Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Chapada do Araripe:Três Horas de Muita Aventura e Baikes Rasgando a Floresta-Wilson Bernardo.

A floresta do Araripe, a nossa chapada de braços abertos para o esporte radical, bicicletas que durante três horas competiram pelo prazer de qualidade de vida,sentindo na alma o desejo de penetrar dentro da floresta a sabedoria da vida saudável.Viva! A nossa chapada de coração aberto.
Mãos dadas com a confraternização da alma da chapada
Canseira e muito suor a refrescar a lida da floresta
Detalhes e por menores da competição
Velocidade rasgando a chapada com sabedoria
Chuva muita chuva abençoada pelos deuses tribais do Kariri
Beleza simples mas contagiante
Flores no caminho dos pedaladores de emoções
Farpados e fados de um Kariri encantado
O sorriso de alma feminina
Ma não é dela essa orelha que escuta o som da floresta
Wilson Bernardo (Texto & Fotografia)v

RELEMBRANDO O CRATO ANTIGO - Pedro Esmeraldo

Foto capturada do Blog do Crato

Estamos tentando relembrar o Crato antigo. Era uma cidade pequena, mas de aspecto agradável, semelhante a uma cidade civilizada do sul do país. Seu povo vestia-se bem, andava bem trajado, sempre elegante, não fazia vergonha ao se apresentar em qualquer reunião social no cenário de todas as camadas da sociedade. O homem, enfatiotado e circunspecto, não se envergonhava de freqüentar os maiores convívios sociais.

Era uma cidade que quase não tinha indústria, a não ser pequenas indústrias de beneficiamento de arroz e algodão. O algodão, após ser beneficiado, tinha a lã transportada para os grandes centros do país. Também havia duas indústrias de ração para bovinos, satisfazendo o provimento da pecuária leiteira da região.

As suas principais praças eram localizadas no centro da cidade como: Francisco Sá, que é uma das praças mais bonitas do Ceará. Lá está instalada a coluna da hora e a estátua da samaritana, oferecida pelo artista e jogador de futebol Mundinho, grande craque cratense.

Também serviu de palco da antiga fonte luminosa, talvez abandonada por falta de recursos financeiros. Mesmo na parte central da cidade, havia um antigo mercado público, cognominado pela massa popular de arapuca, onde hoje é localizado o Banco do Brasil.

Naquele tempo, o crescimento do Crato era lento, mas digamos, com força de expressão, era uma cidade quase civilizada que tinha aspecto de cidade grande porque seu comércio era bastante intenso, devido a predominância da cana-de-açúcar e do algodão, que se encontrava no apogeu, considerada como um grande centro elevado de economia regional.

Os engenhos, ao redor da cidade, adocicavam a economia com o afago do seu mel, transmitindo um cheiro agradável ao visitante da cidade.

Posteriormente, essas duas culturas, ou seja, da cana-de-açúcar e do algodão arruinaram-se e o agricultor cratense estava totalmente despreparado para outra atividade correlata. Daí surgiu o descrédito econômico do agricultor que não sabe sobressair-se das dificuldades financeiras e ficou arrasado financeiramente, deixando cair no ostracismo social.

Quanto á queda do consumo da rapadura, observamos que, nos tempos modernos, o homem passou a mudar de hábito alimentar, abandonando certos costumes, afastando-se dos costumes regionais, mudando-se de costumes alimentares, esquecendo dos produtos da região, deixando o agricultor arrasado e desinteressado pelo trabalho agrícola.

Os homens de outrora, principalmente os da classe política encontravam-se totalmente despreparados para enfrentar o trabalho efetivo e ponderando com muita reflexão, não procuravam pormenores para descobrir a causa da queda da nossa economia, cruzavam os braços e não observavam os prós e os contras, a fim de qualificar o homem para exercer, com dignidade, novas profissões com trabalho que lhe fosse favorável ao seu sustento.

Lembramos ainda que o procedimento negativo do agricultor trouxe péssimas consequências para a economia cratense.

