Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

MILTON NASCIMENTO


Milton Nascimento (Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1942), cantor e compositor brasileiro, reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos cantores e compositores da música popular brasileira. Nascido no Rio de Janeiro, mudou-se para Três Pontas, em Minas Gerais, antes dos dois anos e aos treze anos já cantava em festas e bailes da cidade.

Entre tantos sucessos, destacam-se Travessia, Beco do Mota, Para Lennon e McCartney, Nada Será como Antes, Sentinela, Maria, Maria, Caçador de Mim e Coração de Estudante que se tornou o hino das Diretas Já em 1984.

Participou do coro de 155 vozes que cantou uma versão brasileira de We are the world, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África. O projeto Nordeste Já (1985) abraçou a causa da seca nordestina, e numa criação coletiva, surgiu o compacto com as canções Chega de Mágoa e Seca d´Água.


Coração Civil
(Milton Nascimento / Fernando Brant)

Quero a utopia, quero tudo e mais
Quero a felicidade nos olhos de um pai
Quero a alegria, muita gente feliz
Quero que a justiça reine em meu país

Quero a liberdade, quero o vinho e o pão
Quero ser amizade, quero amor, prazer
Quero nossa cidade sempre ensolarada
Os meninos e o povo no poder, eu quero ver

São José da Costa Rica, coração civil
Me inspire no meu sonho de amor Brasil
Se o poeta é o que sonha o que vai ser real
Bom sonhar coisas boas que o homem faz
E esperar pelos frutos no quintal

Sem polícia, nem a milícia, nem feitiço, cadê poder?
Viva a preguiça, viva a malícia que só a gente é que sabe ter
Assim dizendo a minha utopia eu vou levando a vida
Eu viver bem melhor
Doido pra ver o meu sonho teimoso, um dia se realizar.

Correio Musical

Noite Chuvosa - Por Socorro Moreira



Noite de chuva. Crato suando, e respingando nas folhas do caju. Bendito fruto, bendita chuva. As mangueiras também agradecem. Receberam  seiva, copularam a terra.
Saímos por aí, atrás de uma sopinha quente com torradas. A de casa  é destemperada em certas horas, onde os ares  vencem a disputa. Tudo em riba. Tudo na pauta das concretizações , prontos para os imprevistos sejam abacaxis ou sapotis.
Pensei nas chuvas de verão. Título poema da Edilma.A canção de Fernando Lobo anuncia um desfecho feliz.
Prospecta o novo amor, e fecha com chave de ouro um amor do passado; "podemos ser amigos, simplesmente..." 
Que nada !
As coisas do amor ...Quão difíceis  tornarem-se eternas  ardências.. Mas o amor é um mar e um céu aberto, serenados pelo azul turquesa. A melhor parte da nossa alegria é descobrir o amor pulando no nosso coração, e suavizando os nódulos mal concebidos.
Proclamar o amor é deixá-lo livre dentre de nós. Como planta regada , protegida nas raiizes, enfeitando a nossa casa.
Tem cheiro bom nesta noite molhada.. Tem lua cheia brilhante , gorda de poesia, e oferecendo -nos uma das suas fatias. 
Um raio, basta !
Ele chega em teu olhar, passeia no teu pensamento, e volta num recado. 
Esse correio anonimado  é a experiência  mais nova dessa nossa velha vida. 

Sinto um tilintar de alegria. Cansou-me a desesperança.Ela também ficou enjoada de mim. Vai parir outros sonhos... Sua feminilidade permite !

