estas são as únicas que tratam de acontecimentos da guerra de Tróia. Nos dois casos, está em jogo a conquista das armas entre os comandantes gregos e a capacidade de dar a morte aos inimigos. Sófocles, que se tornou general ateniense, fala de experiências comuns a seus contemporâneos e aos heróis do passado. Oferece uma resposta à questão que Platão mais tarde levantaria: um cantor dos poemas homéricos pode assumir o comando militar graças aos seus conhecimentos poéticos sobre a arte da guerra? A primeira dessas obras– segundo o tempo narrativo e a ordem de composição – foi AIAS (ou ÁJAX seguindo a tradição latina), mas não se sabe com precisão quando foi representada: aparentemente, vários anos antes de Sófocles ser eleito estratego pela primeira vez. Com a segunda, Filoctetes, ele venceu o concurso trágico, ao final de sua vida, após ter ocupado posições políticas importantes em uma Atenas abalada pela guerra e com suas instituições democráticas debilitadas.
Ao lado do ciclo de Tebas, ao qual se referem obras como Édipo Rei ou Antígone, os relatos sobre a guerra de Tróia, constituem uma das fontes da tragédia grega. Sófocles, em dramas dos quais conhecemos pouco mais que os títulos, recorrem com freqüência a esse material comum poético, da memória grega. As obras trágicas selecionam alguns eventos retirados de uma narração mais ampla. Pouco importa, disse Aristóteles, “que sejam ilógicos os fatos que não são representados, mas permanecem implícitos na trama, uma vez que se confere unidade e coerência à história selecionada”. Ájax fora preterido a Odisseu na atribuição das armas de Aquiles. Em cena, o personagem se mostra no momento final de seu devaneio. Graças ao engano de Atena, ele sacrificou o rebanho e foi impedido de se vingar. É ela quem revela a Ulisses, e ao público, o ocorrido: guiada pelo preceito de que: “é doce rir dos inimigos”, interroga Ajax ainda fora de si. O herói retoma consciência de si e de seus atos e este conhecimento vai conduzi-lo, inevitavelmente à morte. Os comandantes militares devem decidir se honram o cadáver de quem se pôs contra eles ou se deixam sem sepultura o melhor guerreiro depois de Aquiles.

Já Filoctetes fora abandonado na ilha de Lemnos por Odisseu, segundo a ordem dos principais comandantes da expedição grega, antes de chegarem a Tróia. Ali permaneceu por vários anos, sofrendo as dores de uma ferida que o isolava dos homens, e sobrevivendo graças ao uso de um arco que pertencera a Heracles. Os gregos, no entanto, precisavam de sua ajuda para vencer os troianos. Aquiles morrera, e também Ajax, sem conseguirem expugnar a cidadela inimiga. Mais uma vez a disputa pelas armas entre combatentes aliados encontra-se na origem do drama. Um adivinho troiano revela aos gregos que Filoctetes, com seu arco, os levaria à vitória. Diz-se que mais tarde ele seria responsável pela morte do príncipe troiano Páris.
Em Sófocles, a cena trágica se desenrola na ilha deserta, entre a tentativa de engano do herói ferido e o desvelamento do ardil. O “reconhecimento” desta situação associa-se, no personagem, à consciência de sua dupla condição, fonte de desejo e repulsa pelos demais, para obterem a vitória, e afastado de todos, objeto de aversão. A honra do guerreiro se manifesta com a posse das armas e a morte dos inimigos. Por meio de herança das armas divinas se justifica a hierarquia entre os combatentes e a distribuição de poder na comunidade. Ajax e Filoctetes participam da mesma seqüência narrativa e respondem às mesmas condições dramáticas. Não por acaso o filho de Aquiles, herdeiro natural das armas do pai pretendida por Ajax e apoderadas por Odisseu, dialoga com Filoctetes, tentando recuperar, para os gregos, o seu arco divino. Junto com a imposição da força conta também a astúcia, no campo de batalha e no interior do próprio acampamento. Nestas duas tragédias encontramos Odisseu como personagem. Nos dois casos ele participa dos eventos que estão na origem da tragédia e se mostra, ao mesmo tempo, superior a elas: o maior dentre os heróis, protegido por Atena, astuto e vencedor. Condição da ação dramática, ele sabe o que o herói trágico deve ainda “reconhecer”. Mas se o conhecimento de Ajax e Filoctetes os leva ao desespero ou à morte – também Filoctetes procura em vão o suicídio -, o conhecimento de Odisseu, tendo a deusa por cúmplice mostra o caminho certeiro e superior da sorte humana, que se realiza no engano e na prepotência.
Em ambas as tragédias atravessam a cena, cantam, dialogam e dançam grupo de quinze marinheiros. Participam também da ação outros personagens, alguns dos quais, diante do jogo bem medido e cruel, de mentira e revelação, buscam introduzir a piedade nas relações entre os homens. Em AIAS, temos Tecmessa, princesa bárbara que tenta inutilmente evitar a morte do herói, e Teucro, meio irmão de Ajax, que conquista, com a palavra, o direito de lhe dar sepultura. Em Filoctetes, encontramos Neoptólemo, o jovem filho de Aquiles, do qual Odisseu pretende, somente por um dia, que pratique a mentira e a deslealdade. Este, no entanto, apesar de sua devoção ao herói abatido e de sua sinceridade, não consegue impedir o desígnio dos deuses.




FILOCTETES
Sófocles
Tradução: Trajano Vieira
Editora 34

AIAS
Sófocles
Tradução: Flávio Ribeiro de Oliveira
Editora: Iluminuras



Maré vazante

A meninada se espalhou pela areia da praia, como num parque de diversões. Manhã cedinho, no céu brilhava um sol reconfortante. Agasalhava todos do frio vento soprado pela bocarra do mar. Algumas meninas traçaram no chão os degraus para o céu da amarelinha e se puseram a pular numa algazarra sem fim, como maracanãs em roça de milho. Alguns guris improvisaram traves com as chinelas e passaram a disputar um rachazinho animado. Um lourinho sardento sentou-se na areia e começou a tocar , numa flauta doce, os acordes do trenzinho do caipira. Alguns outros perseguiam marias-farinha. Um casalzinho ruivo sentou-se contemplativo num tronco e pôs-se a olhar o vai-e-vem das ondas, com olhar perscrutador, enquanto a mocinha segurava na mão uma flor de jasmim. Grupos de meninos, sentados no extenso tapete proporcionado pela maré vazante, começaram a construir palácios, castelos, mansões, carros, edifícios, com a terra úmida. Havia os que , próximo às águas, fizeram uma barragem e trabalhavam cuidadosamente na sua preservação. Outros escreviam , com gravetos , palavras e mais palavras no chão. A menininha sapeca , mais habilidosa, esculpia lindas esculturas : a Barbie, o Bob e um Netuno com um tridente agudíssimo . As professoras observavam todos de uma distância regulamentar, com olhos úmidos de um cuidado que vazava alguma aflição.
Próximo ao meio-dia, parece que tinham tocado as doze badaladas da Cinderela. Antes que a gala se transformasse em borralho , o piquenique deu-se por findo. Na beira da praia ficou toda a obra de criação: castelos, palácios, palavras, barragens , músicas e contemplação . Tardezinha, quando os pescadores retornavam do trabalho, a maré havia engolido tudo. Nada havia restado que lembrasse a opulência criativa da manhã . Apenas a florzinha de jasmim boiava ao doce sabor das ondas, sem código, sem senha, sem história. Como chegara ali ? O que representava ? Não se sabia.
Assim é o movimento inexorável das turvas águas do tempo. Estamos permanentemente entre duas marés cheias e o que importa é aquilo que construímos na vazante. E edificamos com dedos prenhes de eternidade, como se as ondas já se não avolumassem à nossa volta. Somos livres pedreiros nesta construção: podemos usar o concreto armado como matéria prima ou o cimento do sonho, a cal da arte, o tijolo da poesia. Seja qual for nossa escolha, apenas a argamassa do efêmero estará sempre à nossa inteira disposição. A mansão do peremptório será sempre edificada com o material do volátil.
Nestes dias a preamar levou um mestre da maré vazante. Chamava-se Almir Carvalho. Ele soube temperar o caldo da vida com o esmero de um Chef de alta cozinha. Muita bondade com algumas pitadas fortes de boêmia. Firmou amizades sinceras e inquebrantáveis. Uma boate concorridíssima e que nem precisava da presença feminina. Amores poucos, mas eternos e que sobrenadarão no mar dos tempos , como o broto de jasmim : O Clube Regatas Flamengo e Celininha Barros. Seu Almir , seguiu sem que ao menos conhecesse, os preceitos de Thoreau: não deixou que sua vida se estilhaçasse nos pormenores. Viveu beneditinamente, querido por muitos. Como um asceta perfeito conseguiu arrancar felicidade dos mínimos e insignificantes milagres desta vida. Ocupou-se de corpo e alma de alguns poucos afazeres, simplificou a existência, livrando-se da areia movediça das posses, do canto de sereia do consumo. Quando a preamar bateu à sua porta o encontrou feliz e realizado e ele mergulhou nas suas águas, ciente que completava um ciclo e refazia a unicidade da criação.
Baudelaire dizia que para suportar o terrível fardo da existência que quebranta os nossos ombros e nos curva em direção à terra faz-se mister embriagar-se sem trégua. E dava as opções possíveis: de vinho, de poesia ou de virtude. Seu Almir, sabiamente, se inebriou com um pouco de cada um desses ingredientes.