Não recorremos aos melhores métodos que fossem apropriados ao homem, sem aflição, verificar qual seria a sua melhor inclinação que adiantasse o seu trabalho de acordo com o seu capital, procurando a parte favorável e preferida pelo povo.

Crato-CE, 17 de fevereiro de 2011.

INDIOS CARIRIS - Por Edilma Rocha


Se fala  tanto em "Cariri" e pouco se escreve sobre estes nossos antepassados por falta de mais  dados da historia dos índios Cariris bem antes da conquista dos Portugueses no Brasil.  Sabemos muito pouco sobre este território que se estende da Chapada do Araripe. Mesmo nos fósseis  de peixes, animais petrificados, ossadas Mastodonte, são para nós como livros difíceis de decifrar.
Originários da Ásia, chegaram ao nosso mundo pelos rios Amazonas e Tocantins. Dois tipos étnicos chegaram a América no período neolítico, os Sudésticos e os Brasílicos, a procura de um lugar que lhes dessem melhores condições de vida. Alguns prosseguiram migração que só foram detidos pelas águas calidas do Rio São Francisco e se assentaram nesta vasta região. Uma das tribos foi a Nação Cariri que chegou ao Sul do Ceará nos séculos IX e X da era cristã em busca de terras férteis, úmidas, quentes e de fácil plantio, melhorando a vida das suas tribos. Encontraram no Cariri, mais precisamente no Crato, o ambiente propício às suas aspirações, com suas fontes e riquezas naturais. A Região propiciou-lhes uma vida fácil e primitiva retirando da natureza em abundância, uma diversidade de alimentos como a macaúba, o babaçú, o pequi, o araçá, dentre outros. Plantaram a mandioca, o milho e a caça e a pesca farta nas matas faziam do ambiente um verdadeiro paraíso tropical onde suas famílias podiam viver em paz durante muito tempo. Suas casas eram construídas com palhas de palmeiras e usavam utensílios como, cabaças, cuias e coités. Construíram o pilão de socar, a urupemba, o abano, esteiras de palha e artigos feitos de barro como, vasos, pratos, panelas onde cozinhavam comida proveniente da farinha de mandioca e do milho. O beijú, a tapioca, a puba, a canjica, o cuscus e muitas outras, vieram dos nossos antepassados indígenas.
Os Índios Cariris foram nações indígenas como muitas outras que povoaram o nosso Brasil, mas tinham uma particularidade de serem propensos a obedecer e o seu aldeamento era feito sem nenhum  custo logo que a voz evangélica dos missionários se chegou até eles. Os "Cariús" habitavam ao Norte do Araripe, os "Calabaças" habitavam as margens do rio Salgado e os "Inhamuns" eram inimigos e viviam em guerra habituais e sempre mantinham ocupações ordinárias.
O descobrimento da data exata dos índios Cariris ainda é uma indagação, sabe-se que foram descobertos por aventureiros baianos que partiram do São Francisco por volta de 1660 à 1680, antes do Governo de Sebastião de Sá, no Ceará.
Um "negro"escravo da Fazenda Várzea, além do rio São Francisco, do Senhor da Torre, caiu em poder dos índios Cariris, ainda rapaz novo e ao longo do tempo se tornou um forte Capitão dessa tribo. O negro aconselhou os índios a recorrer o auxílio dos brancos mediante a descoberta do País. Foi este escravo que ensinou aos Portugueses o caminho dos Cariris, nas selvas e ribeiras. Estas foram as notícias deixadas por pessoas que viveram na última metade do século passado, como o Coronel  Leandro Bezerra Monteiro. Os primeiros invasores vindo do rio São Francisco, eram descendentes de Diogo Alves Correia, "O Caramurú", que socorreu os Cariris contra os Cariús. Sendo difícil dizer quem foi o chefe da primeira batalha, talvez João Correia Arnaud ou  Medrado, vaqueiro e procurador da Fazenda Várzea.
Em 1590, com a ajuda de 200 homens, o negro e 5 índios, chegaram na Cachoeira de Missão Velha e dominaram do rio Salgado até o Icó. Em 1610, veio o Coronel João Mendes Lobato e um filho, o padre António Mendes Lobato com cerca de 100 homens identificados com a tribo "Calabaça", conseguindo que recebessem o Batismo e estabelecendo relações com os Cariris. O padre Lobato mandou uma comissão a Pernambuco pedir ao Bispo Dr. Estêvão Brioso, um missionário, que mandou para a catequese dos índios o Italiano Frei Carlos de Ferrara, do Convento da Penha. Frei Carlos abriu a missão de Missão Velha e depois, Missão Nova e Miranda, onde passou para Crato. A vinda de Frei Carlos se deu em 1678 até 1683. No Cariri não havia uma grande população, apenas uns raros brancos, mas além das aldeias de Missão Velha, Missão Nova e Crato, existiam fazendas de gado com colonos estabelecidos. Vestígios de uma casa-forte tem sido descoberto em Cachoeira e parece a primeira edificação no solo Cariri.
Alguns frades Capuchos vieram do Pernambuco logo depois do Descobrimento servindo de chefes a essas nascentes populares e catequizaram os índios, primeiro em Missão Velha, depois no Miranda, sítio onde o riacho desse nome faz barra na corrente Batateira. Ali fizeram aldeamento e os índios mais adiante atravessando o rio das Piabas, no lugar em que hoje está a cidade do Crato, muito tempo conhecida como Missão do Miranda. Os índios homens e mulheres trabalhavam por tarefas sob as ordens de um  feitor índio e um diretor branco. Havia ordem da Corte Portuguesa de 1764, que ninguém saia da aldeia sem permissão e eram subordinados pelo Senado da Câmara do Icó. Um índio de 15 à 60 anos ganharia anualmente 4$800 rs e os de 12 à 18 anos 3$00 rs, obrigados a amos que lhes dava de comer, beber e vestir, tinha que cura-los das moléstias, ensina-los a doutrina cristã e a se fazerem confessar 5 vezes por ano. O índio que aprendesse o ofício de mecânico, trabalhava 6 anos para o mestre, depois ganharia 100 rs diários. As mulheres a única obrigação do amo era as prendas domésticas e de pois casa-las.
E assim aconteceram os abusos e foram reduzidos a escravidão pela avareza dos locatários sendo esta a vida dos senhores exclusivos do Brasil.