Recebido por e-mail



Banco do Brasil demite 50 mil funcionários
28 suicidam-se

São números de um período difícil do funcionalismo do BB, entre 1995 a 2002, quando o candidato a presidente José Serra era ministro do Planejamento de FHC e responsável pelo controle das estatais. Em menos de dois anos o BB reduziu mais de 41 mil funcionários. Muitos foram transferidos à revelia para regiões longínquas. Período difícil para pais e mães de família do BB. Ainda hoje muitos demitidos estão vivendo em condições sub-humanas país afora. Veja o quadro.
Funcionários
em 1995 Funcionários : 119.400
em 2002                         77.600
Governo FHC/Serra
São informações que muitos funcionários pós 2002 sabem pouco, pois nos últimos oito anos a história no BB tomou outro rumo. O funcionalismo viu o banco crescer, manter-se como líder de mercado. Muitos direitos foram reconquistados. O Governo Lula mudou os rumos do banco, contratou mais de 20 mil empregados, incorporou bancos, evitando a privatização e demissão de empregados.
Funcionários
em 2003 Funcionários : 77.600
em 2010                      108.000
Governo Lula 77.600 108.000
Agora reflita: dá para acreditar que esse pessoal tem boas intenções para o BB? A decisão é sua.


Movimento defenda o BB

Três assuntos descosturados sendo cerzidos - José do Vale Pinheiro Feitosa

Pelé, Tiririca e Segundo Turno das Eleições.

Pelé com setenta anos. De longe o brasileiro mais famoso que o Brasil já teve. Era famoso entre os grandes por que representava o sucesso e entre os pequenos por que era de um país igualmente subdesenvolvido e não era ariano. De país alegre, sem aquelas colunatas de aço a sustentar uma altivez tumular. Pelé podia ser indiano que o indiano gostaria, ser nepalês, chinês, japonês, somali ou etíope. Um amigo trabalhando para OMS foi seqüestrado pela guerrilha no deserto do Ogaden e sua identidade foi empática por causa de Pelé. É um nome sem igual, só ele tem. Não é de família como um Maradona, é coisa de brasileiro e todo o mundo é brasileiro com uma palavra desta seja qual sotaque tenha.

Tiririca ao contrário do que pensam os ignorantes letrados, a rosnar com os dentes, em algum bar sobre o ser e o nada, não é um fenômeno brasileiro isolado. A racionalidade popular não funciona com o finesse acadêmico. Com seus sais para acordar de desmaios e a anosmia ao cheiro do povo. Na Alemanha o humorista Hape Kerkeling inventou um personagem virtual e ele teve o voto de 18% dos eleitores. A lógica por trás disso: se é para não melhorar a vida do povo, qual o significado da eleição?

No dia 31 de outubro, quando estivermos nas urnas, a considerar o fuso horário, estaremos com 493 anos que Martinho Lutero pregou na porta da catedral de Winteberg as suas 95 teses para a reforma da igreja. Datas cerzidas pelo calor arcaico de teses mortas na campanha eleitoral em contraponto à abertura do mundo das pessoas. Seu progresso material e sua prodigalidade espiritual. Lutero: a primazia da bíblia, o sacerdócio inerente do crente e a primazia da fé. Nesta data a confiança e o compromisso assumido com a continuidade do bem estar em vida.

Como fugir do corte de gastos - Ivan Lessa no site BBC Brasil

O jornal foi tão expressivo na vida nacional que até mesmo as novas gerações um pouco mais escolarizadas já ouviram falar no Pasquim. Era um jornal tipicamente carioca. Feito por cariocas ou “acariocados” e costumava gozar paulista. Grandes jornalistas e escritores freqüentaram suas páginas e as entrevistas sensacionais. Eram entrevistas que a gente morria de inveja por não estar nelas, ao menos como ouvintes. Eles não apenas expressavam as perguntas e respostas, descreviam a cena como um cinema.

Um dos articulistas mais espetacular era o Ivan Lessa que se tornou, na prática, um Inglês. Trabalha para a BBC e até hoje tem uma coluna no site da BBC Brasil. Hoje reproduzo um artigo dele sobre os cortes nos benefícios sociais na Inglaterra, dentro do clima da crise que já conturba a vida dos franceses com a classe operária em revolta. Vejam como escreve bem este senhor:

Foi o assunto da semana passada. E desta. Continuará sendo.

O governo da Grã-Bretanha anunciou o maior pacote de cortes de gastos públicos do país desde a Segunda Guerra. Os cortes incluem cerca de 7 bilhões de libras, ou, para nós, R$18,7 bilhões em benefícios sociais.

