Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Único Beijo

Não posso negar o sinto
Enquanto meu corpo
Inclina-se sobre o teu.

E meus lábios desejam
Um único beijo.
Um beijo partilhado
Junto aos teus lábios.

Minhas mãos quentes
Desvendando teu corpo
Com a delicadeza inocente
De um amante ainda menino.

Phelipe Bezerra Braga

wwww.meusquasepoemas.blogspot.com

COMPOSITORES DO BRASIL


DO FINO DA BOSSA E OUTRAS BOSSAS

Carlos Lyra Bóscoli e Menescal

Por Zé Nilton

O professor universitário e crítico de música e literatura, J. Jota de Moraes, escreveu uma resenha sobre bossa nova, para a coleção de Música Popular Brasileira, editada a partir de 1974, pela Editora Abril. Nela o crítico enaltece o movimento da bossa nova e cita três compositores como os mais pródigos em composições que direcionaram o movimento para o Brasil e o mundo. Ronaldo Bôscoli, Carlos Lyra e Roberto Menescal são da geração primeira do novo movimento, ao lado de Tom Jobim, Vinicius e tantos outros.

Há mais de 50 anos de sua criação “a bossa nova sem dúvida continua possuir especial importância para a moderna música popular brasileira, a ponto de significar para alguns a própria modernidade nesse campo”, escreveu.

Sem falar na renovação estética a bossa nova trouxe uma abertura fenomenal no interior da música e permitiu o engajamento de uma grande parcela de cantores, compositores, instrumentistas na edificação de uma forma de expressão musical eminentemente urbana.

Talvez seja por isto que ainda na década de 60 verificaram-se momentos de ruptura entre seus adeptos e outros ciosos por uma música mais engajada na nova ordem social, sinais de um pronto encaminhamento para a música de protesto.

É o caso de Carlos Lyra. Oriundo da vanguarda dos movimentos de esquerda foi se distanciando, sem perder a forma e a tonalidade da bossa nova, da temática do amor, do sorriso e da flor. Foi um dos primeiros a re-elaborar o discurso musical da bossa nova. Inovando o conteúdo, incorporando letras de teor político e social, contribui para inovar a sua própria musicalidade.

Nesta quinta feira vamos dar início a uma sequencia de programas falando da bossa nova porque o assunto é tão vasto como é a sua produção musical.

Carlos Lyra, Bôscoli e Menescal é o assunto do Compositores do Brasil de amanhã, 6, quando falaremos um pouco dos primórdios da bossa nova enquanto ouviremos:

LOBO BOBO, de Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli, com João Gilberto;
O BARQUINHO, de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, com Pery Ribeiro;
FIM DE NOITE, de Ronaldo Bôscoli e Chico Feitosa, com o Coral de Ouro Preto;
INFLUENCIA DO JAZZ, de Carlos Lyra, com Carlos Lyra;
RIO, de Ronaldo Bôscoli e Roberto Menescal, com Sylvia Telles;
TELEFONE, de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, com o conjunto Os Cariocas;
MARIA MOITA, de Carlos Lyra e Vinícius de Moraes, com Nara Leão;
A MORTE DE UM DEUS DE SAL, de Ronaldo Bôscoli e Roberto Menescal, com Roberto Menescal;
PAU DE ARARA, de Carlos Lyra e Vinícius de Morais, com Ary Lobo;
MARCHA DA QUARTA FEIRA DE CINZAS, de Carlos Lyra e Vinícius de Moraes, com Elis Regina;
PRIMAVERA, de Carlos Lyra e Vinícius de Moraes, com Carlos Lyra,
A VOLTA, de Ronaldo Bôscoli e Roberto Menescal, com Elis Regina

Quem ouvir verá !

Programa: COMPOSITORES DO BRASIL
Rádio Educadora do Cariri
Quinta-feiras, de 14 às 15 horas
Pesquisa, produção e apresentação de Zé Nilton
Apoio: Centro Cultural Banco do Nordeste.
Reestrasmitido pela www.cratinho.blogspot.com

Ecos da Crise do Capitalismo - por José do Vale Pinheiro Feitosa

A PRIMEIRA VÍTIMA DAS CRISES DO CAPITALISMO É SEMPRE A CULTURA

A primeira vítima sempre é a cultura. Por ser supérflua?

Engano total.

Exatamente por ser essencial. A cultura é quem faz funcionar o cotidiano das pessoas. É quem revela o tipo de mundo que desejam e quem expõe os elementos que dão sentido à complexidade da vida nos centros urbanos e à rede de cidades que se entendem. A cultura é o frontispício do arcabouço social, onde estão seus acordos econômicos e políticos.

Quando Decretos Presidenciais, alegando contenção de gastos com a crise econômica, reduzem os gastos da cultura, apenas começa a meter a faca profundamente nas entre costelas do povo. Agora virá o desemprego, o corte de direitos, o desespero e a miséria.