J. Flávio Vieira

Machu Picchu, A Cidade Perdida dos Incas

Patrimônio da Humanidade, tombado pela Unesco em 1983
e uma das maravilhas do Mundo Moderno,em 2007,
foi descoberta em 1911, pelo professor Hiram Bingham da Universidade de Yale.

Machu Picchu Pode Desaparecer

As ruínas incas de Machu Picchu no Peru, poderão ser destruídas a qualquer momento por deslizamentos de terra. O alerta foi feito pela revista científica "New Scientist".

De acordo com geólogos japoneses que tem monitorado o local, o declive na parte posterior do sítio arqueológico está recuando cerca de 1 cm por mês.

"É bastante rápido. Trata-se de um estágio que antecede a um deslizamento ou a um desabamento", afirmou Kyoji Sassa, do Instituto de Pesquisas sobre a Prevenção de Desastres da Universidade de Kyoto. "Não é possível dizer quando ocorreria o deslizamento, mas esse será o próximo foco de nossa pesquisa."

Os japoneses dizem acreditar que o deslocamento de terra e rochas poderia destruir Machu Picchu totalmente.



Os pesquisadores calculam que poderá haver uma movimentação de terra de até 100 m de profundidade estão procurando um meio de preservar as ruínas, que atraem cerca de mil turistas por dia.

Algumas edificações já foram danificadas por desabamentos. Sassa verificou que pequenos deslizamentos e distorções no solo já causaram danos às antigas estruturas incas.

Ele explicou ainda que os deslizamentos são comuns no local."Vilarejo de áreas montanhosas são construídos usualmente em áreas de deslizamentos. Somente essas áreas podem oferecer água e solo adequado para cultivo e criações.", disse Sassa.

O sítio arqueológico de Machu Picchu situado a 2.500 metros acima do nível do mar, nos Andes peruanos, foi abandonado no século XVI, na época da conquista espanhola, por razões e em circunstâncias ainda ignoradas.

O texto acima foi extraído de agências internacionais e publicado pelo jornal "Folha de São Paulo" em 8 de março de 2001.

Machu Picchu ( Montanha Velha ), por sua incomparável beleza e força espiritual que emana dos remanescentes arqueológicos, é privilegiada por fazer parte de um seleto grupo de monumentos mundiais que milhões de viajantes de cinco continentes sonham em visitar.


Artesã Quéchua

A cidade está encravada na área mais inacessível dos Andes, escondida dentro da floresta tropical e construída com uma localização geográfica privilegiada que combina as montanhas sagradas, água corrente e um alinhamento celestial quase perfeito, especialmente para a passagem do deus sol.

A disposição dos prédios, a excelência do trabalho em pedra e o grande número de terraços para agricultura num local tão inacessível, é impressionante. No meio das montanhas, 2450 metros acima do nível do mar, os templos, as casas, os cemitérios, tudo está distribuído de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias.

Degraus de pedra levam a místicos templos feitos com blocos de granito branco, uns graciosamente montados sobre os outros, sem argamassa, no mais sofisticado estilo da arquitetura inca.


Para alguns pesquisadores, Machu Picchu teria abrigado uma espécie de convento para as Virgens do Deus Sol. Outros dizem que a cidade foi fechada quando o soberano Inca morreu. No entanto, pouco se sabe sobre a sua finalidade e certamente nunca se saberá realmente o que teria levado os antigos habitantes de Machu Picchu a abandonarem sua cidade.

O certo é que, com todos os mistérios que ainda cercam essas construções, não há dúvida de que Machupicchu foi uma cidade meticulosamente idealizada, que representou um centro geográfico sagrado para os incas e que hoje é considerada uma das obras primas da engenhosidade do homem.
O Descobrimento

Considera-se que quem fez o descobrimento científico de Machu Picchu foi Hiram Bingham, historiador norte americano, filho de missionários, que nasceu em 1875 em Honolulu no Hawaii.

Bingham empreendeu diversas expedições pela América do Sul no início do século XX sendo que em 1909 esteve no Peru pela primeira vez. Nesta época existiam muitas histórias acerca da existência de tesouros dos Incas que segundo a tradição haviam sido levados por Manco Inca para uma cidade chamada Vilcabamba durante sua fuga dos invasores espanhóis. Essas histórias motivaram Bingham a pesquisar em velhos arquivos espanhóis do século XVI.

Bingham estava certo quando afirmou que o nome da cidade na época do Império Inca era Tamputocco, o local de nascimento de Manco Capac e foi Bingham quem revelou Machupicchu para o mundo. Antes dele outros já haviam estado pelas ruínas da eterna cidade, mas sem o interesse histórico e científico com que Bingham explorou o local.

A Primeira Machu Picchu

Hiram Bingham chegou a uma conclusão muito importante no seu livro sobre Machu Picchu.
Segundo ele, a identificação do que Machu Picchu era em seus últimos anos diz pouco ou quase nada sobre a sua origem. Enquanto muitos de seus edifícios foram indubitavelmente construídos durante o Império Inca para acomodar as "Mulheres Escolhidas", os templos e palácios, por serem demasiadamente trabalhados, não foram construídos nesta mesma época. Estas finas construções, feitas com blocos de granito branco cuidadosamente polidos, antecedem em séculos os últimos anos do Império Inca. São portanto muito mais antigos que todo o restante da cidade. Além disso, diz Bingham, não parece muito sensato que a construção da cidadela de Machu Picchu teve por objetivo proteger Cuzco das invasões dos selvagens que viriam da floresta Amazônica.
Faz pouco sentido pensar que os Incas tenham realizado um trabalho monumental construindo uma cidade nas montanhas apenas para esta finalidade. Os selvagens da floresta tinham somente armas rústicas, porretes, e arco e flechas. Não era necessário construir uma grande cidadela com grandes muros para impedi-los de passar. Chega a ser insensato acreditar que os magníficos templos feitos de granito branco em Machu Picchu tenham sidos construídos como defesa contra índios selvagens vindos da Amazônia. Considerando ainda que Machu Picchu contém templos para o sol, a lua, e todo o panteão da mitologia Inca e também considerando a elaborada característica de suas estruturas, pode-se dizer com certeza que Machu Picchu era um lugar altamente venerado. Um grande Santuário.