Até 2015, 490 mil postos de trabalho irão para a cucuia. Em quatro anos, o governo deverá chegar a 81 bilhões de libras, ou, em moeda nossa, perto de R$ 214 bilhões. O pau está comendo.
Nada que se compare à atual balbúrdia francesa, mas as sementes foram plantadas.

Na imprensa, a discussão é acalorada e chega a ser interessante acompanhar. Mesmo não entendendo nada a não ser da navalhada na carne de quem levou uma e procura estancar a sangria.

Eu não entendi nada. Procurei, como todo mundo, saber em que pé esse apertado sapato fiscal me virá doer.

De imediato, sem pé nem cabeça alguma. Mas, como tudo mais por aqui, como no ponto do ônibus, parece que o negócio é esperar. Ver como minha administração regional vai aplicar-me os golpes e se serão fatais ou não. Uma coisa ficou claro: os bancos se safaram de boa. O que não é novidade. Banco cria não poucas mas muitas e, depois, vive de escapar – numa boa, para variar.

Catando aqui e ali nos jornais, nas seções mais levianas, que não só de cacete na cabeça e navalha na carne vive o homem, mesmo o britânico, fui descobrindo maneiras de driblar os políticos que decidem como correrão as coisas com meu “rico dinheirinho” e minguadas posses.

No caso de algum bolo aí no Brasil vir a reverter todo esse processo social de enriquecimento (e que, tudo indica, terá prosseguimento com o próximo governo), conforme constato na Internet, passo adiante, como bom amigo e velho conterrâneo sempre solidário, embora distante, algumas dicas de como escapar de um corte na fachada financeira.

Se for resultado de briga com malandro armado de navalha, esquece. Tente chamar a polícia e dar entrada no pronto-socorro.

Segurai-vos, irmãos, e, a seguir, pois são grátis, segurai algumas dicas protetoras:

* Não vá ao teatro ou ópera. Um ensaio dessas funções artísticas é grátis e dá quase na mesma.

* Abra o jornal ou o computador. Procure achar conferências. O assunto é secundário. Pode ser sobre pensadores franceses ou cinema novo. O importante é ter alguma coisa a fazer que não custe nada a não ser a encheção de saco.

* Vá a uma vernisssage. Muitas, além de arte, metida a besta mas arte, oferecem salgadinhos grátis. Se houver vinho, mesmo nacional, considere-se um crítico sagaz. Observe tudo com ar interessado.

* Pegue um de seus seis livros velhos e comece a ler de novo. Uma página de cada vez. Sim, o assassino continua a ser o médico que mora ao lado da vítima, mas renovar uma emoção é o mesmo que revivê-la, conforme disse o Paulo Coelho que você – que pena – nunca chegou a folhear.

* Vá ver se eu estou na esquina. Vá a qualquer esquina. Só pelo passeio. Não precisa partir em busca de ninguém nem de nada. Um saudável exercício.

* Evite o assalto das quartas e quintas-feiras. No caso de você ser o assaltado, é evidente. Os de sábado, esses, todo mundo sabe, são inevitáveis e fazem parte do fino tecido de nossas vidas.

* Assobie um samba. Batuque na caixa de fósforo (antes pare de chamar de “fosqui”). Cantarole junto com o rádio do vizinho. Vox populivox Dei: quem canta seus cortes nos benefícios sociais espanta.
* Pare com essa mania de comer. A comida engorda e faz mal ao coração, além de provocar aftas.

* Comece a parar de respirar. Um pouco de cada vez. Devagar se vai longe. Dois minutos hoje, três amanhã e assim por diante até, finalmente, você partir desta para melhor. Não se esqueça nunca: morrer é a grande solução, é o melhor remédio.