Edilma Rocha

Fonte -  Ceará Homens e fatos - por João Brígido.

Uma anfitriã em pânico - Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

Em l995, nosso apartamento estava lotado de irmãos e alguns sobrinhos de Carlos, que vieram à Fortaleza para apoiar uma irmã dele que ia se submeter a uma operação de ponte de safena. A cirurgia era de risco, o que fez com que os irmãos e todos os familiares ficassem preocupados. Estávamos todos unidos em oração e torcendo para que tudo desse certo. E eu, no meu papel de anfitriã, organizava tudo a tempo e a hora para que todos se sentissem bem acolhidos e confortáveis.

Nessa época o prédio em que moramos, estava sem síndico, pois ninguém queria assumir tal missão. Sem nenhuma liderança, já que nem o subsíndico quis se responsabilizar, não foi tomado nenhuma medida para que fosse realizada a dedetização. Por mais que colocássemos isca em nossa casa, apareciam algumas baratas voadoras e outras que vinham dos esgotos do edifício.

Em determinado momento, ao entrar na despensa com a minha cunhada ao mesmo tempo, para pegarmos alguma coisa, passaram por cima de nossas cabeças duas enormes baratas voadoras vindas da varanda. Na hora, em pânico e sem pensar no meu papel de anfitriã acolhedora e educada, saí correndo e tranquei a porta da despensa deixando minha hóspede lá com as duas baratas. Corri o mais longe possível daquele local. Depois que passou o susto e as baratas já estavam mortas, envergonhada fui pedir desculpas a minha cunhada, justificando minha atitude pelo medo que tenho de baratas. Ainda bem que ela perdoou. Passado o meu constrangimento, demos boas risadas.

