Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

ENVIE SUA FOTO E COLABORE COM O CARIRICATURAS



... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
.....................
claude_bloc@hotmail.com

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Recado de Stella Siebra !

"Cariricaturas- Edição Especial":

Caros colaboradores

Para que o nosso trabalho siga de forma mais facilitada para mim,e com um andamento mais rápido e eficiente, peço-lhes que me enviem os textos, a foto e o release, anexados e não no corpo do email.

Qualquer dúvida ou controvérsia, mandem email pra mim, que conversaremos e resolveremos.

Abraços pra todos
stela

stelasiebra@yahoo.com.br

Essa música é muito linda. Conhecia nessa versão.

De Lovely



Crítica Cineweb

29/11/2004

Embora seja um dos compositores mais importantes do século XX, o real legado de Cole Porter está mais além de suas letras repletas de malícia e genialidade. Ele viveu como um grande vencedor, que graças à sua cultura, inteligência - e também ao dinheiro - soube fazer de uma existência predestinada ao sofrimento, uma das mais belas biografias.

Reinventou a Broadway, conheceu Picasso, Stravinski, foi amigo de Coco Chanel. Teve incontáveis amantes e uma piscina sempre cheia de corpos viris para satisfazê-lo. Casou-se com uma das mulheres mais ricas e belas de sua época, com quem viveu uma peculiar história de amor, já que era homossexual. Seu conselho predileto, "não fale, cante", é o resumo de como conseguiu este sucesso. Acreditava que toda a história tem sempre um revés e que tudo pode ser cantado e contado de diferente forma. Assim, qualquer vida pode ser sedutora para as outras pessoas.

Essa também é uma das maiores virtudes de sua nova biografia musical,De-Lovely. O filme tenta trazer a essência do estilo de vida de Porter, como alguém que provavelmente estaria fadado ao fracasso, mas conseguiu ser umas das figuras mais influentes no cenário musical americano. O diretor e produtor Irwin Winkler, responsável pela produção de sucessos como Os Eleitos e Bons Companheiros, entende essa importância e nos mostra um homem cindido entre seus pesares e uma vida dândi e hedonista.

Como não sente a necessidade de ser documental, o cineasta aproveita a rica obra deixada pelo autor para recriar uma história de amor. E não se trata apenas da paixão pela bela Linda Lee Porter (Ashley Judd), mas o amor de Porter por seu trabalho, personagens e melodias. E é exatamente sobre isso que se trata De-Lovely, ao mostrar um velho Cole Porter, solitário, depressivo e alcoolizado que reconta o seu trágico final e torna tudo belo e emocionante - tal como suas peças.

Cada uma de suas músicas, interpretadas por uma seleção de famosos cantores, entre eles Alanis Morissette, Elvis Costello, Sheryl Crow, Natalie Cole, Mick Hucknall, revelam uma etapa ou estado de espírito de sua vida. As letras que compôs para sua mulher, as metáforas de uma vida homossexual secreta, tudo aparenta ser transparente aos olhos de Winkler, que nos prepara um espetáculo honesto e bem-acabado.

No entanto, não se pode deixar de mencionar que o filme, graças ao grande volume de músicas selecionadas, é longo demais, superando duas horas de sessão. Mesmo assim, para os fãs das letras de Porter, como "Love for Sale", "Ev'ry Time We Say Goodbye" (encantadoramente interpretada por Natalie Cole) ou "It's Delovely", não há razão para qualquer resistência. Mesmo porque Kevin Kline e Ashley Judd nos papéis de protagonistas são mais do que acertados, com uma performance impecável.

De certo, De Lovely, como filme biográfico, é superior ao realizado em 1946 por Michael Curtiz, com Cary Grant - a quem Porter considerava o homem mais atrativo do mundo - no papel principal. Também é superior a parte dos mais de 100 filmes que possuem músicas de Porter na trilha sonora. No entanto, é um filme mais para fãs, realmente. O diretor Woody Allen é um deles, tanto que o homenageou de forma bastante divertida em Hannah e Suas Irmãs, quando seu personagem reprova a mais histriônica das irmãs. "Você não merece escutar Porter. Os seus são aqueles músicos que parecem que acabaram de apunhalar a própria mãe".

