Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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segunda-feira, 7 de março de 2011

MUSAS DO CARNAVAL



Programa Cariri Encantado Sonoridades - Especial "a música de José Nilton de Figueiredo"

José Nilton de Figueiredo, nascido em Crato, menino telúrico e amante do Lameiro, onde viveu a infância e adolescência e onde foi aluno de Teoria Musical de Padre Ágio. Venceu na vida com esforço próprio. E nem por isso virou um desses arrogantes e prepotentes que abundam por aí. Passou por dificuldades, é verdade, mas igual ao samba clássico “levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima”.

Tornou-se sociólogo por formação. É mestre em Antropologia, autor da monografia “A (Con)sagração da vida—Formação das Comunidades de Pequenos Agricultores da Chapada do Araripe”, que depois virou livro. E livro bom!

Para os amigos simplesmente Zénilton, o professor de muitos colégios de Crato e da Universidade Regional do Cariri, (aonde chegou a vice-reitor). Ou ainda Zénilton, o cantor e compositor (já produziu dois CDs) seguindo a carga genética do avô, que também era músico e poeta.

José Nilton de Figueiredo ou Zénilton. Dos anos dos festivais de música da década 70 ou o mestre da academia de hoje. Uma única pessoa com muitas aptidões e várias qualidades.

Texto de Armando Lopes Rafael (publicado no Blog do Sanharol)

PROGRAMA CARIRI ENCANTADO – SONORIDADES

Especial “a música de José Nilton de Figueiredo”
Apresentação: Carlos Rafael Dias
Data: 9 de março (quarta-feira), das 14 às 15 horas
Rádio Educadora do Cariri AM 1020

Repertório
1. Escolhas (Zé Nilton e Carlos Rafael), com Zé Nilton
2. Roendo as Unhas (Zé Nilton)
3. Crato (Zé Nilton)
4. Tanta Coisa (Zé Nilton e Francisco Sávio), com Zé Nilton
5. Via Crucis (Zé Nilton)
6. Toada Brasileira (Ivan Lancelloti e Paulo César Pinheiro), com Zé Nilton
7. Amor Beato (Zé Nilton e Francisco Sávio), com Zé Nilton e João do Crato
8. Hino do Crato (Martins D’Alvarez e João Cruz Neves), com Zé Nilton
9. Saudade (Lifanco e William Brito), com Zé Nilton
10. A Nossa Felicidade (Zé Nilton), com Zé Nilton e Marta Freitas

As voltas que o mundo dá (por Armando Rafael)





"Você diz que devo morrer e que nada restará do meu nome,
mas as canções que cantei serão cantadas para sempre".
(Huexotzin, príncipe asteca - 1484)

Em 1917 os bolcheviques tomaram o poder na Rússia. Por ordem expressa de Lenine, o Czar Nicolau II, (foto à esquerda) sua esposa e filhos foram impiedosamente e traiçoeiramente fuzilados. Com esses assassinatos, Lenine julgava que faria desaparecer, nas brumas da história, a instituição monárquica russa. Hoje sabemos que ele deu com os burros n’água!
Ah! As voltas que o mundo dá...
Os comunistas foram responsáveis pelo mais antinatural e desumano regime político que o mundo já conheceu. Segundo “O Livro Negro do Comunismo” mais de cem milhões de pessoas foram assassinadas para a manutenção desse regime, nos países onde se instalou. De 1917 a 1989, o socialismo real dominou as populações da União Soviéticas (e dos países vizinhos anexados, que formavam a Cortina de Ferro) à custa do chicote e das baionetas.
Nessas sete décadas, os comunistas usaram a tecnologia para escravizar; o poder para oprimir e a mídia para manipular e mentir. Praticaram atrocidades as mais diversas. Uma delas foi o assassinato do Czar Nicolau II. A partir de 1918 ninguém mais, na Rússia, falou sobre a família imperial. (foto à direita)
Em 1989, após a queda do Muro de Berlim, o povo russo recuperou a liberdade perdida. Muitos, a partir daí, principalmente nas universidades, (lá, diferente daqui, ninguém quer saber mais de marxismo) se voltaram para restaurar as verdadeiras origens do que eles chamam Mãe Rússia. Ocorreu então a volta triunfal da memória do Czar Nicolau II e de sua família.
Primeiro iniciaram uma campanha para localizar os restos mortais do Czar e familiares. Após longas pesquisas conseguiram encontra-los. Depois forçaram o governo de Yeltsin a sepultar condignamente os venerandos despojos, com um pedido de perdão pela atrocidade cometida.
Isso aconteceu em 17 de julho 1998, na Catedral de São Pedro e São Paulo, em São Petersburgo, onde estão enterrados os demais Czares. Devido ao interesse pelos Romanov (família imperial que reinou na Rússia de 1613 a 1917) farta literatura vem sendo publicada sobre eles.

Existe até um projeto na Duma (Câmara dos Deputados da Rússia) para que a atual bandeira tricolor daquele país volte a ter a águia bicéfala dos tempos da Monarquia (brasão ao lado). Em 19 de agosto de 2000 durante a festa da Transfiguração, Nicolau II e a família imperial foram canonizados, como mártires do comunismo pela Igreja Ortodoxa. O cinema adiantou-se à decisão dos bispos com «Os Romanov, Uma Família Imperial», filme de Gleb Panfilov.
Ainda mais popular é o último disco de Elena Bogusheskaya, cantora de renome na Rússia, que lhe dedicou todas as canções e ainda pôs na capa uma imagem de Nicolau com uma aura dourada à volta da cabeça.
Hoje sabemos que matando o Czar e sua família os comunistas deram-lhes o direito de voltar. Existe um ditado popular russo que diz: “Tudo volta. Tudo”. Já no evangelho de João 12:24 também está escrito: “Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo caindo na terra, não morrer, fica ele sozinho; mas se morrer produz muitos frutos”. Maria Stuart, outra rainha assassinada, escreveu: “Em meu fim está meu começo”.
É este o caso de Nicolau II.
Recentemente noticiou-se que será enterrada a múmia de Lênin, exposta no Kremlin. Enquanto isso o túmulo do último Czar, na Catedral de São Petersburgo, recebe flores todos os dias por parte das novas gerações russas.
São as voltas que o mundo dá...
Texto e postagem de Armando Lopes Rafael

As Mulheres do Mundo no Dia das Flores Silvestres...Wilson Bernardo.

Os caminhos da idade
as flores
e os espinhos
a descoberta dos sabores
fel
amargo
doce
comeremos o amanhecer na fé
e na luxuria
da beleza mulher.
Wilson Bernardo(Poema & Fotografia)