Esses rejeitados suburbanos - Emerson Monteiro

Segunda-feira, 25 de outubro de 2010. As estatísticas da Grande Fortaleza dão conta da cifra de 21 homicídios durante o final de semana que passou. Algo alarmante para época de paz social. Números atípicos de um mundo injusto. Enquanto que seres humanos da mesma civilização ocidental circulam silenciosos pelas avenidas, ruas e praças, qual se nada acontecesse além dos programas sensacionalistas, próprios dos horários do almoço da classe média com isso preocupada.
Ninguém nasce marginal e a sociedade transforma seus herdeiros em monstros aterrorizadores pecaminosos, armados até os dentes, raquíticos, tatuados, esqueléticos, olhos fundos, feições agressivas, usuários e traficantes de drogas, menores infratores, protagonistas de boletins e ocorrências, algarismos arábicos, denunciados pelo sofrimento de mães desesperadas, aflitas, filhos sem pais, reconhecidos de apelidos torpes, xingados, sobejos da mídia e menores enjeitados da sorte oficial. Uma sanha grita aos quatro ventos, do alto dos morros e linhas vermelhas do desencanto, o arrepio dos poderosos que, ano após ano, se sucedem juntos de tronos bem conservados. Desempregados, subempregados, informais consumidores crônicos de crack, pixotes versados na ordem seletiva de magnatas e políticos trajando grifes cativantes, frutos podres das tecnocracias de conveniência, dentes cariados de regimes e práticas.
Vez em quando surgem idealistas que protestam de cartilhas em punho. Reclamam para esses rejeitados suburbanos das periferias sociais, assassinados, exterminados de si mesmos. Programam políticas públicas que pretendem encampar os déficits nos projetos futuros, que se arrastam nas marcas tortas da distribuição de renda.
Quando calarmos, até as pedras clamarão... Independente das providências paliativas, dos reforços de efetivos, mais armas e munições, guerra surda se instalou nos becos e terrenos vazios, nas distantes favelas e nos córregos poluídos, de zumbis à procura da lua. Tropel silencioso percorre guetos, exército surreal de nossos irmãos, sobrinhos, filhos nossos, soldados desconhecidos no orçamento, esfaqueados, fuzilados, triturados, fora dos olhos das câmeras e dos quadrantes da caridade pública, desassistidos da ganância, raça da nossa raça, ainda imberbes, sangue do nosso sangue, negros, pardos, índios, prostitutas, alcoólatras, dependentes químicos, que perderam o bonde da história desde o berço e a inocência criminal desde a primeira infância, ou ainda no útero materno, largados nos lixões da glória do mundo... Caldo grosso da mesma humanidade escore fétido de cães e muralhas, estádios e edifícios acrílicos faiscantes, abortos largados sob as marquises, nos mangues, canteiros e viadutos, bandidos da economia de escala... Enquanto isso, balas perdidas ricocheteiam criminosas pelas copas das árvores, nas calçadas da fama e veias solitárias dos aidéticos degenerados...
Quem, pois, pranteará a verdade dos tantos perdidos na mocidade em flor, atirados quentes às estatísticas mornas deste tempo sem amor?

Pura poesia...


Obs. Não é sugerido o autor

http://novoshowoffofmanuela.blogspot.com/2009/02/fractais-belissimo.html

Adeus em vida. Liduina Belchior.


Nós seres humanos não conhecemos profundamente a cisão entre o viver e o morrer.Não somos suficientemente preparados para esta situação.
Mas fui á Fortaleza desperdir-me de um tio com menos de 70 anos com metástase óssea, sem visão e em seus últimos tempos. É difícil dizer Adeus a um Profeta, tio e pai ao mesmo tempo. Ele não me viu com seus olhos, mas ouviu minha alma, me olhou com o coração,com seu tato e recebeu infinitamente meu carinho e gratidão derradeiros.
Homem forte cujos sobrinhos o chamam de TOURO! Pois sobrevive a mais de 5 anos uma enfermidade tão séria quanto a vida.
Meu coração chora e ri. Explico: O seu exemplo e missão ficarão para sempre gravados em meu viver como crescimento de existência.
Valeu, José Belchior Silva (Tio Bó)por você ter nascido e nos ter dado tanta lição de Moral, de Cidadania e sobretudo de AMOR!

Beijo-te eternamente: Liduina.