Rodrigo Zavala

Sukiaky - ao meu pai na noite em que minha mãe já não estava - José do Vale Pinheiro Feitosa

a poesia não me traduz,
meu sentimento não se eleva,
muito próprio, tão próximo,
caído neste precipício,
que apenas reflete a luz.

e preciso dizer,
o quanto tudo é solidão,
a parcela da vida que se perdeu,
esfumaçou-se como um graveto,

rápido incêndio te vaporizando,
nem acredito nas próprias mãos,
na cena que o olhar revela,
a seta da rosa dos ventos.

mas olhando para o céu,
estrelas poderiam ser pautas,
de uma música universal,
pingos de uma neblina matinal.

quem sabe em alguma estarás,
como fazer para te encontrar?
abrir as portas das percepções?
atravessar as passarelas da via Láctea?

em alguma estrela te perderás?
à poeira do universo retornarás?,
perdido no deserto de ti,
no espaço sem dimensões,
no tempo sem movimentos.

em que estrela me encontrarei?

Lady Jane - Olívia Byington



Um bom texto estilo MPB, daquela MPB dos grandes centros, de sentimentos pós-qualquer coisa, mas quando ainda se pensava noutros patamares acima do cotidiano. Os poemas de Geraldinho Carneiro, com um pouco de psicanálise. Onírico.

Não sei por que gosto desta música. Mas gosto.

Não se Vá - ouvindo Jane e Herondy - José do Vale Pinheiro Feitosa

São momentos transparentes quais as águas dos mares do Caribe. Uma senhora, loura, avolumada pela idade em amigável papo zona sul com Jô Soares. Ela do circuito da TV Rio, Bossa Nova e Classe Média. Saia curta, sentado sobre a perna dobrada, na intimidade do entrevistador falando de cafonice.

Como se tivesse pulado para patamares inferiores, abaixo da MPB. Um salto no brega popular, nas vesperais das TVs paulistanas, nos sabadões, domingueiras e auditórios de calouros, cruzando as estradas empoeiradas do interior. Bailes de debutantes, nos palanques eleitorais.

E quando é melhor rir do que chorar, ela ria solto com Jô. Cada lembrança, cada sucesso rádio do interior. Formar uma dupla que hoje é seu companheiro de filhos, como realidade reduzida.

Jane falava de sua dupla com Herondy
Sorria com o mundo de mau gosto,
E ele de olhar perdido,
Herondy, com o ar preso lá nas alturas da garganta tentava,
Tentava algo mais e dizia: Não se vá,
E Jane respondia: Eu já não posso suportar esta minha vida de amargura,

Mais uma vez Herondy: Não se vá,
Estou partindo porque sei que você já não mais me ama
O ar preso no coração, Herondy tentava outra vez: Não se vá,
O seu ciúme é o culpado desta minha desventura.
Não se vá. Herondy na margem do desespero.
E Jane com precisão:
O nosso amor não é mais o mesmo, é melhor que vá embora.
Herondy grita, a voz treme em cada refrão,
Nega a conclusão.

Aquele homem magro,
dos cabelos encaracolados,
com braços de tocador de viola,
Mas, sinceramente, cafona,
sinceramente, crente que o melhor que podia, fez.
E Jane?
Perdeu a Bossa Nova.

Arthur Rimbaud




Eu escrevia silêncios, noites, anotava o inexprimível. Fixava vertigens.

Arthur Rimbaud



Minha Boêmia
(Fantasia)

Lá ia eu, de mãos nos bolsos descosidos;
Meu paletó também tornava-se ideal;
Sob o céu, Musa! Eu fui teu súdito leal;
Puxa vida! A sonhar amores destemidos!

O meu único par de calças tinha furos.
- Pequeno Polegar do sonho ao meu redor
Rimas espalho. Albergo-me à Ursa Maior.
- Os meus astros nos céus rangem frêmitos puros.

Sentado, eu os ouvia, à beira do caminho,
Nas noites de setembro, onde senti tal vinho
O orvalho a rorejar-me as fronte em comoção;

Onde, rimando em meio à imensidões fantásticas,
Eu tomava, qual lira, as botinas elásticas
E tangia um dos pés junto ao meu coração!

Arthur Rimbaud

O Gênio da Raça- por Ronaldo Correia de Brito


Ronaldo Correia de Brito
Do Recife (PE)



Se você quer ser culto e bem informado, veja novelas - dizia o subtexto de uma campanha publicitária da TV Globo. É o sinal verde para mim. Agora, posso revelar minha verdadeira formação cultural. Confesso que além da fastidiosa literatura romântica brasileira, recebi uma verdadeira lavagem cerebral das novelas de rádio. Não podia ser diferente. Depois de ter lido os poucos livros da Biblioteca Municipal do Crato, quase todos sobre vidas exemplares de santos, sobrou-me o rádio, já que eu era péssimo no futebol e nunca acertei rodar um pião de ponteira.