Silvio Berlusconi, da Itália, assinou decreto reduzindo, drasticamente, o orçamento dos entes líricos do país. O Le Scalla irá reduzir pessoal e os que ficarem terão perda de 20% nos ganhos. Todos os teatros italianos estão em greve, desde a assinatura do decreto. Um dos mais importantes conservatórios do mundo, a Academia di Santa Cecilia, parou.

O grande Maestro Zubin Mehta regeu em praça pública o Coro e Orquestra do Teatro Comunale di Firenze. A canção escolhida foi a ária “Va pensiero” da ópera Nabuco de Verdi. Com escolha sugestiva, esta canção tem um significado patriótico para a Unidade Italiana. Quando de sua apresentação para o Imperador Francisco José (o marido de Sissi) houve uma grande manifestação de patriotismo da platéia presente, constrangendo o Imperador que dominava o norte da Itália.

Do ponto de vista econômico, por outro lado, o ataque à cultura italiana, só aprofunda a crise. O país tem no turismo uma das suas principais receitas. Sem os seus teatros líricos ficará mais vazia, com menos compras no seu comércio e mais desemprego.

DO MODO COMO SE PRONUNCIA, A PEDOFILIA É PARTE NATURAL DA SOCIEDADE SEGUNDO ALGUNS HIERARCAS DA IGREJA CATÓLICA

A Igreja Católica engendrou um discurso perigoso para ela ao tratar da Pedofilia. Se a Igreja é necessária para “salvar” as pessoas, lhes abrir as portas da bem aventurança, que discurso é esse afinal que apenas justifica os pedófilos intra-muros, acusando aqueles extra-muros?

Se a pedofilia não é moralmente condenável, o que resta a Igreja do ponto de vista da sua essência como instituição? Eu me explico melhor. Ninguém exige moralidade de uma pedra, ela é inerte ao assunto. Quando o Arcebispo de Porto Alegre, Dadeus Grings diz que a sociedade é pedófila, deu a ela a mesma natureza inerte da pedra em face do assunto. Especialmente quando esta sociedade é de um país cuja maioria é católica.

Ao assumir esta falibilidade da igreja, por extensão, embora não tenha dito, assume a do próprio Papa. Ou a Pedofilia é moralmente ruim e não tem que fazer campeonato entre sacerdotes, médicos, educadores e empresários para saber-se quem o é mais ou se toca o dedo na ferida. Então se a pedofilia é ruim para a vida em sociedade, este é um assunto moral e que certamente poderá ser tratado pelas pessoas e pelas instituições como forma de transformação e conquista.

MEDO por Rosa Guerrera

É curioso esse sentimento
Que você me dá .
Doce esse olhar que acompanha meus gestos ...
Forte a essência que vem do seu coração.
Profundo o seu modo de falar .

Inesperado o nosso encontro!
Tantas coisas poderíamos dizer ...

Mas nos limitamos ao silêncio,
Participante único de algo diferente
Que estamos vivendo e que nos falta até agora
A coragem de desnudar !

INSPIREI-ME EM MÁRIO QUINTANA

ANTIGOS RETRATOS NA PAREDE

Os olhos dos meus antepassados
acompanham-me pela sala
e pelo corredor.
Acompanham-me mesmo quando fecho
o grande álbum de fotografias.
Olham-me com olhos de velhice:
sabedoria
doçura
meiguice esmaecida
olhos desbotados
olhando a vida de um jeito diferente
jeito de despedida
de desapego
acenando com lenços
sem cores
só luz.

(Stela Siebra)

MAIS UM POEMA DE MÁRIO QUINTANA

Os Retratos

Os antigos retratos de parede
não conseguem ficar longo tempo abstratos.

Às vezes os seus olhos te fixam, obstinados
porque eles nunca se desumanizam de todo.

Jamais te voltes para trás de repente.
Não, não olhes agora!

O remédio é cantares cantigas loucas e sem fim...
Sem fim e sem sentido...

Dessas que a gente inventava para enganar a solidão dos caminhos sem lua.

Por Socorro Moreira


Os dias me enchem de ideias
No entardecer, elas adormecem
E eu vivo o sonho
guardado pela madrugada,
na espera serena
que o dia amanheça.
Aprendi a não correr atrás dos meus desejos
Eles são tão ofensivos,
que cheiram a vícios ...
Aprendi a esperar que o prazer tenha um conta-gotas,
e que pinguem nos meus olhos,
e se espalhem no meu corpo.

Por Ana Cecília S.Bastos


On line



Por que tais poemas e não outros
aqui se perfilam on line?
Por quem se desdobram,
que nem sinos,
os poemas?

Em algum lugar há um saber deles,
com eles,
à sua revelia.