Colaboração de Edmar Cordeiro

POEMA À AMIZADE

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade reaproximar-nos-á.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:

Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Albert Einstein

A poesia de Everardo Norões



Sertão


As nuvens são baixas,
mas alto é o céu.

O que parece passar,
permanece.

O verde, no cinza
se descobre.

A luz,
da escuridão se tece.


O verbo afia,
a faca desafia:
no oculto de mim,
tudo é Sertão.


Fractais


Pelo mergulho
das sombras
calculo o itinerário da luz.

Meço
os contornos de nossas ruínas
na matemática particular
dos desesperos.

Abro a janela
Da página do sonho:
Soletro devagar, o Aywu rapitá:
o ser do ser da palavra
(flor pronunciada
entre as estrelas.)


A noite

Desaba sobre as telhas
Na explosão de um meteoro.

Conto estilhaços,
recomponho parábolas:
um mínimo do que sou
lembra as fronteiras
do Universo.


RETÁBULO DE JERÔNIMO BOSCH

Arroz à piemontese



* Ingredientes
* 2 canecas de arroz lavado
* 1/2 colher de óleo
* 1 colher de alho
* Sal
* 1 lata de champignon
* 100 g de queijo mussarela
* 1 lata de creme de leite



* Modo de Preparo

1. Frite o arroz no óleo e alho até ficar solto como uma farofa
2. Coloque água dois dedos acima do arroz e tampe até secar
3. Despeje o creme de leite, a mussarela e o champignon e deixe no fogo até a mussarela derreter e o arroz ficar como um risoto, bem molhadinho

Sirva com filés ao molho madeira  ou  grelhados ,e salada verde.

"O Importante é a Rosa" - por Socorro Moreira



Os dias não são fáceis, mas passam rápidos. Ontem a febre me pegou, e eu sonhei , delirei, e quase entreguei os pontos. Parece que, quando a vida  deseja fugir, a gente faz de conta que não vê, e permite a fuga.
Mas o dia de ontem era especial : aniversário de 5 anos de Bianca.Ela estava lá ,toda  de roupa nova , de saltos, esperando os primos convidados. O quebra-cabeça  fez o maior sucesso. As peças misturadas, e ela só sossegou , quando compôs o modelo original. Bianca gosta de brincar com a razão !
Entre as guloseimas , nada provei.Parecia que estava sendo privada dos doces da vida.
Hoje, segunda-feira, resolvi compensar-me numa floricultura. Não tenho jardim, nem quintal, mas preciso do frescor floral.. São 6 jarros grandes. Dois  na varanda, e quatro na área de serviço.
Batizei-os : Edilma (  roseira), Do Vale ( palmeira), Liduína (  lírio da paz), Domingos( gerânios), Bernardo(Espada de S. Jorge),  Stela   ( violetas). Depois  apresento-lhes a evolução de cada um.
A vontade é ter um pé de flor para cada amigo do Cariricaturas ...Quem sabe ?
Tenham todos uma semana de luz. Boas surpresas, belos presentes da vida. 
Que o amor transborde em seus corações.

PENSAMENTOS PARA O DIA....


Pensamento para o Dia 25/10/2010
“Quando a pessoa que está presa confia em quem está livre, ela pode livrar-se de seus vínculos e movimentar-se livremente. A pessoa que está em profunda tristeza deve procurar refúgio naquele que está flutuando na bem-aventurança espiritual (Ananda), cheio de alegria. A escravidão mergulha a pessoa na tristeza; o Senhor é a total Bem-aventurança personificada. Portanto, a pessoa pode ser completamente curada da dor somente recorrendo à fonte inesgotável de deleite, o Senhor. E o que exatamente é a libertação (Moksha)? É a libertação do sofrimento, a ausência de dor e a realização da bem-aventurança espiritual (Ananda-Praapti). O Ser Supremo, o soberano Senhor, é a personificação da doçura indivisível (Rasa), a casa do tesouro da Bem-aventurança (Ananda Nilaya). Assim, aqueles que buscam e asseguram Sua Graça obtêm a própria eternidade.”
Sathya Sai Baba