Meu pai iniciou-me no vício. Ele levou o primeiro rádio para o Sertão dos Inhamuns, onde nasci. Um Philips alimentado à bateria de carro. Vinha gente de toda a redondeza conferir a caixa mágica, falante e cantante. Ninguém se atrevia a dizer mal de meu pai, com medo que as intrigas fossem captadas no nosso aparelho. Eu ouvia e declamava feito um papagaio tudo o que o rádio transmitia. Cheguei a ganhar dinheiro para repetir os reclames do sabonete Palmolive e do comprimido Melhoral.

E as novelas? Viciei-me cedo, quando fomos morar no Crato. Sintonizávamos a Rádio Clube de Pernambuco, a Difusora do Maranhão, a Rádio Nacional. Lembro as músicas de abertura, diálogos inteiros e os títulos mirabolantes: Brumas do passado, Ódio que mata, Ângela - a moreninha de Ânzio, O Xeique de Agadir, Eu compro essa mulher, O direito de nascer, Jerônimo, O herói do sertão, A vingança do infeliz e por aí afora. Só agora descubro que atirei para um baú velho e esquecido o melhor conteúdo da minha formação: as novelas.

No sítio de minha avó, onde eu costumava passar as férias, só existia um rádio. Quando as pilhas estavam fracas, elegiam uma pessoa para escutar a novela, com o ouvido colado à caixa de som. O eleito transmitia para os outros os acontecimentos mais importantes da trama. Minha prima era sempre a escolhida. Talvez ela tivesse as orelhas maiores do que as minhas. Com voz acelerada ela passava o enredo para minha tia, que passava para minha avó, que gritava para mim. Era uma técnica precária. As vozes se misturavam, eu não conseguia compor os cenários, minha avó berrava feito uma louca, o rádio emudecia.

As novelas mal ouvidas e os livros parcialmente comidos pelas traças são o meu esteio cultural. A dramaturgia italiana, a francesa e a inglesa se construíram sobre uma dramaturgia menor, de origem popular, ou melhor dizendo, popularesca. O maior de todos os gênios, Shakespeare, criava seus textos às pressas, colando tramas de domínio público ou reescrevendo peças de vários dramaturgos, esquecidos pela história. Hábito comum, num tempo em que não se falava em plágio e direito autoral. O teatro elisabetano não se encenava apenas para a nobreza e intelectuais. O público que assistia os espetáculos de pé, na platéia, era formado de comerciantes, artesãos e da plebe de Londres. A poesia shakespeariana também foi escrita para o povo.

Goldoni, em Veneza, quebrou os modelos rígidos do teatro de commedia dell'arte, em que o texto é mero pretexto para os improvisos de Pantaleão, Arlequim, Pierrô e Capitão, inaugurando uma escrita que tem como lastro uma dramaturgia tipicamente popular e italiana mais autoral. O mesmo fez Molière na França, partindo de um modelo italiano adaptado pelos franceses.

No Brasil, não tratamos com seriedade a dramaturgia construída no rádio e na televisão. Os intelectuais torcem o nariz para o produto mais popularmente brasileiro: as novelas. Ninguém consegue ser gênio escrevendo trinta laudas diárias, durante nove meses, num esforço sobre-humano e supra-artístico. Os tempos são outros, a linguagem é outra, os meios são outros. Guardadas as proporções, há alguma semelhança entre a feérica produção veneziana, que tinha por único fim o entretenimento de uma burguesia consumidora de teatro, e o que é produzido na televisão brasileira.

O que emergirá do meio dessa torrente de falas e personagens criados para a televisão? Não esperemos um Shakespeare, nem um Goldoni, nem um Molière. Mas será que um dia, ao molde do teatro elisabetano, teremos a reescrita dessa dramaturgia caótica, onde uma cultura brasileira subjacente ameaça insinuar-se? Ou esta já é a nossa dramaturgia final? Será mesmo que Manoel Carlos é o nosso gênio da raça?

Ronaldo Correia de Brito é médico e escritor. Escreveu Faca, Livro dos Homens e Galiléia.