Um saber que nem vidro estilhaçado,
que nem imagens que se dissolvem na névoa,
que nem corações
partidos.

Franja. Foto de MVítor. por Ana Cecília

Mário Quintana


Mario Quintana


"Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas.
Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha,
nem desconfia que se acha conosco desde o início
das eras. Pensa que está somente afogando problemas
dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar
inquietação do mundo!"

Falece, em Porto Alegre, no dia 5 de maio de 1994, próximo de seus 87 anos, o poeta e escritor Mario Quintana.
Escreveu Quintana:

"Amigos não consultem os relógios quando um dia me for de vossas vidas... Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida - a verdadeira - em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira".

E, brincando com a morte: "A morte é a libertação total: a morte é quando a gente pode, afinal, estar deitado de sapatos".

Beth Carvalho




Elizabeth Santos Leal de Carvalho, mais conhecida como Beth Carvalho, (Rio de Janeiro, 5 de maio de 1946) é uma cantora brasileira.
Beth é filha de João Francisco Leal de Carvalho e Maria Nair Santos Leal de Carvalho, e irmã de Vânia Santos Leal de Carvalho. Seu contato com a música foi incentivado pela família, ainda na infância. Aos oito anos, ouvia emocionada as canções de Sílvio Caldas, Elizeth Cardoso e Aracy de Almeida, grandes amigos de seu pai, que era advogado. Sua avó Ressú tocava bandolim e violão. E sua mãe tocava piano clássico. Ainda fez balé e já na adolescência estudou violão, numa escola de música, acabando como professora de música. Morou em vários bairros do Rio e seu pai a levava com regularidade aos ensaios das escolas de samba e rodas de samba. Nas festinhas e reuniões musicais dos anos 60, surgia a cantora Beth Carvalho, influenciada por tudo isso e pela Bossa Nova.

Em 1964, seu pai foi cassado pelo golpe militar por ter pensamentos de esquerda. Para segurar a barra pesada que sua família enfrentou durante a ditadura, Beth passou a dar aulas de violão para 40 alunos. Graças à formação política recebida de seus pais, Beth Carvalho é uma artista engajada nos movimentos sociais, políticos e culturais brasileiros e de outros povos. Um exemplo recente foi a conquista, ao lado do cantor Lobão e de outros companheiros da classe artística, de um fato que até então era inédito no mundo: a numeração dos discos.




Horondino José da Silva, conhecido como Dino 7 Cordas, (Rio de Janeiro, 5 de maio de 1918 — Rio de Janeiro, 27 de maio de 2006) foi um violonista brasileiro reconhecido como maior influência do violão de 7 cordas, instrumento musical no qual desenvolveu sua linguagem e técnica. Foi também um dos maiores instrumentistas de choro.

Nasceu na rua Orestes, no bairro carioca do Santo Cristo. Filho de Caetano José da Silva, fundidor do Lóide Brasileiro, e de Cacemira Augusta da Silva, conhecida pelo apelido de Filhinha. Seu registro de nascimento foi feito em agosto, motivo pelo qual em algumas obras importantes está consignada a data de 5 de agosto como sendo a de seu nascimento. Sua relação com o violão vem desde a infância. Seu pai era violonista amador, assim como outros amigos que freqüentavam a casa. Estava sempre atento ao movimento musical ao qual prestava enorme atenção. Começou a praticar inicialmente o bandolim, que abandonou pouco depois pelo violão.

Ao terminar o curso primário, empregou-se como operário em uma confecção de calçados. Por essa época já participava de festas e saraus familiares, onde revezava o violão com seu pai. Em uma dessas ocasiões, conheceu o pandeirista Jacó Palmieri e o cantor Augusto Calheiros, figuras que teriam grande importância para seu ingresso na vida profissional.

Por volta de 1934, passou a acompanhar Calheiros em espetáculos de circo, ganhando pequena remuneração que complementava a do trabalho na fábrica de calçados.

Por essa época, já dominava o repertório musical de toadas, valsas e sambas que aprendia através do rádio. Seu modelo de acompanhamento era fornecido pela dupla Nei Orestes e Carlos Lentine, violonistas do Regional de Benedito Lacerda, um dos mais sólidos regionais da época. Esse tipo de aprendizado foi definitivo em sua carreira. Daí vieram o repertório e a capacidade de acompanhar diversos gêneros, entre tantas outras peculiaridades.

Em 1943, quando o Regional de Benedito Lacerda exibia-se no programa "Piadas do manduca" de Lauro Borges, conheceu aquela que seria sua grande companheira, Dª Rosa, com quem teve um filho, Dininho, também músico (contrabaixista) com grande atuação na MPB. Em 1954, ao mandar fazer seu primeiro violão de sete cordas, o que o fez um dos pioneiros do gênero no Brasil, passou a ser conhecido como Dino Sete Cordas.

Em seus últimos anos de vida dava aulas de violão.