Pensamento para o Dia 24/10/2010
“Aqueles que estão concentrados nos prazeres sensoriais passam seus dias em preocupação, ansiedade, angústia, dor e lágrimas, por um longo período da vida; eles se desenvolvem como pássaros e bestas. Comem boa comida e a jogam fora como lixo. Essa é a vida sem propósito que a maioria das pessoas leva. Você pode chamar esse processo de viver? Um número enorme de seres vivos existe na terra. Viver não é suficiente. Isso não tem valor por si só, para si mesmo. Pode-se considerar-se vivo somente se as motivações, os sentimentos, os pensamentos, as atitudes que incitam a pessoa revelarem as qualidades divinas internas.”
Sathya Sai Baba

Pensamento para o Dia 23/10/2010
“Cada um de vocês necessita de fé em si mesmo mais do que da maioria das outras qualidades. A ausência de auto-confiança marca o início de nossa decadência. Atualmente, o mundo está à beira da ruína e do desastre porque as pessoas perderam a confiança em si mesmas. A auto-confiança é a única capaz de conceder paz e prosperidade para cada pessoa. Se você cultivar a auto-confiança, receberá afeição em todos os lugares. Você será homenageado em todos os lugares. Tudo o que você tocar se tornará de ouro!”
Sathya Sai Baba

Pensamento para o Dia 22/10/2010
“Libertação é a realização da consciência, é unir-se ao Divino. Cada um e cada ser vivo deve atingir essa consumação, esse objetivo, o Brahman. Esse é seu verdadeiro destino. Mais cedo ou mais tarde, a ânsia de ganhar liberação das amarras da tristeza e da alegria, dos laços de "eu" e "meu" vai despertar e emergir. Então, o caminho tomado conduz inevitavelmente à libertação (Moksha). A busca pelo caminho é o sinal da pessoa inteligente. Em vez dessa busca, quando uma pessoa considera o mundo objetivo como completamente importante e se sente atraída por seu charme, a vida torna-se estéril e sem nenhum significado.”
Sathya Sai Baba

Pensamento para o Dia 21/10/2010
“Olhos que vêem o mal, orelhas que gostam do mal, língua que almeja o mal, nariz que desfruta do erro e mãos que se deleitam com o mal—isso deve ser totalmente evitado. Quem quer que possua qualquer dessas características deve corrigi-las imediatamente. Ou seu futuro está fadado a ser desastroso. Os erros dos cinco sentidos (Indriyas) resultarão na destruição dos cinco tipos de energia vital (Pranas) e na morte das cinco camadas sutis (Koshas). Naturalmente, os sentidos fornecem prazer e alegria momentâneos, mas, como diz o ditado, "a senilidade está à espreita." Prazeres sensuais resultam em grande pesar muito em breve.”
Sathya Sai Baba

Pensamento para o Dia 20/10/2010
“É uma ocorrência bastante comum que as histórias do Divino sejam narradas e ouvidas por grupos de até milhares de pessoas. Mas a Sabedoria (Jnana) só pode ser alcançada colocando fé absoluta no que se ouve. Essa fé deve resultar em uma mente limpa e um coração puro. Quem escuta a narrativa do Senhor e absorve seu néctar com o coração borbulhando, ansiando pelo Divino e com fé inabalável em Deus, alcança uma alegria constante e a auto-realização. Isso está além do reino da dúvida.”
Sathya Sai Baba

Liberdade de Expressão - José do Vale Pinheiro Feitosa

No Brasil existem leis que tipificam os crimes contra a honra: calúnia, injúria e difamação. Existem crimes contra a descriminação racial e agora uma em discussão que trata do mesmo quanto aos homossexuais. Em outras palavras os costumes da sociedade apontam para a liberdade de expressão, mas condenam certas expressões. Isso significa que o termo expressão por palavras e gestos está sob a guarda da sociedade mediante normas punitivas para quem os pratica.