Templos Encobertos

Além de duas esculturas que podem ser facilmente comprovadas em Machu Picchu existem outras que foram parcial ou totalmente destruídas ou ainda encobertas. Do lado direito da Praça Principal vemos uma escultura gigante que foi totalmente destruída. Um pouco mais abaixo, nas escadarias que levam do Grupo das Três Portas vemos outra escultura gigante que faz parte de um complexo maior e que está quase totalmente encoberto. E deveriam existir várias outras nas laterais da cidade que desabaram ou ainda foram destruídas pela segunda ocupação de Machu Picchu.Ao considerarmos essas estruturas deduzimos que a cidade original não era como hoje a conhecemos.

A Primeira Machu Picchu não era uma fortaleza como é vista atualmente. A Primeira Machu Picchu possivelmente era formada apenas por templos de granito branco polido, escadarias e grandes esculturas por todos os lados, nas laterais dos abismos e nas praças principais. Não havia as construções em pirka (paredes rústicas feitas com pedras ásperas talhadas e acomodadas sem muito cuidado. Os espaços vazios entre as pedras são preenchidos com pedras menores e barro.) Este tipo de parede era usado principalmente para a construção das terrazas e casas para o povo comum.que atualmente formam a maior parte das construções da cidade.Posteriormente houve uma segunda ocupação de Machu Picchu onde as esculturas e os templos originais feitos todos em granito branco polido, no que hoje é conhecido como Arquitetura Inca Imperial, foram destruídos ou encobertos para servirem de base à novas construções em pirka.

Mas quem teria destruído e encoberto essas esculturas originais de Machu Picchu e por quê ? A maioria dos historiadores modernos acredita que Machu Picchu foi construída pelo Inka Pachacuti (ou Pachakuteq) que teria governado justamente o início do Império Inca de 1438 a 1471. Pachacuti teria sido um grande líder. Para alguns o maior líder que os povos andinos já produziram.

Outra teoria bem aceita considera que os Incas tinham uma concepção cíclica, e portanto, não linear, da história, do espaço e do tempo. Eles alteravam o passado a cada novo início ou nova mudança no poder. Algo que chamavam de pachakuti, ou reviravolta do tempo e do espaço. Os fatos do passado eram contados de forma diferente com o objetivo de favorecer a imagem do novo governante. O mundo então era transformado para que desse início à uma nova era.Acredito portanto que o reinado do Inka Pachacuti marca o início de uma nova era em Machu Picchu. Não a construção da cidade, e sim, a sua transformação na fortaleza que conhecemos atualmente. A ruptura com os ícones do passado e o inicio de um novo ciclo.Pachacuti então mandou destruir algumas esculturas, encobriu outras e deu início à era de expansão do que viria a ser conhecido como Império Inca..

Hoje em dia o encobrimento do que foi realmente encontrado na exploração de 1912 se perpetua quando a National Geographic e a Universidade de Yale relutam em tornar público as fotografias e os objetos retirados de Machu Picchu de 1911 a 1915. Apenas algumas fotos e poucos objetos previamente selecionados são mostrados. O governo peruano constantemente faz o pedido de devolução dos objetos levados por Bingham e sua equipe do Peru, mas a Universidade de Yale se recusa a devolvê-los.

A importância de uma descoberta não se mede somente por ela mesma, mas principalmente pelos novos rumos de pesquisa que ela proporciona e pelas novas descobertas que dela advirão.

Mesmo diante de todas essas informações estamos conscientes de que qualquer tentativa de explicar o que está por trás do encantamento do Caminho Inca e de Machu Picchu será em vão. Beleza, mistério e magia não podem ser explicados, é preciso vivenciar e tirar as próprias conclusões.


Caminho Inca
Fontes:





Imagens:

Google Imagem


Machu Picchu La Ciudad Perdida de Los Incas

Roer

Divirta-se mas não conte com minha alma.
Minha noite sóbria

cabeça de alfinete
brilha debaixo da fluorescente.

Transfigure-se mas não me aprisione sob as sombras.
Minha noite calma
dorme dentro da caixa de sapato.

É sem unhas que vejo meus dedos.
É caolho que sinto os cílios.

Pule do abismo mas não esqueça da cama elástica.
As palmas das minhas mãos
nem sempre salvam as lágrimas suicidas.

BIG BANG por João Marni


...E criou Deus o Universo. Na abertura, com fogos de artifícios, empurrou-nos à deriva, num grande espirro, em partículas aleatórias de luz...
Estamos viajando e nossos corações também.
Usamos nossos braços como tentáculos, querendo segurar alguém!
E, na escuridão e no silêncio do espaço, vejo e ouço o teu coração!
Segura-te a mim, “ pois só assim serei feliz, bem feliz”!...
Obrigado, meu Deus, pelo coração meu que fala!...

Entre Vinhos e Versos Perversos

Noite de vinho e de versos
De goles de trevas, de vagas se solidão
Sobre mim.

Tempo de liras e ébrios
Que furtam os prazeres entre dores,
Que furtam cores entre noites
De cinzas

Goles de vinhos, olhos, pérolas ao fitar
Pernas entre valsas, laços entre mãos
Carnes entre dentes a gemer
Carnes em espasmos a gozar

Vinho que me embala entre sonhos fortuitos
Vinho que intuito é me embriagar
Vinho que valsa entre delírios
E eu entre lírios, sentindo as vagas
Do mar ao me acordar

Foto: Rodrigo Mizumoto

A poesia de Fernando Pessoa - Por : Rosa Guerrera




Considerado um dos maiores poetas da Lingua Portuguesa , Fernando Pessoa teve o seu valor comparado ao de Camões e juntamente com Pablo Neruda , foi um dos mais representativos poetas do século XX..Lí certa vez que "nada na sua vida foi surpreendente — nada, exceto os seus poemas". ..E de tudo que li deixado por ele , transcrevo hoje o que ( na minha humilde opinião) foi o mais lindo e verdadeiro momento de reflexão já analisado na pena de um poeta .
“Deus costuma usar a solidão para nos ensinar sobre a convivência.Às vezes, usa a raiva para que possamos compreender o infinito valor da paz.Outras vezes usa o tédio, quando quer nos mostrar a importância da aventura e do abandono.Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar sobre a responsabilidade do que dizemos.Às vezes usa o cansaço, para que possamos compreender o valor do despertar.Outras vezes usa a doença, quando quer nos mostrar a importância da saúde.Deus costuma usar o fogo,para nos ensinar a andar sobre a água.Às vezes, usa a terra, para que possamos compreender o valor do ar.Outras vezes usa a morte, quando quer nos mostrar a importância da vida.”


rosa guerrera
foto de Teresa Moreira

Um café para o amigo César Augusto


Receita de Café Vienense
Dificuldade de Preparo da Receita:
fácil
Temperatura da Receita:
quente
Rendimento da Receita:
6 porções
Tempo de preparo da Receita:
10 min
• canela em pó
• cacau amargo
• chantilly
• 200 ml de creme de leite fresco
• 400 ml de café fervente levemente adoçado
• 4 colheres (sopa) de açúcar
• 100 g de chocolate meio amargo picado

.
Preparo da Receita
Em uma panela, coloque o chocolate e o açúcar para derreter em banho-maria. Em seguida, acrescente aos poucos o café e o creme de leite, batendo continuamente com o batedor manual até obter uma mistura espumosa. Despeje o café vienense em 4 taças, decore com o chantilly e polvilhe com a canela e o cacau. Sirva a seguir.
Dica para esta receitaA presença do creme de leite em quase todas as receitas garante a aparência da bebida. Seja no contraste das cores ou na espuma que convida ao consumo imediato.