Terra Magazine

Ronaldo Correia de Brito



Ronaldo Correia de Brito (Saboeiro, Ceará, 1950) aos cinco anos mudou-se para o Crato e aos dezoito para Recife, onde estudou medicina. Teatrólogo e ficcionista. Escreveu teatro para crianças: O Baile do Menino Deus, Bandeira de São João, O Pavão Misterioso e Arlequim; teatro para adultos: O Reino Desejado, Retratos de Mãe, Malassombro, Auto das Portas do Céu e Os Desencantos do Diabo. Também roteiros de documentários e filmes para televisão e cinema: Lua Cambará (longa metragem para a TV Cultura), Caboclinhos (documentário para a TV Universitária), Brincadeira de Mateus (documentário para a TV Universitária), Cavaleiro Reisado e Brincadeira de Reisado (documentários para cinema), Maracatus (documentário para a TV BBC); além dos livros de contos: Três Histórias na Noite (Prêmio Governo do Estado de Pernambuco de 1989), As Noites e os Dias (Recife: Ed. Bagaço, 1996), Faca (São Paulo: Ed. Cosac & Naif, 2003) e O Livro dos Homens (São Paulo: Ed. Cosac & Naif, 2005).

Fonte: contosbrasileiros

Exercícios físicos - Emerson Monteiro

Resolvi, desta vez, juntar alguns elementos de atividades físicas, com isto lembrando o gosto necessário pelo viver com saúde e tranquilidade, sem os remorsos da acomodação física sedentária.
Nem só de pensar vive o ser humano. As caminhadas vêm sendo consideradas ideais para pessoas inativas. Caminhar, no entanto, unido a uma alimentação saudável, que pode emagrecer, reduzir calorias e controlar o peso, pondo mais vigor nas pessoas, pois atividade oxigena o cérebro e libera substâncias tóxicas, além de aflorar a endofina, denominada hormônio do bem-estar e das sensações do prazer. Isso traz disposição e maior animação para viver.
Já as corridas cabem em todos lugar, rua, praia, esteira ou parques. Roupas próprias e calçados adequados tornam a atividade física das mais saborosas, trazendo reservas de saúde e satisfação, prevenção e resistência. Um provérbio chinês receita para a vida harmônica “Comer só pela metade, andar o dobro e rir quatro vezes o que se costuma fazer.”
Na simplicidade das caminhadas, no entanto, cabem algumas recomendações. Começar a correr após avaliação médica do estado físico através de consultas com um ortopedista e um cardiologista, revelando a intenção de praticar exercícios regulares. Ser honesto consigo mesmo e com os outros, para evitar surpresas de última hora, o que sujeita precisar de exames complementares que avaliem a disposição e o nível do corpo.
Depois, há outros utilitários da movimentação constante dos órgãos motores. O uso da bicicleta, por exemplo, eis outro esporte completo. Os efeitos de pedalar oferecem resultados positivos, evitam riscos e quase não têm contra-indicações. Os pedais oferecem a frequente queima de calorias, definem o abdômen e os músculos das pernas, panturrilhas, coxas e glúteos.
Ainda existe espaço para falar de outra prática aeróbica de importância, a natação merece classificação de um esporte completo, porquanto aciona a musculatura sem exigir impacto e movimentos bruscos na água. Indicada desde a infância, auxilia o desenvolvimento dos órgãos, aumenta a capacidade respiratória, ocasiona resistência a doenças, alergias, e acrescenta as imunidades. Os seus praticantes chegam a perder até 600 calorias por cada uma das horas trabalhadas, enriquecendo músculos, definindo a silhueta, melhorando respiração e coordenação motora.
Desta forma, o interesse nas ações físicas soma entusiasmo e saúde aos afazeres diários, neutralizando o ritmo mecânico dos tempos atuais.

Cariricaturas- Edição Especial





"Cariricaturas em prosa e verso" (Edição especial), será editado, com o objetivo de compensar os escritores que se sentiram lesados, com justa causa.
Não é justo que as falhas deixem de ser corrigidas.
O livro não implicará em qualquer ónus para os seus escritores.


A REVISÃO SERÁ FEITA CRITERIOSAMENTE PELA NOSSA COLABORADORA STELLA SIEBRA DE BRITO QUE MANTERÁ CONTATO PERMANENTE COM OS ESCRITORES.


FAREMOS OS SEGUINTES ADITAMENTOS, NESSE LIVRO ESPECIAL, A SABER :


Prefácio :José Flávio Vieira ( já enviado p/revisão)
Texto da contra-capa : José do Vale Feitosa
Orelha do editor : Emerson Monteiro
As dedicatórias serão feitas em particular, fazendo parte do release de cada autor.


Com o intuito de uniformizar as postagens , disponibilizaremos espaço para 2 textos de cada autor , mais um folha para release  e dedicatória pessoal.