Por Magali de Figueiredo Esmeraldo

Bispos nordestinos vêm ao Cariri apresentar solidariedade a dom Fernando Panico



Na sequência, da esquerda para a direita: Dom Antônio Muniz Fernandes, Dom jaime Vieira Rocha e Dom Genival Saraiva França

O Arcebispo de Maceió, dom Antônio Muniz Fernandes e os bispos de Campina Grande (PB), dom Jaime Vieira Rocha e de Palmares (PE), dom Genival Saraiva de França estarão chegando a Crato na próxima segunda-feira, dia 28, para hipotecar solidariedade a dom Fernando Panico, alvo de acusações infundadas – numa matéria veiculada através da Internet, no Blog Juanorte – na qual foram publicadas aleivosias contra sua pessoa e, por extensão, contra a Diocese de Crato e a população cratense.
Quando da publicação da matéria ofensiva a sua pessoa, dom Fernando Panico encontrava-se hospitalizado para tratamento de saúde. Ele permanece em repouso, na sua residência, por recomendação médica.
Os três prelados nordestinos – pastores de expressivas populações católicas nos estados de Alagoas, Paraíba e Pernambuco – concederão, no dia 1º de março, entrevista coletiva à imprensa caririense. A entrevista será transmitida por um pool de emissoras da Região Metropolitana do Cariri -- a partir da Rádio Educadora do Cariri -- ocasião em que ratificarão a solidariedade prestada a dom Fernando Panico.
Texto: de Armando Lopes Rafael

ENCONTRO COM AMIGOS - Por Edilma Rocha


Salete Liborio, Antunes Filho e Edilma
Sem palavras...

FALANDO DE FLORES - Por Edilma Rocha


MAGNÓLIA - Magnólia Lilifloma. As flores de Magnólia são exelentes presentes quando a intenção é mandar mensagens de força, amor a natureza, simpatia, dignidade, perseverança e nobreza. A Magnólia é uma flor proveniente de plantas do género "Magnólia L", a família Magnoliaceas, também é o nome popular das plantas desse género nativas das zonas temperadas do Hemisfério Norte. As Magnólias são árvores, arbustos ou arvoredos semidecíduas ou decíduas, apreciadas como ornamentais nos jardins, principalmente em locais de clima temperado ou subtropical.


As Magnólias produzem abundantemente flores brancas ou rosadas, grandes e perfumadas. A ciência Botânica tem um interesse especial pelas Magnólias por representarem estruturas reprodutivas e anatómicas que se acredita serem extremamente primitivas em relação a todas as outra flores, apresentando semelhança com Gimnospermas primitivos. Alguns fósseis mais antigos de anginiospermas conhecidos apresentam flores semelhantes às Magnólias. Existem 48 espécies de Magnólias cientificamente catalogadas.


São flores nativas do Himalaia ao Japão, Oeste da Malásia, Leste da América do Norte, México e regiões Tropicais. Para o cultivo dessa planta, faz-se necessário solo rico e fresco. O plantio é feito em sombra parcial e em espaços amplos para desenvolver as raízes e copas. A reprodução é feita por sementes no outono ou mergulha-se os galhos para ganharem raízes. Além da sua utilização ornamental, são cultivadas pelo comércio de sua madeira e por suas cascas que podem ser aproveitadas na medicina. No Oriente se utiliza a Magnólia para tratar doenças respiratórias e resfriados. E na China são usadas para proteger o "Buda",ficando ao redor dos templos Budistas.

Edilma Rocha

Fonte: Flores-Guia e Mundo das flores, na Internet.

Renovações...

Magnólia


Temos uma nova colaboradora no Cariricaturas.

Magnólia, com nome de flor, é procedente do Blog Sanharol e está aqui para embelezar nossa página.

Seja bem vinda, Magnólia.

O Cariricaturas lhe abraça.