Fonte: Revista Água Na Boca

Futuros amantes- Chico

Medo de Amar nr.2 de Suely Costa , na interpretação de Simone

"Poeta é uma pessoa que consegue, com palavras, entrar no coração de outra.
Na minha opinião," pertencemos "a outra pessoa sem querer ...
Ela toma conta de nós, das nossas emoções e pensamentos sem que tenhamos nada planejado".

Achei lindo! Queria ter escrito isso.



"A mídia tarda mais falha" -Por Ricardo Kotscho- Colaboração de Joaquim Pinheiro

08/07/2009

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu ontem à noite, em Paris, o prêmio Félix Houphouët-Boigny concedido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura).
Presidido por Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos Estados Unidos, o júri premiou Lula “por sua atuação na promoção da paz e da igualdade de direitos”.
Não é um premiozinho qualquer. Entre as 23 personalidades mundiais que receberam o prêmio até hoje _ anteriormente nenhum deles brasileiro _ , estão Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, Yitzhak Rabin, ex-premiê israelense, Yasser Arafat, ex-presidente da Autoridade Nacional Palestina, e Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos.
Secretário-executivo do prêmio, Alioune Traoré lembrou durante a cerimônia na sede da Unesco que um terço dos vencedores anteriores ganhou depois o Prêmio Nobel da Paz.
Pode-se imaginar no Brasil o trauma que isto causaria a certos setores políticos e da mídia caso o mesmo aconteça com Lula.
Thaoré disse a Lula que, ao receber este prêmio, “o senhor assume novas responsabilidades na história”.
Mas nada disso foi capaz de comover os editores dos dois jornalões paulistas, Folha e Estadão, que simplesmente ignoraram o fato em suas primeiras páginas. Dos três grandes jornais nacionais, apenas O Globo destacou a entrega do prêmio no alto da capa.
Para o Estadão, mais importante do que o prêmio recebido por Lula foi a manifestão de dois ativistas do Greenpeace que exibiram faixas conclamando Lula a salvar a Amazônia e o clima. “Ambientalistas protestam durante premiação de Lula”, foi o título da página A7 do Estadão.
O protesto do Greenpeace foi também o tema das únicas fotografias publicadas pela Folha e pelo Estadão. No final do texto, o Estadão registrou que Lula pediu desculpas aos jovens ativistas, retirados com truculência pela segurança, e “reverteu o constragimento a seu favor, sendo ovacionado pelo público que lotava o auditório”.
“O alerta destes jovens vale para todos nós, porque a Amazônia tem que ser realmente preservada”, afirmou Lula em seu discurso, ao longo do qual foi aplaudido três vezes quando pediu o fim do embargo a Cuba e a criação do Estado palestino, e condenou o golpe em Honduras.
“Sinto-me honrado de partilhar desta distinção. Recebo esse prêmio em nome das conquistas recentes do povo brasileiro”, afirmou Lula para os convidados das Nações Unidas.
A honraria inédita concedida a um presidente brasileiro, motivo de orgulho para o país, também não mereceu constar da escalada de manchetes do Jornal Nacional. A notícia da entrega do prêmio no principal telejornal noturno saiu ensanduichada entre declarações de Lula sobre a crise no Senado e o protesto do Greenpeace.
É verdade que ontem foi o dia do grande show promovido nos funerais de Michael Jackson, mas também ganhou destaque na escalada e no noticiário a comemoração pelos quinze anos do Plano Real (tema tratado neste Balaio na semana passada) promovida no plenário do Senado, em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aproveitou para atacar Lula.
Diante da manifesta má-vontade demonstrada pela imprensa neste episódio da cobertura da entrega do Prêmio da Unesco, dá para entender porque o governo Lula procura formas alternativas para se comunicar com a população fora da grande mídia.
Muitas vezes, quando trabalhava no governo, e mesmo depois que saí, discordei dele nas críticas que fazia à atuação da imprensa, a ponto de dizer recentemente que não lia mais jornais porque lhe davam azia.
Exageros à parte, mesmo que esta atitude beligerante lhe cause mais prejuízos do que dividendos, na minha modesta opinião, o fato é que Lula não deixa de ter razão quando se queixa de uma tendência da nossa mídia de inverter a máxima de Rubens Ricupero, aquele que deu uma banana para os escrúpulos.
“O que é bom a gente esconde, o que é ruim a gente divulga”, parece ser mesmo a postura de boa parte dos editores da nossa imprensa com um estranho gosto pelo noticiário negativo, priorizando as desgraças e minimizando as coisas boas que também acontecem no país.
Valeu, Lula. Parabéns!

O ímpeto de Sofia - por José do Vale Pinheiro Feitosa

A universalidade mais evidente na individualidade humana é a luminosidade interna estimulada por um sorriso de recepção. Quando se toca a campainha do apartamento de Sofia, no outro lado da porta cantos de uma menina a menos de dois meses de completar dois anos. E, sabemos, a alegria nesta idade tem a energia de transformar o pragmatismo focal da ética dos fins.

Com o tempo, já de algum tempo, venho me tornando uma referência através do bolso da minha camisa. Sempre cheio de canetas, celular, óculos e eventuais crachás. A primeira coisa que ela faz é cascavilhar meu bolso, tirando cada objeto, abrindo óculos, riscando com a caneta.

Sofia ainda não fala português. Tem linguajar próprio e é muito falante. Enquanto vai pelas ruas sai nomeando as coisas uma a uma de forma que só a convivência contínua consegue traduzir. De qualquer modo como todo aprendiz de língua, gosta de repetir as palavras portuguesas que aprendeu: luz, lua, papai, mamãe, bobó, bobô, aúi (para Ruy), roiz (arroz) e káne (carne).

Perto do apartamento de Sofia tem uma pracinha muito simpática. Típico ambiente urbano. Com personalidade do Rio de Janeiro, personagens da boemia algo familiar e classe média, além do samba, chorinho e feirinhas de artesanatos nos finais de semana. Na pracinha uma área com brinquedos de crianças. Ali o primeiro ensaio de socialização da petizada.

Em dia de feirinha de artesanato, andava com Sofia ao colo e algumas mães: Sofia você por aqui? Sofia sem a Regina! A babá da Sofia trabalha de segunda a sexta feira. Eis que ela já tem um universo inicial de conhecidos. E já tem um território por reconhecimento. Quando nele ela corre para o escorregador. Quer o balanço. Entra no meio das crianças sem cerimônia. Sem medo de rejeição.

O traço mais marcante deste tempo de Sofia. A ausência da rejeição. A alegria com que se aproxima do balanço já ocupado por outra criança é a prova maior. Certo que a moderação adulta servirá para o limite entre o ímpeto pela alegria pura do balanço e o prazer de quem nele já se encontra. Se isso ocorrer com sabedoria, Sofia jamais perderá o ímpeto necessário à alegria da vida ao mesmo tempo em que entenderá o conteúdo da ocupação em ambiente humano e urbano.