.Ana Cecília S.Bastos
Armando Rafael
.Bernardo Melgaço
Corujinha Baiana
Carlos Esmeraldo
Carlos Rafael
Ceci Monteiro
.Dimas de Castro
.Domingos Barroso( em revisão)
Edilma Rocha -
.Edmar Cordeiro
Everardo Norões
.Izabella Pinheiro
.José Flávio
.João Marni-
.João Nicodemos
Joaquim Pinheiro-
.José do Vale Feitosa
José Neuton Alves de Sousa
José Nilton Mariano
Liduína Vilar
Magali de Figueiredo
Marcos Barreto
Rejane Gonçalves
Socorro Moreira ( em revisão)
Vera Barbosa ( em revisão)
Rosa Guerrera( em revisão)
Jacques Bloc
Wilton Dedê
Nilo Sérgio Duarte
José Carlos Brandão
Sônia Lessa
Lupeu Laceda( em revisão)
Marcos Leonel( em revisão)
Geraldo Urano( em revisão)
Abidoral Jamacaru
Pachelly Jamacaru
Ronaldo Correia de Brito
Stella Siebra de Brito( em revisão)
Aloísio Paulo
Pedro Esmeraldo

* Pronunciaram-se a respeito


Não limitaremos o número de páginas. Solicitamos releases sumários , com fotografia.
A capa terá uma nova foto de Pachelly.
Faremos uma tiragem de 200 exemplares ( 5 para cada autor) ,impressos em papel reciclado.


Qualquer dúvida, peço que se manifestem !


A ausência na relação de alguns autores , se justifica pelo de acordo, na primeira edição,( Emerson, Roberto, Claude, Carlos, Armando, Bruno, Olival ,Assis Lima, ) mesmo assim, se quiserem poderão ser incluídos, neste novo projeto.. Convidamos outros autores, que não participaram da primeira edição, cujos assentimentos nos darão muita honra.


Agradecemos a atenção, e contamos com a compreensão e apoio geral.


stelasiebra@yahoo.com.br
sauska_8@hotmail.com


Os textos deverão ser enviados para o e-mail de Stella até, no máximo, 31 de Dezembro de 2010. A fase de revisão não terá  tempo determinado. A partir dessa conclusão , o livro será editrado.


Abraços do Cariricaturas.

A voz de Milton - Por Domingos Barroso


A vida é muito mais que uma porta aberta
mas eu queria tanto entrar descansar o corpo
e a alma.

A vida é muito mais que o calor de uma mão
e o milagre de um copo d'água

mas eu estou com tanta sede
e tão sozinho.

Deixa-me entrar descansar o corpo e a alma.

A vida é muito mais que um abismo
ou uma flor.

E eu queria tanto entrar descansar o corpo e a alma.
Beijar tua mão. Beber o copo d'água. Dormir até amanhã.

Não me importa a queda.

(nem o jardim que passa por meus olhos)

por Domingos Barroso

Abidoral Jamacaru - foto de Bola Bantim



Estrelas riscantes
Abidoral Jamacaru / Flávio Paiva

Pensando bem
Bom motivo ninguém tinha
Pra ficar a me esperar
E quem vem da poeira, amarga a soleira
Querendo escapar
E na fuga insensata saíram de mim
Olhares perdidos
No agito das ruas sinistra miragem
Com isca de cores do filme já visto

Estampa o cartaz
Não vira ainda Jornada nas Estrelas
Nem dava notícias dos efeitos Paramount

No cinema mudo, na lente aguçada
De Câmara Cascudo fui ator, fui atriz
Brincante feliz

E imerso no céu de estrelas riscantes
Que não se foi, é bumba-boi, zabumba-boi
É bumda-boi, zabumba-boi, é bumba-boi
Zabumba-boi, é bumba-boi

Estranha é a guerra em nome da paz
Porque tantos ismos e maniqueísmos
Meu coração tem a sã vocação de viver, de viver

Nem que eu viva aqui dez anos...

Por Everardo Norões




De orquídeas

Orquídea (Dendrobium anosmum) medalha de bronze na XXXI mostra de orquídeas da Associação dos Orquidófilos de Pernambuco, realizada entre os dias 15 e 17 de outubro. A orquídea foi cultivada numa coité (Crescentia cujete), idéia de Sônia Lessa Norões.

