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"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O último "delírio" de Hugo Chávez -- por Armando Lopes Rafael

Durante seu chato e entediante programa semanal de rádio, o semiditador venezuelano Hugo Chávez, foi acometido de novo delírio. O bufão bolivariano, após prestar solidariedade à presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que iniciará um tratamento de combate a um câncer de tireoide, afirmou estranhar o fato de cinco chefes de Estado da América Latina estarem sofrendo do mesmo mal: tumor maligno.

Para Chávez, há uma estratégia liderada por norte-americanos para minar os líderes latino-americanos que se identificam com a ideologia esquerdista. Além do próprio, o caudilho lembrou que fizeram – ou estão fazendo – tratamento contra câncer: Dilma Rousseff, Fernando Lugo, Lula e Cristina Kirchner.
Muitas vezes me pergunto o que fez o povo venezuelano para merecer um governante do naipe do coronel Hugo Chávez. Há quase quinze anos no poder, onde implantou um regime socialista e vem se “reelegendo” – por meio de eleições fraudulentas e amordaçamento da mídia, além da perseguição aos dissidentes –, o caudilho Chávez vem destruindo a economia da Venezuela, que só conheceu retrocesso e nenhum avanço em termos econômicos, apesar de aquela nação ser uma das maiores produtoras mundiais de petróleo.

Despreparado, prepotente, colérico e por vezes irascível, Chávez promove – em meio às bravatas e demagogia – o culto a sua personalidade. É comum o culto à personalidade dos dirigentes de governos ditatoriais – como ocorre em Cuba e na Coreia do Norte – ou populistas, como é o caso da Venezuela. Culto à personalidade – define a Wikipédia – é uma estratégia de propaganda política baseada na exaltação das virtudes – reais e/ou supostas – do governante, bem como da divulgação positivista de sua figura. Esse culto inclui constante bajulação ao chefe do governo, por parte dos meios de comunicação – por ele controlados – além de perseguição às pessoas que não rezam pela cartilha do caudilho. Isso ocorre no cotidiano da Venezuela.

Enquanto isso as instituições democráticas da Venezuela passaram pelo processo da deterioração. Além do mais, o petróleo responde hoje por 95% das receitas de exportação daquele País, por 55% do orçamento federal e por cerca de 30% do PIB, configurando-se em uma economia primária e pouco desenvolvida, que importa a maior parte de seus bens e serviços. A inflação está na casa dos 30%, apesar de manipulação dos dados – para menos – feitas pelas autoridades bolivarianas. Falta hoje praticamente de tudo nos supermercados, a começar por papel higiênico, gêneros alimentícios e produtos de limpeza.

Como se não bastasse, a Venezuela, desde 2009 vem sofrendo com apagões sistemáticos, tendo em vista que o governo não investe em infraestrutura, fazendo com que as suas principais usinas hidrelétricas - que fornece mais de 35% da eletricidade do país - estejam quase fechando.

Enquanto isso, as seguidas estatizações feitas por Chávez estão levando a Venezuela rumo ao abismo. Pior: outros dirigentes latino-americanos estão seguindo os caminhos desastrosos de Chávez, como é o caso dos presidentes da Bolívia, Equador e Nicarágua. Como bem definiu a Sagrada Escritura, "Quando um cego conduz o outro, os dois vão para o abismo".

Para desviar a atenção do infeliz povo venezuelano para a sua tragédia, toda semana Hugo Chávez apresenta um programa de rádio onde destila suas loucuras. Esta semana acusou os Estados Unidos de provocar o câncer em líderes latino-americanos...
Conta outra, Chávez!