Sofia tem um tempo só dela. Tem um espaço e nele os que ali já se encontravam antes dela. A solução desta contradição entre o próprio e o coletivo talvez seja o maior desafio dos vários sistemas de pedagogia – familiar, social, escolar etc. – pelo qual o ímpeto de Sofia navega. Parte desta contradição Sofia mesmo resolverá. Pelo modo como for tornando necessária a existência deste ímpeto apesar da pedagogia.

Sofia, como todos nós, se encontra no mundo como nos encontrávamos algum tempo passado. Se encontra para tornar o mundo ao mesmo tempo interno e externo a ela. Sofia, para a luminosidade interna de quem escreve, é parte do mundo.
Como é rico o mundo.

Não morra pela boca , mas prove o doce da vida ! - Socorro Moreira


"A Confeitaria Colombo localiza-se no centro histórico da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, sendo um dos principais pontos turísticos da Região Central da cidade.

A confeitaria foi fundada em 1894 pelos imigrantes portugueses Joaquim Borges de Meireles e Manuel José Lebrão, tendo um extenso rol de clientes célebres entre a sociedade brasileira.

Sua arquitetura e ambiente permitem ter uma idéia de como terá sido a Belle Époque na capital da República. Entre 1912 e 1918 os salões do interior da confeitaria foram reformados, com um toque Art Nouveau, com enormes espelhos de cristal trazidos da Antuérpia, emoldurados por elegantes frisos talhados em madeira de jacarandá. Os móveis de madeira do interior foram esculpidos na mesma época pelo artesão Antônio Borsoi. Em 1922 as suas instalações foram ampliadas com a construção de um segundo andar, com um salão de chá. Uma abertura no teto do pavimento térreo permite ver a clarabóia do salão de chá, decorada com belos vitrais.

Entre os clientes famosos da confeitaria estão Chiquinha Gonzaga, Olavo Bilac, Rui Barbosa, Villa-Lobos, Lima Barreto, José do Patrocínio, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, entre muitos outros.

A tradicional casa possuiu uma filial na avenida Nossa Senhora de Copacabana, no bairro de Copacabana (atualmente uma agência do Banco do Brasil). Mais recentemente, abriu uma filial nas dependências do Forte de Copacabana. "
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* O Rio é a cidade maravilhosa, e uma das suas maravilhas é a confeitaria Colombo.
As vezes sonho , voltando lá, como inúmeras vezes o fiz.Depois que fiquei diabética ,só em sonhos...!
Quem de vocês estiver no Rio, comemore hoje o seu aniversário de 115 anos, com os quindins de Iaiá.
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Guardo teu olhar, meu filho, meu pai
Guardo o doce de um momento. A alegria de um encontro,
que nunca se repetirá.
Eu quero o doce,no coração do mundo, e o esplendor do sonho de consumo - Amor !
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Mas tudo é ilusão. A gente foi feliz, no arroz com pequi; na galinha caipira dos domingos, no pirão do pau-do-guarda depois de uma noitada feliz. E essa alegria é repetível : "Cratinho de açúcar, tijolo de buriti !"
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Já ia saindo, quando começaram a desfilar na memória os pontos gastronômicos por aí visitados: O Lhamas em Botafogo, a Confeitaria Confiança, no Recife; as agulhas fritas de Olinda ; a carne do Picuí em Campina Grande , ou na Torre (Recife) ; o acarajé do Rio Vermelho, em Salvador; a Xepa e sopa paraguaia de BelaVista(MS) , o Tucunaré na brasa de Lábrea , no Amazonas ; o pato no tucupi de Belem , sorvete de cupuaçu, açaí... ; as trutas de Friburgo ; o camarão do Osmar , em Fortaleza ; a peta e a rosca de Teresina; a galinhada mineira, o pão de queijo de Belo Horizonte; o carreteiro gaúcho ...Minhas lembranças estão ligadas também aos sabores. E as suas ?
Hoje o cardápio é agridoce : um salgado e um doce.
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Rosca do Piauí ( aprendi com a minha mãe, piauiense de Picos)

4 xi de goma grossa ( manipular até fica bem quebradinha. escaldar com uma xícara de leite e uma xícara de óleo fervente; sal à gosto .)
Bater 6 ovos como para pão-de- ( primeiro as claras, depois as gemas).
Misturar à goma, levemente.Forma untada com óleo. Forno quente.
É a melhor pedida do mundo pra acompanhar um cafezinho, na hora do lanche, e não tem erro.
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A outra pedida é uma receita do meu primo Montoril.Faço de vez em quando, principalmente, quando chega uma visita para o almoço, e eu estou sem sobremesa pronta :
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Creme de mamão

Uma porção de mamão
Uma porção de sorvete de creme
Gotas de licor ( bater no liquidificador, e pronto ! Eu decoro com ameixas em calda. Fica delicioso !)
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E agora, vamos aos afazeres e surpresas diárias. Muita luz e paz para todos !

Socorro Moreira

Para Refletir.


"Alimente a sua alma com amor,
cure suas feridas com carinho.
Descubra-se todos os dias,
deixe-se levar pelas vontades,
mas,não enlouqueça por elas.
Abasteça seu coração de Fé,
não a perca nunca.
Alargue seu coração de esperanças,
mas,não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar,volte!
Se perceber que precisa seguir,siga!
Se estiver tudo errado,comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades,mate-as.
Se perder um amor,não se perca!
Se o achar,segure-o!
Circunda-se de rosas,ama,beba e cala.
O mais é nada."

Comentário: Se estiver com amor,ame apaixonadamente.
Se não, se ame propositadamente!
Bom dia a todos e muito amore!!!!!

ANÁLISE TRANSACIONAL: EU ESTOU OK - VOCÊ ESTÁ OK


(http://www.unat.com.br/institucional/ericberne.asp?m=m04)

A Análise Transacional é um método psicológico criado por Eric Berne, psiquiatra canadense, em 1958. Aqui estão algumas de suas idéias chave. A referencia bibliográfica utilizada tem como base a Associação Internacional de Análise Transacional (ITAA), da qual Eric Berne foi o primeiro presidente.

EGO - Eric Berne considerou o Ego como um sistema formado por instâncias psíquicas: exteropsique, (Pai), neopsique (Adulto) e arquipsique (Criança), cada qual com seu conjunto de pensamentos, sentimentos e comportamentos com os quais interagimos com outras pessoas. Os estados de ego Pai, Adulto e Criança, e a interação entre eles, formam a base da teoria da Análise Transacional. Esses conceitos são utilizados em muitas áreas da psicoterapia, educação, consultoria, e quaisquer profissões que lidem com pessoas e grupos.

TRANSAÇÕES - As transações se referem a comunicação entre as pessoas. A Análise Transacional ensina a reconhecer qual o estado de ego que está operando no início da transação, e qual estado de ego do interlocutor responde, de tal modo que se consegue intervir interrompendo uma conversa desgastante, e desenvolvendo a qualidade e eficácia da comunicação.

RECONHECIMENTO - As pessoas necessitam serem reconhecidas pelo que são e pelo que fazem. A este reconhecimento damos o nome de Carícias, que são unidades de reconhecimento interpessoal necessárias para a sobrevivência e o desenvolvimento. Entender como pessoas dão e recebem carícias e mudar seus padrões de reconhecimento, são aspectos fortes do trabalho em Análise Transacional.

JOGOS PSICOLÓGICOS - Berne definiu certos padrões disfuncionais de comportamento como jogos. São transações repetitivas, instaladas com o objetivo de obter carícias. Diríamos que a pessoa busca resolver necessidades do passado no ‘aqui e agora’. Estas transações repetitivas reforçam sentimentos e auto conceitos negativos, mascarando a expressão direta de sentimentos e pensamentos. Eric Berne nomeou estes jogos por nomes fáceis de serem entendidos, de tal modo que ao se nomear o jogo já se sabe o processo.