Momento musical

Pensamentos do Poeta Geraldo Urano


Deus tem a sua vontade
o eterno feminino é a ternura de Deus

israel é uma bela noiva lindamente ornamentada
a áfrica não é só silêncio mas também sonhos e revelações

as coisas leves vão para a cabeça, as profundas para o coração.
os ventos derrubam ou cheiram, mas nunca enganam.


a aparência é uma primeira dama de segunda categoria
um bom ator nunca é o outro
Via láctea lagoinha branca onde a terra se banha
do céu veio a primeira andorinha. e o céu mandou uma segunda andorinha. o resto é verão.

Deus é mais forte que a américa
a presença de Deus é a alegria das rosas


a sexualidade é o mar e o sexo as ondas
todo medo precisa de uma surra

quem faz o que pode, não faz.

poeta é o bicho mais ambicioso

nessa geração a palavra é como um siri; andando pra trás

não há ladrão mais livre do que o amor
o amor está acima de todos os alimentos

a verdade tem passagem livre nas religiões
a beleza antiga olha com respeito a beleza do futuro

(Geraldo Urano)

Um anjo guia nossa vida - por Socorro Moreira



Existem dias em   que a gente dá muito trabalho ao nosso anjo de guarda. Hoje foi um deles. Agora é quase noite, escuto Wanda Sá e Menescal, e sinto que a beleza da música  consagrou um final feliz.
Andei sem parar pelas ruas do Crato, e senti que os meus reflexos estão ativos. Pensei nas questões pendentes da minha vida, e senti energia vital pra resolvê-las uma por uma , com uma solução possível, nas paralelas. 
Gosto de passar a mensagem do sempre superar-se !
Fiquei feliz com a volta dos textos da Rosa Guerrera, uma escritora madura, que dedicou sua vida á profissão de Jornalismo, e muito contribui , no nosso Cariricaturas. Que voltem os autores  afastados, adormecidos. A casa é nossa , precisa ser povoada  pela troca pacífica de ideias , que tanto nos enriquecem, mesmo quando divergem..
Meu Jardim está florido. Uma forma que achei de cultivar o carinho que tenho pelos meus amigos.
A vida é noite e dia... Um dia a gente não dorme em casa, dorme numa morada nova., e não existem alternativas. Enquanto isso ,buscar e viver a  alegria é a palavra de ordem.O Hoje é que importa ! .

Por Rosa Guerrera


UMA HISTORINHA PARA REFLETIR ...

Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.
Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu local de trabalho .
O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer com que o filho fosse brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção.
De repente deparou-se com o mapa do mundo, num velho jornal! Com auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços, e junto com um rolo de fita adesiva, o entregou ao filho dizendo:
-Você gosta de quebra cabeça? Então vou lhe dar o mundo para consretar. Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho.
Calculou que a criança levaria dias para rcompor o mapa.
Algumas horas depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:
-Pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho.
No princípio o pai não deu crédito às palavras do filho.
Seria possível na sua idade ter conseguido recompor o mapa que jamais tinha visto ? Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, e para sua surpresa o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colados nos devidos lugares.
Como seria possível? Como o menino havia sido capaz? –
Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?
“-Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel do jornal para recortar, eu vi que do outro lado havia uma figura de um homem. Quando voce me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.”
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
(QUE BOM SERIA SE NÓS ADULTOS TIVESSEMOS A INTELIGÊNCIA DESSE GAROTINHO !- PENSO EU .)
 por rosa guerrera

Por Lupeu Lacerda


karimai
(a desnecessidade de palavras)


A lembrança que tenho dele
É de uma cena de filme zen
Água e açúcar em uma pequena colher
Um jardim
A espera de uma borboleta
O que era mais leve?
A borboleta feita de vento
Ou as mãos do mestre?
No fim, não sei se era desenho
A borboleta que bebia água com açúcar na colher
Ou a do papel, saída do coração de karimai
Bateram asas as borboletas e o mestre
O céu está mais bonito e colorido