Quando a expressão se aplica à imprensa, a liberdade além de condicionada no Código Penal pode ser avaliada pelo julgamento público. Que tanto pode ser a de mercado pela escolha do melhor produto, quanto à livre manifestação contra o agente agressor. Além disso, o assunto está em evolução, especialmente com a queda da antiga e draconiana Lei de Imprensa de 1967.

Por isso ninguém pode se eximir de debater o assunto. Mesmo neste clima de disputa eleitoral, ou melhor, especialmente pelo poder mobilizador que ele tem. Isso é fundamental, pois as sociedades democráticas o são pela tendência à igualdade entre todos e não pela concentração de potência sobre alguns, especialmente editores e donos de empresas jornalísticas.

Gostaria de discutir dois casos que estão no fulcro de campanhas eleitorais.

O primeiro é da psicanalista Maria Rita Kehl demitida como colunista do Estado de São Paulo por que teria escrito fora do seu assunto, quando neste artigo criticava a posição de setores mais ricos que desqualificam publicamente o voto dos pobres. O motivo alegado pelo jornal não contempla a explicação para o ato, uma vez que o assunto é relevante e presente, especialmente pela internet e e-mails. A demissão dela se tornou bandeira da campanha política situacionista.

O segundo é Juan Williams, dos EUA, que trabalhava há mais de 10 anos na NPR (National Public Radio) que é mantida com verbas públicas, inclusive federais. O jornalista participou de um programa da Fox News, ferrenha opositora dos democratas, de perfil conservador e expressou-se assim: “quando eu entro em um avião e vejo muçulmanos a bordo, e eles são facilmente identificáveis pelas roupas que usam, confesso a você que fico preocupado, fico nervoso”. A outra foi: “os muçulmanos nos atacaram em 11 de setembro.” Como se vê generaliza como se o ato terrorista do cristão Timothy McVeigh pudesse ser atribuído a todos os cristãos. Por isso ele foi demitido e virou bandeira política oposicionista.

A pergunta que se faz: feriu-se a liberdade de expressão nos dois casos ou apenas em um deles? Em caso da segunda opção, em qual deles se feriu? Tenho respostas a estas perguntas, mas não vou dá-las, pois o que quero demonstrar é que o debate está aberto e é preciso qualificá-lo ainda mais. Muito mais do que este mero discurso da “liberdade de imprensa ameaçada” a partir do ponto de vista somente dos donos de empresas de mídia. O jurista e professor Fábio Konder Comparato entra no STF com uma “adin da omissão” cobrando do Congresso Nacional a regulamentação de três artigos da Constituição Federal relativos à área de comunicação social.

AGRADECIMENTO A JOSÉ DO VALE PINHEIRO FEITOSA


Me pego de surpresa com uma matéria aqui no Blog Cariricaturas postada pelo Dr. poeta, escritor, José do Vale Pinheiro Feitosa. A sua matéria enaltece dois grandes fotógrafos da nossa cidade – Crato: Pachelly Jamacaru e Dihelson Mendonça, como também a mim, Jacques Bloc Boris (Artista Plástico), fiz meus agradecimentos! Mas diante das gentis palavras que foram ditas, me vi no dever de postar os agradecimentos sinceros e verdadeiros ao mesmo.

Grande Zé, as suas palavras foram recebidas, como as palmas que aplaudem os atores, depois do ato, como um copo com água fresca, vindo da quartinha, quando se está com sede. Massageias os nossos egos e corações nos dando forças para continuarmos os nossos trabalhos.

Somos pessoas iguais a você, que sabem valorizar e respeitar os artistas e profissionais “prata-da-terra”. Todo artista precisa de dinheiro para sobreviver, mas melhor que o dinheiro é o reconhecimento do seu trabalho, e isso meu amigo, você fez e nos deixa orgulhosos e com o pensamento de que estamos seguindo pelo caminho certo e tentando colocar o Crato no patamar do celeiro de grandes artistas.

Em meu nome e com toda certeza também, em nome de Pachelly Jamacaru e Dihelson Mendonça, os nossos AGRADECIMENTOS: OBRIGADO!


Jacques Bloc Boris