ROTEIRO DE VIDA - Eric Berne propõe que o comportamento disfuncional é o resultado de decisões auto limitantes tomadas na infância, devido as necessidades de entendimento da situação e de sobrevivência. Tais decisões culminam no que Berne chama ‘script ou roteiro’, o plano pré consciente de vida que governa os caminhos da pessoa. Mudar o roteiro de vida é o objetivo da Análise Transacional em trabalhos individuais e grupais.

EU ESTOU OK – VOCÊ ESTÁ OK - "I'm OK - You're OK" é provavelmente a mais conhecida das propostas da Análise Transacional - estabelece a posição que reconhece o valor e a capacidade de cada pessoa. Analistas transacionais ensinam às pessoas que são basicamente OK e portanto capazes de serem amados, aceitos, pensarem, e estabelecerem relacionamentos saudáveis em suas áreas de expressão. Esta forma de pensar vai contra qualquer exercício do poder, buscando-se desenvolver a auto estima e cooperação entre indivíduos e grupos.

CONTRATOS - A prática da Análise Transacional é baseada no contato mútuo de mudança. Os analistas transacionais consideram as pessoas capazes de decidir o que desejam para suas vidas, exceto nos casos de desautorização legal. A Análise Transacional tem como um de seus postulados que ambos são responsáveis pelo trabalho contratado, buscando eliminar a posição passiva do consultado e incentivar transações positivas.
Texto - NOELIZA LIMA (Vice presidente – 2001).

Pensamento para o Dia 17/09/2009


“A atitude correta de um devoto deveria ser aquela de uma entrega total. Como um devoto declarou: ‘Estou Lhe oferecendo o coração que Você me deu. Não tenho nada que possa chamar de meu, pois tudo pertence a Você. Eu Lhe ofereço o que já é Seu”. Enquanto esse espírito de entrega não for desenvolvido, o homem terá que nascer repetidas vezes. A pessoa deveria oferecer o coração ao Divino, e não se contentar em oferecer apenas flores e frutos.”
Sathya Sai Baba

Vai-e-vem - Por Claude Bloc



Não fora a falta de asas
eu sairia por aí
pelo espaço.

Me mudaria a cada dia
de um lugar pro outro.
E nesse vai-e-vem
trocaria a viagem
e a passagem
por uma nova
volta.
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Texto e foto por Claude Bloc

Cego Aderaldo

"Eu venho de muito longe, desde o dia 24 de junho de 1878. Sou filho da cidade do Crato, onde nasci em modesta casa da Rua da Pedra Lavrada, atualmente Rua da Vala. Meu pai, Joaquim Rufino de Araújo, era alfaiate. Minha mãe, Maria Olímpia de Araújo, era de prendas domésticas, como devem ser todas as mulheres. Meu sofrimento, na vida, vem também de muito longe.
.. >
Quando eu tinha pouco mais de dois anos, perdi meu pai. Lá ouviram falar em homem que tem ataque de congestão? Aquele velho e honrado alfaiate, que largara Crato para viver em Quixadá, aonde viera buscar fortuna, fora agarrado pela desgraça. Que pode fazer um alfaiate mudo, surdo e aleijado? Desde esse momento a necessidade entrou em nossa casa. Entrou e se abancou. Eu, com idade de cinco anos, tive que trabalhar na casa do Sr. Miguel Clementino de Queiroz. .. E era com esse dinheiro que eu podia sustentar meu pai."
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Trecho da autobiografia do Cego Aderaldo no Blog:
http://culturanordestina.blogspot.com/2007/09/cego-aderaldo-biografia.html
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Aderaldo Ferreira de Araújo, o Cego Aderaldo, nasceu no dia 24 de junho de 1878 na cidade do Crato — CE. Logo após seu nascimento mudou-se para Quixadá, no mesmo estado. Aos cinco anos começou a trabalhar, pois seu pai adoeceu e não conseguia sustentar a família. Tomou conta dos pais sozinho. Quinze dias depois que seu pai morreu (25 de março de 1896), quando tinha 18 anos e trabalhava como maquinista na Estrada de Ferro de Baturité, sua visão se foi depois de uma forte dor nos olhos. Pobre, cego e com poucos a quem recorrer, teve um sonho em verso certa vez, ocasião em que descobriu seu dom para cantar e improvisar. Ganhou uma viola a qual aprendeu a tocar. Mais tarde começou a tocar rabeca. Algum tempo depois, quando tudo parecia estar voltando à estabilidade, sua mãe morre. Sozinho começou a andar pelo sertão cantando e recebendo por isso. Percorreu todo o Ceará, partes do Piauí e Pernambuco. Com o tempo sua fama foi aumentando. Em 1914 se deu a famosa peleja com Zé Pretinho (maior cantador do Piauí). Depois disso voltou para Quixadá mas, com a seca de 1915, resolveu tentar a vida no Pará. Voltou para Quixadá por volta de 1920 e só saiu dali em 1923, quando resolveu conhecer o Padre Cícero. Rumou para Juazeiro onde o próprio Padre Cícero veio receber o trovador que já tinha fama. Algum tempo depois foi a vez de cantar para Lampião, que satisfez seu pedido — feito em versos — de ter um revólver do cangaceiro.
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Tentando mudar o estilo de vida de cantador, em 1931, comprou um gramofone e alguns discos que usava para divertir o povo do sertão apresentando aquilo que ainda era novidade mesmo na capital. Conseguiu o que queria, mas o povo ainda o queria escutar. Logo depois, em 1933, teve a idéia de apresentar vídeos. Que também deu certo, mas não o realizava tanto. Resolveu se estabelecer em Fortaleza em 1942, onde veio a abrir uma bodega na Rua da Bomba, No. 2. Infelizmente o seu traquejo de trovador não servia para o comércio e depois de algum tempo fechou a bodega com um prejuízo considerável.
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Desde 1945, então com 67 anos, Cego Aderaldo parou de aceitar desafios. Mas também, já tinha rodado o sertão inúmeras vezes, conseguira ser reconhecido em todo lugar, cantara pra muitas pessoas, inclusive muitas importantes, tivera pelejas com os maiores cantadores. E, na medida em que a serenidade, que só o tempo trás ao homem, começou a dificultar as disputas de peleja, ele resolveu passar a cantar apenas para entreter a alma. Cego Aderaldo nunca se casou e diz nunca ter tido vontade, mas costumava ter uma vida de chefe de família pois criou 24 meninos.
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Texto extraído do livro "Eu sou o Cego Aderaldo", prefácio de Rachel de Queiroz, Maltese Editora — São Paulo, 1994.


Leonardo Mota, Jacó Passarinho e o Cego Aderaldo

O Cego Aderaldo, personagem da mitologia nordestina, deve a um folheto de cordel muito do seu prestígio lendário. Aderaldo Ferreira de Araújo não nasceu cego. Perdeu as “vistas” aos dezoito anos, num desastre de trem na estrada de Baturité. Era o maquinista. A partir daí adotou a profissão errante dos aedos. Nesta condição o folclorista Leonardo Mota o encontra em princípios dos anos de 1920. E anota a partir de depoimento de Aderaldo a versão para a sua cegueira. Ao citar algumas estrofes do velho trovador Luiz Dantas Quesado, que davam conta de coisas impossíveis, Mota ouviu e anotou estas duas estrofes, imaginando-as saídas da cachola de Aderaldo:

“Só nos falta vê agora
Dá carrapato em farinha,
Cobra com bicho-de-pé,
Foice metida em bainha,
Caçote criá bigode,
Tarrafa feita sem linha.