por Lupeu Lacerda

Olinda - Por Rosa Guerrera




Com o título de Patrimônio Mundial da Humanidade e berço da cultura brasileira, Olinda é pura beleza e arte nas ruas de seu sítio histórico, inspiração para vários artistas plásticos que escolheram a cidade para montarem ateliês, galerias e museus. Foi a primeira capital de Pernambuco e deve ser também um dos primeiros lugares a serem visitados quando se chega a Recife.
Com suas igrejas, seminários e casarios, a cidade atrai visitantes de todas as partes do mundo.
Quem chega a Olinda se encanta.!
Os guias mirins são ótimas companhias para conhecer a cidade . Explicam de forma rimada e muito engraçada toda a sua história. Com eles, se pode conhecer os Mercados da Ribeira, do Varadouro, o Mirante do Alto da Sé, o Seminário, o Museu de Arte Sacra, entre outras construções que levam o visitante ao passado.
O circuito das igrejas também merece um destaque especial. Existem inúmeras delas, dedicadas aos mais diferentes santos, além dos nichos espalhados pela cidade, que contam a trajetória de Jesus até o calvário.
Juntamente com os carnavais do Rio de Janeiro , Recife e Salvador , o carnaval de Olinda é dos mais famosos do Brasil.Para quem não sabe ,uma característica desse Carnaval pernambucano é que os festejos são protagonizados pelo POVO . Não há sambódromos,nem trios elétricos: a animação e o ritmo são mantidos pelos populares, que formam grupos de todos os matizes, com variados instrumentos e tocando as músicas que desejarem. E é essa alegria contagiante , que leva centenas de turistas que vêm a Recife , dar uma esticadinha de apenas 6 quilometros , e conhecer além de tudo de belo que possui Olinda , as lindas praias de águas mornas existentes também na nossa primeira capital.

 por rosa guerrera 

de Cacá Araújo
PROGRAMAÇÃO DE HOJE, DIA 09/11/2010 (terça):



19h00min - Palco: LAMPIÃOZINHO (Infantil, 50min), Cia. Yoko de Teatro, Crato-CE

20h30min - Arena: AVENTAL TODO SUJO DE OVO (12 anos, 70min), Grupo Ninho de
Teatro, Juazeiro do Norte-CE

Cariricaturas em verso e prosa - Edição Especial



"Cariricaturas em prosa e verso" (Segunda Edição), será editado, com o objetivo de compensar os escritores que se sentiram lesados, naturalmente, sem intenção dolosa da nossa parte
Não é justo que as falhas deixem de ser corrigidas.
O livro não implicará em qualquer ónus para os seus escritores.


A REVISÃO SERÁ FEITA CRITERIOSAMENTE PELA NOSSA COLABORADORA STELLA SIEBRA DE BRITO QUE MANTERÁ CONTATO PERMANENTE COM OS ESCRITORES.


FAREMOS OS SEGUINTES ADITAMENTOS, NESSE LIVRO ESPECIAL, A SABER :


Prefácio :José Flávio Vieira
Texto da contra-capa : José do Vale Feitosa
Orelha do editor : Emerson Monteiro
As dedicatórias serão feitas em particular, fazendo parte do release de cada autor.


Com o intuito de uniformizar as postagens , disponibilizaremos espaço para 2 textos de cada autor , mais um folha para release, e dedicatória pessoal.


.Ana Cecília S.Bastos
Armando Rafael
.Bernardo Melgaço
Corujinha Baiana
Carlos Esmeraldo
Carlos Rafael
Ceci Monteiro
.Dimas de Castro
.Domingos Barroso
Edilma Rocha -
.Edmar Cordeiro
Everardo Norões
.Izabella Pinheiro
.José Flávio
.João Marni-
.João Nicodemos
Joaquim Pinheiro-
.José do Vale Feitosa
José Neuton Alves de Sousa
José Nilton Mariano
Liduína Vilar
Magali de Figueiredo
Marcos Barreto
Rejane Gonçalves
Socorro Moreira
Vera Barbosa
Rosa Guerrera
Jacques Bloc
Wilton Dedê
Nilo Sérgio Duarte 
José Carlos Brandão
Sônia Lessa
Lupeu Laceda
Marcos Leonel
Geraldo Urano
Abidoral Jamacaru
Pachelly Jamacaru
Ronaldo Correia de Brito
Stella Siebra de Brito
Aloísio Paulo
Pedro Esmeraldo

* Pronunciaram-se a respeito


Não limitaremos o número de páginas. Solicitamos releases sumários , com fotografia.
A capa terá uma nova foto de Pachelly.
Faremos uma tiragem de 200 exemplares ( 5 para cada autor) ,impressos em papel reciclado.


Qualquer dúvida, peço que se manifestem !


A ausência na relação de alguns autores , se justifica pelo de acordo, na primeira edição,( Emerson, Roberto, Claude, Carlos, Armando, Bruno, Olival ,Assis Lima, ) mesmo assim, se quiserem poderão ser incluídos. Convidamos outros autores, que não participaram da primeira edição, cujos assentimentos nos darão muita honra.


Agradecemos a atenção, e contamos com a compreensão e apoio geral.


stelasiebra@yahoo.com.br
sauska_8@hotmail.com


Os textos deverão ser enviados para o e-mail de Stella até, no máximo, 31 de Dezembro de 2010. A fase de revisão não tem tempo determinado. A partir dessa conclusão , o livro será editrado.