Morreu de pneumonia em 27 de maio de 2006 no Hospital do Andaraí. O corpo foi velado e sepultado no cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Dino_7_Cordas"

Dalva de Oliveira




Dalva de Oliveira (Intérprete de música popular brasileira ) 1917 - 1972
Intérprete de música popular brasileira nascida na cidade de Rio Claro, no interior de São Paulo, cuja extensão de sua voz, que ia do contralto ao soprano, marcou época como intérprete e uma das grandes estrelas dos anos 40 e 50. Filho de um carpinteiro e clarinetista nas horas vagas, Mário Antônio de Oliveira, o Mário Carioca, e da portuguesa Alice do Espírito Santo Oliveira, nascida em Portugal mas naturalizada brasileira, doméstica que trabalhava fazendo salgadinhos para vender. Teve mais três irmãs meninas, Nair, Margarida e Lila, e um irmão que nasceu com problemas de saúde e morreu ainda criança. Órfã de paii aos oito anos, Dona Alice resolveu, então, tentar a vida na capital paulista, onde arrumou emprego de governanta. As três filhas entraram par um internato de irmãs de caridade, o Internato Tamandaré, onde ela teve aulas de piano, órgão e canto. Devido uma séria infecção nos olhos, saiu do internato (1928) e trabalhou então como arrumadeira, como babá e ajudante de cozinha em restaurantes. Depois, conseguiu um emprego de faxineira em uma escola de dança onde havia um piano e, dona de uma poderosa voz, iniciou sua carreira. Passou a usar o nome de Dalva, sugerido pela mãe, pois um seu amigo empresário não achava que seu nome não era bom para uma cantora. Aconselhada a ir para o Rio de Janeiro, pois na Capital Federal teria mais chances, transferiram-se com a família para o Rio de Janeiro (1934), onde foram morar à Rua Senador Pompeu, na tentativa de deslanchar artisticamente como cantora. Empregou-se como costureira numa fábrica de chinelos, da qual um dos proprietários, o Milton Guita, conhecido como Milonguita era diretor da Rádio Ipanema, a atual Mauá, e este convidou-a para um teste na Rádio Ipanema. Aprovada, logo depois transferiu-se para as Rádios Sociedade e Cruzeiro do Sul, onde cantou ao lado de Noel Rosa. Depois, passou pela Rádio Philips e finalmente conseguiu trabalho na Rádio Mayrink Veiga. Trabalhou (1936) na temporada popular da Casa de Caboclo, do Teatro Fênix, onde atuou ao lado de Jararaca e Ratinho, Alvarenga e Ranchinho, Ema D'Ávila, Diamantina Gomes e Antônio Marzullo. No mesmo período, trabalhou na Cancela, em São Cristóvão, num teatro regional onde ela apresentava números imitando a atriz Dorothy Lamour, e lá conheceu Herivelto Martins, com quem fez dupla e casou-se (1937) e o casal teve seus dois filhos, o cantor Pery Ribeiro e o produtor de programas televisivos da TV Globo, Ubiratã. Gravaram o primeiro disco (1937) na RCA Victor, com as músicas Itaguaí e Ceci e Peri, razão do nome do seu primeiro filho, o futuro cantor Pery Ribeiro. Transferiram-se para a Rádio Tupi e para a gravadora Odeon. Participou do filme Berlim na batucada (1944) e Caídos do céu (1946). Separou-se (1947) de Herivelto e casou-se (1949) com o argentino Tito Clement e foram morar em Buenos Aires. Retornou ao Brasil (1950), separou-se (1963) de Clement e depois casou-se com Manuel Carpinteiro. Sofreu um grave acidente automobilístico (1965), sendo obrigada a abandonar a carreira por alguns anos. Retornou (1970), lançando um dos grandes sucessos do ano e também seu último: Bandeira branca, marcha-rancho de Max Nunes e Laércio Alves. Morando em uma confortável casa no bairro carioca de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, fez apresentações no Teatro Tereza Raquel e em vários programas de televisão e em shows e faleceu dois anos depois vítima de hemorragia no esôfago.

netsaber







Tyrone Edmund Power Jr. (Cincinnati, 5 de maio de 1913 — Madrid, 15 de novembro de 1958) foi um ator estadunidense.

Ar
- Claude Bloc -


Tínhamos as mãos juntas pelas palmas,
O corpo tenso, a alma em silêncio.
Observei por um momento
Teu gestual tão costumeiro
O dia, a noite...

O tempo bastou-nos
E esse segredo nosso não terá verbo,
Será como um sopro de ar,
e cairá no silêncio,
na palma da mão.

Escreverei um poema mais tarde,
Escreverei uma história...
E quando o sol se esconder
olharemos para o céu
Apinhado de estrelas
e sorriremos no mesmo momento.
Claude Bloc