Muito breve há de se vê
Pisá-se vento em pilão,
Botá freio em Caranguejo,
Fazê de gelo carvão,
Carregá água em balaio,
Burro subi em balão”.

Impressionado, Mota depõe em Cantadores (1921): “Se o cantador cego Aderaldo foi, inquestionavelmente, o de melhor voz de quantos com quem hei tratado, está, ainda, entre os de mais apreciável veia poética Estas duas estrofes, contudo, segundo o poeta popular Arievaldo, são de Leandro Gomes de Barros, do folheto O Galo Mysterioso, Marido da Galinha de Dentes, reeditado pela Editora Queima-Bucha de Mossoró. Entretanto, é ao poeta de bancada Firmino Teixeira do Amaral que Aderaldo deve boa parte da fama amealhada. A Peleja do Cego Aderaldo com Zé Pretinho do Tucum, dada por muitos como acontecida, foi composta por Firmino, então funcionário da Editora Guajarina, de Belém do Pará, antes de 1920, pois já é citada no livro de Leonardo Mota, pelo cantador cearense Jacó Passarinho. Estão nesta peleja os impagáveis trava-línguas que a memória coletiva absorveu. Os cantadores são indicados por letras iniciais de seus nomes de guerra. Aderaldo:A; Zé Pretinho: P. Então, vamos às amostras:

“P.: Eu vou mudar de toada
Pra uma que mete medo
- Nunca encontrei cantador
Que desmanchasse este enredo:
É um dedo, é um dado, é um dia
É um dia, é um dado, é um dedo!

C.: Zé Preto, este teu enredo
Te serve de zombaria:
Tu hoje cegas de raiva
E o diabo será teu guia -
É um dia é um dedo, é um dado
É um dado, é um dedo, é um dia!

P. : Cego, respondeste bem,
Como quem fosse estudado!
Eu, também, da minha parte,
Canto versos aprumado –
É um dado, é um dia, é um dedo,
É um dedo, é um dia, é um dado!

C.: Vamos lá, seu Zé Pretinho,
Porque eu já perdi o medo:
Sou bravo como um leão,
Sou forte como um penedo -
É um dedo, é um dado, é um dia
É um dia, é um dado, é um dedo!”

Zé Pretinho, pra sua infelicidade, pede, então, a Aderaldo que puxe uma bela toada. E o Cego se sai com esta:

“C.: Amigo José Pretinho,
Eu nem sei o que será
De você depois da luta -
Você vencido já está!
Quem a paca cara compra
Paca cara pagará!

P.: Cego, eu estou apertado
Que só um pinto no ovo!
Estás cantando aprumado
E satisfazendo o povo -
Mas esse tema da paca
Por favor, diga de novo!

C.: Disse uma vez, digo dez -
No cantar não tenho pompa
Presentemente, não acho
Quem o meu mapa me rompa -
Pagará a paca cara
Quem a paca cara compra!

P.: Cego, teu peito é de aço,
Foi bom ferreiro que fez -
Não pensei que cego tinha
No verso tal rapidez!
Cego, se não for maçada,
Repete a paca outra vez!

C.: Arre! Que tanta pergunta
Desse preto Capivara!
Não há quem cuspa pra cima
Que não lhe caia na cara -
Quem a paca cara compra
Pagará a paca cara!

P.: Agora, Cego, me ouça:
Cantarei a paca já
Tema assim é um borrego
No bico de um carcará!
Quem a caca cara compra
Caca cara cacará!”

A peleja, neste vacilo de Zé Pretinho, é vencida por Aderaldo. Embora tenha se tradicionalizado, e muitos ainda a dêem por real, a Peleja, como foi exposto supra, é tão fictícia quanto o Zé Pretinho que nela apanha de Aderaldo, e que é confundido com o grande Zé Pretinho do Crato, criador do galope à beira-mar. Firmino Teixeira do Amaral, que o saudoso Professor Átila Almeida dá como cunhado do Cego Aderaldo, é ainda, conforme este autor, “o mais brilhante poeta popular que já deu o Piauí, um dos melhores do Nordeste”.

Raquel de Queirós acreditava piamente que tal disputa poética ocorreu. Cria ainda que o Cego pelejou com Frankalino, transcrevendo como dele versos do mesmo e imortal Firmino. O poeta Antônio Américo de Medeiros, residente em Patos, Paraíba, colheu esta sextilha de um suposto encontro havido entre Aderaldo e Lampião, onde o menestrel louva o Rei do Cangaço:

“É esta a primeira vez
Que canto pra Lampião,
A maior autoridade
Que cruza todo o sertão,
Fazendo medo a alferes,
Tenente e capitão.”

Como boa parte da produção atribuída a Aderaldo, não se sabe se esta estrofe também pertence aos domínios da lenda. O fato é que Aderaldo foi uma grande alma, tendo adotado, em seus 85 anos de vida, vinte e seis meninos, inicialmente seus guias. Com o tempo, abandonou a prosaica rabeca e passou a trabalhar com um velho projetor de filmes. Quando morreu a 30 de junho de 1967, em Fortaleza, foi cantado e pranteado como um rei. Prova irrefutável que a lenda havia sido impressa com letras indeléveis no Livro da Imortalidade.
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Notas:
1. Parte da famosa Peleja foi reaproveitada por João do Vale e Nara Leão e registrada no disco Opinião, de 1965.
2. A minissérie global Hoje é Dia de Maria também utilizou trechos do trava-língua da paca, com o qual a esperta Maria ludibria o demônio Asmodeu.

3. "Segundo entrevista do próprio Cego Aderaldo ele cegou da seguinte maneira: Chegou em casa meio dia em ponto com o corpo muito quente e tomou um copo de água fria, logo em seguida sua vista começou a escurecer... Durante toda a sua vida Aderaldo se questionou como um simples copo d'água podia cegar uma pessoa. Perguntei ao médico oftalmologista e cordelista Breno de Holanda se isso era possível, simplesmente ele não soube responder. Na verdade foi uma fatalidade. Aderaldo tinha muita vergonha de pedir esmola, fez uma promessa com São Francisco de Canindé para encontrar um meio de ganhar a vida sem precisar mendigar, à noite sonhou com inúmeras estrofes, daí então descobriu seu dom poético e não parou mais de cantar. "
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Dia dos Cegos - Uma homenagem

Muitos são cegos por opção: cegos de espírito! Neste insuperável e inquestionável mundo de luz, esses optam pela obscuridade.
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Hoje, porém, queremos falar das pessoas que têm a luz nas mãos, que não enxergam, que não veem as cores do mundo mas que, mesmo assim, não se deixaram abater pelas sua dificuldades de adatação à vida e não se deixaram cair em derrocada.
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Para alguns, a superação da incapacidade de enxergar, por exemplo, trouxe o sucesso, o desabrochar dos outros sentidos e o florescer de outros dons.

Uma homenagem, pois, aos cegos, que não se deixaram obscurecer pelo desânimo nem se deixaram ficar presos ao mundo da escuridão. Simplesmente superaram-se e voaram para o sucesso.