Abraços do Cariricaturas.

Recado da nossa amiga Corujinha Baiana

Valeu,amiga !Entendi a sua preocupação em corrigir a referida falha. Acredito, mesmo,que não houve intenção da sua parte.Mas me desculpe,perdi a graça.

Um beijo e muitas saudades
Corujinha

A tristeza permitida - por martha medeiros



Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?

Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.

Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.

A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.

Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.

“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.

Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.

Martha Medeiros

Avisos !



ABERTURA DA MOSTRA SESC CARIRI NA SEXTA‎ - Dia 12, Esta semana Ariano Suassuna ministra aula-espetáculo na abertura da 12ª Mostra SESC …

Inolvidáveis momentos- José Nilton Mariano Saraiva

Promovida pela sempre ativa diretoria da Associação dos Filhos e Amigos do Crato (AFAC), realizou-se à noite de sábado (06.11.10), nas dependências do lendário clube Náutico Atlético Cearense, litoral de Fortaleza, concorridíssima confraternização (chegou inclusive a faltar ingresso), objetivando a estruturação da Associação dos Filhos e Amigos do Cariri (também AFAC).
Numa prova insofismável da pujança da colônia caririense em Fortaleza, bem como da sua sensibilidade a tal tipo de chamamento, centenas e centenas de pessoas – homens, mulheres, adultos e adolescentes - das mais diversas cidades da Região do Cariri, prestigiaram o organizado evento, que teve a sempre agradável banda Brasas Seis como animadora. A coisa rolou tão leve e solta, que durou das 22 horas às 4 da matina.
Foi um gostoso momento de encontros, reencontros, novas amizades, conversas amenas e – por que não dizer – saudosismo em estado latente, na relembrança de um passado não tão distante.
Como diria aquele velho babaquara e conservador cronista social do "tempo do ronca" - “...tudo correu na pauta do preciso”.
Que se repitam e com mais assiduidade tão "inolvidáveis momentos".
Confira algumas dicas de sucos desintoxicantes e suas funções:

Suco diurético
melhora a função renal, ajuda a eliminar toxinas e reduz a retenção de líquidos. O aipo é rico em glutationa, uma substância que neutraliza os radicais livres e pode entrar na composição de diversos sucos. A melancia é rica em água, frutose e fibras, além de licopeno que previne o envelhecimento precoce e o câncer de próstata e mama.

1 copo de suco de melancia coado (2 fatias médias)
1 talo de aipo com as folhas

Modo de preparar: bater no liquidificador e tomar imediatamente.

Suco pós-ressaca
excelente para combater os efeitos adversos do excesso de ingestão de bebidas alcoólicas. Ajuda o fígado a se recuperar e acelerar a eliminação de toxinas que causam a ressaca. O repolho é rico em glutamina, um aminoácido que protege e repara o fígado dos efeitos danosos do álcool. A curcuma possui carotenóides com ação hepatoprotetora.

½ repolho verde de tamanho pequeno
1 limão previamente espremido e sem as sementes
1 talo de aipo com as folhas
1 colher de sopa de folhas frescas de coentro
½ colher de chá de curcuma

Modo de preparar: usar centrífuga ou bater no liquidificador com um pouco de água mineral sem gás e coar. Se quiser um sabor um pouco melhor, use água de coco.
suco desintoxicante - Foto: Getty Images

Suco para pele firme
é rico em antioxidantes e bioativos que combatem os radicais livres, retardando o envelhecimento da pele. Turbinam a energia e a disposição.

Ingredientes:
½ limão
1 xíc. (chá) de uva rosada com casca
2 maçãs verdes com casca e sem sementes
1 xíc. (chá) de água mineral
Adoçante (opcional)

Modo de preparar: bata todos os ingredientes no liquidificador.

Suco da beleza total
a cenoura e a salsa são fontes de betacaroteno, que, transformado no organismo em vitamina A , estimula o sistema imunológico e atua na recuperação e no brilho da pele. Ainda tem substâncias antiinflamatórias e antienvelhecimento.

2 cenouras cruas picadas
½ maçã com a casca e sem sementes
1 xíc. (chá) de melão cantalupo picado
1 fatia de gengibre sem casca
1 punhado de salsa 1 col. (sobremesa) de linhaça (deixe de molho na água de um dia para o outro)
Adoçante (opcional).

Modo de preparar: passe os ingredientes na centrífuga ou no liquidificador. Se preferir, coe.


minha vida