Dionne Warwick, Stevie Wonder (cego), Luther Vandross & Whitney Houston



Stevie Wonder in Solo - Isn't she Lovely



Stevie Wonder e Ray Charles (ambos cegos)



Texto de apresentação por Claude Bloc

Assessoria de Comunicação - Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte- Por: Nívia Uchôa

16 setembro 2009 Ano 01 N°. 100 Governo de Juazeiro do Norte Ceará

SETUR CONSIDEROU POSITIVO O BALANÇO DA ROMARIA DE SETEMBRO
O Secretário de Turismo e Romarias, José Carlos dos Santos, reuniu o staff de sua pasta na manhã de hoje para fazer uma análise relacionada com a romaria em louvor à Nossa Senhora das Dores, Padroeira de Juazeiro do Norte. Chamou a atenção para aspectos positivos como a segurança, limpeza pública, saúde, oferta de água e o funcionamento do Restaurante Popular. Apenas lamentou o fato de quatro peregrinos terem morrido na terra de Padre Cícero. Entretanto, avisou que o prefeito Manoel Santana determinou total atenção aos mortos e seus ... Leia +

Assessoria de Comunicação - ASCOM

SECULT FIRMA PARCERIA PARA REALIZAÇÃO DO CARIRI CANGAÇO
A região do Cariri, a partir das cidades de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Missão Velha, irá receber, ainda este mês, os mairores estudiosos, pesquisadores, e escritores do tema: Cangaço Brasil. O Cariri Cangaço foi construído, através de grande articulação, envolvendo todos os segmentos culturais, estudantis e acadêmicos da região, tendo a frente a Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, as Prefeituras Muncipais do Cariri, além do Instituto Cultural do Cariri (ICC), Universidade Regional do Cariri (URCA), Fundação Pró-Memoria e d... Leia +

Assessoria de Comunicação - ASCOM

COMEÇA ASFALTAMENTO DO BAIRRO JOSÉ GERALDO DA CRUZ
A Prefeitura de Juazeiro do Norte através da Secretaria de Infraestrutura iniciou hoje, 16, o asfaltamento de ruas e avenidas do bairro José Geraldo da Cruz. Estão sendo feitos trabalhos nas ruas Comerciante João Cecé, Maria de Lourdes Pimentel, Gilvan Cirilo de Sousa, Albis Sobreira Landim, Ana Roberta Coelho, Vereador José Xavier de Oliveira, Belo Horizonte, Coronel Antonio Fernandes e Terezinha Félix de Sousa e nas travessas Marcos Jussier e Raimundo Dantas. No bairro Tiradentes mais 13 ruas estão sendo asfaltadas por equipes da Sec... Leia +

Assessoria de Comunicação - ASCOM

PREFEITURA CONSEGUE RESGATAR RECURSO IMPORTANTE PARA O MUNICÍPIO
A Secretária de Assistência Social e Cidadania, esteve em Brasília participando de importante reunião da Comissão Inter-gestora Tripartite (CIT), formada de gestores municipais e estaduais da Assistência Social que representam municípios, estado e união. No encontro, Vanda Rozendo levou relatórios e conseguiu resgatar o Piso Básico de Transição, verba do Governo Federal, que estava bloqueado desde o mês de dezembro de 2008. O recurso liberado, será usado em ações sócio-educativas para crianças, jovens, adolescentes e idosos. A ... Leia +

Assessoria de Comunicação - ASCOM

ADIAMENTO DO INÍCIO DAS AULAS DO PROJOVEM URBANO
A Coordenação Nacional do Projovem enviou de Brasília comunicado ao Prefeito de Juazeiro Manoel Santana sobre o adiamento das aulas do programa que teria início em Outubro. Conforme a nova determinação as aulas serão iniciadas em Março de 2010. Segundo o documento o motivo apontado está diretamente ligado as limitações financeiras da União, geradas pela crise internacional que impactaram fortemente o fluxo de caixa do governo federal. Diante do impasse o Secretario Nacional de Juventude Beto Cury achou prudente adiar o início das aulas. Q... Leia +

Assessoria de Comunicação - ASCOM

LIBERADOS BENEFÍCIOS DO BOLSA FAMÍLIA
A secretaria de Assistência Social e Cidadania através do Departamento do Bolsa Família, comunica à população juazeirense que já estão sendo liberados os benefícios das pessoas que fizeram seus novos cadastros. Essas pessoas devem comparecer na própria secretaria, na Rua Monsenhor Esmeraldo, 300(CSU) no Bairro Franciscanos levando toda documentação de identificação.O atendimento acontece de segunda a sexta feira das 7 às 13 horas. A secretária Vanda Rozendo e a coordenação do Bolsa Família, pede à população que compareçam o mais rápido ... Leia +

Assessoria de Comunicação - ASCOM

PREFEITO PARTICIPA DE PROCISSÃO DE ENCERRAMENTO DA ROMARIA DAS DORES
O prefeito Manoel Santana, acompanhado pelo governador Cid Gomes, deputado federal José Nobre Guimarães, pelo vice-prefeito José Roberto Celestino e secretários municipais, participou ontem da procissão de encerramento da Romaria de Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro do Norte. Juntos caminharam ao lado da população juazeirense e dos romeiros, e participaram da benção final feita por Dom Fernando Panico, Bispo Diocesano. Gabinete ... Leia +

Assessoria de Comunicação - ASCOM

ASSISTÊNCIA SOCIAL COMEMORA VITÓRIA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
A Secretária de Assistência Social e Cidadania, Vanda Rozendo, através do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), compartilha com todos a importante vitória na defesa da idade mínima de 16 anos para o ingresso no mercado de trabalho e dos direitos sociais garantidos à criança e ao adolescente. Recentemente, a Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados, rejeitou parecer que trata da redução da idade mínima para o trabalho de 16 para 14 anos e consequentemente, de 14 para 12 anos para a aprendizagem. V... Leia +

Assessoria de Comunicação - ASCOM

ANÁLISE FINAL
O site WWW.miséria.com, entrevistou, ontem, no encerramento da Romaria de Nossa Senhora das Dores, o secretário de segurança Claudio Luz que fez um balanço geral da romaria de Nossa Senhora das Dores, segue na integra o depoimento do secretário: “Juazeiro e as romarias precisam crescer de forma harmônica com organização e ordenamento dos espaços. Do contrário é a reprodução do caos na limpeza pública, no trânsito e na segurança pública” advertiu o secretário. Comemorou ainda o índice zero de furtos na Praça do Socorro e parabenizou os guarda... Leia +

Assessoria de Comunicação - ASCOM

CENTENÁRIO DE JUAZEIRO EM DESTAQUE
No caderno Opinião, do Jornal O POVO, datado de 07 de setembro, o jornalista Ivonete Maia, em seu artigo, assim falou do centenário de Juazeiro: “Juazeiro Centenário Boa parte de uma manhã da semana passada, na reitoria da Universidade Federal, tive a oportunidade, preciosa oportunidade, de participar de uma reunião, que, ao final, só deu compensações, pelo conteúdo das discussões ocorridas. Refiro-me a encontro da comissão responsável pelas comemorações do centenário de Juazeiro do Norte, no período de 2010 a 22 de julho de 2011, dat... Leia +

Assessoria de Comunicação - ASCOM

Poesia da Luz
Fotografia
Nívia Uchôa
(88) 96127485 / 88488094
SECULT - J. do Norte 3571.5933
http://www.poesiadaluz.blogspot.com

De cara lavada - Martha Medeiros



Hoje me desfiz dos meus bens
vendi o sofá cujo tecido desenhei
e a mesa de jantar onde fizemos planos

o quadro que fica atrás do bar
rifei junto com algumas quinquilharias
da época em que nos juntamos

a tevê e o aparelho de som
foram adquiridos pela vizinha
testemunha do quanto erramos

a cama doei para um asilo
sem olhar pra trás e lembrar
do que ali inventamos

aquele cinzeiro de cobre
foi de brinde com os cristais
e as plantas que não regamos

coube tudo num caminhão de mudança
até a dor que não soubemos curar
mas que um dia vamos